Pokémon Mythology RPG
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Cap. 18 - Parestesia?

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 A comida logo chegou e enquanto Klaus tentava matar sua fome com salgadinhos, Netero cogita uma possibilidade que o criador não havia pensado e o deixava enojado em considerar que humanos estariam envolvidos nessa situação, mas, por outro lado ao ouvir o nome Equipe Aqua logo lembra de sua chegada a Hoenn, o enjoo, ter conhecido Lucius no Centro Pokémon e como os membros do Equipe Aqua teriam roubado o ovo que era uma encomenda de alguém poderoso, no fim tudo tinha ligação com uma igreja groudônica e seus experimentos estranhos.

 Teria ligação? Valeria a pena expor isso? Decidiu que não, e guardou para si, contudo não conseguiu disfarçar sua expressão de quem está simulando possibilidades. E, além disso, o criador nem sabia que seu irmão, Julio, participara de uma expedição com relação quase direta a essa possibilidade. 

- Mas por qual motivo causariam tanto dor e destruição a outras pessoas? Por dinheiro? Poder? Pokémon? - a voz do criador começava a mudar, ficando mais grossa, enraivecendo-se - Desculpe, eu não aceito esse tipo de coisa... me deixa irritado e me altero um pouco... 

 Olha para o alto, tentando esconder a vergonha pelo descontrole e ao mesmo tempo buscando por Aurora.

- Ansiosos para conhecer essa família real?

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Assim como Klaus, Alluka também parecia indignada com a teoria levantada por Netero. Ver humanos usarem poderes de pokémons para prejudicar muitas pessoas inocentes era algo simplesmente frustrante. Era triste saber que haviam pessoas que eram capazes de usarem da dor dos outros para se tornar alguém superior. O comentário de Netero, apesar de frio, fazia muito sentido.

- Sinto que a maioria dos integrantes do grupo nem fazem todos os crimes pensando num mal. Com certeza o líder deles os engana com um propósito maior. Vários líderes religiosos já fizeram isso em tempos sombrios, por que não haveria alguém agindo assim nos tempos atuais?

A conversa então foi interrompida com o rufar de trombones. A provável host do evento então anunciou a chegada da família real e logo eles adentraram numa espécie de palco improvisado. O público sentiu-se obrigado a aplaudir aquela entrada estranha e ficou tudo ainda mais esquisito quando a tal família entrou. Eles utilizavam vestimentas claramente ultrapassadas.... em questão de décadas. Eram roupas da corte do século 16, com direito a perucas bregas que os faziam lembrar Napoleão.

- Bonsoir, convidados! Eu sou Comte Hoku, bisneto do grandioso rei de Kalos! - Dizia o homem, demonstrando um sotaque francês meio forçado. - É com muita honra que eu e minha família recebemos vocês essa noite!

- Buonasera! - Dizia uma das integrantes da "família real".

Diante daquela entrada, Netero começou a rir sem parar. Havia algo naquela família que fez ele não levar mais aquelas formalidades a sério. Ele então tratou de explicar para Klaus e Alluka o motivo.


- Achei esse evento uma piada desde o começo. Mas mais do que nunca essa fraude tá descarada! Já fui em eventos em Kalos e a família real nunca se comportou assim. Além disso, a garota não soube nem disfarçar! Ela disse boa noite em italiano!

Diante daquela fraude, como Klaus começaria a se comportar? Alluka parecia não ter dado bola. Os pK$200 "investidos" já compensavam devido ao fator comédia daquela noite fracassada.

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 Netero tocou em um ponto que Klaus não havia pensado, mas mesmo assim o criador ainda tinha dificuldades em entender esses tipos de atitude, provavelmente por isso escolheu ser criador e não um ranger com seu pai e irmão. Alluka demonstrava compartilhar da visão do jovem criador, o que o fez simpatizar mais ainda com a pequena.

 Logo finalmente Klaus conheceria a tal falada família real, mas tudo lhe cheirava a mentira e charlatanismo, Netero logo se pronunciou e o criador concordou com o senhor de idade:

- Mais que mentira é essa!? Por isso diziam que tudo estavam mais barato, é um evento falso pelo jeito...

 Se permitiu sorrir e observar o que viria pela frente, afinal tirou o dia para isso, tentar se divertir.

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Após o primeiro cumprimento geral, a tal família "real" desceu do palco e começou a desfilar de mesa em mesa, recebendo todos os convidados um a um. Para uma família da realeza, até que estava se misturando bem demais com os "plebeus". A mesa de Charles, Klaus e Alluka foi uma das primeiras a receber os cumprimentos deles.

- Bonsoir, mademoiselle! - Dizia o conde, beijando a mão de Alluka.- É uma honra saber que os mais jovens também vieram nos prestigiar!

- A honra é toda minha, senhor Conde! - Logo após eles se retiraram, Alluka começou a rir também. - O perfume que ele tava usando era mais doce que geleia de Pecha Berry! Será que ele não sabe que os melhores perfumes são os de Kalos?

A descontração e tiração de sarro para aquela família real farsante poderia continuar por um bom tempo. Mas logo algo chamou a atenção de Klaus. Havia algo se movendo em sua mochila! Seria o ovo de Chimchar finalmente eclodindo?

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 Para um esquema de segurança tão grande, a tal família real era extremamente acessível, quase "do povão" e ainda tentando tirar o cheiro doce de seu nariz e lembrando-se como seu Raticate deve ter se sentido ao exalar o Sweet Scent de Caim inúmeras vezes quando ainda era um Rattata.

 O criador continuaria em seu processo de rememoração da vida, mas sua mochila chamou sua atenção, na verdade algo nela, ai sim imaginou que o ovo de Chimchar logo nasceria e ignorando todos ao seu redor, com um olhar fixo e quase psicótico colocou sua mochila sobre a mesa retirando o ovo dela.

- Já vai nascer, pequeno? - falava acariciando a casca do ovo - então, pode vir ao mundo...

 Esperava estar certo.

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Logo que Klaus percebeu que o ovo estava eclodindo, ele apoiou a mochila em cima da mesa e pegou o mesmo em seu colo. Netero e Alluka observavam aquela cena com um certo brilho nos olhos. O nascimento sempre era algo fascinante de seu assistir. O brilho do ovo se tornou intenso igual ao da evolução e aos poucos ele tomou a forma de um pokémon.

Cap. 18 - Parestesia? - Página 4 Chimchar

A primata recém nascida - isso mesmo, uma fêmea! - sorria para Klaus e logo o abraçava. Assim como a maioria das espécies, Chimchars costumam associar a primeira pessoa que eles veem como seu primeiro vínculo maternal. Em poucos instantes o filhote adormecia nos braços de Klaus, uma cena extremamente adorável.

Mas a felicidade não durou muito tempo. Logo uma pessoa que estava em uma mesa ao lado decidiu reclamar para Klaus a respeito do fato dele estar com Chimchar ali. Provavelmente seria ainda pior se descobrissem que ele estava também com uma Gastly a solta...


- Você burlou o sistema de segurança e trouxe um pokémon para cá? É por pessoas como você que a família real costumam nos evitar em nosso dia-a-dia!

Netero logo se prontificou a conversar com o encrenqueiro. Não queria ver Klaus se estressando logo após presenciar o nascimento de um de seus novos pokémons. Ainda assim, fez um pedido ao criador, querendo evitar ainda mais confusão.

- Klaus, você poderia retornar na recepção e conversar com os funcionários do guarda volumes? Melhor evitarmos conflito com nossos vizinhos de mesa...

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 Klaus não lembrou de nenhum momento do nascimento, após ser abraçado pelo Chimchar e reconhecido como a figura maternal, o criador apenas fixou esse momento em sua memória e ninava a primata enquanto ela dormia. Um belo momento que o quase já experiente criador não se cansava de viver.

 Mas, burlando o sistema de proteção do evento logo chamou a atenção de uma mesa ao seu lado, nesse momento voltou a realidade e percebeu onde estava.

- Sim, Sr. Netero, vou voltar no guarda volumes - fixou seu olhar na pessoa que reclamou como uma mãe coruja que não permite que reclamem de seu filho e reagindo a fala comenta - Se essa for a família real de verdade esse Chimchar é um tipo água...

 E saiu, voltando ao guarda volumes, permaneceu alguns minutos ali, olhando a primata - que descobriu ser uma fêmea com a ajuda da pokédex afinal Chimchar não tinham características diferenciais entre os sexos - serena e dormindo, pegou a pokébola que vinha com o ovo e a batizou:

- Helena, esse será seu nome...

 A retornou com uma dor no coração e voltou ao salão.

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Off :



De coração partido, Klaus teve que retornar até a recepção. Sua pokémon havia nascido e infelizmente precisava ser retornada ao guarda volumes. Misteriosamente o lugar estava deserto, o que talvez tivesse feito Klaus pensar que todos estivessem ocupados com a família real. Porém, ao chegar no bendito lugar, ficou surpreso com o que viu: a mesma funcionária que o atendeu estava com uma chave mestra, abrindo todas as gavetas e jogando todas as pokébolas dentro de um grande saco preto!

Felizmente a presença de Klaus não foi percebida a princípio, o que permitiu que ele acabasse ouvindo a jovem se comunicando pelo rádio, falando coisas que provavelmente não eram pra ter sido escutadas pelo criador.


- Chefe, o plano está indo como o esperado! Estou completando a primeira saca de pokébolas. Façam esses franceses de mentira ocuparem o pessoal ao máximo para que dê tempo para pegar o resto!

Foi nesse momento em que ela viu Klaus. Claramente ficou apavorada, de olhos arregalados. Foi pega no flagra cometendo um crime que não devia. Pelo jeito que ela reagiu, ficou bem claro que havia sido o primeiro flagrante dela e isso fez com que ela demorasse mais para reagir.

- Temos um intruso! - Foi tudo que a mulher conseguiu ouvir no rádio antes de uma grande esfera negra se materializar em torno da cabeça dela e a fazer desmaiar.

Era Aurora! A Gastly sorriu para seu treinador e então olhou um pouco constrangida para a garota desmaiada no chão. Ao fazer a varredura do ambiente, Klaus percebeu que a jovem deveria ter colocado pelo menos 200 pokébolas dentro do saco. E pior: as dele estavam no meio daquela bagunça. Como ele iria reagir diante disso? Não bastasse a pressão, o homem do outro lado do rádio acabou respondendo...


- Rose? Você está aí? Responda! Se não responder, enviarei reforço nos próximos 10 segundos!

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Off: Na vdd é Helena do livro do Machado de Assis -qqq e sua frase de ideal e real foi tão lacaniana que deu medo....

 A calmaria por Helena não durou muito tempo, o criador fora surpreendido por uma cena que o surpreendera e antes que pudesse tomar alguma atitude como correr ou chamar por ajuda, Aurora surge lhe mostrando seu característico sorriso. Na verdade, ele não gosta que ela ataque pessoas aleatoriamente, mas nesse caso, a fantasma foi perfeita. 

 A agradeceu retribuindo o sorriso e logo vasculhou o saco, assustado com a quantidade de pokébolas ali, muitas! Instintiva e egoistamente procurou pelas suas de cara e enquanto buscava, liberava os Pokémon de seus receptáculos. O máximo que podia em dez segundos.

- Aurora, venha comigo! 

 Corre, precisaria alertar a todos, ou pelo menos a Netero ele talvez pela idade fosse forte e experiente o suficiente para lidar com uma situação dessas. 

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Off :



A primeira ação de Klaus foi abrir o máximo de pokébolas possível. Se muitos monstrinhos saíssem soltos pelo local, provavelmente ia chamar a atenção dos donos dos monstrinhos e acabar com toda aquela fraude. Infelizmente ele não teve muito tempo para isso, conseguindo liberar apenas duas esferas antes de ouvir algum barulho. Delas, foram revelados um Sceptile e um Weavile.

Cap. 18 - Parestesia? - Página 4 SceptileCap. 18 - Parestesia? - Página 4 Weavile

Ao procurar a fonte do barulho, Klaus se deu conta de que estava diante daquele mesmo homem que o havia atendido no stand dos Furfrou. Provavelmente era um dos envolvidos na fraude, já que seu sotaque francês forçado logo voltou a cabeça de Klaus. O homem não disse muito, apenas fuzilou Klaus com o olhar e chamou três pokémons para fora de suas pokébolas.

Cap. 18 - Parestesia? - Página 4 ArbokCap. 18 - Parestesia? - Página 4 WeezingCap. 18 - Parestesia? - Página 4 Meowth

Se o rapaz quisesse fugir ou chamar ajuda, provavelmente precisaria vencer aquela batalha primeiro. Felizmente, por alguma razão, Sceptile e Weavile pareciam interessado em cooperar com Klaus. O que ele faria?

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