Pokémon Mythology RPG
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Cap. 18 - Parestesia?

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Off :



Felizmente todos os mal entendidos foram resolvidos e agora Klaus podia seguir para o evento. Antes de sair, ele recebeu o número da mesa em que iria de sentar. Restava torcer pelo melhor. Aurora era do tipo travessa e talvez pudesse causar um tumulto.

Logo que o rapaz entrou no local do evento, ficou surpreso com o que viu. Para um jantar fino e refinado aquele local era tão... Simplório. A decoração era praticamente nula e de gosto duvidoso. Não parecia em nada com o que haviam prometido.

De qualquer forma, de um lado haviam as exposições e o treinador já avistava o stand dos Furfrous. Do outro lado estavam as mesas aonde eventualmente serviriam a refeição. Qual seria o primeiro lugar que o criador iria investigar?

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Off: uhahhuauhaha

 Torcendo para Aurora não causar nenhum problema e logo surgir ao seu lado lhe lambendo, Klaus observa com certo desanimo uma decoração bem simples para o sistema de segurança que foi imposto. Olhou as meses e logo pensou se teriam refrigerante, mas o stand com os Furfrou lhe chamou mais a atenção.

 Caminhou até o local querendo entender melhor o que seria esse processo de customização dos Pokémon.

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Aos poucos Klaus se dava conta da cilada no qual ele havia se metido. Bem... pelo menos não havia pagado o preço integral pelo evento. Restava saber se o evento valeria também o pagamentos dos pK$200 que ele havia gastado.

Logo ele decidiu observar o stand dos Furfrous. Por ser uma das atrações principais, haviam algumas pessoas observando atentamente. Um homem branquelo, de cabelos morenos, alto e uma combinação estranha de bigode e uma pinta no canto do rosto falava algumas coisas sem sentido, ria sozinho e gesticulava muito.

Não demorou para que alguém trouxesse um Furfrou até ele. O canino se posicionou calmamente em cima de uma maca e o homem se preparou para começar a demonstração.


Cap. 18 - Parestesia? - Página 3 Furfrou

- Oui, oui! Vamos começar, sim? - O homem falava com um sotaque francês que mais parecia forçado do que natural. Logo ele trocou olhares com Perriraz e apontou para ele. - "Querrido", você que escolherá o destino desse cãozinho! Qual é sua cor "favorrita"?

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 Ainda pensando se o gasto que teve valeu a pena, Klaus observa o homem e sua leve afetação, mas logo um Furfrou é trazido e - obviamente - tinha uma cor diferente do magenta que o Furfrou que estava consigo possuía. Observou com a mão na cabeça os detalhes do "original" e lhe perguntaram sua cor favorita.

- Azul... - fala mostrando sua camisa de mesma cor - destino, como assim? - perguntou em voz alta por impulso, pois logo imaginou que não teria resposta além da ação promovida pelo homem.

 Aguardava.

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Logo que Klaus disse "azul", o esteticista nem deu mais a devida atenção para o criador. Ele logo pegou uma tesoura, alguns produtos estranhos e começou a fazer o tratamento no Furfrou, que apenas ficava calado enquanto recebia todo o tratamento. O homem era habilidoso com suas mãos e demoraram apenas dez minutos para que sua "obra de arte" ficasse pronta:


Cap. 18 - Parestesia? - Página 3 676Furfrou_Star_Dream


- Mas que "marravilha"! Esse corte se chama "Star Trim"! Temos uma grande variedade de cortes!

O artista logo entregou alguns panfletos com fotos de outros cortes de Furfrou. A variedade de fato era relativamente grande. Mas, sem dar muitas explicações, o homem se retirou, levando Furfrou consigo.

- Por enquanto é só! Dentro de uma hora eu retorno para uma última apresentação antes do jantar!

Com a exposição de Furfrou fechada, restavam apenas duas alternativas para Klaus: ver os outros stands ou ir até a mesa do jantar, aonde poderia desfrutar de sua refeição e, talvez, algumas bebidas.

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 Klaus era conservador com relação a Pokémon, curtia as novidades, achava-as interessantes, mas não curtiu muito o que o homem fizera com o Furfrou. Para o mais jovem dos Perriraz, o canino com sua pelugem original era muito mais bonito.

 Guardou os panfletos em sua mochila e com a saída apressada do homem decidiu em visitar outros stands, enquanto sussurrava:

- Aurora... Aurora...

 Quase como se estivesse em um delírio, chamando a fantasma para perto de si.

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Após se afastar do stand - principalmente após não gostar nem um pouco dos resultados finais - Klaus começou a olhar as outras exposições e a discretamente observar as outras exposições que tinham. A maioria delas eram obras de arte e distribuição de panfletos sobre a região de Kalos. Mas logo uma garota chamou a atenção do criador e o puxou para o stand dela.

- Por favor, experimente um de nossos Lumiose Galettes! Eles são uma receita tradicional da região de Kalos!

Ela logo entregava um daqueles nas mãos do rapaz, mas percebia que ele estava distraído com algo. Mal sabia ela que a Gastly do rapaz estava sumida e até agora não havia dado sinal de vida. Ainda assim, ela tentou ser educada e simpática, oferecendo alguns petiscos extras para o rapaz:

- Gostaria de levar alguns para seus pokémons experimentarem? Eles possuem ótimas propriedades, curam até paralisia e congelamento!

Após a proposta, Klaus então percebeu que Aurora estava por perto. Ela, ainda que discretamente, levitava próximo do teto e ia até as mesas, aonde o jantar ocorreria. O que ele iria fazer?

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 Os stands tinham informações sobre a região de Kalos e algumas obras de arte, o criador as olhou com uma expressão estranha tentando saber do que se tratavam especificamente, mas logo lhe foi oferecido algo para comer, algo vindo diretamente de Kalos, era redondo e marrom em sua coloração, comeu um e disse:

- Obrigado, gostaria de ler alguns para eles sim!

 Após isso, focou-se em Aurora, que ia em direção as mesas do jantar, pegaria os doces, agradecendo por eles e iria até ela, sem gritar, pois chamaria bastante a atenção e pedir para ela voltar a forma de névoa.

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Off :



O rapaz provou uma das especialidades de Kalos rapidamente mas nem conseguiu sentir o sabor direito após a pressa que teve ao sair diante da aparição de Aurora. O criador logo continuou a perseguição até que a pokémon ghost sumiu de sua vista mais uma vez. Pelo menos ela não estava causando confusão... Até agora.

Talvez por ironia do destino, o jovem Klaus acabou parando diante da própria mesa onde lhe foi designado sentar. Duas pessoas já haviam chegado e apresentavam um grande contraste entre si: o primeiro era um homem mais velho, já de cabelos grisalhos. Sua vestimenta era elegante e seu semblante era alegre e determinado. Já a outra pessoa era uma garota bem nova, uma pré adolescente. Ela possuía cabelos negros, vestia-se com roupas artesanais e delicadas mas, ao contrário do idoso, tinha uma aparência fraca e um pouco abatida.

Klaus acabou ouvindo uma conversa pela metade, onde eles pareciam se conhecer. O idoso olhava para a garota com muita preocupação, parecia inclusive um avô assustado ao ver sua neta doente.


- Depois dos problemas em Kanto, acabei vindo direto para Hoenn. Eu ainda procuro o meu pai em algumas das colônias de refugiado, mas ninguém parece conhecer ele. É como se ele tivesse desaparecido do mapa... - Lamentava a jovem.

- Vejo que você é uma jovem guerreira! Se puder me passar os dados de seu pai e seus contatos, posso ver se encontro alguém que o conheça. - Disse o idoso, conseguindo com sucesso arrancar um sorriso do rosto da garota. - Seu sorriso é radiante! Sei que você tem passado por situações difíceis, mas procure exibi-lo o máximo que puder.

Logo os olhares se voltaram para Klaus. Educados - ao contrário de boa parte das pessoas ao redor, que já estavam começando a ficar bêbadas - a dupla cumprimentou o criador, convidando-o para sentar-se.

- Boa noite, rapaz! Também foi pego de surpresa por esse evento? - Dizia o idoso, que analisava Klaus da cabeça ao pés. O que estaria se passando pela cabeça dele?

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 Aurora mais uma vez some diante dos olhos de Klaus, uma ponta de arrependimento por a ter deixado livre surge, mas, por outro lado pensa que depois de tanto tempo presa, ela queria mais era "correr o mundo". E com isso em mente se vê em sua mesa, percebendo que não era sua e sim compartilhada com mais duas pessoas, bem diferentes entre si e pelo que pode entender a menina veio de Kanto e estava com problemas para achar seu pai, instintivamente a frase fez o criador pensar em seus progenitores e onde estariam, sabia que estavam bem, mas onde? Não sabia ao certo. 

- Olá... Sim, acabei vindo para cá de surpresa, digamos assim, queria tirar um dia para relaxar. Com licença - pega uma cadeira e se senta - Sou, Klaus... - se vira para a jovem - Não pude, não deixar de ouvir, espero que tudo se resolva.

 A fala era sincera, pois nunca conseguiria se imaginar nessa situação, aguardava os dois se apresentarem, com um olho neles e outro correndo o salão por algum sinal de Aurora.

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