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Corona de Lágrimas! [Novela Mexicana]

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OFF: Tu esqueceu de tirar o HP da Scraggy, devido ao dano da confusão que ela sofreu. KKkkkkk


Enquanto a batalha prosseguia, Lys desviou um breve olhar por cima de seu ombro, onde verificou que Alvarez estava enfim sendo auxiliado por aqueles que ali passavam e presenciavam o ocorrido. No entanto, não poderia ficar a observar a cena por muito tempo, logo precisou voltar sua total atenção a batalha na qual havia entrado, uma batalha que o rapaz não tinha certeza se seria capaz de vencer, mas que ainda assim deduzira ser a única forma de evitar que o homem continuasse a atacar Éclair e sua família. Seus olhos faiscavam na direção de Ampharos ao ver que esta parecia não ter sofrido grandes danos, na verdade, nem parecia abalada.

- Como... - Perguntava o rapaz a si mesmo em meio a pensamentos. - Como vencê-lo... - Seu olhar então viajava para seus pokémons. Faíscas envolviam o corpo de Pancham. Scraggy, que naturalmente lhe parecia desengonçada, tinha tal característica amplificada diante da confusão causada pela grande e tosca criatura amarela à sua frente. - Como evitar perder mais movimentos...

E fora neste momento que o rapaz lembrara-se da pequena coleção de frutinhas que Pancham coletara a algum tempo, e intimamente o agradeceu por tal feito. Sua mão então deslizou mais uma vez para um bolso interno de sua pasta, de onde retirou um saquinho, repleto de frutas, virou apressadamente as frutas na palma de sua mão livre e começou a procurar pelas que desejava. Ao encontrar, guardou as demais agilmente e então arremessou uma frutinha para cada um de seus pokémons. - Uma Cherri Berry para Pancham, e uma Persim Berry para Scraggy. - As duas seriam mais que suficiente para retornar ambos pokémons a seus estados naturais. - Comam!

- Agora... Pancham, dê seu melhor Slash, e Scraggy, seu melhor Low Kick


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 A batalha continuava, com golpes sendo trocados, Pancham e Scraggy conseguiam se livrar de seus status negativos e voltar a sua normalidade, no fim dos golpes algo acontecera. 

 Novamente tudo sumira como areia no deserto, no meio da situação o adversário berrava irritado:

- NÃO, EU POSSO DERROTAR ESSE IDIOTA, DEIXE-ME FAZER ISSO...

 E sumiu novamente, após isso tudo foi um dejávu com a escuridão tomando tudo ao redor de Lestrange e logo ele estava na praia onde encontrara sua mãe.

 Mas, dessa vez o homem da história do Celebi estava conversando com ela e com Lorcan, animadamente. Por um instante sorriu para Lysander enlouquecidamente e tirando um punhal da parte traseira da cintura, corta o pescoço da mulher que o gerou, uma cena forte, forte demais até sendo uma ilusão.

 E, o homem, com o rosto cheio de gotículas rubras se voltava para Lorcan, mas ele já corria com toda a velocidade possível, afinal sua vida era mais importante.

 O que Lysander faria?

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Seus olhos tremiam, assim como todos os nervos de seu corpo. O jovem permanecia imóvel sobre a areia da praia em que agora mais uma vez se encontrava. Sentiu suas pernas vacilarem, e no momento seguinte, viu-se caído. Suas mãos, agora apoiadas a areia, se agarrava a uma boa porção desta. As lágrimas não tardaram a brotar-lhe dos olhos, escorrendo por toda sua face agora vermelha, e então despencar rumo aos grãos de areia.

- Não... - Emitia o rapaz, em baixo tom, em um sussurro. - Não... - Continuava ele, apertando os grânulos de areia cada vez mais forte, fazendo com que estes inclusive entrassem por baixo de suas unhas. - Não... - As cenas haviam se alterado tão rapidamente, daquela batalha para uma cena tão... Tão chocante para o jovem Lys, que não houvera para o rapaz outra reação mais compatível com o momento.

Sua face avermelhada pela emoção brutal que lhe ocorria mantinha-se fixa nos grãos de areia em que suas mãos tocavam. Já havia estado ali, mesmo que em uma ilusão, a conversar com sua mãe, com ambos os pais. Lys sinceramente pouco se importava com a fuga de Lorcan, que não lhe surpreendera, mesmo que aquilo se tratasse da realidade.

Com a pouca força que lhe restava naquele momento o rapaz levantou uma de suas mãos e abriu, permitindo que um bocado da areia compactada por seus dedos enfim se soltasse da palma de sua mão e então voltasse a se conectar com os demais grãos da praia. Neste momento, sua face enfim se levantou, fitando a figura do homem que agora jazia ao lado do corpo ensanguentado de sua mãe. Os olhos de Lysander, de onde despencavam lágrimas e mais lágrimas, agora estavam vermelhos, assim como o restante de sua face. Continuou a fitar a figura do desgraçado à distância.

Arranjando forças de onde o rapaz acreditava não ter, este pôs-se de pé. As mãos liberaram os últimos grãos que nelas restavam, e então se fecharam. - Apenas ilusão... - Pensara o jovem consigo mesmo, repetindo a frase várias e várias vezes em sua cabeça. - Apenas ilusão...

Mas, o quanto já havia permitido que aquelas imagens lhe afetassem? Sua mãe já estava morta, e a isso não havia nada no mundo que pudesse mudar. Já havia derramado lágrimas demais por causa daquela figura, que não as mereciam. Seus olhos evitavam a figura do homem que a tanto lhe contara a história de Celebi, então, buscava foca-los no mar ao fundo, nos suaves movimentos de suas ondas, que iam e vinham. - Não. - Emitira o rapaz, ainda lutando para não encarar o homem, nem a figura de sua mãe a seus pés. - Não vai me afetar com essas ilusões... - Pronunciara ele, seu tom de voz parecia forte e determinado. - Não mais.

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 A cena era forte e bem dramática, mas Lysander consegue não cair no "conto da morte falsa" e mesmo com as lembranças dos momentos ilusórios a que fora submetido consegue perceber que a cena horrenda que via era apenas mais do mesmo. Ilusão. Do outro lado, o contador de histórias mostrando ser algo além de um simples verbalizador de escritos sorri enquanto bate palmas lentamente como se congratulasse o jovem Lestrange.

- Muito bem, muito bem, algumas pessoas não conseguem quebrar o fluxo de uma ilusão assim, parabéns, garoto! Mas não posso te tirar daqui, pelo menos não enquanto meu colaborador resolve a situação da ex-sacerdotisa - ao citar Éclair era possível sentir um misto de raiva e nojo em sua voz - Além de abandonar o culto, ainda se casa e engravida... Bom, a criança vai ser uma boa recompensa no mercado paralelo. O filho de uma ex-sacerdotisa de Rayquaza, vale muito, sabia? Então, aproveita o mar e a brisa e aguarde tudo ser feito, logo estará livre....

 O que Lysander faria?

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Off: Hey Perry, perdão pela demora. Meu tio, que minha mãe cuidava aqui em casa a 17 anos, infelizmente faleceu dia 7, então né... Estive meio ocupado nestes dias, seja com o velório, ou com os parentes que estão em casa, mas finalmente achei um tempo pra postar. Kkkkkk E agora que alguns deles já se foram, ficou mais fácil pra postar também. ^^


- Cale a boca. - Pronunciou Lysander, sua voz aparentava clara firmeza, apesar da vermelhidão que cobria sua face outrora pálida, por onde agora lágrimas continuavam a deslizar até o fim de sua estrutura facial, delineando os contornos de sua face. Seus olhos, continuaram a fitar o horizonte por um momento, a ida e a vinda das ondas que se formavam com a brisa que pairava pelo ar junto ao horizonte onde céu e mar se tocavam, como parceiros. - Cale a boca. - Pronunciou o jovem uma vez mais, sua própria boca agora se torcendo para não se escancarar com a mera lembrança do corpo de sua mãe a jorrar sangue, algo que ele imediatamente tentava afastar de sua cabeça, e em sua voz, ainda era notável sua firmeza, mas ainda assim, havia certo tom de melancolia, logicamente. Suas pernas bamboleavam sobre os grãos de areia da praia, estavam tremulas, mas ainda assim lutavam para não desabar junto ao peso de seu corpo.

Mesmo que seus olhos continuassem a fitar o mar, a imagem de sua mãe caída ao chão ainda lhe vinha à mente, torturando-lhe silenciosamente, como mais um dos fantasmas a lhe assombrar,, o que fazia com que as lágrimas brotassem ainda mais rápida e brutalmente de seus olhos brilhantes e negros. - Não é assim que quero lembrar dela... - Sussurrava o rapaz para si, sua voz agora tremula, assim como todo o resto de seu corpo a equilibrar-se nas solas de seus pés. - Não é assim que irei me lembrar... - Neste momento, seus olhos enfim se fechavam, e em sua mente, vinha a lembrança do último sorriso de sua mãe, mesmo que este fora apenas uma ilusão da criatura que agora o assombrava. Quando deu por si, um sorriso surgira em sua face. Suas mãos, outrora rigidamente fechadas, agora se liberavam, e com um brusco movimento, as levou até os olhos, afastando as lágrimas com as costas das mãos. A imagem de Éclair, junto a Alvarez e sua sobrinha também lhe vinham á memória, mas logo a imagem de sua mãe a sorrir era a mais forte e assim predominava.

- Você disse que me faltava ódio... - Emitia o rapaz, ainda com o sorriso em sua face. Seus olhos agora abertos pareciam não se importar com a figura caída de sua mãe, uma mera ilusão, não era aquela sua mãe. - Não concordo. Tenho este sentimento em mim, e o tenho em uma proporção maior que eu desejo. Pois lhe digo... Foi por ele, e por minha fraqueza, que me afastei de meus amigos, minha família. Foi por ele, e por minha fraqueza, que permiti que eles se machucassem... - Continuou ele, a encarar o homem à sua frente. - Mas... Não posso ficar parado... E não ficarei. Se Pancham, foi capaz de perceber isso antes, também posso fazê-lo por mim mesmo. E se me permitirá ou não a sair deste seu jogo sujo, não me importa. Encontrarei uma forma de sair, mesmo que para isso precise de todas minhas forças. - Seus olhos se concentraram na figura um vez mais, e seus pés logo começaram a se mover em sua direção, o mais rápido que pôde, seu punho fechado, a ser direcionado à face do homem.

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Off: Tudo bem rapaz, meus pêsames por ele =/.

 Lysander encontrava uma forma de guardar uma bela lembrança de sua mãe, se focando no sorriso da ilusão anterior e não no corpo banhado em sangue jogado ao chão do momento, ilusão por ilusão, melhor ficar com a que traz coisas boas. O homem continuava com a faca na mão, pingando um sangue falso que era bem real e encarando todo o processo de levante de Lestrange, diz:

- Pois bem, meu objetivo sempre foi a pirralha para chamar a atenção do brutamontes e da messalina da ex-sacerdotisa, mas você entrou no meio, podia ter ficado na minha ilusão, feliz e rapidamente eu mataria os três e sua vida continuaria, ou não, sinceramente podia ficar com algum dano cerebral, sabe eu não controlo meu sócio que cria as ilusões.

 Levantou o braço com a faca e apontando para o alto disse:

- Pois bem, vamos ver se consegue sair daqui a tempo....

 E sumiu como areia no deserto. Por um instante o jovem monotreinador pode ver Pancham, Scraggy, Furret - o de Amélie provavelmente, pois estava com a bandana no pescoço - e Meditite enfileirados e com uma expressão séria, era uma batalha? Mas logo a imagem, transparente como um holograma, sumia.

 Como achar o ponto de retorno a realidade? Quem fazia essas ilusões?

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A imagem de Pancham junto aos outros pokémons parceiros lhe viera àquela "realidade" como algum tipo de holograma, fantasmas da realidade que ocorria enquanto o rapaz estava imerso naquele lugar, preso. Pareciam tão... Tão transparentes... Não aparentava ser algo corpóreo, como verdadeiros fantasmas, se é que verdadeiramente existem... E Lys estava sozinho. Girou desesperadamente em seus calcanhares, que deslizara pela areia, para observar o seu redor, e não parecia haver mais ninguém ali - O homem havia desaparecido a pouco, antes mesmo de sua breve "visão". - E realmente não havia.

Ninguém... Estava só, confirmara. Seus olhos, ao girar, observaram o longo terreno arenoso da praia, grande em extensão, sendo atingido pela água do mar que ia e vinha, molhando os grãos de areia. Nada diferente, nada que já não tivesse visto, e com isso em mente, forçou-se a fitar mais uma vez o exato local em que a pouco avistara aquela frágil memória, ou seja lá o que fosse, dos pokémons. Suas mãos, postas aos lados de seu corpo, estavam tremulas.

- Aquilo... - Sussurrara o rapaz, sua face ainda vermelha, por todas as lágrimas que de seus olhos escorreram, mas no momento, estas haviam sido interrompidas. Haviam se interrompido no momento em que as enxugara com as palmas das mãos. - Aquilo... Aquela imagem... - Continuava o rapaz a pensar em voz alta, que na verdade lhe saia como um sussurro, um sussurro trêmulo. - Era ilusão? Realidade? O que era? - Seus olhos pareciam trêmulos diante da sensação de impotência e solidão que lhe açoitava naquele lugar. Estariam os outros a lutar, a sofrer, enquanto permanecia ali?

Então a imagem de Pancham a lhe chamar a atenção lhe ocorrera a mente. Quando Lysander estava imóvel, atormentado por seus próprios fantasmas, fora o pequenino que tomara a frente, e lhe fizera perceber que não poderia ficar simplesmente parado, fora ele que clamara por Lys. Se Lysander estava impossibilitado de continuar a lutar, o rapaz sabia - e sentia - que o pequenino, assim como todos os outros, fariam o máximo possível para socorrer aqueles a quem estavam destinados proteger, seja Amélie, Éclair, Alvarez ou Lysander. Desta forma,  a imagem não poderia ser mais uma ilusão, ou mesmo que a fosse, sentia que os pequenos estavam a lutar.

Sentia também que se ele fora capaz de ter aquela breve visão dos pokémons, eles também poderiam lhe sentir, mesmo que no plano físico estivesse apenas a cair no chão, ou imóvel como uma estátua, e desta forma, o rapaz começou a emitir:

- Furret... - Sua voz parecia frágil. - Meditite. - Parecia ganhar força. - Scraggy! - Mais forte. - PANCHAM! - Um brado, profundo. - POR FAVOR... LUTEM!

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 Dando força para os Pokémon que lutavam, especialmente para Pancham, afinal o ursinho tinha estreitado relações com o jovem desde quando essa coroa de lágrimas começara e era óbvio que Lysander iria torcer para ele com mais vontade.

 A cena voltou novamente para os olhos de Lysander, dessa vez ele via o quarteto defendendo-se de Ampharos - provavelmente o mesmo de outrora - e de outro Pokémon que parecia um Pancham, mas crescido e sem o olhar bondoso do ursinho, seria sua evolução? 

 Mas, como ele sairia dali? Essa era a questão, não?

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Seus pokémons batalhavam, e como se não bastasse a certeza que o rapaz carregava consigo em pensamentos, a confirmação lhe surgiu ao visualizar uma vez mais o que acontecia no outro plano, na realidade, ou o que julgara ser real. Os monstrinhos estavam fazendo o possível para solucionar aquela situação - que não seria tão fácil de se solucionar, agora que mais um oponente, muito semelhante a Pancham, parecia chegar - enquanto o rapaz permanecia ali... Havia determinado que não ficaria imóvel diante da situação, que lutaria ao lado dos pequenos, mas, como poderia fazê-lo dali? Impossível, isso era, pois antes, tinha que encontrar a fuga, a resposta para seu retorno para mundo real.

O rapaz tinha de se concentrar. Tinha de pensar em uma solução, uma solução que não parecia lhe vir tão fácil à cabeça. Soluções nunca fora seu forte, na verdade, o rapaz nunca tivera algo "forte". Mas, tinha de fazê-lo, e decidiu começar pelas visões... Como e por que estava presenciando aqueles momentos?

- As visões... - Pensava o rapaz consigo mesmo, enquanto permanecera imóvel por alguns instantes após a visão perder seu foco. - Tem de ser reais... Tem de ser... Eu sei... Mas... Isso significaria que esta ilusão está a enfraquecer? - Sua mente tentava se lembrar de algum detalhe que houvera naqueles "hologramas", algo que os pokémons tentaram lhe dizer. - Nada... Não houve mensagem. - Concluíra em pensamento, não houvera mensagem alguma, ou se houve, não a compreendera.

- Uma saída... - Continuava o rapaz, à medida que seus calcanhares uma vez mais giravam, seus olhos tentando procurar por algo que lhe fosse novo, alterado, ou algo que simplesmente lhe chamasse a atenção, no entanto, estava certo que se houvesse alguma forma de sair dali, não haveria um letreiro enorme indicando-a. - Tem que haver uma forma... - Seus olhos encaravam uma vez mais o mar, mas não poderia ficar ali, a observar, não agora, então logo tratou de desviar sua atenção para qualquer outro ponto que lhe ocorresse. Já estivera em uma ilusão daquelas a momentos atrás, e nela, fora resgatado por Meditite, que naquela ocasião estava a batalhar, estava ocupada. - Foi Meditite quem me ajudou da última vez... Mas ela não pode... Eu não poderia tirá-la da batalha... Não. Tenho de escapar sozinho.

Sua mente continuava a buscar em detalhes a resposta para a saída daquele lugar. Viajara então para o momento em que o homem desaparecera como grãos de areia, que em momentos antes o homem erguera seus braços aos céus. Seria assim tão simples? Ou então seria com um estalar de dedos, como muitas vezes já vira o homem fazer... Seus olhos então subiram aos céus, procurando por algo, sua mão também se jogara aos céus - tinha de tentar - e sentira-se estúpido quando fizera os dedos de seu braço estalarem, no entanto, seus olhos olhos estavam fechados, então se dera certo ou não isso ele não sabia. Sua boca se abrira, e do profundo de sua garganta, com a maior força que conseguira, emitira - QUERO VOLTAR! - Após segundos, seus olhos se abriam relutantes, lentamente, como se temesse o que fosse ver, o que imaginava que veria - Em seu íntimo, duvidava que teria dado certo.

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 Lysander berrou, como uma versão dark de Dorothy, buscava voltar para casa, se batesse os calcanhares seria bem mais perfeito, mas diante de seus olhos recém-abertos a praia continuava, linda, com uma bela brisa e totalmente falsa.

 Mas, diferente de outrora sua mãe estava novamente viva, sorrindo para ele com os cabelos ao vento, seus olhos tinha uma ponta de tristeza, como se soubesse quem ele era e estava feliz e triste por o encontrar ali, o que era impossível afinal ela era uma ilusão não?

 Lágrimas desciam de seus olhos tocando sua pele e indo encontrar-se com a areia em um suicídio coletivo, a cada lágrima que tocava a areia, como um lago se formando a realidade ia voltando ao seu normal se expandindo, aumentando e aumentando.

 Por fim, ela some no meio de suas lágrimas e Lysander se vê ao lado de Éclair, desmaiada, enquanto Amélie cuidava de dar ordens para quatro Pokémon. Onde estava Alvarez e por que estavam em um terreno baldio batalhando contra o rapaz do Ampharos?

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