Pokémon Mythology RPG
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[Rustboro City] - Caça aos Meltans!

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Off: Bullet Punch pode ter um ataque merda, mesma se buffado com o Iron Fist e o Muscle Band, mas só por ter a velocidade aprimorada já é uma ótima escolha como ferramenta narrativa. kkkkkkk

Off: Alias, desculpa o post um pouco maior que o normal... Precisava trazer uma carga emotiva maior pro post. Lys não permite este tipo de ação, ele nem mesmo batalha contra selvagens para não machucá-los...


- Anda! Me solte! - Bradava o jovem treinador enquanto tentava repassar em sua mente todos os eventos que pareciam ter ocorrido de forma tão rápida diante de seus olhos. A pequenina Skitty havia sido atacada de forma brutal e covarde por aquele homem, e agora encontrava-se ao chão, aparentemente imobilizada. Referida imagem lhe trazia certo assombro e ódio. Aquele homem...  Culpado ou não pelo furto, deveria ter lição. Enfim, Lysander esperneava e se debatia para se livrar dos braços do homem, pois certamente não poderia deixar aquela covardia sair impune, de forma que as ações do policial estavam apenas cooperando para sua fúria, mas sua força era pouca. - Você é um policial, não é? O que pensa que está fazendo?

Pangoro, neste meio tempo, parecia sem reação. Caso se tratasse de uma pessoa qualquer, certamente já teria agido, mas como parecia se tratar de algum tipo de "superior" entre os humanos, estava em dúvida. Contudo, estava apenas a espera de qualquer sinal que fosse para que pudesse agir. - Você é um policial... Não é? Ou é apenas mais um dos bandidos? - Continuava o jovem, explicitamente demonstrando que as atitudes do policial não condiziam com um verdadeiro agente. Mas o jovem não tinha tempo para perder, e sendo assim, voltou seus olhos à Pangoro e bradou. - Bacchus!! - Havia revolta em sua voz, aumentada pela figura da Skitty sendo arremessada pelos ares que reprisava em sua mente. Com o sinal, Bacchus imediatamente agira. Avançara contra seu treinador e enfiara seu grande braço no espaço entre o jovem e o suposto policial, e com a força que possuía, separaria-os.

Lysander deu alguns passos à frente, junto de Pangoro, e então virou-se repentinamente para trás, a observar os olhos do homem fardado. Seus punhos estavam cerrados de tal forma e força que suas unhas estavam por ferir sua própria pele - Independente do que você seja, você não parece ser uma má pessoa... Não quer me ajudar? Ótimo, então ao menos faça a coisa correta e chame ajuda! - Sua voz era baixa, justamente para o ladrão não ouvi-lo. Aproveitara isso para discretamente apertar alguns botões em seu PokeNav e acionar a polícia pessoalmente - o que já deveria ter sido feito a séculos. Ao fim de tal frase virou-se uma vez mais, desta vez para o homem que estava próximo à grade e correu em sua direção.

- Ah, ah... - Balbuciou o jovem rapaz, com um olhar surpreendentemente alucinado, voltado para o meliante. - Você não deveria ter feito nada disso... - Continuava ele, nem mesmo dando conta de que suas unhas agora realmente feriam suas mãos ao ponto de filetes de sangue escorrerem por ela, junto à escoriação que teria sido causada ao pular de Pangoro a minutos atrás. Incrivelmente muito sangue já fora derramado por aquelas mãos... Sangue de pessoas que assim como aquele meliante, fizeram as escolhas erradas. Cravara um  canivete no coração de um sequestrador, e quebrara a perna de outro com uma barra de ferro circular.

Ora... O importante ao jovem ali já não era mais seus pertences, ou sequer sua própria segurança. Tratava-se de corrigir tudo o que ele causara... A imagem da Skitty continuava em sua mente, oque apenas o fazia pensar em quantas outras pessoas já foram suas vítimas? - Já basta! - Bradara uma vez mais. - Bacchus! Sabe o que fazer! - E a seu sinal, o grande urso agira uma vez mais. Sabia perfeitamente o que havia na mente do rapaz, e desta forma, cerrou seus punhos que estranhamente ganharam um aspecto metálico. Era seu "BULLET PUNCH", movimento de velocidade impressionante, como uma verdadeira bala, cuja intenção ali seria jogar o homem contra a grade e ainda fazê-lo derrubar as pokéballs em suas mãos. Com o golpe, Pangoro avançava em grande velocidade, mas seu plano funcionaria?
Off: Lys já fez sim o que eu falei ali... Mas nos dois casos ele não chegou a ser o culpado direto pela morte, por que no primeiro caso, o cara estava sufocando quando outro terminara de matá-lo. E o segundo caso, ele foi atacado por "sacerdotes de Rayquaza". Longa história... kkkk

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander tinha a revolta em seus olhos, ele não só transpassava isso em ações como em palavras também. A ordem para o Pangoro o separar do policial servia para que ele pudesse ter liberdade total em sua movimentação e assim, por enfim, praticar a justiça que aquele agente da lei não estava fazendo.

O olhas profundo e sem ação do policial refletia em seu total medo de agir. O mesmo também estava paralisado, como se estivesse levado o maior susto de sua vida, mas não era por menos, afinal, um urso de mais de dois metros de altura estava prestes a lhe golpear, e certamente a força do mesmo seria o suficiente para ele gemer de dor até mesmo depois de sua morte.

Ao avançar e bradar mais uma ação, o Bullet Punch, o jovem queria quer, por algum milagre, ele derrotasse aquele meliante como se fosse nada, mas isso, como já esperado, ou não, deveria ser um milagre. A mão negra do urso de Kalos tomava uma tonalidade prateada, além de uma textura metálica também. A velocidade de seu soco era tanta que os outros dois suspeitos que se deleitavam com o Never-Melt Ice e a roupa de alta sociedade nem conseguiam vê-lo. O movimento por instantes parecia se conectar com seu alvo, e parecia que aquilo realmente iria acontecer, mas, infelizmente não foi o que ocorreu.

Um flash escarlate cortava o ar e dava matéria a um outro brutamontes de músculos duros como pedra, Machoke. O Pokémon não só conseguia imobilizar o urso como também começava a travar uma luta de pesos pesados com uma força surpreendentemente incrível. O choque dos dois corpos era tanto que as pessoas ao redor conseguiam sentir o atrito entre os dois. Eles se contorciam e se empurravam para derrubar seu oponente, e aquilo parecia que não iria terminar tão cedo.

Lysander estava em uma situação difícil, realmente, e ele deveria não só usar como abusar de sua experiência em casos passados para ter em mente o que poderia fazer ali. Algumas opções ainda estavam dispostas a ele, mas outro ponto lhe chamava atenção para com sua ajuda. O policial. O agente enfim tomava um posicionamento naquela cena, porém não foi o que o jovem esperava. Apenas um “click” era ouvido. E ele sentia um cano frio tocar a parte de trás de sua cabeça.

- P-parado a-aí garoto... – Dizia aquela voz tremula e muito amedrontada.

A arma estava destravada, qualquer toque no gatilho poderia acabar com a vida do treinador e ele tinha total ciência disso.

As pessoas, ao verem aquilo, corriam desesperadas, mas não falavam nada, talvez por estarem acostumadas com cenas como aquela.

- É isso aí, seu idiota, ta achando que ta mexendo com quem? – Dizia o meliante ao fundo enquanto dava alguns passos a frente na direção do monotreinador. – Eu sou o REI daqui e NINGUÉM pode me parar! Hahaha! – Continuou com deboche.

Lysander poderia formar todo uma ambientação daquela cena, ele tinha os bandidos a sua frente, assim como o Pangoro e o Machoke se digladiando, uma grande parede de tela de aço, e uma janela na parede do prédio direito do beco lentamente se abrindo.

Progresso :


Rustboro City - 28º - 08:25

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Off: Hum... Só pra constar, acabei interpretando que o embate entre o Pangoro e o Machoke seria mais só narrativo mesmo, até por que... Acho que seria meio sem sentido dar comandos de batalha estando com uma arma na cabeça. kkkkkkkk

Alias, o Lys já havia acionado a polícia no último post, ó: "Aproveitara isso para discretamente apertar alguns botões em seu PokeNav e acionar a polícia pessoalmente - o que já deveria ter sido feito a séculos."

Alias, post meio curto por que não vejo como Lys poderia ter muitas reações diante da situação.


Lysander estava, literalmente, numa fria. O cano gélido e metálico da arma do policial parecia lhe trazer um forte arrepio a percorrer todo seu corpo quando este entrou em contato com a parte de trás de sua cabeça, lhe deixando imóvel por alguns instantes. Seus olhos, agora fora de foco, estavam voltados para Pangoro e seu combatente, apesar de não estar nem um pouco concentrado naquilo, afinal... Tinha uma arma apontada para si. - Seu bosta... - Manifestara-se em pensamentos o jovem rapaz, referindo-se ao "policial". - Covarde, desgraçado... - Continuava ele, contudo, sem poder transformar tais pensamentos em palavras, pois por mais ridículo que o homem fosse, não poderia atiçá-lo ainda mais se ainda desejasse permanecer vivo ao fim daquele dia, e Lys realmente desejava.

Bacchus e Machoke continuavam seu duelo de músculos, os dois lutando instintivamente para a vitória, e de certa forma, cada um lutava para proteger seu respectivo mestre. Contudo, se Lysander estava na desvantagem ali, estando praticamente imobilizado, acreditava ao menos que Pangoro tinha de ter alguma vantagem naquele duelo ante a sua força superior, mas ainda assim, isso bastaria? Aparentemente não. O duelo de Pangoro parecia, até o exato momento, bem equilibrado, o que reduzia as chances do jovem treinador. Sua única salvação, no momento, parecia residir em seu PokeNav. Instantes antes de avançar contra aquele ladrãozinho o jovem havia acionado a polícia, de forma que, provavelmente ainda estariam em chamada e ouvindo o que se passava a seu redor... O jovem apenas desejava que isso fosse o suficiente para rastrearem sua localização e que os verdadeiros policiais viessem a seu resgate, mas isso provavelmente demoraria... E se é que aconteceria, pois se todos os policiais fossem como aquele merda, estava ferrado.

Bom, na melhor das hipóteses, tinha de ganhar tempo, seja para que Pangoro conseguisse sair vitorioso de seu embate, ou para a chegada de ajuda. Mas como fazê-lo? O medo era evidente em sua expressão, mas ainda havia marcas de um ar alucinado em sua face, ainda sedento de vingança. - Então você fez sua escolha... - Dissera ele enfim ao homem, sua voz parecia meio esganiçada e lenta, pois a qualquer sinal de pressão sua cabeça, tinha de parar de falar imediatamente. Em seguida, seus olhos finalmente se concentraram melhor no ladrãozinho, que ridiculamente proclamava a si próprio como sendo o rei daquele lugar. - Rei ou não, você está com meus pertences. Devolva-os e eu o deixarei em paz. - Continuava ele, procurando manter-se equilibrado diante da situação. Não que estivesse sendo muito bem sucedido em sua tarefa, pois suas mãos tremiam instintivamente.

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CAÇA AOS MELTANS!


- HAHAHAHA! Olha para você! Acha que está em posição de falar alguma coisa? – Disse o, até então, bandido principal. – Calado garoto, eu vou pegar tudo pra mim e você vai sair daqui como se não tivesse acontecido nada.

Certo de sua situação, com suas respostas emocionais tanto a arma apontada para a sua cabeça como para o meliante, que continuava com aquele ar superior, além de sua necessidade imensamente única no Pangoro, Lysander estava muito encrencado.

A batalha dos dois brutamontes não avançava muito em questão de um lado vencedor, ambos, Pangoro e Machoke, continuavam de batendo e empurrando com um tentando derrubar o outro o mais rápido possível. Um ponto para o Pangoro por consegui lutar de igual para igual com um Pokémon do tipo lutador puro como aquele.

O policial continuava tremendo, a arma em suas mãos desenhava coisas indescritíveis na cabeça de Lysander, e ele tentava balbuciar algumas frases, mas nada saía de sua covarde boca. Ele também tentava pegar algumas algemas em seu cinturão, mas o tremelique de sua mão era tanto que nem mexer o braço devidamente ele conseguia. Para executar um disparo não intencionado era muito fácil, mas talvez, Arceus ainda protegesse a alma do garoto e não deixaria aquela situação acontecer, mas... também talvez Giratina só estivesse se aproveitando daquela situação para ter mais um em seu exército do submundo.

A chamada para a polícia local, no pokénav do garoto, se dava por finalizada. O sinal vermelho de ligação encerrada apitava na tela, sil
enciosamente, mas nada era garantido.

Curiosamente, para o bem da vida do garoto, um milagre acontecia. Uma boa alma decidia ajudar e, com a janela se abrindo lentamente, por fim aquela injustiça que acontecia. A moça, jovem, lançava sobre a cabeça do bandido um vaso de flores. Um vaso grande e de barro queimado caía sobre a cabeça do meliante fazendo que, por consequência, ele também caísse no chão. As pokébolas em suas mãos rolavam pelo chão liberando dois companheiros do monotreinador: Honchkrow e Grovyle.

Os Pokémon que saíam das suas pokébolas estavam extremamente confusos, e os meliantes que viam seu chefe cair desmaiado no chão também. Eles não tiravam os olhos de seu treinador, principalmente o Grovyle, e pareciam querer se aproximar ao ver a arma apontada para a cabeça dele.

O policial, ao ver mais duas criaturas, que certamente ele interpretava ser do rapaz a quem apontava a arma, tremia ainda mais, como se fosse possível. Ele gaguejava enquanto dava algum tipo de ordem com aquela voz impotente e sem qualquer resquício de confiança.

- M-m-ande s-seus Pokémon i-irem p-p-para trás... o-ou eu a-atiro em... e-em... v-você! – Disse quase sussurrando.

Progresso :


OFF :

Rustboro City - 28º - 08:26

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Off: Tendi. kkk Alias... Só uma nota de curiosidade mesmo: Honchkrow, pode-se dizer que foi o primeiro pokémon do Lys. kkkkkk Por que ele nem chegou a usar o Bulbasaur e já o trocou por um Karrablast e um Ponyta. Mas acabou dando eles de presente pra outras pessoas e ficou só com o Murkrow, que ele salvou em sua primeira rota.


A única reação vinda do jovem treinador, agora um tanto quanto pasmo, era observar o rosto da sua anja da guarda. Graças àquela moça o ladrão jazia caído ao chão, inconscientemente liberando dois de seus parceiros, Marte e Grovyle. Ao menos um de seus problemas havia se resolvido... Ou quase isso, pois ainda tinha de garantir que o homem não se levantasse uma vez mais, e além disso, ainda tinha o covarde policial à suas costas. Procurava agradecer à jovem moça com seu olhar, porém, sabendo que isso não bastaria, armazenara o pensamento que deveria agradecê-la quando todo aquele pesadelo chegasse a seu fim.

A dupla de pokémons recém liberados observam seu treinador, sem muita dificuldade percebendo que este estava encrencado, mas sem saber exatamente qual reação tomar. Por um instante ficou temeroso por Grovyle, de alguma reação que o monstrinho poderia ter, pois veja: Pangoro era absolutamente leal a seu treinador; Honchkrow, apesar de sua personalidade forte, também havia sua parcela de lealdade adquirida com o passar do tempo; mas Grovyle... O vínculo formado com Grovyle parecia ser um pouco mais complexo que o de seus outros parceiros. A lealdade de Grovyle era fruto de seu medo de reviver a experiência vivida quando ainda era apenas um pequeno Treecko.

A tempos atrás, o gramíneo fora descoberto por Lysander, coberto pelo sangue de seu próprio treinador original, um jovenzinho assassinado por Hoopa, um pequeno diabinho. Eis que, grato por Lys haver derrotado o diabinho e se vingado pela morte de seu treinador, o pequeno Treecko decidiu segui-lo, mas, Lestrange sabia que em algum lugar em seu interior o monstrinho ainda ressentia o ocorrido, e por conta disso era absolutamente leal a seu treinador a ponto de se sacrificar por ele. Portanto, a situação do jovem treinador com a liberação daquele monstrinho em específico parecia se complicar um tanto mais.

- Para trás, para trás... Por favor.- Emitia o jovem enquanto acenava para que seus monstrinhos se acalmassem e não avançassem contra seu treinador, sua voz visivelmente esganiçada. - Eu tenho tudo sobre controle. - Continuava ele, tentando convencer a si mesmo de sua própria mentira deslavada. - Eles não vão te atacar... Te garanto. - Dizia o rapaz, desta vez para o oficial à suas costas. - Marte, ajude Pangoro. Grovyle, mantenha aquele ali ao chão, não permita que ele se levanta... Ou sequer se mova, por favor. - Apontava o rapaz para o ladrãozinho que continuava ao chão. Eram os comandos que o rapaz dava para ocupá-los.

- Fique calmo... Veja, eles irão se afastar. Também eu, não vou lhe fazer mal algum... Apenas abaixe esta arma, sim? - Proferira ele enfim, sua voz ainda esganiçada e amedrontada, afinal, claramente temia por sua vida, mas ainda assim, chorar simplesmente não era a saída. Não, o jovem tinha de tentar afastá-lo de si, fazê-lo abaixar aquela arma e acalmar-se. - Se abaixar esta arma e me deixar sair daqui com meus pertences, ninguém precisará saber sobre o que aconteceu aqui. - Neste momento, o jovem temia tanto pela arma em sua cabeça quanto por Grovyle, pelo que poderia estar se passando em sua cabeça, e a reação que ele viria a ter caso suas lembranças predominassem.

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander, com a arma ainda apontada em sua cabeça, já tratava logo de agir e salvar sua vida, afinal, ninguém no mundo queria morrer antes mesmo das 10 horas por um policial, aparentemente, corrupto e sem noção nenhuma do que estava fazendo. Logo, o garoto dava ordens simples para ocupar seus Pokémon, Honnchkrow ficara encarregado de ajudar o Pangoro naquele duelo entre gigantes, e foi isso o que fez, abriu suas longas e escuras asas e levantou voo planando até seu companheiro de equipe. Porém, talvez até imaginado pelo monotreinador, Grovyle não deu ouvidos e continuou se aproximando.

Marte, assim apelidado, ajudava o Bacchus, também assim apelidado, contra o Machoke, enquanto o lutador noturno se incumbia se segurar os pesados e poderosos braços do Machoke o pássaro da noite, ou melhor, o chefão da noite, dava rápidos rasantes destruindo toda a defesa do acinzentado de Kanto. O corvo negro suava tanto de seu bico destrutivo como de suas garras devastadoras para tentar nocautear o Pokémon lutador e fazer com que aquele problema fosse rapidamente resolvido. Eles lutaram por poucos segundos até que ouviram um disparo que congelou seus ossos e paralisou seus corpos.

Grovyle era um Pokémon leal, e em até certo ponto era entendível devido ao que ele havia passado com Lysander, mas a partir de uma linha tênue entre a lealdade e o super protecionismo, ele havia se distanciado por quilômetros de distância. O Pokémon inicial da região de Heonn se postava de um modo diferente, não dando ouvidos ao seu treinador e, com sua alta velocidade, partindo contra o policial. Ele certamente não tinha nada em mente, mas apenas sua intenção de salvar seu treinador era mais do que suficiente para guia-lo. O lagarto gramíneo dava um salto seguido de um rodopio e, com a longa folha extensa de sua cauda, envolvia o braço do policial e o tirava do lugar, aquilo havia feito um barulho pequeno, mas que o jovem treinador poderia entender muito bem, o membro do agente da justiça havia quebrado. Em seguida, como uma reação completamente involuntária, seu dedo puxara o gatilho. “POW”. Foi a única coisa que o garoto ouviu e certamente, por um longo tempo, não ouviria mais nada. A arma havia disparado e sua bala acertou alguém, tirando a vida desse ser. Infelizmente, com este incidente, Arceus chorava com a infelicidade no mundo, mas Giratina dava maquiavélicas gargalhadas com mais uma alma em seu território infernal.

Pangoro e Honchkrow voltavam sua atenção na direção de seu treinador, seus olhos arregalados destacavam muito bem o que eles viam. Um corpo caído no chão completamente ensanguentado, boa parte do sangue provindo da cabeça. Grovyle se abaixava e tocava nas costas de Lestrange, como se querendo reanima-lo para o que acabara de ocorrer, dando tapinhas e empurrões no mesmo.

A situação se agravara com o barulho das sirenes que tomavam conta da rua onde acontecia aquele terrível funeral.

A bala disparada pelo policial atingia a garota que acabara de salvar a vida do Lestrange. Ela caía da janela com seu corpo vazio e já sem vida no chão, se encontrando com ele levemente, mas se encontrava de modo pesado com seja lá para qual lugar ela havia ido. Seus cabelos loiros encobriam aquele rosto angelical de uma garota bem jovem, aparentava ter seus doze ou treze anos, e as únicas coisas que brilhavam diante daquele semblante vazio e sem emoção eram os seus olhos azuis, também vazios e sem emoção.

Os dois sujeitos, que antes se deleitavam com os acessórios e itens do monotreinador, corriam desesperadamente pela rua, entrando em qualquer beco mais a frente, e Lysander, agora, não ouvia nada. A bala havia passado rente ao seu ouvido, com um calor insuportável e barulho ensurdecedor, literalmente, ele não conseguia ouvir nada além de um zumbido irritante que parecia não ter fim. Sua mente acompanhava aquele barulho também com um som agudo que parecia perfurar seus miolos e querer sair por sua testa como uma longa e fina agulha.

O policial, caído no chão se contorcendo devido a dor em seu braço, chorava por misericórdia, ele ignorava a dor de seu braço e apenas pedia com que não fosse julgado.

Havia alguns segundos para a polícia finalmente chegar, pois o ouvirem o disparo eles aumentavam a velocidade de seus automóveis e se preparavam para sair.

Progresso :


Rustboro City - 29º - 08:28

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OFF: LINDA A CENA! ADOREI!


Seus olhos pareciam encobertos por um forte nevoeiro, incapacitando-o de enxergar a forma exata das figuras a seu redor, até mesmo o chão, que era em verdade a única coisa que o jovem conseguia manter seus olhos naquele momento. Suas mãos estavam postas sobre suas orelhas,  como em tentativa de afastar o insistente zumbido que o afetava enquanto encontrava-se ainda caído ao chão. Contudo, o zumbido não parecia ser exterior... Era seu próprio organismo, seu próprio corpo que o produzia, um persistente zumbido causado pelo som da bala a ser disparada infinitamente em sua cabeça, que parecia tentar formar uma imagem mental do trajeto que a bala teria feito. Lágrimas escorriam inconscientemente por sua face como uma verdadeira enxurrada.

Após alguns instantes naquela mesma situação o jovem pôde sentir uma mão tocar-lhe as costas, como para impulsioná-lo a se recuperar. De alguma forma aquele toque parecia realmente trazê-lo de volta à realidade, apesar do zumbido ainda ocorrer, sendo ele incapaz de ouvir qualquer outro som exterior. Lys então, a muito custo e sofrimento ante a dor que sentia em seu íntimo, mesmo ainda sem saber os resultados reais da bala, levantou seu olhar, na tentativa de observar a seu redor. Sua visão, aos poucos parecia focar em cada aspecto a seu redor, um a um.

O ladrão permanecia ao chão. A Skitty, também ao chão (viva?). Pangoro e Honchkrow se reuniam a Grovyle, todos imensamente abalados, principalmente o réptil. Fitou então ao policial, caído próximo a seus pés, seu braço evidentemente quebrado, seus lábios a pronunciar palavras que o jovem era incapaz de ouvir. Foi então que seus olhos encontraram as madeixas da loira, sua salvadora, caída próxima à sua janela, de seu corpo escorria uma enorme poça de sangue, seus olhos azuis ainda à mostra. No exato momento em que seus olhos encontraram-na seu coração dera um salto em seu interior, suas lágrimas pareciam escorrer ainda mais rápido pela superfície de seu rosto. - NÃO! - Bradara o jovem, a todo seu pulmão, seu grito ecoando por todo o beco. E mesmo com a potência de sua voz alcançada àquele momento, Lysander não fora capaz de ouvir sua voz, apesar de não haver se atentado a isso.

Seu corpo, movia-se inconscientemente na direção da jovem garota, ajoelhando-se a seu lado, tão próximo de seu corpo que, suas lágrimas escorriam e caiam sobre o corpo da vítima. - Não... Não... Não... Não... - Continuava o jovem, a repetir tal palavra como se fosse um verdadeiro mantra. Suas mãos tocavam a face da jovem, na fútil esperança de que pudesse apresentar qualquer sinal de vida e afastar sua mão. Pobre rapaz... O corpo da moça não mais possuía vida em si, assim como os olhos de Lysander também pareciam ter perdido um pedaço de sua própria vida.

Com suas mãos ligeiramente manchadas pelo sangue da moça, enquanto sua mente imagina a seu próprio corpo todo banhado em sangue, por em parte ter sido o causador da morte da jovem. E se o jovem não tivesse ido até ali? E se tivesse feito escolhas diferentes? Suas escolhas haviam levado a moça para aquele evento insano. Mas, se havia um culpado mór, este encontrava-se ao chão, ainda a resmungar. Seus olhos então encontravam-se com o corpo do policial, e mais uma vez seu corpo se moveu, desta vez, conscientemente. Dera volta ao corpo da jovem e então começara a correr na direção do policial.

Contudo, algo o impedira... Grovyle segurara seu braço com o auxílio de sua folhagem maior. Bacchus se posicionara atrás do jovem que cruzara seus braços diante do peito do rapaz, enquanto Pangoro voava em frente a seu corpo, seus olhos ausentes de raiva, mas sim dominados por pena, como se dissesse ao jovem que aquilo não precisava ser feito. - Me deixem matá-lo! - Bradava o jovem, ainda a ouvir apenas zumbidos. - Me soltem! - Continuava ele, a bradar, insanamente enquanto lágrimas ainda escorriam por sua face. Seus olhos, contudo, pareciam insanos, dominado por fúria e ódio. - Ele a matou! Ele a matou! Ele a matou! - Pronunciava o rapaz, como em um novo mantra, em um tom cada vez mais frágil e fraco, até sua voz simplesmente desaparecer e seus lábios salgarem-se por sua lágrimas. Aos poucos o jovem ia perdendo suas forças, até seus parceiros sentirem não ser mais necessário imobilizá-lo. O rapaz permanecera então ajoelhado ao chão, sua mão manchada de sangue e sua face vermelha pelo choro, um choro que agora parecia como o de uma pequena criança assustada.

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CAÇA AOS MELTANS!


O garoto realmente estava muito mais do que simplesmente abalado, ele parecia não raciocinar corretamente e suas ações não condiziam com toda a característica natural do rapaz. Ele estava fora de si e restava a seus Pokémon lhe ajudarem. Pangoro o agarrava firmemente, e facilmente, pelo peito e não o deixava se mover, Honchkrow pousava sobre o corpo do policial, também estagnando seu movimento, e o Grovyle, com o olhar fixo no de seu treinador, tentava consolá-lo com carícias amorosas em seus negros cabelos. Lysander não estava nada bem, seus olhos não acreditavam no que viam, seus ouvidos não consentiam com o que ouviam e sua boca, maldito pecado, pronunciava coisas que ele, ao fundo, talvez não quisesse fazer.

A polícia finalmente chegava, as duas viaturas encaminhadas para a situação chegavam com rápidas paradas bruscas com aquele alto barulho de freio brusco, deixando a marca da borracha negra do pneu no asfalto poroso e rachado daquela rua. Dois policiais saíam de cada carro, armados e não tão preparados para o que viriam. Eles corriam velozmente, saltando sobre a viatura do policial que estava caído no chão com seu membro fora do lugar, e congelavam ao ver aquela cena. O Pangoro segurando um garoto desconhecido que pedia, ou melhor, implorava pela oportunidade de sanar seu desejo sádico e vingativo de matar aquele agente da lei.

- O-o que a-aconteceu aqui? – Disse um dos policiais abaixando sua arma e colocando-a em seu coldre.

Ele se abaixava, colocando a mão no ombro do rapaz, se lamentando em profunda angústia, enquanto seus outros três parceiros averiguavam a situação. Dois deles se dirigiam aos suspeitos e um ia na direção da moça enquanto levava sua mão a seu rádio comunicador policial e chamava, urgentemente, por uma ambulância.

O policial continuava tentando reanimar o rapaz e começar a desvendar o que aconteceu ali, que por motivos óbvios, tirando o corrupto que estava chorando desesperadamente, com um corvo sobre suas costas, por seu braço quebrado, ele seria a única pessoa a testemunhar o que aconteceu ali.
Um dos três rapazes voltava, ao que começava a se revelar ser o chefe daquela equipe, com informações sobre os três meliantes.

- Senhor Caruso, esses três são os bandidos membros da facção do Romero que agia aqui em Rustboro. – Dizia um dos policiais alertando sobre a identidade dos meliantes.

O Caruso, policial que atendia o jovem Lestrange, continuava com seu olhar profundo, e muito cansado.

- Garoto, por favor, me diga o que aconteceu aqui. – Bradava o senhor, ainda com a voz baixa e calma, mas com um poder persuasivo enorme.

Progresso :


OFF :


Rustboro City - 29º - 08:30

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OFF: Preparado estou. ^^


A polícia havia finalmente surgido em cena... Porém, infelizmente, tarde demais para evitar o fatídico fim da jovem garota e o repentino descontrole de Lysander ante o acontecido. Estava ajoelhado ao chão, seu corpo incapaz de mover-se, tremendo incessantemente, sem forças para se erguer, apenas a sentir o calor proveniente do carinho de seus parceiros. Eis que, um dos oficiais aproximara-se de Lysander e lhe tocara o ombro, e mesmo sendo um simples toque, à Lys parecera mais um empurrão, um baque suficiente para recobrar ao menos um pouco de sua essência, retornar a seu "normal", apesar de extremamente abatido e fragilizado.

Lentamente o rapaz erguera seu olhar para o rosto do policial, as lágrimas ainda escorrendo por sua face sem dar-se conta disso. A expressão do jovem era clara, parecia ter envelhecido cerca de vinte anos em um piscar de olhos, e aparentava ser capaz de quebrar-se em mil pedacinhos a qualquer momento. - Ele a matou! - Dissera o rapaz em alto tom, quase um grito, surpreendendo a si mesmo de ser capaz de proferir qualquer palavra que fosse. Sua mão, trêmula, levantava alguns centímetros e apontava ao policial que encontrava-se a agoniar-se ao chão. - Ele a matou! Ele a matou! - Continuava o rapaz, desta vez a reduzir seu tom de voz a cada vez que dizia tal frase. Naquele momento ele nem pensava se deveria ou não confiar naquele homem, estava exausto para tal julgamento, então simplesmente deduzira que seria de confiança.

- Ele estava com os ladrões... Ele fazia parte do grupo deles... - Continuava o jovem, sua respiração ofegante e suas mãos sujas de sangue a manchar sua bermuda. Lysander sabia que aquelas palavras poderiam não ser o suficiente para o policial, mas ainda assim o jovem não conseguia fazer nada além disso. - Não... Tenho de fazer mais que isso... - Dizia para si mesmo em pensamento, percebendo que mesmo seus pensamentos pareciam doloridos. Fechou seu pulso e dera um soquinho na parte superior de sua coxa, em seguia levantando suas mãos e as guiando até sua face, onde tratava de enxugar as lágrimas que ainda assim continuavam a escorrer-lhe. Apesar de procurar usar a parte limpa de suas mãos, algumas manchas de sangue haviam sido passadas à sua face.

- Eu fui roubado... Eles me roubaram... - Recomeçara o jovem, tentando parecer o mais claro possível, apesar de suas palavras ainda parecem frágeis e um tanto desconexas. - Ele, o policial, deveria ter me ajudado... Mas ele trabalhava com eles... Foi aquela garota que me salvou deles, e depois... Depois... Ele a matou... E teriam me matado também se não fosse por ela e por meus parceiros... Fui eu quem os acionou... - Terminou o jovem, tentando retirar do bolso da bermuda o PokeNav, uma tarefa um pouco complicada para suas mãos trêmulas, manchando-o um pouco mais. Sua força naquele momento parecia tão pouca que deixou o aparelho digital cair ao chão, sorte que a uma distância mínima do solo, incapaz de causar danos, mas, mesmo que tivesse causado, não estava com cabeça para pensar nisso no momento.

Seus olhos então se ergueram ao céu, a tentar encontrar um raio de sol, um resquício de luz em sua vida, e enquanto ainda o fazia, permitiu que as seguintes palavras saíssem de sua boca. - Posso confiar em vocês, não posso? - Seus olhos ao fim daquela palavra voltavam a encontrar-se com os do policial, mas desta vez, havia ódio misturado à sua fragilidade. - Ele merece mais que um braço quebrado... Todos eles merecem... Merecem algo mais, algo pior, algo doloroso.

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CAÇA AOS MELTANS!


O policial não falava nada, apenas olhava profundamente nos olhos de Lysander enquanto o jovem se esvaia em suas palavras mais sentimentais e reativas possíveis. Ele continuava com sua mão sobre o ombro do jovem enquanto tentava raciocinar sobre o ocorrido. Caruso dava pequenas mordidas em seus lábios e, com sua mão livre, passava a mão sobre sua barba que começava a dar os indícios de nascimento.

- Certo... eu vou precisar que você se acalme e me conte o que aconteceu desde o início, entendeu? – Disse de um modo brando. Era notável que ele abaixava seu rosto e erguia seus olhos buscando uma maior compreensão do garoto.

Os três rapazes que analisavam a cena começavam a realizar as primeiras ações, atrás do grupo o jovem agente continuava conversando em seu comunicador com alguém responsável pelo setor de investigação, o outro levantava o policial com o braço quebrado e o colocava dentro da viatura, certamente para um intensivo interrogatório, e o mais afastado, que estava com o corpo do que se aclamou líder do grupo, o levantava, ainda inconsciente, e o algemava colocando junto com o policial corrupto.

Eles precisavam de novas ordens, mas seu superior tentava, de algum modo mais compassivo, reter informações das quais Lestrange ainda não as revelava.

Caruso, por fim, se levantava e dava meia volta, indo na direção dos dois rapazes próximos a viatura e, mesmo a distância, o treinador ainda conseguiria ouvir o que ele dizia.

- Vamos começar a caçar a facção do Romero, eles já passaram do limite e é hora de acabar com isso! Vocês me ouviram? – Bradou o policial para com seus companheiros. Ele apontava algumas informações em uma prancheta dentro da viatura e logo voltava sua atenção ao jovem.

- Garoto, seguinte, vai pra casa, se recupera e não fale com ninguém sobre isso, entendeu? – Disse, agora, Caruso de modo sério.

Progresso :


Rustboro City - 29º - 08:33

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