OFF: Como o policial mandou ir pra casa, o Lys foi ao Centro Pokémon, então já narrei um pouco dele lá no Centro. Se achar melhor não ter colocado, só falar pelo Discord que eu apago. ^^
Aparentemente as informações passadas de forma tão sofrida ao oficial não pareciam bastar-lhe, não eram suficientes, pois ainda assim o homem continuava a pedir para que Lysander se acalmasse e então recomeçasse a história, o que, intimamente, parecia ao rapaz um pedido um tanto complicado. Contudo, Lysander sentia uma enorme necessidade de confiar naquele homem, afinal, sua sanidade parecia depender disso. Portanto, preferia acreditar que quanto mais detalhes pudesse trazer sobre toda a trama que se desenvolvera naquele beco em específico, maiores seriam as chances da história se desenrolar de forma positiva. Desta forma, cerrou uma vez mais seus punhos e fechou seus olhos, em uma tentativa de acalmar-se. Permitia-se, inclusive, a liberar um profundo suspiro que mais parecia estar liberando um pedaço de si mesmo como suspiro.
- Tudo bem... - Proferira ele enfim, tentando convencer a si mesmo que, desta vez, estava mais calmo para dar seu depoimento, seu lado da história. - Aquele homem me roubou. - Apontava o jovem para o homem que encontrava-se caído ao chão, que fora golpeado pelo pote de barro. - Ele roubou minha mochila... Praticamente tudo que possuo. Então, tentei segui-lo, e quando cheguei aqui, encontrei o ladrão e este policial. - Apontava desta vez para o policial ao chão. - Eu pedi ajuda a ele, mas ele não fez nada, pelo contrário, estava cooperando com o ladrão, e me apontou sua arma. Foi então que... Na situação de risco que me encontrava, aquela garota surgiu de sua casa e arremessou o vaso contra a cabeça do ladrão, que estava vindo na minha direção. E com seu "parceiro" ao chão, desacordado, o policial se desesperou... - Daqui em diante o rapaz sabia que Grovyle tivera sua parcela de culpa, portanto, preferiu omitir tal ponto, justamente para também não causar mais abalo ao réptil. - E o que aconteceu depois disso... Sinceramente eu não me recordo muito bem... Só me lembro de ouvir o disparo... O disparo que matou a pobre garota... A garota que me salvou e eu sequer pude agradecer... - Neste momento o rapaz colocara as mãos em suas orelhas, lembrando-se do ensurdecedor barulho da bala.
Continuara o jovem a contar a história, seus olhos sempre ao chão, tímidos demais para encarar a quem mais estivesse ali, sua voz, apesar desta vez proferir palavras que fizessem mais sentido, parecia igualmente fragilizada e fraca, afinal, continuava amedrontado. - E foi então que vocês chegaram. - Dissera ele, enfim fitando Caruso em seus olhos, era como se o jovem dissesse, com aquele olhar, que a história havia alcançado seu fim, e dali em diante o policial não conseguiria nenhuma outra informação do rapaz. Foi justamente quando o homem se levantou e seguiu até seus parceiros e lhes dera ordens, deixando claro que parecia estar em algum tipo de hierarquia superior aos demais, o que o deixava ligeiramente tranquilizado. Eis que, ao fim de dar suas ordens, o policial retornara a falar com Lysander, dando-lhe suas recomendações, às quais o rapaz acataria.
Um tanto fragilmente o jovem então começara a se levantar, ignorando a ajuda de seus parceiros pokémons, como se dissesse a eles que pretendia fazer aquilo sozinho, e mesmo que dolorosamente, realmente o fizera, apesar de todo seu corpo tremer intensamente. O jovem recuperaria a todos seus pertences, ao menos aqueles que ainda se encontrassem com o ladrão, e então seguiria até Caruso uma última vez. - Este é o ID de meu PokeNav... Para caso encontre o resto de meus pertences... - E entregando o número ao policial, em uma escrita tremula mas ainda assim decifrável, o jovem rapaz enfim se retirara, sendo escoltado por Pangoro, Grovyle e Honchkrow, que tratavam de impedir que qualquer um entrasse no caminho do jovem. - Ir para casa? Mas...
O jovem rapaz, sem necessariamente ter um lar em Hoenn, seguia até o Centro Pokémon, onde imediatamente retornou seus parceiros à suas Pokéballs. Olhando para suas mãos e suas vestes o rapaz concluíra imediatamente que o melhor a se fazer naquele momento era banhar-se, portanto, seguira ao banheiro do estabelecimento, onde permanecera debaixo do chuveiro por no mínimo vinte minutos, apenas permitindo que a água limpasse todo o sangue de seu corpo e lhe acalmasse a alma em meio ao forte vapor que se levantava da água quente. Saindo dali, o rapaz trocara suas vestes, jogando as sujas dentro de uma lata de lixo. Suas novas vestes consistiam de uma bermuda bege e uma camiseta branca.
Silenciosamente o rapaz seguira então aos fundos do estabelecimento, ao lado de fora, onde julgou estar em segurança, e sentou-se ao chão, escorando-se na parede do mesmo. Era isso ou qualquer outro lugar que fosse menos movimentado àquela hora do dia, o importante era apenas encontrar-se em um lugar sozinho. Seu interior clamava por ajuda... Clamava pela presença de seus pais... Mas sua mãe falecera em sua infância... E seu pai... Não podia confiar muito nele. Desta forma, o rapaz permanecera ali, sentado, com seu cabelo ainda molhado e o PokeNav em suas mãos. Na tela do dispositivo estava o número de Lorcan Lestrange, seu pai, apesar de não possuir forças suficientes para seguir diante dali. Após alguns segundos nesta situação, o jovem desistira e simplesmente guardara o aparelho em seu bolso.
- Tudo bem... - Proferira ele enfim, tentando convencer a si mesmo que, desta vez, estava mais calmo para dar seu depoimento, seu lado da história. - Aquele homem me roubou. - Apontava o jovem para o homem que encontrava-se caído ao chão, que fora golpeado pelo pote de barro. - Ele roubou minha mochila... Praticamente tudo que possuo. Então, tentei segui-lo, e quando cheguei aqui, encontrei o ladrão e este policial. - Apontava desta vez para o policial ao chão. - Eu pedi ajuda a ele, mas ele não fez nada, pelo contrário, estava cooperando com o ladrão, e me apontou sua arma. Foi então que... Na situação de risco que me encontrava, aquela garota surgiu de sua casa e arremessou o vaso contra a cabeça do ladrão, que estava vindo na minha direção. E com seu "parceiro" ao chão, desacordado, o policial se desesperou... - Daqui em diante o rapaz sabia que Grovyle tivera sua parcela de culpa, portanto, preferiu omitir tal ponto, justamente para também não causar mais abalo ao réptil. - E o que aconteceu depois disso... Sinceramente eu não me recordo muito bem... Só me lembro de ouvir o disparo... O disparo que matou a pobre garota... A garota que me salvou e eu sequer pude agradecer... - Neste momento o rapaz colocara as mãos em suas orelhas, lembrando-se do ensurdecedor barulho da bala.
Continuara o jovem a contar a história, seus olhos sempre ao chão, tímidos demais para encarar a quem mais estivesse ali, sua voz, apesar desta vez proferir palavras que fizessem mais sentido, parecia igualmente fragilizada e fraca, afinal, continuava amedrontado. - E foi então que vocês chegaram. - Dissera ele, enfim fitando Caruso em seus olhos, era como se o jovem dissesse, com aquele olhar, que a história havia alcançado seu fim, e dali em diante o policial não conseguiria nenhuma outra informação do rapaz. Foi justamente quando o homem se levantou e seguiu até seus parceiros e lhes dera ordens, deixando claro que parecia estar em algum tipo de hierarquia superior aos demais, o que o deixava ligeiramente tranquilizado. Eis que, ao fim de dar suas ordens, o policial retornara a falar com Lysander, dando-lhe suas recomendações, às quais o rapaz acataria.
Um tanto fragilmente o jovem então começara a se levantar, ignorando a ajuda de seus parceiros pokémons, como se dissesse a eles que pretendia fazer aquilo sozinho, e mesmo que dolorosamente, realmente o fizera, apesar de todo seu corpo tremer intensamente. O jovem recuperaria a todos seus pertences, ao menos aqueles que ainda se encontrassem com o ladrão, e então seguiria até Caruso uma última vez. - Este é o ID de meu PokeNav... Para caso encontre o resto de meus pertences... - E entregando o número ao policial, em uma escrita tremula mas ainda assim decifrável, o jovem rapaz enfim se retirara, sendo escoltado por Pangoro, Grovyle e Honchkrow, que tratavam de impedir que qualquer um entrasse no caminho do jovem. - Ir para casa? Mas...
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NO CENTRO POKÉMON
NO CENTRO POKÉMON
O jovem rapaz, sem necessariamente ter um lar em Hoenn, seguia até o Centro Pokémon, onde imediatamente retornou seus parceiros à suas Pokéballs. Olhando para suas mãos e suas vestes o rapaz concluíra imediatamente que o melhor a se fazer naquele momento era banhar-se, portanto, seguira ao banheiro do estabelecimento, onde permanecera debaixo do chuveiro por no mínimo vinte minutos, apenas permitindo que a água limpasse todo o sangue de seu corpo e lhe acalmasse a alma em meio ao forte vapor que se levantava da água quente. Saindo dali, o rapaz trocara suas vestes, jogando as sujas dentro de uma lata de lixo. Suas novas vestes consistiam de uma bermuda bege e uma camiseta branca.
Silenciosamente o rapaz seguira então aos fundos do estabelecimento, ao lado de fora, onde julgou estar em segurança, e sentou-se ao chão, escorando-se na parede do mesmo. Era isso ou qualquer outro lugar que fosse menos movimentado àquela hora do dia, o importante era apenas encontrar-se em um lugar sozinho. Seu interior clamava por ajuda... Clamava pela presença de seus pais... Mas sua mãe falecera em sua infância... E seu pai... Não podia confiar muito nele. Desta forma, o rapaz permanecera ali, sentado, com seu cabelo ainda molhado e o PokeNav em suas mãos. Na tela do dispositivo estava o número de Lorcan Lestrange, seu pai, apesar de não possuir forças suficientes para seguir diante dali. Após alguns segundos nesta situação, o jovem desistira e simplesmente guardara o aparelho em seu bolso.
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