Pokémon Mythology RPG
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Um passeio pela caverna.

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Agora que tínhamos uma forma de iluminar o caminho, seguimos caminhando pela esquerda por um bom tempo, mas não pareceu grande coisa essa caminho, mais uma vez tínhamos três opções de trajeto, sem contar a de voltar e tentar um dos outros dois tuneis da direita. Primeiramente o da direita parecia diferente dos outros que tínhamos passado, tinha várias pedras grandes no caminho, seguido por mais dois caminhos que não pareciam muitos diferentes do que já tínhamos visto, nada parecia levar a passagem para o outro lado da caverna, mas como já estávamos ali, seria muita perda de tempo voltando e pegando outro caminho, claro que sempre tinha a possibilidade de voltar para a cidade com o Gilberto resmungando na minha orelha, mas não estava afim disso, e ainda seria legal descobrir esses caminhos.

- Acho que o melhor caminho seria o da direita, já que assim poderíamos seguir pelo menos na direção de antes- Dizia um tanto pensativa, tentando manter em ordem o caminho que estávamos fazendo, já que seria muito ruim nos perder por esse lugar.

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Sempre à frente daquela pequena expedição composta apenas pelos monotreinadores e, pelo menos por agora, por Joltik, Luna precisou parar por um segundo quando se depararam com aqueles três caminhos que, tecnicamente, não eram de nenhuma ajuda, afinal, ainda não sabiam ao certo onde estavam e para onde seria melhor de seguir. Era uma pena que provavelmente já se encontravam em território exclusivamente selvagem, já que não havia nenhum mapeamento daquelas partes de Rusturf, mas esse era um problema que nem de longe parecia incomodar uma jovem aventureira com sede do novo. Quem dera se Gilberto não fosse tão resmungão, e pudessem explorar mais um pouco aquelas curiosas passagens... De qualquer jeito, não era o caso no momento: Quem sabe em outra oportunidade?

Seguiram, então, pela direita, já que na teoria seria "o mesmo" que passar pela barricada do túnel principal, e talvez evitasse que o monotreinador ficasse esquentando sua orelha com reclamações. Apesar de precisar desviar de algumas pedras (algumas até mesmo de sua altura! Felizmente, finas - moldadas? - o suficiente para permitir que o caminho continuasse livre), seguiram sem mais problemas por mais alguns metros...

E então, uma diferença. Até então, foram agraciados pela tranquilidade de ouvir apenas os seus passos, as poucas palavras que haviam trocado, raios, até mesmo as próprias respiração de maneira até irritante. No entanto, durante a passagem por aquele corredor, um barulho ao longe cortava o silêncio, contínuo. Inicialmente, poderia ser pensado como algo natural do túnel (rochas atritando, talvez?) mas, à medida que avançavam, o som parecia mais e mais com um choro infantil, distante.

...
Seguiriam?

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Mais uma vez voltávamos a caminhar pela caverna, ainda com a esperança de achar algo interessante, ou mesmo um sinal que seguimos pelo caminho certo, mas por hora apenas seguimos por mais um túnel, que seria diferente apenas pelas pedras grandes encostadas nas paredes, mas não parecia tão simples, as pedras pareciam esculpidas, ou apenas era impressão minha. Com o tempo no túnel, comecei a escutar um choramingo, ou um som semelhante a isso, a primeiro momento pensei que estava escutando os resmungos do Gilberto, mas parecia ficar mais alto a cada paço que dava, o que já tirou minha duvida, porém ainda não sei bem o que era.

 - Esta ouvindo isso também?

- Sim, já algum tempo, mas parece estar vindo ai da frente, talvez fosse melhor voltar. - Dizia já diminuindo os passos, quase que parando.

- Mas porque voltar, perderíamos mais tempo, e também pode ser alguém precisando de ajuda. - Comentei ainda no mesmo passo de antes, fazendo com que ele me acompanha-se também.

- Certo, mas se nos meter em problemas, saiba que a culpa é sua.
- Terminou de dizer voltando a seguir o caminho, iluminando com a pequena lanterna.

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Embora inicialmente o pensamento da garota fosse que aqueles barulhos eram só os resmungos já costumeiros de Gilberto, o fato de que o som aumentava cada vez mais e se tornava mais distinguível à medida que seguiam em frente era suficiente para descartar essa possibilidade. Após uma curtíssima troca de palavras entre os monotreinadores se seria ou não uma boa ideia ir em frente (felizmente, seus desentendimentos não se prolongavam muito, fosse pela loirinha possuir a capacidade de encontrar rápidas resoluções ou meramente por parte do rapaz que escolhia ceder só para não ter que se desgastar), ambos continuaram no caminho rochoso, se aproximando mais e mais da origem do barulho.

Em pouco tempo, chegaram em uma bifurcação, embora essa fosse bem diferente das demais. O caminho seguia reto sem problemas mas, à esquerda, uma estreita passagem - que certamente não teria espaço suficiente para que duas pessoas passarem ao mesmo tempo - se abria. Sua abertura vertical não era tão alta, também (cerca de 1,50m, talvez?), mas aparentemente era dali que o barulho vinha.

De qualquer jeito, estava a cargo dos dois, afinal, o caminho estava livre para que ignorassem aquele ocorrido.

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Como o barulho vinha da mesma direção que estávamos indo, não tinha nenhum prolema seguir para investigar, mas pouco tempo depois, o caminho se dividiu novamente em mais uma opção de mudança de direção, poderíamos seguir pelo caminho da esquerda, que diferente das outras passagens, essa seria em mais baixa que as demais, e sem contar que seria um caminho estreito, onde teria que andar um atras do outro, e também seria de onde vinha o som que estávamos indo investigar, mas ainda tinha a opção de seguir em frente e deixar de lado o som, como se nada tivesse acontecido, o que já nem considerava muito como opção, o que poderia complicar um pouco, seria convencer o Gilberto a seguir por esse caminho.

- Acho que a gente consegue passar por esse caminho da esquerda, só teria que abaixar um pouco. - Comentei dando mais uma analisada no túnel da esquerda.

- Claro que parece um ótimo caminho, não é como se tivesse um caminho melhor atrás de mim. - Dizia de maneira sarcastica.

- Sei que tem um caminho não tão estreito como esse, mas ainda pode ser alguém precisando de ajuda, e não sei você, mas eu não consigo simplesmente ignorar isso.

 Passou um tempinho depois do que falei, Gilberto parecia pensativo olhando para os dois caminhos, e como era ele que estava com a lanterna, não poderia simplesmente seguir por qualquer um dos dois caminhos sozinha, mas antes que percebesse ele se dirigia para o túnel da esquerda, dando um suspiro que pareceu ter fala do 'Certo', mas não consegui distinguir bem, pelo visto não era a unica que não conseguiria deixar de lado essa possibilidade.

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Mesmo que tivesse um pouco de receio inicialmente a respeito de convencer Gilberto para que continuassem em busca do produtor daquele lamento, para sua surpresa, foi bem mais fácil do que ela mesma havia pensado: A mera possibilidade de abandonar alguém que poderia estar precisando de ajuda era horrível para Luna e, ao que tudo indicava, o monotreinador flying também pensava do mesmo modo, embora de um jeito mais contido.

Optando pelo túnel à esquerda, a dupla se viu obrigada a abaixar para que pudessem caber na passagem e, a passos lentos por conta da desconfortável posição, seguiram seu caminho. Luna não precisou se mexer muito, porém, visto que com apenas sete passos mais ou menos, Gilberto parou no meio do caminho, e o mesmo aconteceu com o choro que há segundos atrás parecia mais alto. Por um breve momento, o rapaz ficou em silêncio, encarando sabe-se lá o quê estava o impedindo (se estava) de continuar seu caminho.

...

— Luna? Saca só. — Pronunciou-se novamente, enfim. Com menos dificuldade, o moreno se abaixou um pouco, permitindo que a garota tivesse uma melhor visão da situação: A passagem, na verdade, não levava a lugar algum - era um beco sem saída, pelo menos até onde podiam ver, e não tinha muito mais que alguns metros de comprimento. Ao que o rapaz se referia, porém, estava explícito pela fraca luz do pequeno chaveiro: No fundo, meio escondido por uma pedra, um pequeno pokémon rosado se encolhia cada vez mais contra a parede, trêmulo. Não era possível definir ao certo como estava a situação do espécime, mas como poderiam proceder dadas as circunstâncias?

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O caminho que seguiríamos não era dos melhores, mas pelo lado bom, não andamos muito para achar de onde estava o barulho, como Gilberto estava na frente não conseguia ver muito além das costas dele, mas por sorte ele conseguia abaixar um pouco para conseguir ver, percebia que a fonte do barulho era um pequeno pokémon rosado, que estava encolhido no canto de um lugar sem saída, sabia que não conseguiria me aproximar, uma pelo Gilberto estar na frente, e outra que talvez assusta-se ele já que estaria basicamente cercado, ainda assim tinha que ter certeza de que ele estava bem.

- Ei amiguinho, você esta bem? - Acabei comentando sem perceber. - Joltik, aproveite que você é pequeno, e tente ver se ele esta ferido, mas não se aproxime muito, pois pode assusta-lo.

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Considerando que a melhor opção fosse enviar Joltik para iniciar uma interação, visto que o pokémon estava encurralado e tremendo que nem vara verde (talvez justamente por conta da presença do trio), Luna pediu o auxílio do aracnídeo, que saltitou para a cabeça de Gilberto com facilidade e, então, para o chão, as pequenas patas rápidas o guiando até o fim da passagem enquanto a dupla aguardava no meio do caminho. À medida que se aproximava, porém, o coelho rosado agarrou as orelhas que pendiam e as puxou para frente do rosto, escondendo os olhos e arrastando os pés, como se tentasse recuar ainda mais em um espaço que não existia.

Joltik, sem muita escolha, parou a certa distância, observando o espécime no fim do beco, se inclinando de um lado para o outro. O inseto emitiu alguns barulhos, em busca de atenção do coelho ou apenas tentando entender o que estava acontecendo, mas sem aparente resposta inicialmente.

Talvez fosse gente demais "em cima" de um pokémon que já não estava tranquilo...

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Como sabia que não conseguiria chegar perto do Pokemon, uma porque tinha o Gilberto na frente, e outra que isso assustaria mais ele, mandei o Joltik que conseguiu passar relativamente fácil, por sorte o Gilberto não pareceu muito incomodado com o pequeno passando pela cabeça dele, ou apenas não consegui notar isso. Apesar de ter conseguido se aproximado um pouco mais do Pokémon, ele não parecia muito receptível, se encolhendo cada vez mais, pelo visto nossa presença estava assustando ele, o que não tiro a razão dele, apenas entramos em seu território sem mais nem menos, então como já ele parecia não estar bem com a situação, seria melhor nos afastar um pouco, mas também não consegui saber se estava ferido, então decidi que poderia ajudar um pouco deixar uma Oran Berry com ele, mesmo que não precisa-se agora poderia ajuda-lo mais a frente.

- Melhor deixar ele ai, estamos mais assustando ele do que ajudando. - Comentei um pouco deprimida, enquanto me esforçava um pouco para pegar a Berry na minha bolsa. - Joltik pegue essa Oran Berry e deixe ela mais ou menos perto dele, vamos voltar.

- Ótimo, agora que descobriu o que era, vamos voltar a procurar o caminho certo. - Resmungou um pouco.

- Depois de sair desse aperto, vamos seguir a esquerda, não parecia ser um caminho ruim. - Disse dando uma lembrada nos tuneis que tínhamos vindo.

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off//+ :


Vendo que aparentemente não teria nenhum sucesso em estabelecer uma comunicação com o coelho, a monotreinadora optou enfim por desistir da tarefa, não sem antes pedir para que seu Joltik entregasse uma frutinha para ajudar o pokémon: Mesmo que ele acabasse não precisando no momento, quem sabe se mais tarde não poderia ser útil, certo?

Enquanto deixava a berry para o aracnídeo e este se encaminhava novamente para perto do espécime no fim do beco, a dupla se espremeu para sair daquela apertada passagem outra vez, devagar e de ré, com as costumeiras reclamações e resmungos de Gilberto rompendo o silêncio. Discutindo sobre qual caminho poderia ser o melhor a tomar, ou se simplesmente deveriam continuar na trilha a qual já estavam, esperaram que o inseto saísse do beco - o que, ao correr dos segundos, parecia demorar mais e mais do que realmente deveria, e apenas o silêncio vinha de dentro da fenda.
Oran Berry utilizada!
Itens restantes: x01

Mais um tempo foi necessário, e o elétrico finalmente saiu da passagem com pulinhos alegres, mas antes de retornar ao ombro de sua treinadora, se voltou ao beco, emitindo um barulhinho manso, cujo tom lembrava o de um encorajamento. Ao mirar a lanterna novamente naquela direção, foi possível ver o pequeno rosado acompanhando a aranha, a passos lentos e hesitantes, embora ainda trêmulo - a Oran Berry em suas patinhas, meio mordida.

Ora! Parecia que haviam pescado um coelho, afinal!

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