Uma falsa de ideia de invencibilidade, naquele exato momento, caía por terra para a loira. Era impossível saber se acontecia o mesmo com Gilberto, visto que o monotreinador se mantinha em seu silêncio praticamente desde que Tranquill havia cedido diante das garras de Vigoroth. Talvez aquela derrota fosse uma das piores que a menina passaria, considerando que havia garantido o ego do desconhecido e, sobretudo, entregado à ele passe livre para agir como bem entendia - com ou sem força bruta.
Com a reação da monotreinadora, o sorriso debochado do rapaz apenas cresceu. Ao contrário de Dugtrio, a preguiça não foi retornada: Na verdade, foi ela quem tomou a dianteira da passagem, abrindo caminho, as garras ainda cintilando numa coloração esbranquiçada, afiadíssimas. A bípede parou quando chegou ao lado de Luna, olhando para a menina por alguns segundos... E logo foi o treinador quem se aproximou, repetindo o ato. O rosto, porém, se aproximou mais da monotreinadora aquática, o mesmo sorriso irritante decorando a expressão.
— Você fala demais, pra quem não faz porra nenhuma, né? — Riu, a pokémon ao lado ainda em alerta - talvez para ter chances de reação caso os monotreinadores tentassem qualquer coisa contra seu... Mestre. — Alguém tem que te ensinar melhor teu lugar, vara-pau... — Provocou.
O rapaz parecia à ponto de dizer alguma coisa, mas foi interrompido quando um forte clarão veio de trás, do mesmo caminho que Luna e Gilberto haviam trilhado há pouco para chegar até ali. O treinador precisou colocar uma das mãos em frente aos olhos, apertando-os, pelo incômodo do clarão repentino.
— Ei, vocês! O que é que estão fazendo aqui? — Surgiu, então, a voz. Ora, tinham mais companhia?
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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?