Pokémon Mythology RPG
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Um passeio pela caverna.

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Mesmo explicando o motivo de estarmos ali, e que não tinha a intenção de ferir nenhum dos dois, as coisas pareciam se acalmar mais, apesar de um deles ter parecia menos assustado, apesar dos dois estarem irritados com interrupção, não seriam uma ameaça, mas ainda assim resmungavam mais bravos, como se estivesse dando uma bronca na gente, pareceria mais fofo, se não estivessem tão incomodados, mas acho que não ficariam assim por muito tempo.

- Acho que não temos mais o que fazer para esse lado. - Comentava com Gilberto, que ainda se mantinha em um silêncio pensativo. - Vamos voltar, e tentar o outro túnel, tchau pequenos.

 Depois de ver que não tinha um bom caminho, seguimos pelo túnel na esperança de encontrar algo interessante, ou mesmo a saída, o que viesse primeiro estaria bom, mas por enquanto apenas andaríamos por tuneis que parecessem melhor escolha.

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Por bem, a moça optou por deixar os coelhos quietinhos no canto deles e, sem nenhuma recusa por parte de Gilberto, os monotreinadores refizeram o caminho de há pouco até chegarem novamente na bifurcação - e, enfim, seguir pelo único túnel daquelas opções que ainda não sabiam para onde iam. À medida que andavam, as pedrinhas no caminho se tornavam menos presentes: E aquele corredor parecida relativamente mais longo. Pouco tempo depois, chegaram em outra divisão de caminhos, com mais três opções: Esquerda, frente, direita.

À direita, porém, se podia ouvir uma discussão que começava a ficar acalorada, embora não fosse possível dizer ao certo o que estava acontecendo daquele ponto...


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Como não via nada que pudesse ser feito naquele lugar, que mesmo tendo os dois pequenos rosados, ainda era um caminho sem saída, o que não ajudaria muito, ainda mais que estávamos procurando a saída, que com o passar do tempo se tornava a opção mais desejada, pois apesar de adorar explorar os lugares e descobrir coisas novas, já estava ficando cansada de ver apenas rochas e mais rochas, caminhos intermináveis, dos quais nem saberíamos se teria algo. Mesmo que tivesse a ideia de treinar um pouco meus Pokémon, não seria legal em um lugar fechado, o que já deixa claro que tive apenas sorte na Granite Cave por ter achado um Pokémon aquático, e alguns pontos com mais espaço.
 Pouco tempo depois de nos afastamos dos Pokémon rosa, achamos mais uma divisão de caminho, sendo que a nossa direita conseguíamos ouvir alguns sons, talvez mais desses Pokémon rosados, mas dessa vez estava pensando em apenas seguir em frente, e deixar pra lá os sons, que das vezes que seguimos, acabamos em pontos sem saída, sem contar que estaríamos incomodando mais os Pokémon da região.

- Acho que seria melhor seguir em frente, mesmo estando com curiosidade em explorar, seria melhor tentar não incomodar os Pokémon da região. - Comentava com o Gilberto.

- Pelo menos agora esta sendo mais sensata. Apesar de ser um pouco tarde, e já estarmos na caverna. - Dizia mais confiante que antes, terminando murmurando novamente algo, mas dessa vez não consegui entender direito, mas também não fiz questão de perguntar.

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Após aqueles encontros desajeitados, sons vindos de um caminho não pareciam mais atrativos para a moça, que preferia seguir em frente do que correr o risco de incomodar os pokémons locais - parecia finalmente estar se empenhando em procurar uma saída, o que sem dúvidas não seria uma má opção para Gilberto, que não queria nem estar ali, só para começar.

Quando começaram a andar, porém, uma palavra mais alta ecoou do caminho da direita, distinguível, humana: "...INÚTIL!..."

Talvez não fossem mais coelhos? Qual seria o contexto daquilo?

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Mais uma vez seguiria caminho pelo tuneis, mas antes que pudesse seguir em frente como planejava, consegui ouvir um tipo de eco, mas diferente de antes não era o som de Pokémon, era uma palavra, o que só indicava uma coisa, que tinha mais alguma pessoa nessa caverna, que talvez pudessem dizer como sair daqui, mas como não saberia as intenções dessa pessoa, seria melhor tomar mais cuidado, e talvez escutar um pouco mais para ter certeza que não teria problemas.

- Ouviu isso? Tem mais alguém aqui, podemos perguntar para onde fica a saída, o que acha? - Dizia com a voz um pouco mais baixa, apesar que acho que estariam mais longe, e não poderiam escutar.

- Vamos, pelo menos a chance é maior de achar a saída, do que só andar por tuneis aleatórios, se bem que não vejo porque teria qualquer pessoa por esse caminho, se é bem mais rápido e pratico passar de transporte. - Comentou dando uma olhada para o túnel da direita.

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Atraídos por uma aparente voz humana, a dupla abandonou o plano de seguir em frente para arriscar a sorte no caminho da direita. Foi necessário que avançassem mais alguns passos para que fosse possível começar a realmente ouvir o eco de algumas palavras perdidas pelo túnel, que mais pareciam maldições. A passagem, mais à frente, dava uma pequena curva para à esquerda, de onde se podia ver uma brilhante - e artificial - luz branca: Uma lanterna maior, talvez?

— INÚTEIS! — A voz repetiu, dessa vez mais clara e audível, evidenciando também que se tratava provavelmente de um rapaz — É isso que vocês são! O MÍNIMO que podiam conseguir fazer era saber andar por esse tipo de lugar, ou então a gente podia ter ido pela pedras, mas NÃÃÃO, vamos entrar em TÚNEIS, porque você são DEMAIS e SABEM ir, né? RIDÍCULO! — Praguejou — Eu não sei porque eu não abandono vocês em qualquer curva desse lugar, aproveitando que ninguém vê, mesmo! A única coisa que deviam fazer, não prestam! Que inferno!

...

Se seguiriam ou não, não faria diferença. Um breve momento de silêncio se fez, e a luz na curva balançou.

— E AÍ? Nem mesmo uma palavra, um gesto? Car#lho, como eu odeio ter capturado vocês, meu deus! — Então, um conjunto de sombras se movimentou no corredor. Da passagem, um par de pokémons começou a sair, cabisbaixos, mas pararam ao se depararem com os monotreinadores no meio do caminho. Piscaram uma, duas vezes, o cenho se franziu com sutileza, e encararam a dupla, em silêncio.
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Sabendo da presença de outra pessoa nessa caverna, fazia questão de seguir caminho por onde conseguia ouvir essa voz, que apesar de ser uma alegria ter a possibilidade sabermos o caminho, ainda me preocupava um pouco, pois a única coisa que conseguia entender do que estava falando, seria a palavra ' Inútil ', o que já me diz que não esta com um bom humor, mas com quem estaria falando já seria outra questão. Quanto mais nos aproximávamos, mais era possível entender o que essa pessoa dizia, mas antes de chegar a ver quem falava me lembrei que não tinha nem dado uma olhada nos meus Pokémon direito, ou mesmo apresentado eles ao Gilberto, e mesmo não sendo um lugar legal assim, e que nosso objetivo seria falar com a pessoa que estava ali perto, mas não vi problema em pelo menos fazer um carinho nos meus Pokémon, e também lembrar de colocar o Joltik na Pokeball.

  - Antes de continuar, lembrei que não apresentei os pokemon que trouxe.
- Comentei dando uma pequena pausa no caminho que fazíamos, dando uma mexida na bolsa. - Não se preocupe que é rapidinho.

 Como ele já tinha visto Joltik, não precisaria apresentar, então aproveitava que ele já estava cochilando na minha cabeça, para guarda-lo na pokeball, e como não queria demorar muito, peguei a primeira esfera com ninguém menos que meu primeiro Pokémon, Wailmer, que já saia da esfera com seu brilhante sorriso, mas como ele também já era um dos Pokémon que Gilberto conheceu, não precisava apresentar, mais ainda assim era bom vê-lo, e como não tinha muito a se dizer, apenas fiz um carinho nele, e o retornei para a esfera.

 Sem enrolar mais, peguei duas esferas, que sabia que não teria tanto problema de espaço, mas ainda assim me encostei na parede, e soltei mais dois Pokémon, que seriam Wingull e Horsea, que já arrumavam um lugar para ficar, Wingull pousava na minha frente, observando Gilberto, enquanto arrumei o Horsea nos meus braços, para que não se incomoda-se com as pedrinhas. Enquanto fazia um carinho no Hosea, notei que agora Gilberto não parecia se incomodar com a pausa, pois agora já estava a analisar o Wingull, quase como se seus olhos estivessem brilhando, mas Wingull também não pareceu se incomodar muito, estava estufando o peito, mas como não queria ficar ali para sempre, retornei os dois para as pokeball, mas pelo menos Gilberto já estava de melhor humor.

 Por fim, mas não menos importante, soltei meus dois últimos Pokémon, que seria a Marill, que mantinha seu olhar apático, e a Magikarp que como não interagi muito com ela, olhava para tudo ainda bem confusa enquanto dava seus pelos, e como esse não seria um bom ambiente para ela, a retornei, enquanto isso Marill olhava para Gilberto ainda com o mesmo olhar, apenas dando um pequeno aceno, tipo dando um 'olá', e como os outros fiz um carinho na cabeça dela, que pareceu não muito satisfeita, mas não recusou, e retornei ela.

- Finalmente, não sei porque quis fazer isso agora, mas então, vamos.
- Disse se virando para onde estávamos indo, mas pelo visto demorei um pouco demais, e dois dos Pokémon estavam encarando a gente, que aposto que seria os Pokémon da pessoa que estávamos ouvindo.

- Oi amiguinhos, podemos passar por ai?. - Disse ainda sorrindo.

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Após uma repentina necessidade de simplesmente dar um pequeno "olá" para seus pokémons - talvez por conta das más vibrações que aconteciam no fim do caminho que seguiam? -, e uma consequente amenização do mau humor do monotreinador flying ao se deparar com o jovem Wingull, a dupla finalmente pôde seguir caminho pela passagem.

Bem, pelo menos era o planejado, se não fosse a dupla de pokémons que havia se posto bem no meio de seu caminho. Luna, tranquila, pediu passagem com delicadeza, mas Gilberto não viu a situação da mesma maneira. Talvez pelas frases extremamente hostis ditas anteriormente, mas a reação imediata do rapaz foi retirar sua Tranquill da pokéball, que soltou um piado estridente e se acomodou à frente da dupla, encarando os outros bichinhos de frente.

— E que desgraça é essa aí, agora? — Então, da curva, surgiu um homem. Parecia mais um adolescente, na verdade, com a cabeça raspada e óculos redondos no rosto, carregando uma grande e forte lanterna que iluminou todo o corredor de pedra: Ao se deparar com os monotreinadores, revirou os olhos tão forte que poderiam até ter pulado pra fora! — Qualé, ainda tem mais gente aqui? Ow, sai do meio aí que eu quero passar!

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Ainda que os comentários dessa pessoa não fosse dos melhores, também não achava certo tratar seus Pokémon de maneira hostil, então apenas perguntei se poderia passar, mas diferente de mim, Gilberto via a situação de maneira diferente, chamando seu Tranquil como proteção, o que chamou a atenção do homem, que no caso seria apenas um jovem treinador pelo que parecia, mas um bem mau humorado, ou apenas sem educação mesmo, que em vez de pensar em dar passagem para depois seguir caminho, parecia não se importar muito, querendo apenas passar logo.

- Que isso, não sabe pedir com educação, ou ao menos cumprimentar alguém? - Dizia de maneira mais séria, incomodada com as maneiras do rapaz

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Por motivos claros, a monotreinadora não ficou nada feliz com os modos patéticos do rapaz - o que resultou em um projeto de bronca, que finalmente trazia um pouco mais de seriedade ao rosto da moça. O estranho, por outro lado, só deu um riso frouxo, revirando os olhos mais uma vez.

— E tu é o quê, minha mãe? — O desconhecido debochou — Ou isso aqui é uma escola de etiqueta e eu não tô sabendo? — Estalou a língua — Bem, se não quiser sair fora, eu posso te arrancar, também. Qual que tu prefere, ô vara-pau?

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