Pokémon Mythology RPG
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#004.2 - ME!

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ME!
Após desmaiar de exaustão depois de toda aquela aventura, comecei a ter um pesadelo tenebroso. Sableye me perseguia vorazmente, parecia querer me possuir, ou melhor, me consumir. O pacto que havia feito era a prova de que ele poderia e faria se eu não acatasse com os termos pre-estabelecidos por ele e o menino.

Ao me alcançar e pronunciar com uma voz grutual suas palavras de jura de morte, acordei assustada, aos pés do Mt. Pyre. Como eu fui parar ali eu não sabia, mas estava e precisava encontrar um caminho para dentro do local.

Procurei por um tempo por Sableye mas não o encontrei, talvez ele aparecesse assim que eu entrasse na montanha assombrada, não sei, também não me importava muito eu já estava perdida, cansada, exausta, suja e histérica.

Não liberei meus pokémon pois eles deveriam descansar mais um pouco, eu nem sabia como eu finalizaria aquela aventura com meus pokémon absolutamente nocauteados e exaustos, mas eu tinha decidido e faria, eu libertaria todos aqueles pokémon e espíritos, era meu dever como uma guardiã do véu, eu deveria ajudar absolutamente qualquer alma penada a fazer sua passagem em paz, assim como os pokémon fantasma me ajudavam diariamente, eu tenho essa obrigação.
(C) ROSS


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004 - ME!

09:20| 16o


Tábata acordara de seu pesadelo bastante real já bem perto do seu destino. Estava mais descansada, tendo dormido e, de algum jeito, sendo trazida até o Mt. Pyre. Apesar disso, o pesadelo ainda assombrava a menina... que parecia cada vez mais certa de que o pacto com o pokemon fantasma fora real. Primeiro o ferimento, agora o pesadelo. Estava navegando em águas perigosas, logo, tinha que cumprir a missão e deter o Dr... se é que ele ainda estava lá.
 
Ao mexer em seu bolso para ver se tudo estava em ordem, pegava as duas chaves e logo se lembrava da sua serventia: uma delas abria uma porta escondida e reservada para funcionários do local... a outra levava para as catacumbas do Dr. Porém, o Sableye não havia dito onde elas se encontravam. Tábata teria que procurar por si só.
 
Ao pensar na missão, lhe recorreu algo que a preocupava. Seus pokemons estava bem feridos... como iria entrar lá e derrotar o Dr. Orochimaru? Teria que procurar nos arredores do Mt. Pyre por algo que pudesse ajuda-la. Por falar em procurar, estava tão afetada pelo pesadelo e por tudo aquilo que nem havia reparado no local em que se encontrava direito... mas percebi que fazia frio, nada que a bem coberta garota gótica não pudesse suportar, e uma fraca neblina percorria o ambiente.
 
O local em que estava era uma ilha! Tábata jazia deitada em uma área gramada, próxima ao mar... e diante dela se postava um colossal muro, uma enorme montanha marrom acinzentada, com o cume branco, o que parecia ser neve. Ainda não conseguia ver a entrada do monte, mas percebia várias faixas amarelas ao longe, provavelmente colocadas no Mt. Pyre. Algumas “instalações” também podiam ser avistadas mais perto da grande muralha. Todavia, o que mais chamava a atenção, eram os barcos da polícia de Hoen, colocados num mini “cais” que havia perto do mar.... algo grave parecia ter acontecido por lá.
 
Eram um dia de sol, apesar das nuvens impedirem parcialmente sua luz de brilhar ao máximo, deixando a neblina mais visível e imponente. Apesar de ser manhã, o que imperava era o frio e não o calor, como a gótica já pôde sentir.
 
Estava pronta para a nova aventura? O que iria fazer Tábata? Observaria mais os arredores? Investigaria os barcos? Descansaria mais? Pegaria um dos barcos e fugiria da missão? Tudo era possível para a garota...

(C) Ross



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ME!


Comecei aos poucos a observar o local. Minha exaustão estava diminuída após o desmaio-sono, mas mesmo assim não podia arriscar fazer qualquer exercício bruto rapidamente. Sinceramente, tudo que eu queria nesse momento era uma boa ducha e uma cama semelhante à que eu dormia na casa de meus pais em Hearthome City. Digamos que toda essa agitação e confusão de pacto e almas estava me fazendo sentir falta da pacata e boa vida que levava em minha cidade natal.

Olhei para cima, na esperança de pedir forças para Arceus — dizem que o Pokémon é uma mera construção social para fazer as pessoas acreditarem em algo — e naquelas circunstâncias, era no que eu precisava me agarrar para me manter com o mínimo de sanidade mental. Após observar o nebuloso céu do famoso Mt. Pyre, resolvi olhar à minha volta: aparentemente, me encontrava em uma ilha, com uma belíssima praia e uma enorme muralha que delimitava alguma coisa que ainda não conseguia observar.

Mas não era isso que chamava minha atenção. Próximo a um cais, era possível ver alguns barcos com logotipos policiais, muito provavelmente abandonados. Me levantei, sentindo já a forte brisa gélida que cercava todo o ambiente; novamente eu passaria frio, mas ao menos dessa vez meus pulmões conseguiam respirar devidamente. Ajeitei minhas longas madeixas negras e, nossa, como eu preciso de um banho e de um pente! Meu cabelo é a parte que mais gosto no meu corpo e está super desleixado...

— Que saco...
—  resmunguei, pois algo tão trivial e superficial não poderia tomar conta da minha mente — Vamos lá...

Comecei a caminhar na direção dos barcos no cais. Curiosidade é um grande defeito meu: por que não seguir logo para terminar o que comecei de uma vez? Não, eu TINHA que ir verificar o porquê daqueles barcos estarem ali. Enquanto andava, comecei a fitar minhas Pokéballs e me perguntar como lidaria com um louco Dr. com meus Pokémons praticamente desmaiados. Soltei uma leve gargalhada ao imaginar eu e o velho lutando corpo-a-corpo; baixinha do jeito que sou, ia acabar virando parte dos experimentos dele... Se ao menos Karinna estivesse aqui, ela bateria nele e tudo ficaria tranquilo.

Aliás, como será que ela e Sushi estão? Após assistir o surpreendente quinto lugar dela na Wallace Cup pela TV — onde até teve um romance com um forte e esquisito treinador de dragões — desde então não tive mais notícias dela. Espero que estejam bem. Apesar disso, agora meu foco é terminar a missão que prometi a Sableye; o que eu faria, assim que investigasse os barcos em minha frente.


(C) ROSS


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SOM AMBIENTE - homenagem ao Rosi XD.



004 - ME!

09:40| 18o



Em meio ao caos que havia passado, Tábata se encontrava em estado tão degradante e confusa que sentia até falta da casa de seus pais. A cama macia, o café-da-manhã gostoso, o banho quente maravilhoso... enfim, a vida boa e maravilhosa que tinha. Entretanto, havia abdicado de tudo aquilo quando decidiu seguir sua jornada, ser uma mestra de pokemons fantasma.
 
A garota sentia falta de algum consolo, proteção, simplicidade. A vida de treinadora a levara por caminhos que provavelmente ela não estava preparada... ou esperando que ocorresse tão cedo. Independente de tudo, havia feito um pacto de sangue e deveria honra-lo, com sua vida sob risco caso não o fizesse.
 
Depois do momento nostálgico, lembrando os tempos de ouro do passado, Tábata parava para olhar melhor o ambiente que a cercava, com o mar diante de si e o Mt. Pyre mais ao longe, cheio de construções e faixas em sua entrada (provavelmente). A moça queria algo para se agarrar, manter a sanidade. Apesar do ambiente lindo, teria que tirar forças sozinha para continuar... ou pelo menos era o que tinha por enquanto. Estava sem Karinna, esposa de Katakuri, sentindo a solidão sem a menina forte para lhe apoiar naquele momento de dificuldade. Sua parceira havia encontrado um homem lindo e maravilhoso para estar no Contest, parecendo ter esquecido de Tábata mas ela não julgaria, queria estar no lugar da amiga XD
 
Tirando seu tempo para ajeitar a roupa e o cabelo, ambos bem bagunçados e sujos, Tábata levantava, agora já pronta para o que tinha para enfrentar... mas antes, algo chamava a sua atenção, além da neblina fria no local, existiam os barcos policiais por ali. A curiosidade a impedia de se dirigir direto para o Mt. Pyre, ela tinha que saber o que havia ocorrido ali.
 
Se aproximando dos objetos de sua curiosidade, lembrava de seus pokemons, quase todos nocauteados... o pensamento de ter que enfrentar um Dr. maligno apenas com Beige a fazia gargalhar. Iria ter que usar suas habilidades de combate corpo-a-corpo contra o Dr... o que significava que provavelmente iria morrer no primeiro segundo!
 
Quando chegou no cais improvisado, pôde perceber que os barcos não eram antigos como ela pensava, muito pelo contrário, não havia sinal de poeira nem sujeira... pareciam limpos como se tivessem sido recém-comprados. Aquilo intrigava a garota. Os 5 barcos eram razoavelmente grandes, devendo conter pelo menos 8 pessoas no máximo. Eram azuis com detalhes em preto e motorizados. Para precisar desse tanto de gente, algo sério deveria ter ocorrido... será que estava ligado com sua missão?
 
Enquanto Tábata observava, uma voz surgia, perto dela já. Era séria e feminina – Quem é você e o que pensa que está fazendo nesta ilha?? – passado o susto inicial, Tábata se virava. Era uma oficial Jenny, vestida com seu traje oficial de trabalho e as mãos na cintura, fazendo pose de poucos amigos para a garota. – Essa ilha está com acesso restrito há 4 meses pelo menos, seria impossível você ter chegado aqui... responda logo, quem é você, como chegou aqui e o que pretende? Pense bem no que irá dizer, posso prende-la agora mesmo se suspeitar de algo!
 
Tábata estava em uma situação delicada! O que a garota faria?
(C) Ross


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ME!
Enquanto me distraía observando os barcos incrivelmente novos e limpos ali a frente fui surpreendida por uma voz que me fez congelar de medo, mas ao me virar vi que era apenas uma policial da região. Fechada? Há quatro meses? E agora, o que eu falaria para que ela me deixasse em paz?

Eu poderia fingir demência e dizer que era um fantasma, mas ela iria querer provas disso e sem ajuda dos meus pokémon ou de Sableye não conseguia enganar a mulher. Se eu dissesse que estava perdida ela me tiraria dali para um lugar seguro...

Minha cabeça fritava e aquilo começava a pesar já que eu não tinha descansado nenhum pouco, tinha acabado de passar por uma situação traumática e violenta, apertei as têmporas por um minuto, ainda imaginando o que pudesse fazer.

— Eu não sei realmente, estou tão cansad... — pronto, fingi desmaio.

Pesei meu corpo para o lado com bastante força, eu poderia até me machucar, mas isso causaria uma distração para a policial que provavelmente pediria reforços e se distrairia com o rádio, me dando a chance de escapar, eu tinha que ser rápida e usar o resto das minhas energias para isso.
(C) ROSS

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SOM AMBIENTE

004 - ME!

10:20| 23o


O Confronto com a oficial havia dado um susto na menina gótica. Tábata pensava antes de responder... mas nada de útil lhe vinha na cabeça para despistar Jenny. A policial, vendo que parecia ter algo errado, logo se aproximava da garota – Não faça movimentos bruscos! – a mulher colocava uma das mãos por trás, como se estivesse segurando algo enquanto se aproximava de Tábata.
 
Encurralada, a garota suspirava, esperando que tudo desse certo com sua tática final. Quando a oficial estava chegando até ela, a menina desmontava, caindo forte no chão, criando um “galo” em sua cabeça com o “poc” emitido da batida da cabeça no solo...a oficial por outro lado, não fizera o que imaginava Tábata. Ela ficava em pé, observando a garota aparentemente (não podia olhar a oficial sem estragar o disfarce) – Ok, garota... pelo visto você precisa primeiro de um descanso antes de começar a responder, não? – a oficial algemava Tábata e de repente um pokemon surgia... aparentemente era elétrico pois ao se aproximar da jovem, Tábata sentia uns pequenos choques em seu corpo. O pokemon mordia a perna da garota, sem machucar, apenas para carrega-la.
 
Meade olhava de relance alguns instantes para ver onde estava indo... e também o pokemon que a puxava, um Manectric! Aparentemente a garota seguia para perto da grande montanha, Mt. Pyre, podendo ver agora mais claramente o que havia por lá. A entrada principal estava fechada, com várias placas indicando “perigo” na porta e faixas amarelas cobrindo a forma de ingresso no local. Uma minicidade havia sido construída por lá, aparentemente. Havia uma construção quadrada com o símbolo da polícia, com alguns carros “jeep” próximos, uma torre um pouco alta que Tábata não sabia para o que servia e um outro prédio circular, impossível de não reconhecer, um Centro Pokemon! Para este último que a menina seguia.
 
Ao adentrar o recinto vermelho e branco, 3 enfermeiras Joy seguravam a garota e colocavam em uma maca, checando seus batimentos cardíacos e pressão arterial. Infelizmente, Tábata também havia sido algemada na barra de ferro lateral da maca... a oficial não vacilava em serviço, provavelmente iria interrogar a menina depois. Por fim, Maede era colocada em um leito, com cortinas verdes fechando tudo e logo as enfermeiras foram embora... mas sem antes pegarem seus pokemons!
 
Tábata estava sozinha, deitada na maca, no leito, com os aparelhos médicos habituais e... estava tomando um soro, direto na artéria! Quando que havia sido furada? A garota não lembrava, pelo visto ainda estava bem cansada. A única coisa que sabia era que estava algemada no leito, com seus pokemons recolhidos e tomando um soro.

A moça podia ouvir barulhos vindos dos outros leitos fechados também... não estava sozinha!
(C) Ross


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ME!
Senti a dor primeiro que o baque da batida, parecia que todos os meus sentidos tinham sido realocados para minha testa, onde a protuberância começou a nascer, mas mantive meu disfarce.

Nada tinha dado certo, a policial não se distraiu e o reforço que ela buscava estava na sua cintura, um pokémon, parecia que não seria assim que eu escaparia daquela mulher, agora sendo carregada por um Manectric eu não teria chances, as algemas eram metálicas e qualquer descarga elétrica me fritaria ali em instantes.

Ao ser levada para o que parecia um acampamento improvisado para uma pesquisa de campo me vi cercada por enfermeiras, ainda algemada, agora à maca, eu teria que aguardar ou bolar um plano mirabolante para sair dali, eu tinha um pacto a cumprir.

Mas sem pokémon seria praticamente impossível de tentar sair dali, foi aí que ouvi barulhos vindos do lado de fora das cortinas, eu poderia chamar a atenção, mas e se fossem aliados das autoridades? Tentei afastar a cortina com a mão livre e os pés, devagar e sem fazer muito estardalhaço, afinal, eu não queria chamar nenhuma atenção para mim.
(C) ROSS

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SOM AMBIENTE

004 - ME!

10:35| 23o


Tábata estava uma vez mais em uma situação complicada... não sabia o que fazer para sair dali e tinha um pacto a cumprir, caso quisesse alguma vez perambular livre por Hoen uma vez mais. Sem saber o que fazer, visto que estava presa e sem pokemons, a moça colocava mais uma vez sua mente para funcionar e tentar, dessa vez, bolar um plano bom para poder sair dali... outra coisa também havia sumido de seu bolso, as chaves! Em algum momento do percurso, alguém havia pego-as também.

Estava no fundo do poço! Sua artimanha era tentar chamar a atenção de alguma forma para longe dela, criando tempo para escapar. Com dificuldades, conseguia empurrar a cortina de seu leito... mas o que vira era vários outros leitos fechados como o dela e um corredor branco. Tudo ali era branco, até mesmo os ar-condicionados próximos ao teto.
 

Em meio à tentativa de bolar outra coisa para escapar, sua cortina era aberta. A pessoa que adentrava o recinto era uma Jenny diferente das demais... bem diferente. Ela tinha o cabelo meio alaranjado com loiro, olhos azuis penetrantes e trajava roupas exuberantes, na tonalidade vermelha, muito diferente do azul habitual das oficiais Jenny. Com sua mini bota preta, sua presença causava muito impacto, ainda mais que ela estava de braços cruzados e uma expressão de fúria estampada no rosto. Ao seu lado vinham duas enfermeiras Joy nervosas e tremendo um pouco... aparentemente também estavam impactadas pela mulher.
 

Uma das enfermeiras deixava as 4 pokebolas de Tábata em um criado-mudo perto do leito enquanto a outra dava as chaves de Tábata na mão da mulher imponente e alta. Logo em seguida, saiam correndo. A mulher ficava lá parada alguns instantes, apenas fitando a garota gótica. Então, pegando as chaves para olhar, começava a falar, com sua voz forte e aguda – Há meses ninguém era visto chegando neste local... de repente, aparece uma criança aparentemente subnutrida e foragida das casa dos pais que carregava 4 pokebolas com pokemons bem feridos e... duas chaves bem “intrigantes” – repentinamente, com a mão livre, ela segurava fortemente a perna de Tábata, fazendo a menina tremer de susto e quase gritar – Última chance de me dizer a verdade... e me poupa das mentiras! Eu já outras pessoas entrando no Mt. Pyre com essa mesma marca na mão... nenhuma delas voltou. Já mandei um esquadrão de elite da polícia de Hoen com 15 pessoas lá dentro, voltaram 3 em estado quase de morte. Os leitos ao seu lado são os 3 agentes que voltaram, logo em seguida entrando em um coma severo. Que diabos esta acontecendo neste lugar! – a mulher quase “rugia” para Tábata... pelo visto a garota não poderia mais enganar ou tentar fugir dali... ou será que conseguiria?



(C) Ross




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ME!
Tudo ali era estranho, não parecia mais um acampamento improvisado, parecia uma hospital de verdade, o branco reluzindo no meu rosto, quase me cegando, mas aquilo não era tudo, logo entrava uma mulher alta e imponente, que colocava medo nas enfermeiras de cabelo róseo, entregaram então as chaves e meus pokémon para a mulher de cabelos claros.

Inferno! Tudo estava dando errado, mas não tive tempo de me irritar pois a mulher começou a despejar um monte de informações em cima de mim enquanto agarrava uma de minhas pernas, me estremeci da cabeça aos pés, agora eu sabia porque as enfermeiras tremiam perto da mulher.

— Entendo... —
falei de forma calma, eu tentaria um último truque com aquela mulher, afinal eu não tinha nada a perder — Veja, todas essas pessoas que apareceram aqui foram enviadas pelo meu mestre mas como são incapazes eu fui enviada do reino dos mortos para cumprir a missão de purificar esse lugar macabro!

Eu disse séria e sombria, talvez, só talvez, a mulher aceitara que meu estilo gótico não fosse apenas moda e sim um indício de que eu era um ser sobrenatural, quem sabe ela não caía na minha lábia e me deixava ir? A história era tão fantasiosa e sinistra que era capaz da policial acreditar, afinal um absurdo desses era até um pouco crível.
(C) ROSS


Última edição por Serafini em Sáb Jul 13 2019, 20:13, editado 1 vez(es)

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SOM AMBIENTE

004 - ME!

11:00| 23o


A fala de Tábata era corajosa... e bastante ingênua, a garota achava mesmo que poderia enganar uma mulher tão imponente como aquela com essa historinha fraca? A mulher avisou para não mentir para ela. Logo a gótica iria experimentar o preço por ter brincado com fogo.
 
A mulher, depois de ouvir tudo, continuava fitando Tábata por alguns instantes e então, tirou a mão de cima de sua perna... sua expressão facial se tornou ainda mais sombria e ela acertou um forte tapa no rosto da garota! Dava pra ter ouvido o impacto de bem longe, o leito em que a garota estava até balançou. Além do galo na cabeça, agora Tábata tinha um dos lados do rosto vermelho feito pimenta... a garota deu um grito estridente de dor!
 
Em seguida, a mulher pegava a mão do tapa e apertava o pescoço de Tábata, deixando a garota sem conseguir respirar direito. O braço dela era forte e malhado, não deixando a garota retira-lo, mesmo tentando com toda a sua força. A oficial vociferava para a menina – Você acha que estou brincando!?! Vidas estão em jogo e você vem com esse papo patético! Eu sou a líder do grupo de Operações Especiais de Hoen, todos aqui dependem de mim! Sua muleca patética! – Quando Tábata estava para desmaiar pela falta de ar, a mulher retirava a mão de seu pescoço... para logo acertar outro tabefe do outro lado do rosto da garota, deixando agora os dois lados vermelhos. Tábata parecia uma pimenta agora.
 
A garota sentia muita dor no rosto e dificuldade para respirar por conta do quase sufocamento que sofreu. Os olhos da menina estavam arregalados... aquela mulher era completamente insana! Como ele poderia fazer isso com uma criança?? Tábata, aparentemente, havia percebido que com aquela ali não poderia brincar.
 
Depois que Maede se recuperava, conseguindo respirar normalmente e com as mãos no rosto, a mulher fazia um longo assobio e em instantes duas enfermeiras Joy entravam no leito, uma com uma bacia de gelo e a outra com dois panos. O gelo foi enrolado no pano branco e elas colocaram no corpo de Tábata, falando bem baixinho – Pressione o enrolado sobre a pele vermelha que vai ficar melhor – com um sorriso gentil, as enfermeiras se retiravam rapidamente.
 
Enquanto Tábata se curava com o gelo, a mulher retirava um maço de cigarro do bolso da “capa” e puxava um, guardando o maço posteriormente. Retirando um isqueiro do bolso da calça e acendendo o cigarro, posteriormente fumando, a mulher falava – Então... vai me contar o que quero saber? A propósito, sou Leona Vermilion, 3a Líder das Operações Especiais de Hoen... assim você se sente mais à vontade? – terminava puxando o cigarro da boca e soltando uma baforada quase no rosto de Tábata, que tossia forte, odiando aquele cheiro.
 
Quero saber em detalhes, seu nome, o que faz aqui, o que é essa marca, que chaves são essas... enfim, você entendeu, me conte tudo... caso contrário você vai desejar muito estar com seus pais novamente quando eu te torturar de verdade – ela encarava, com aqueles penetrantes olhos azuis, diretamente Tábata. A mescla do cabelo alaranjado com os olhos azuis fortes criavam uma expressão de bastante “força” na mulher.
(C) Ross




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