Pokémon Mythology RPG
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#004.2 - ME!

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ME!
A mulher me encarava por um instante e então nada, eu não conseguia associar o que estava acontecendo porque eu realmente não conseguia entender, o estouro, seguido pelo ardor e o peso no rosto. Aquela piranha tinha me dado um tapa no meio da cara!

Ela continuava a vociferar um monte no meu ouvido e tudo que eu conseguia era imaginar Sableye enterrando as garras garganta a dentro daquela mulher-macho, ela estava conseguindo despertar um desejo nunca antes sentido em mim, o desejo e vingança e violência.

— Ai o problema é seu, sua animal de patas! — comecei, e não pararia por ali, ela teria que me matar para me fazer calar — Se você se acha tão fodalhona e inteligente assim não vai ser torturando a única filha da puta que sabe o real significado dessa merda que você vai conseguir algo!

Uma força de vontade e um misto de ódio e escárnio tomava conta de mim naquele instante, todas aquelas palavras saiam da minha boca como demônios presos no inferno por milênios prontos para sair e causar o terror na face da Terra.

— Me solte ou vai ser pior! — as palavras simplesmente não queriam deixar de sair da minha boca, saliva começava a se formar nos cantos, eu estava possessa de ódio — Eu sou a única esperança para acabar com um mal pior e você está me atrapalhando, SUA TAPADA!

Eu sabia que provocar a mulher era um erro, mas eu já estava de saco cheio de ser boazinha e tomar na cara, eu sempre me doava para os outros e nunca era recompensada, era hora de mudar e deixar meus demônios tomarem conta, deixá-los livres como eles desejavam e claro, esperar que Sableye aparecesse para m ajudar quanto aquilo, sem a ajuda dele eu não cumpriria o trato e ele não seria capaz de acabar com os planos malignos do antigo mestre dele.
(C) ROSS

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SOM AMBIENTE

004 - ME!

11:25| 23o


Tábata estava cansada de ser solícita e da paz... vendo o que a mulher fez com ele, um ato de extrema violência, mostrando que ela, aparentemente, não passava de uma brutamonte, a garota resolveu revidar com o mesmo ódio com que a mulher desferia a ela! Pelo visto Tábata havia aprendido com Karina a se posicionar, não aceitando as coisas... muito menos quando elas vêm de forma tão violenta.
 
Todavia... Maede estava em uma briga que não poderia ganhar. A pessoa em sua frente tinha por volta de 1,80 metros de altura, era forte e malhada... e brava! Enquanto Tábata gritava, Leona apenas fumava seu cigarro, pacientemente, como se estivesse ouvindo o choro de um bebê que dava chilique por não ter recebido o que queria. Quando Tábata fazia uma pausa para continuar, Leona desferiu um forte soco na cara dela, fazendo a cabeça da garota quicar no leito. 

Seu lábio havia sido ferido, seu nariz sangrava... a garota passava a mão sem acreditar no que ocorria e via o sangue escorrendo por seus dedos.
 
Depois, Leona pegava a mão de menina que estava com a marca do Sableye e afundava o cigarro na marca, causando uma dor excruciante que fazia Tábata se contorcer de dor e gritar bem forte. Depois de uns instantes, retirou o cigarro, que havia deixado uma marca, além da que o Sableye havia feito... pronto, o resultado do embate estava feito. Quando a gótica parava de gritar de dor, Leona continuava, depois de mais uma baforada na cara da garota – Você admitiu que sabe de alguma coisa... então porque não me conta logo, sua pestinha escrota! Você tem que respeitar os mais velhos e superiores, seus pais não lhe deram educação?! Francamente... ter que torturar um bebê como você não me dá prazer... mas tenho pessoas que contam comigo para resolver este caso e resgatar o que for possível. Não importa que tipo de merda você aprontou, eu quero saber o que você sabe! Esta é sua última chance, se não me contar.... a dor desse cigarro vai parecer um sorvete delicioso perto do que eu vou fazer. Desembuncha!

(C) Ross




Progresso :

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ME!

Enquanto eu absorvia tudo que estava acontecendo, desde o soco inesperado à queimadura do cigarro bem na marca, o que fazia tudo aquilo piorar eu me tranquilizei. Eu tinha encontrado uma paz interior, por mais que meu físico estivesse incrivelmente debilitado e ferido, minha mente estava em completa paz, ela não me quebraria tão fácil assim.

— Eu sei sim, sei de tudo! — eu dizia em meio a gargalhadas de loucura, na real eu não sabia de quase nada, mas vê-la ficar com ódio e interessada no que eu sabia me dava ainda mais satisfação — O papai Noel que me enviou aqui para sequestrar as criancinhas más como você!

Eu terminei de dizer aquilo com um largo sorriso no rosto, esperando o próximo soco vindo da mulher, mas aquilo só aumentaria a minha satisfação pessoal em vê-la enraivecida e transtornada em busca de uma informação inútil, por mais que eu contasse a verdade para a mulher nada daquilo faria sentido ou seria do alcance dela de resolver, como eu disse, eu tinha a marca do Sableye, eu sabia o que fazer com as chaves e aparentemente Sableye só aparecia para mim, por mai que ela tentasse ela não conseguia absolutamente nada e aquilo me enchia de paz e tranquilidade.
(C) ROSS

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004 - ME!

12:50| 26o


Após mais uma “brincadeira”, Leona retirava o cigarro lentamente da boca e o apagava na palma de uma de suas mãos, mantendo a face impassível, como se nem tivesse doído. Ela se aproximava de Tábata bem calma – Eu tentei ser boazinha, mas pelo visto você é uma menina que quer guardar esse segredo com toda a sua força... quer bancar a forte por algum motivo. Eu estou aqui disposta a ajudar, entretanto você continua a se recusar. Isso é bem intrigante, me faz perguntar que tipo de coisa causou essa marca em você... deve ser bem aterrorizante.  – com um sorriso irônico no rosto, apesar de bem afável – A boa notícia é que eu sou especialista em torturas e retirar informações... ninguém nunca resistiu a mim, no final eles sempre falam. Vamos ver como uma criança reage – de repente seus olhos voltaram a ficar sombrios e ela assobiava rapidamente.
 
Em segundos, duas oficiais Jenney adentravam o recinto, prestando continência para Leona. A mulher então falava – Levem-na para a Sala da Alegria agora mesmo, eu vou buscar meu material e já vou la. – Todavia, uma das oficiais olhava estranho para Tábata, com o cenho franzido e contra argumentava – Mas... senhora Leona, é so uma criança... – a oficial falava baixo, parecia temer a mulher... mas não gostava de participar de tortura de crianças. Leona a olhava, com aqueles olhos azuis sombrios – Eu não perguntei se você quer fazer, eu MANDEI você fazer... ela possui informações imprescindíveis para a resolução do caso aqui e para salvarmos nossos companheiros... você prefere deixá-los morrer lá porque está com pena de uma garota? Eu torturaria até meu filho se me levasse a salvar meus agentes! – então ela começava a falar alto para a oficial que a havia respondido – Crie vergonha nessa sua cara e honre a farda que veste! – cutucava diversas vezes a oficial – Agora trate de me obedecer!
 
As duas logo algemavam as duas mãos de Tábata, que nada podia fazer, visto que eram duas. As mulheres a arrastaram para uma sala, no subsolo do Centro Pokemon. Diferente do que a gótica poderia imaginar, a sala possuía diversos pokemons fofos desenhados nas paredes e arco-íris pintados no teto e no chão... parecia uma sala bem fofa, para crianças ou algo do tipo. Uma das oficiais ia até um armário na sala e tirava uma corrente de ferro, com a qual amarrava a algema de Tábata a uma espécie de “argola” também de ferro no teto, pendurando a moça no ar pelos braços. Deixando as luzes ligadas, as mulheres se retiravam.
 
Passada quase meia hora, com a garota sozinha e pendurada, começando a sentir os efeitos da tortura desde já, o isolamento, fazendo Tábata ficar nervosa, Leona entrava, bem devagar, com uma cadeira em mãos... e suas mãos agora estava com luvas negras grossas. Na outra mão havia uma mala que fazia barulhos ao se mover. A mulher deixou a mala na cadeira e ficou de frente para Tábata... então o massacre começava. Leona desferia uma série de socos em várias regiões vitais da menina: diversos socos no rosto, fazendo Tábata sangrar bastante e ficar com os dois olhos inchados; mais alguns socos no diafragma, fazendo a garota ter dificuldade para respirar e outros socos nos rins. A cada pancada, a menina gritava como se sua pele tivesse sendo rasgada. Terminada a sessão, com Leona ofegante, a mesma pegava a cadeira, colocando a parte de trás de frente para Tábata e sentando “ao contrário”, com os braços repousando no encosto, com a mala de couro ao lado.
 
Ela parava um tempo, apenas observando Tábata, quase inconsciente, respirar com dificuldade e pingar sangue de diversos lugares. Tábata estava com tanta dor que nem sabia onde doía mais e o que sentia, estava em um estado de absoluto torpor – Está pronta agora ou podemos ir para o próximo round?
(C) Ross




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ME!
A mulher continuava a fazer graça e se mostrar toda poderosa para mim, observei a cena com completo desgosto, principalmente quando ela começou a destratar as oficiais, como se ela fosse melhor que qualquer um, dizendo ainda que seria capaz de torturar o próprio filho se isso levasse a segurança, que mulher doente.

— Você pode falar o que você quiser, fazer o que quiser, eu. não. vou. falar. nada.! — falei pausadamente, causando até espanto para as mulheres que agoram começavam a me algemar.

Eu não sei de onde ela tirou que eu era uma criança, apesar de ter baixa estatura, eu já era uma adulta e sabia o que estava fazendo. Ao ser levada para aquela sala infantil comecei a rir, não era possível que ela achava que ia me impressionar com uma sala de tortura para crianças, que mulher descompensada.

Após alguns longos minutos pendurada naquela sala eu começava a sentir um pouco de incômodo mas nada demais, eu ainda estava anestesiada pela dor e cansaço, eu tinha passado por tanto já nesses últimos tempos que aquilo era uma diversão, até.

Então a mulher chegou, já começando a me dar diversos socos, eu sentia o sangue quente escorrer pelo meu corpo, as dores misturavam com euforia, a adrenalina no meu sangue corria como um velocista, e então a agressão cessava por um tempo e a mulher começava a falar, num tom de deboche.

— A vontade, minha querida! — debochei da mulher — Cada segundo que eu passo aqui o seu tempo diminui!

Eu não diria nada além de provocações à mulher, eu queria deixá-la tão possessa a ponto dela começar a duvidar de sua própria sanidade, ela tinha um grande senso de justiça, e falando coisas assim, ameaçando a segurança pública eu faria com que ela começasse a duvidar de suas ações.
(C) ROSS

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004 - ME!

--:--| 26o


Apesar de mais sofrimento e tortura, Tábata continuava relutante em dizer o que a mulher queria, tentando afetar Leona com sua determinação em nada falar. Todavia, a tentativa de Tábata de deixar Leona desconfortável estava longe de dar certo. A oficial tinha décadas de experiência com esse tipo de situação, aparentemente. Não seria uma garotinha que iria fazê-la duvidar de si.
 
Leona bufava, parecia decepcionada com algo... seria consigo mesmo, por não conseguir extrair informações de uma simples garota? Ou pelo fato de aquilo estar se estendendo demais. Independente do motivo, a mulher saiu da sala, deixando Tábata sozinha uma vez mais. A garota tremia, derramava sangue pela face e seus olhos estavam tão inchados que era difícil ver com clareza as coisas ao redor. Fora usada como saco de pancada e agora estava quase a ponto de desmaiar, começava a ver coisas...
 
Passados alguns minutos, Leona voltava, agora com um grande balde cheio de água o qual ela carregava por meio de um eixo de ferro. Ela colocava o balde de lado, perto de Tábata e então abria sua mochila, de um jeito que a garota não conseguia ver o que tinha dentro. Enquanto mexia, Leona começava a falar, compassadamente, para que suas palavras tivessem mais peso – O primeiro objeto de nossa sessão é chamado de “Flagellum”, um chicote famoso da antiguidade de Kanto, usado para açoitar pokemons desobedientes e às vezes, humanos que cometiam delitos graves. É um chicote com vários feixes, pequenas esferas de ferro enroladas pela parte final e na ponta, lascas de ferro ou de ossos. Cada pancada, a pessoa conseguia sentir uma parte de seu corpo se quebrando ou saindo do lugar – Então Leona terminava de procurar o que iria usar. Era um chicote razoavelmente pequeno e aparentemente inofensivo...
 
A mulher então, com o chicote na mão, ia para as costas de Tábata e dava uma açoitada na parede primeiro, fazendo a garota estremecer só de pensar que iria receber aquilo. – Sinto muito por isso, mas você não colabora... pense em cada açoitada como um aviso: Eu não vou parar até você me dizer o que eu quero. Este chicote é meu instrumento de misericórdia, a tortura mais branda que você receberá.... quanto ao balde, que você deve estar se perguntando, já irá entender.
 
A sessão de tortura iniciava! A cada batida das esferas de ferro e da ponta de aço, Tábata gritava como se estivesse dando à luz. A dor era algo que ela nunca tinha sentido na vida. Após 3 porradas, tudo começava a enegrecer... até que ela não sentia mais nada. De repente, acordava com a cabeça afundada na água do balde e logo era puxada para fora com a voz poderosa de Leona falando baixinho em seu ouvido – Você ainda não pode desmaiar, garota, tem que me dizer primeiro o que quero saber
 
Tábata esperneava e gritava... em vão. O processo de surras e desmaios se repetia e Leona era incansável e não deixava a garota descansar. Depois de horas de repetição do processo, Tábata não acordava mais nem com o balde. Estava semimorta, não sabendo nem o que sentia, se ainda estava viva. Uma situação lamentável.
 
...
...
 
Quando enfim conseguia acordar, sem conseguir se mexer direito, pois a cada simples respirada, seu corpo todo estremecia e as dores eram quase insuportáveis. A garota apenas existia, agora deitada no chão do local, algemada ainda. Sentia sua vida por um fio... e nem assim o Sableye maldito a ajudava. Começava a pensar em várias coisas: seus pais, seus pokemons... Karinna. Será que sua amiga não viria lhe ajudar?
 
Então, a porta da sala se abria novamente e dessa vez entravam dois seres, não apenas um... mas Tábata estava muito fraca para sequer ver quem era. Não importava mais, naquele estado, já não conseguia mais sofrer. Nem o Sableye, que matou uma garota em sua frente, havia feito a menina passar tanto sufoco e dor. Os humanos são realmente monstros!

(C) Ross




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ME!
A sessão de tortura continuava, cada vez pior, cada segundo que passava a dor era ainda maior, mas eu me mantinha firme e não dizia nada, apesar de gritar de dor e sentir como se nada fizesse sentido eu não tinha porque dizer absolutamente nada para aquela mulher.

Ela não seria capaz de me ajudar e mesmo que fosse, uma pessoa que é capaz de torturar a outra não é confiável, ela não é mais humana, não mesmo. Ela poderia até enganar alguns outros inocentes, mas eu já tive minha parcela de encontros com pessoas horríveis e sabia muito bem o tipo dela.

Pessoas que usavam a justiça e a ordem para seu bem próprio, transpassando os direitos de todo ser humano, uma verdadeira monstra e eu a faria pagar por tudo aquilo. Eu já não sabia onde eu estava, quanto tempo havia se passado, tudo que eu sentia era um peso sobre mim, um zumbido no ouvido e uma sensação de cansaço interminável. Apenas me virei para encarar as duas figuras que enravam na sala, na tentativa de reconhecê-las, ainda sem sucesso.
(C) ROSS

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004 - ME!

--:--| 26o


Tábata continuava em sua convicção de que a missão de derrotar o Dr. Orochimaru era apenas dela e dela somente. Leona não havia como ajudar com isso... e definitivamente a gótica não iria pedir ajudar para uma pessoa capaz de cometer tamanhas atrocidades com alguém. Era um ser vazio, que não se importava com nada além daquilo que tinha em mente e não mediria esforços e custos para ver realizados!
 
O ódio que Tábata nutria pela mulher apenas crescia... a garota, em seu subconsciente, jurava que iria se vingar da mulher! Uma autoridade pública, que jurou defender as pessoas era capaz de tamanho mal... Maede nunca ia aceitar aquilo! A justiça a qualquer custo não era justiça de forma alguma.
 
As duas pessoas que entraram na sala pareciam estranhas, a visão de Tábata, turva, sem saber discernir se o que via era real ou fruto de sua mente afetada por toda aquela dor e sofrimento. Apenas conseguia escutar parte de uma conversa entre as duas – Eu vou...a roupa dela... cure depois, ok?
 
A garota da pele clara como a lua não conseguia sentir muito mais, mas sabia que uma das pessoas estava mexendo nela, provavelmente tirando sua roupa... o que será que ela queria com aquilo? Seria outro tipo de tortura à vista? Estupro? Não era possível! Apesar do receio que tinha sobre o que estava acontecendo, não tinha forças nem para falar, quanto mais se mover ou lutar.
 
Sentindo um frio por tocar diretamente com seu corpo, aparentemente nu, no chão, Tábata logo sentia uma aura doce e que lhe trazia paz. Suas feridas pareciam parar de doer e seu cansaço, “sugado” para outro lugar. Vários minutos depois, a gótica se sentia plena! Apesar de ainda sentir dores nas costas e no rosto, estava muito melhor! Conseguia se mover e olhar ao redor: Quem estava lá era uma enfermeira Joy e uma Chansey!
 
Vendo que a garota recobrava a consciência, a enfermeira, com seu jeito meigo, asseverava – Que bom que conseguimos lhe recuperar – a Chansey dava um sorriso e um cry alegre pelo bom trabalho que havia feito – Escute-me, por favor. A Leona foi resolver uns problemas oficiais, sendo assim, ela está na sala dela e provavelmente vai demorar bastante lá! Eu não concordo com o que estão fazendo com você então resolvi ajudar... a grande custo pessoal, se for descoberta..., mas não consegui resistir e tinha que te ajudar. Você parece uma pessoal doce e não merece estar aqui – ao terminar a frase, ela entregava para Tábata uma veste de enfermeira Joy que estava dobrada, enquanto recolhia a negra da garota.
 
Você terá que sair disfarçada de enfermeira... como aqui tem várias, ninguém vai notar e você vai poder ir embora! Esqueça essa sua veste antiga, agora você é uma enfermeira. Ande logo, vou tentar despistar as pessoas ali em cima para você poder fugir em segurança! – por fim, ela colocava as pokebolas de Tábata e as chaves junto dela, além de uma chave de uma das lanchas – Peguei tudo isto que estava em seu leito sem ninguém ver. Seus pokemons estão todos curados! Boa Sorte na fuga! – a dupla então saia da sala rapidamente, deixando apenas Tábata, nua, e uma roupa rosa de enfermeira joy, com o “chapéu” branco típico delas... rosa, uma cor que a gótica parecia não gostar nada.
 
O que faria Tábata? Pegaria a chave do barco e iria embora ou continuaria com sua missão? Teria que achar a porta escondida que o Sableye falou, caso fosse seguir com a tarefa
(C) Ross




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ME!
Aos poucos consegui entender o que estava acontecendo, eu estava sendo curada. Aquilo sim era uma atitude digna de quem honra seu ofício, a enfermeira não deixaria que Leona me fizesse mais mal do que já tinha feito, ela sabia que teria que honrar seu código de conduta. Por mais irritada e esgotada que eu estivesse eu não conseguiria nem por um segundo fazer algum mal à ela, apesar de querer colocar fogo naquele local, apenas assenti, agradecida pelos esforços da mulher em me salvar.

Rapidamente me vesti de enfermeira, apesar de desgostar daquela cor e toda a alegria que ela representava, eu precisava cumprir minha missão, nem por um segundo eu poderia esquecer daquilo, a marca na minha mão não deixaria que eu esquecesse, encarei ela por alguns segundos e então sai da sala rapidamente, seguindo pelo corredor, com um sorriso no rosto como qualquer outra enfermeira estaria, emanando uma aura alegre e confiável.
(C) ROSS
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Ambientação


004 - ME!

22:15| 17o


Tábata nutriu enorme respeito pela atitude da enfermeira, colocando o seu ofício, aquilo que tinha jurado proteger, acima de ordens de superiores. Aquela atitude aplacou um pouco o ódio de Tábata pelo local... mas contra Leona, ainda estava no limite! Agora a garota tinha tudo o que precisava: seus pokemons, curados, e as chaves para cumprir sua missão.
 
Apesar da enfermeira Joy querer que Tábata fugisse de lá... a moça dos cabelos negros como o breu sabia que tinha que cumprir sua missão, afinal havia feito um pacto e jamais seria livre novamente se não completasse o que viera fazer ali. A contragosto, a garota vestia roupa “alegria e felicidade” das enfermeiras Joy sem maiores problemas, visto que se aquilo a ajudaria a completar sua missão, pegaria de bom grado.
 
Antes de sair, checou tudo, vendo que tinha as coisas em ordem, estava pronta para se aventurar pelo perigo de poder ser pega naquela instalação. Tábata estava muito parecida com uma enfermeira... exceto pelos cabelos negros, já que as enfermeiras Joy tinham todas cabelos rosáceos... mas se sua ajudante não tinha dito nada, era porque não seria necessário mais do que aquilo para ela conseguir fugir.
 
Saindo da sala, Tábata caminhava por um corredor cinza, bem iluminado e com pequenas janelas mais pelo alto, onde a menina conseguia ver que já era noite... quanto tempo a garota havia passado em coma? Enfim, nunca saberia, bola pra frente. Caminhava devagar e sempre forçando um sorriso, semelhante ao que faz uma enfermeira Joy... seu sorriso não era tão bom quanto o delas, visto que algo forçado nunca chega perto do verdadeiro ato espontâneo, todavia, aquilo teria que servir para ele poder sair do local.
 
Ela caminhava pelo corredor cinza, subia 3 lances de escada e chegava até o Centro Pokemon propriamente dito, com seu chão mais amarelado e cores brancas e vermelhas mesclando pelo local, principalmente o rubro. Algumas oficiais que estavam por lá enquanto Tábata passava olhavam estranho para ela... tinha que ser o cabelo. Ela parecia começar a ficar nervosa, com medo de ser pega... entretanto sua salvadora da pátria voltava, e fazia um teatro com Maede – Olá Cindy... como esta suas tarefas? Espero que bem, seus serviços serão muito necessários! Pode conhecer o resto das instalações e depois venha me ver. Você está aqui a poucos meses e creio que seja bom saber melhor onde você está! – a enfermeira, com a Chansey risonha do lado, abraçava calorosamente a garota e logo a despachava, com as policiais parecendo acreditar naquilo.
 
Dentro do Centro Pokemon, Tábata pôde ver o motivo do cabelo não importar muito... havia enfermeiras Joys com diversos tipos de coloração de cabelo por lá, apesar da rosa ser a principal... 2019, pelo visto as coisas mudavam até mesmo no Centro Pokemon! Tábata saia lentamente do local, para não chamar atenção demais... sempre com o sorriso no rosto. Ao chegar do lado de fora, via que estava tudo muito bem iluminado. A torre, que ela não sabia o que era, aparentemente funcionava como uma antena e gerador de energia, surreal a tecnologia!
 
A neblina havia ficado um pouco mais densa naquela noite, junto com o frio que havia piorado um pouco, mas nada que a garota não pudesse aguentar. Entretanto, Tábata tinha um problema, além das dores nas costas e no rosto, levando a menina a passar a mão nesses locais de vez em quando, de preferência quando não tinha pessoas por perto. A dificuldade agora era saber como encontrar a porta extra! Se ninguém ali havia achado, como a garota iria? Como descobrir uma porta secreta... se ela era um segredo? A entrada principal do Mt. Pyre, a alguns metros da menina, estava totalmente bloqueada e seria perigoso, para seu disfarce, entrar por lá.
 
Em meio àquela grande lua cheia no céu, como Tábata iria encontrar a entrada?
(C) Ross




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