Pokémon Mythology RPG
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[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre –

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Chegou a ser até engraçada a maneira como o pedregulho reagiu diante de sua decisão em passar as opções disponíveis para que suas mãos as embaralhassem e optassem pela mais atraente. Um sorriso simples sombreou os lábios em resposta à indecisão do animal e, ao vê-lo também se dispôr a analisar os caminhos que lhe eram oferecidos, permaneceu em silêncio para não interromper aquele momento pensativo, distraindo-se em afagar com gentileza a superfície úmida do corpo da besta aquática que, imponente, se erguia ao seu lado.

Não foi preciso muito tempo, porém, antes que Nosepass apresentasse para si o caminho decidido. Se tivesse que julgar antecipadamente, parecia a trilha mais segura dentre todas as apresentadas mas, bem, aparências enganam e não era como se fosse a pessoa mais sortuda do mundo em questão de encontrar um caminho tranquilo, por assim dizer - de qualquer maneira, respondeu à escolha ao também repousar de leve a mão sobre a cabeça do rochoso, num carinho breve que logo se afastou.

— Vamos, então. — Concluiu. Pediu para que Ariel auxiliasse o espécime na descida, tal como havia feito no caminho inverso (mas, dessa vez, com muito mais cuidado. Não era como se pudesse só se manter por trás do animal e fornecê-lo um apoio ao retornar à um nível inferior, huh?). Tinham um destino em mente e, até então, também um trajeto para alcançá-lo!

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Uma Tempestade Lendária!

Estava decidido então... Natalie havia posto sua segurança e destino nas mãos do Nosepass, o que de certa forma era um dos maiores sinais de confiança que poderiam ser dados da garota para o Pokémon... Laços iam aos poucos sendo construídos com mais firmeza entre a treinadora e seu companheiro, mas também entre Gyarados e o Rochoso, afinal já era a segunda vez que o primeiro auxilava o segundo em sua movimentação. Apesar das diferenças, os dois talvez houvessem encontrado algo de comum entre eles, esse tipo de coisa que só Pokémon entendem... Mas enfim, o fato era que Ariel já até carregava a criatura de pedra ainda sem nome em sua cabeça, dando-lhe carona, enquanto sutilmente deslizava em ziguezague com o corpo serpentário na direção solicitada por Natalie.

Em minutos os Pokémon e a ruiva chegavam ao nível mais baixo daquela colina, por uma posição e num tempo, completamente diferentes daqueles em que haviam subido. Gradualmente, foram deixando para trás um espaço de clima mais agressivo, do qual nem mesmo a capa de chuva podia resguardar, para um ambiente mais seguro e tão escuro quanto era úmido... Era inclusive o habitat ideal para espécies específicas e mais exóticas, que se beneficiavam dessas condições... E por falar nisso, se estivesse atenta Natalie poderia ter avistado um ou dois vultos de silhueta estranhamente familiares percorrendo o emaranhado de arbustos ao seu lado direito durante o percurso, descendo em alta velocidade a colina na frente do grupo, sem demonstrar hostilidade. Ela só não podia precisar quais foram, se é que isso importava agora.

No ponto mais baixo do trajeto entretanto, a sensação de vazio de ser-vivos era mais forte. Não havia sequer influência do vento ou de uma brisa por aqui, então o silêncio reinava. Apenas leves sons característicos de Pokémon chegavam até a trilha secundária e precária, mas eram sons abafados o bastante para se ter certeza que vinham de muito longe dali. Ariel voltava a ter que abaixar-se para evitar os galhos das árvores, logo depois de deixar Nosepass em segurança. Ele claramente não estava feliz com a falta de espaço, mas cabia a Natalie decidir se ele deveria ou não ficar por ali. Já sobre o cenário, pouco se podia ver com a falta de luz. Estavam em uma espécie de corredor natural, mas nada era possível de ser identificado em um raio maior do que três ou quatro metros.

Nas duas direções possíveis de se seguir o ambiente era bastante similar, o que poderia ser uma chance grande de se perder. Se a ruiva analisasse muito bem o ambiente em busca de um "jogo dos sete erros", talvez se incomodaria apenas com um arbusto revirado na rota mais ao norte do que ao sul, mas parecia realmente uma movimentação natural e não algo muito misterioso. De todo modo, Natalie poderia escolher investigar esse ponto ou seguir um dos dois caminhos que o "corredor" lhe oferecia, além é claro, da opção de voltar por onde veio e escolher uma trilha diferente. O que a garota resolveria? Decidiria dessa vez o que fazer ou novamente colocaria esse peso nas costas do Pokémon de Pedra?

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Felizmente, a descida do morro foi concluída sem nenhuma situação periculosa a qual tivesse de resolver. Gyarados e Nosepass, de longe, pareciam uma ótima dupla se considerar o pouquíssimo tempo que possuíam juntos e, mesmo assim, a besta marinha já havia auxiliado tremendamente os avanços do pedregulho inexpressivo - inclusive, a "carona" não planejada fora até divertido de assistir, considerando que poderia visualizar a situação basicamente como uma rocha "cavalgando" uma serpente de proporções gigantescas. Durante todo o trajeto, foi obrigada a manter a atenção nos dois pokémons, para estar preparada caso algo ocorresse que a fizesse ser obrigada a agir em prol do bem-estar de ambos os seus companheiros mas, além disso, a única outra preocupação foi a falta de luz repentina ao adentrarem a trilha escolhida pela estatueta.

— Obrigada pela ajuda, Ariel. — Foi o que disse, quando o animal repousou o rochoso no chão. Novamente, a moça afagou as escamas do aquático, com um pequeno sorriso simples. — Descanse agora, tudo certo? O espaço aqui não é bom pra você. — Concluiu, ao reparar o desgosto do monstro marinho ao ter de se curvar para "caber" no corredor de árvores. Poderia libertá-lo novamente após saírem daquela zona mas, pelo menos por enquanto, o melhor a se fazer era deixar o pokémon fora de cena.

Após isso, deu uma olhada mais cuidadosa ao redor. De fato, o lugar parecia um labirinto, mas não parecia algo realmente perigoso a ponto de se perderem por completo caso parassem de prestar atenção um instante que fosse; Pelo contrário! Afinal, a rota tinha um fim, e algumas árvores de copas espessas não seriam capazes de torná-la infinita... Certo?

...Arrependeu-se do pensamento. Esperou, então, que o carma não agisse contra suas próprias intenções.

— Vamos por aqui, dessa vez. — Pediu, indicando o caminho ao norte - e meramente por reparar num arbusto remexido. Sabia da existência de espécies diferentes perambulando pela 121 (tal como era no Pyre) e, bem, vai que tinha a sorte de cruzar com alguma dessas? Não custava nada tentar...

Antes de se aventurar pelo corredor, entretanto, vasculhou os pertences em busca de uma lanterna. Precisou de um momento antes de encontrá-la perdida entre as demais coisas, e checou as pilhas e a iluminação dada por ela - a usaria para ver os arbustos de longe inicialmente, como uma precaução para que nada simplesmente pulasse em sua cara e, aí sim, verificaria de perto com mais atenção.

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Uma Tempestade Lendária!

Ariel podia não ter um espaço muito confortável para movimentar-se, mas tinha uma atenção e cuidado grandioso por parte da treinadora que agia como uma "mãezona" para com seus companheiros. A jovem agradeceu pela ajuda do Gyarados e o retornou para sua cápsula, para um merecido descanso. Com isso, restava novamente apenas a garota e o Nosepass na escuridão, além de mais uma escolha para fazer... A ruiva então analisou o mais cuidadosamente possível o lugar, chegando a conclusão otimista de que não era lá tão fácil se perder por ali e notando logo de cara o arbusto aparentemente remexido, já citado anteriormente.

Como era de se esperar, mas não menos curioso por isso, essa diferença na posição e aparência dos arbustos chamou a atenção da garota para o caminho próximo dele em detrimento da outra direção, que seguia ao sul. Além do mais, essa decisão levantava uma questão filosófica que talvez nunca fosse respondida de fato: era o arbusto do norte que estava estranhamente revirado ou os demais que estavam estranhamente organizados? Mas enfim... A garota decidiu pela rota norte e foi acompanhada por Nosepass nessa empreitada, que até então não havia emitido qualquer juízo de valor ou interferência nas decisões da treinadora. Pois bem... Natalie estava preparada para situações como essas, retirando do fundo da bolsa uma lanterna, própria para essas ocasiões. Contudo, ao apertar o botão pela primeira vez... Nenhuma luz surgiu... Uma sacodida e uma batidinha depois entretanto, foram o suficiente para o equipamento ligar com uma luz até bem forte e um alívio poder percorrer o corpo da ruiva. Provavelmente a falha inicial era apenas mal contato ou muito tempo sem usar, é claro...

A ruiva apontou a lanterna ao redor, observando com mais clareza que uma das únicas possibilidades de avançar sem ter que saltar galhos, cortá-los ou passar por baixo, era pelo caminho natural, que inclusive fazia uma curva para a direita logo adiante. Entretanto, a jovem também avistou algo a mais quando apontou a iluminação na direção do arbusto discrepante. Logo atrás dele, em uns dois ou três passos adiante, haviam folhas mais longas e diferentes do comum daquele bioma. Elas estavam organizadas como uma espécie de cobertura, certamente não natural. Abaixo delas, um breve clarão surgiu... Era um objeto, provavelmente metálico, refletindo a luz da própria lanterna. Nessa distância e apenas com a lanterna ficava difícil saber do que se tratava, mas a garota se aproximou e avisto um utensílio. Uma tijela metálica meio amassada, com algumas frutas dentro. Será que valeria a pena aproximar-se ainda mais para explorar ou a garota deveria seguir seu caminho e segurar a curiosidade?

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Era inegável afirmar que fora com certo alívio que a ruiva percebeu que, sim, a lanterna ainda funcionava - por um instante que fosse, chegou a temer a possibilidade das baterias terem se esgotado ou pior, que o equipamento houvesse resolvido pifar sem mais e nem menos, quem sabe até mesmo por mera falta de uso. De qualquer jeito, receio superado, restou para si observar com mais atenção o local aonde se encontravam e, em uma primeira checagem não tão apurada, pôde ter a "confirmação" de que, sim, seria bem difícil se perder por completo naquele lugar, considerando que os corredores de árvores eram "construídos" de forma a complicar o desvio de caminho para o meio de suas paredes, por assim dizer.

— ...Nosepass, fique perto, sim? — Disse, enquanto se aproximava do arbusto. Não chegou a encontrar nada surpreendente num primeiro instante mas, com mais um movimento de lanterna, enxergou uma luz cintilar um pouco mais distante de onde estava - fato que a fez recuar por um rápido segundo antes que criasse coragem para investigar sua fonte. O temor se mostrou vão, pois sua única descoberta se tratou de uma tigela (a qual a moça acabou remexendo para dar uma olhada no estado das frutas que nela repousavam) mas, além disso, também parou para olhar direito os arredores: Afinal, não era como se fosse normal encontrar um utensílio doméstico no meio de uma rota atormentada por uma tempestade, huh?

Não sabia o quê ou quem poderia encontrar ali, mas a melhor coisa no momento era manter olhos e ouvidos bem abertos.
...Para além disso, a tigela não era de metal? Que bizonho não ter atiçado os instintos, nem que só um pouco, do pedregulho que a acompanhava...

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Uma Tempestade Lendária!

Natalie não suportou a curiosidade e resolveu explorar melhor aquele cenário curioso, por detrás de arbustos e troncos dispersos pelo chão da floresta, até porque "se estava na chuva era para se molhar", literal e figurativamente... Sendo assim, a ruiva partiu acompanhada de seu carrancudo Nosepass até uma espécie de abrigo avistado à distância e, mantendo um certo afastamento - pela própria segurança -, começou a explorar visualmente o local: havia por ali uma espécie de "esteira" para dormir, feita de material vegetal trançado, além de uma cobertura com largas folhas, bastante unidas e que impediam a passagem de água da chuva. Porém, o mais curioso era a vasilha de metal contendo frutas, todas bem frescas e que indicavam a presença de alguém recentemente por ali, seja um humano ou Pokémon.

A treinadora então pediu que seu Pokémon ficasse próximo a ela, apesar da criatura não estar nem um pouco impactada pelo cenário. Na verdade, parecia até entediada com a situação, talvez preferisse explorar a floresta ao invés de observar algum acampamento abandonado. Não era possível ter certeza que a ruiva havia notado esse estado de espírito do Pokémn, mas ela certamente havia notado a falta de qualquer efeito eletromagnético entre o metal e a criatura, apesar de não saber o motivo para tal... Contudo, antes de sequer ter a oportunidade de refletir sobre isso ou sobre as frutas frescas "abandonadas", uma voz surgiu detrás de si, junto do sacolejar de alguns galhos e folhas mais pesadas... O que seria?

— Não estamos recebendo novos hóspedes... — Disse uma voz feminina, tentando expressar suavidade e gentileza, mas num tom de voz levemente soberbo. Se Natalie virasse, notaria uma menina bem baixinha e de pele extremamente branca. Contudo, o que realmente chamava a atenção nela era seu grande cabelo azul que mantinha-se preso em um alto coque, talvez para lhe fazer parecer mais alta. Após expressar sua fala anterior, a garota deu um sorrisinho, arfando um pouco e abaixou-se rapidamente para pegar a vasilha de frutas, oferecendo-a em seguida para Natalie  — Belo Nosepass, mas não me parece muito feliz... Quer uma fruta? Sinta-se a vontade... Está perdida pela floresta? — Disse rapidamente a moça de cabelos azuis, primeiro com um sorriso no rosto, mas por fim, com uma quase sincera expressão de preocupação. Como a ruiva reagiria a esse encontro?

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Além das frutas, a existência de um acampamento não demorou a ser reparada pela ruiva - ainda que não houvesse um foco de luz além da própria lanterna, não era impossível que os orbes acinzentados corressem devagar pelo pequeno espaço improvisado e, mais importante, vazio. O silêncio (maculado apenas por seus movimentos e pela chuva distante) era, para dizer o mínimo, incômodo. Não era capaz de deixar de pensar em como era estranho um abrigo daqueles no meio do nada e não só por existir, mas por estar abandonado: Que tipo de pessoa teria se dado ao trabalho de "construir" algo para ficar mais confortável se logo partiria?

O pensamento fez correr um arrepio na espinha quando se deu conta de que, sim, não fazia sentido. E a ideia veio com uma rápida confirmação ao, por trás de si, ouviu o barulho abafado de folhagens balançando. Poderia torcer para que fosse apenas um selvagem perdido mas, bem, a hipótese se esfacelou entre seus dedos quando a voz feminina preencheu o ar com suavidade duvidosa. O coração deu um salto e, acompanhando seu ritmo, os calcanhares volveram de imediato, a lanterna buscando a dona das palavras pronunciadas: Não precisou procurar muito, visto que a luminosidade do objeto se chocou contra o azul cerúleo quase neon dos fios bem presos acima da cabeça da... Mulher?

Em um primeiro instante, manteve o silêncio. Dentro do peito, um batuque nervoso e agitado - sentiu os ombros se retesarem com sutileza e a respiração falhou em uma batida com a mera novidade da presença que, ainda que de imediato não parecesse perigosa, nauseava-lhe com o temor de que talvez fosse. Desconfiado (e talvez até com um fundo de pavor), o olhar correu de cima a baixo a imagem da exótica treinadora (?), assistindo enquanto ela abaixava-se e estendia a tigela com as frutas que, descobriu, não estava realmente abandonada.

— ...Eu... — Hesitou. Não à toa: Não era como se tivesse uma boa experiência com pessoas que encontrava sozinha, embrenhada nas vísceras de rotas perdidas pelo continente. Não tinha garantia nem de que não era uma alucinação e, ainda que arriscasse questionar à Nosepass, não faria diferença; Até então, seus pokémons não eram também imersos nas insanidades as quais acabava por se meter? — ... ... ...Obrigada. — Foi seu murmúrio em resposta, ainda que incerta se por culpa das garras do medo que se arrastaram por seu coração ou se por aceitar que talvez aquele pudesse ser, sim, um bom encontro.

Apostava na primeira opção.

Ainda que com hesitação, arriscou pegar uma fruta da vasilha estendida. As pupilas passearam por sua superfície por alguns segundos, avaliando se realmente deveria ou não tê-lo feito - ou, quem sabe se não apenas em busca de alguma identificação do alimento? Era um fator extremamente válido, aliás.

— ...Nós... Ainda estamos tentando nos entender. — Arrastou. Tinha consciência de que o comentário a respeito de Nosepass fora extremamente atrasado mas, oh, que podia fazer? — Estamos indo... Tentando ir... Pro Monte Pyre. — Comentou, os ombros ainda encolhidos. Devagar, a atenção se esquivou da fruta entre os dedos para a imagem da jovem outra vez. — ...O que você faz aqui?

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Uma Tempestade Lendária!

Se já seria um tanto assustador encontrar alguém de forma tão inesperada em uma floresta escura, imagina fazer isso enquanto tenta processar a possibilidade daquele lugar não ser tão abandonado quanto se esperava... Realmente, pegar o cérebro no "pulo" era algo que podia até enfartar alguém, o que não foi o caso de Natalie, felizmente... Contudo, o susto ainda existiu e por pouco teria arrancado um grito da garota se houvesse tempo para tal... Não, não houve. A ruiva apenas pareceu engolir essa possibilidade e passou a observar a hospitaleira nômade-de-cabelo-azul-que-não-parecia-perigosa, enquanto esta falava. Obviamente a treinadora hesitou e gaguejou um pouco para se expressar, mas não demorou a conseguir dialogar, mesmo que em seu tempo e maneira.

Com poucas palavras, Natalie agradeceu a fruta oferecida, tomando-a em suas mãos para uma boa análise antes de tomar qualquer decisão.. Era uma espécie de fruta redonda, de cor avermelhada bastante vívida. De uma de suas extremidades pendia um cabo esverdeado com extensão tortuosa, dando quase uma volta completa no ar. Tinha um odor levemente picante, que se sobressaía a qualquer outro, se é que este outro existia... Por motivos óbvios não a colocou na boca, mas um pouco de conhecimento vegetal já lhe faria entender que se tratava de uma comum e conhecida Cheri Berry. É claro que dependeria da própria garota manter a fruta consigo ou ingerir ali mesmo... Talvez oferecer para algum Pokémon? Enfim... Ainda tinha perguntas a responder e a tal menina era ávida por respostas.

Sobre a relação com Nosepass, a ruiva resumiu-se a dizer que estavam "tentando se entender", o que não parecia ter despertado muita emoção por parte da outra jovem. Já os demais comentários foram gradualmente instigando o interesse da desconhecida, que expressou isso muito obviamente com um sorriso sincero e uma mordida de lábios, respectivamente — Que ousada... Mount Pyre parece ser um dos lugares mais perigosos de Hoenn nesses tempos... Você viu os raios? Tem ideia do que pode estar por lá? — Comentou a garota de cabelos azuis, parando em uma posição estranha, em que segurava o próprio cabelo e levemente entortava o pescoço para o lado, com um olhar pensativo — Sobre mim, estou acampando, em busca de Pokémon exóticos... Mas até agora não achei o que eu queria, já fazem uns dois dias... — Terminou de dizer, entortando os pequenos lábios pintados de um intenso vermelho, enquanto os orbes deslocavam-se lentamente a observar Natalie, de baixo a cima — Aliás, me chamo Brooklyn... Prazer — Finalizou então a frase com uma mão estendida na direção da ruiva. Já Nosepass, mantinha-se bastante estático e cauteloso, sempre observando a tal Brooklyn com um misto de desconfiança e curiosidade. O que a ruiva faria sobre tudo isso afinal?

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Para alívio parcial de seu coração, não foi uma atitude agressiva que partiu da moça à frente; Na verdade, todo o temor de que tipo de situação complexa se desenvolveria por culpa daquele breve encontro, ainda que não houvesse desaparecido, recuou em alguns centímetros que, ainda que ínfimos, eram definitivamente significativos para seu próprio bem-estar psicológico. Era esse o seu pensamento (ou não era) enquanto os dedos brincavam com o caule da frutinha o qual fora presenteada, quase como um discreto tique nervoso trabalhando em seu auto-controle.

Ainda que as mãos estivessem ocupadas no momento naquela brincadeira sutil, os orbes acinzentados se mantinham atentos, ou ao menos tanto quanto possível, nos trejeitos e reações da desconhecida de madeixas neon. De maneira alguma ela parecia interessada no assunto com Nosepass (não que a culpasse. A própria ruiva talvez evitasse, se pudesse) mas, ao contrário, um novo brilho despertou em seu olhar púrpura com a menção a respeito de seu novo destino; Além disso, por algum motivo, seus gestos a atingiram com uma tacada estranhamente familiar ainda que, em primeiro momento, não soubesse ao certo explicar o por quê.

— ...Ah, eu não acho que tenha alguma coisa que me faça sair correndo... — Comentou, com sutil displicência - e um sorriso parco o suficiente para se apresentar praticamente sem emoção. — Já tá aqui há dois dias? — Perguntou, os orbes passeando por suas feições. — O que é que tá procurando? — Foi sua próxima questão, observando enquanto a jovem se introduzia e estendia a mão. Por um instante, a resposta imediata se tratou de um breve retesar de ombros mas, com uma respiração funda, arranjou coragem para libertar uma das próprias mãos e segurar com sutileza a da treinadora. — Natalie. Prazer, também... — Disse, o volume das palavras mais baixo do que até então havia feito.

Então, sutil, os dedos passaram por cima da cabeça de Nosepass, em uma breve e discreta carícia.

— ...E esse é o Nosepass, mas você já sabe disso. — Apresentou também, ainda que fosse uma atitude com não muita utilidade - apenas para não deixar o pokémon de fora, e era só. — Você ficou esse tempo aqui sozinha? — Questionou. A partir dali, talvez permanecesse em silêncio: Mas um pequeno estalo em sua cabeça e os olhos se desviaram para cima, em direção ao teto de folhas e galhos que tão bem evitavam a chuva naquele local. — Aliás, o que me lembra que eu devia terminar de ajeitar uns TM's... — Murmurou. Balançou a cabeça, sutil, e levou uma das mãos à esfregar o rosto devagar, emitindo um suspiro cansado. — ...Você se incomoda se eu aproveitar o espaço aqui por perto, aliás? Parece mais simples sem ficar à mercê da chuva, mas não sei se iria te atrapalhar... — Comentou. Caso sim, respeitaria, afinal... Ela havia chegado primeiro, huh?

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Uma Tempestade Lendária!

Sentindo-se um pouco mais tranquila com a presença de Brooklyn, Natalie permitiu-se respirar aliviada e até mesmo dialogar com maior tranquilidade. Ao menos na medida do possível... Constantemente atentava-se aos trejeitos da menina e, sentindo aquele "incomodozinho" de que algo nela lhe era familiar, foi ouvindo os questionamentos da garota, um após o outro, saciando ou não a curiosidade da menina de cabelos azuis: em primeiro lugar, sobre o que talvez haveria no Mt. Pyre, a ruiva acabou desconversando do assunto sem muita emoção, tal qual a interlocutora havia demonstrado sobre a relação da treinadora com seu Pokémon de Pedra.

Natalie demonstrou surpresa sobre o tempo que a menina estava ali acampada, apresentando em seguida Nosepass, oficialmente, e deixando escapar um último questionamento sobre a outra estar ou não sozinha por ali, logo antes de apertar-lhe a mão em resposta à apresentação, também  se apresentando. Até esta última questão surgir, tudo parecia muito bem entre elas, mas perguntar sobre a presença ou a ausência de companhias à baixinha acabou deixando Brooklyn um tanto diferente, já que fez com que ela semi-cerrasse os olhos em sinal de desconfiança involuntário, mesmo aparentando estar constantemente sorridente ao apresentar-se para o Pokémon Rochoso e também respondendo de bom grado as outras questões logo em seguida.

— Eu vim atrás de um Rattata... Eles são especiais e nativos de Alola, mas vieram parar aqui sabe-se-lá-como... Bem, são simples, mas fazem o meu tipo, literalmente...  — Disse Brooklyn, rindo em seguida — E não, não estou sozinha... É que você nem notou a presença deles, na verdade... — Explicou a baixinha, fazendo um gesto de chamamento com a mão, o que levou ao surgimento de duas figuras que apareceram detrás das sombras. Eram uma Sneasel de olhar extremamente malicioso e também um pacato Shedinja, que não parecia ter expressão definida — Esses são Naville e Shed, meus parceiros nessa aventura... — Apresentou-lhes Brooklyn, conforme se aproximava; um era apenas um fantasma flutuante, enquanto a outra mantinha seus braços recheados de gravetos e algumas folhas semelhantes àquelas do teto do abrigo.

A ruiva, após reagir a presença de outros Pokémon, fez questão de comentar sobre a sua necessidade de treinar TMs. Informação esta que causou certa estranheza à Brooklyn, já que a baixinha ergueu uma sobrancelha em resposta, como se questionasse silenciosamente se aquele ambiente era adequado ou não a isso. Entretanto, não verbalizou nada do tipo. Inclusive, concordou em deixar o local a disposição para esse tal treinamento — Fique à vontade... Desde que deixei dois boys embustes lá de Oldale "a ver navios", não tive muitas companhias humanas até chegar aqui... Não que eu esteja reclamando, afinal antes só do que mal acompanhada... Mas de todo modo, pode usar sim. Eu não ficarei aqui... Vou atrás desses Rattatas... Boa sorte na sua empreitada! Ah! E cuidado com os Gloom! — Comentou por fim Brooklyn, pegando a vasilha de frutas novamente e acenando para Natalie após mandar um beijinho. Sem reservas, a menina de cabelo azul apenas saiu, seguindo para o interior da floresta na companhia de seus Pokémon e deixando o lugar totalmente disponível para Natalie. O que a ruiva faria então?

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