Felizmente, o mínimo que poderia considerar era que pelo menos o jovem Vileplume não levava tão a mal o ocorrido - o que talvez fosse meio óbvio, se levasse em consideração que era no pedregulho que acabava por dar a bronca por motivos mais que claros. Compreendia o fato do espécime não ficar alegre e satisfeito de meio que levar um esporro, mas não é só de carinho, mimos e "mão beijada" que poderia não somente criar, como estabelecer laços com a estatueta que não fossem frágeis para se desfazer no primeiro "não" que ele recebesse. Se pretendia mantê-lo na equipe, essa era a condição para que se aproximassem de fato, e não abandonaria a ideia apenas para evitar vê-lo emburrado por alguns momentos. Querendo ou não, era uma "pancada" que envolvia o desenvolvimento de suas relações (e de carinho, de certa forma), por mais que o rochoso percebesse ou não naquele instante. Se não estivesse nem aí, simplesmente o retornaria e/ou substituiria e a questão estaria resolvida - mais cedo ou mais tarde, tinha a esperança que o narigudo acabasse por perceber essa questão.
Com delicadeza, a moça afagou as pétalas de Vileplume quando o venenoso se prontificou e aproximou para dar-lhe um abraço. Sabia que não era fácil lidar com o animal-bússola (ela própria tinha de fazê-lo), mas esperava que as coisas ficassem mais tranquilas antes que voltasse à alguma das cidades de Hoenn. A ruiva observou enquanto Brooklyn já começava a se afastar na direção que anteriormente caminhavam - antes que se erguesse, porém, a palma se pousou com tranquilidade sobre a cabeça de Nosepass, e "bagunçou" um carinho manso. Acima de tudo, não precisava correr o risco que o narigudo acabasse também com ciúmes (embora duvidasse um pouco dessa possibilidade), então não o deixou de fora dos gestos de afeto. Enfim, se levantou e endireitou, ajeitando as roupas e respirando fundo mais uma vez, em uma tentativa de acalmar o próprio coração.
— Vamos. — Foi o que disse, caminhando então atrás da moça. Óbvio, não seria capaz de acompanhar seu passo: A monotreinadora e seu felino eram muito mais rápidos que seus pokémons, e não poderia simplesmente deixá-los para trás para acompanhá-la - e, sinceramente, nem fazia muita questão, principalmente se fosse considerar que não confiava muito na mulher, dados todos os ocorridos até a presente situação. De todo modo, não andaram muito mais, visto que o braço de mar logo engoliu o trajeto, agitadíssimo, e acarretou na separação da dupla antes do que imaginou que iria ocorrer. — Boa sorte pra você! E até mais! — Foi a última coisa que conseguiu dizer antes que a jovem desse as costas e partisse, de maneira quase tão estranha quanto a que havia chegado.
Por algum tempo, Chase observou o caos das águas. Imaginou como elas estariam, se toda a tempestade não estivesse sacolejando e destruindo o equilíbrio da natureza não só de uma, mas de duas rotas inteiras: A 121, que acabava de abandonar, e o próprio Pyre, que erguia-se com imponência à sua frente. Questionou-se, por um instante que fosse, se o oceano seria de fato capaz de engolir mais um continente inteiro, como já havia ocorrido anteriormente - e ela sequer havia tido o luxo de testemunhar o fato, e ainda não tinha certeza se isso era bom ou ruim.
— Minccino? — Chamou, retirando uma pokéball vazia do bolso. Ergueu-a na altura da cabeça, e virou seu centro na direção do felpudo espécime, oculto por detrás de seu capuz. — As coisas vão ficar feias a partir de agora, eu imagino, e não sei se é seguro pra você continuar daqui. Podemos nos ver na cidade? — Sugeriu, deixando a captura para a decisão do acinzentado. Esperava que ele concordasse, pois sem dúvidas seria um problema a menos para se preocupar, mas enfim...
Com delicadeza, a moça afagou as pétalas de Vileplume quando o venenoso se prontificou e aproximou para dar-lhe um abraço. Sabia que não era fácil lidar com o animal-bússola (ela própria tinha de fazê-lo), mas esperava que as coisas ficassem mais tranquilas antes que voltasse à alguma das cidades de Hoenn. A ruiva observou enquanto Brooklyn já começava a se afastar na direção que anteriormente caminhavam - antes que se erguesse, porém, a palma se pousou com tranquilidade sobre a cabeça de Nosepass, e "bagunçou" um carinho manso. Acima de tudo, não precisava correr o risco que o narigudo acabasse também com ciúmes (embora duvidasse um pouco dessa possibilidade), então não o deixou de fora dos gestos de afeto. Enfim, se levantou e endireitou, ajeitando as roupas e respirando fundo mais uma vez, em uma tentativa de acalmar o próprio coração.
— Vamos. — Foi o que disse, caminhando então atrás da moça. Óbvio, não seria capaz de acompanhar seu passo: A monotreinadora e seu felino eram muito mais rápidos que seus pokémons, e não poderia simplesmente deixá-los para trás para acompanhá-la - e, sinceramente, nem fazia muita questão, principalmente se fosse considerar que não confiava muito na mulher, dados todos os ocorridos até a presente situação. De todo modo, não andaram muito mais, visto que o braço de mar logo engoliu o trajeto, agitadíssimo, e acarretou na separação da dupla antes do que imaginou que iria ocorrer. — Boa sorte pra você! E até mais! — Foi a última coisa que conseguiu dizer antes que a jovem desse as costas e partisse, de maneira quase tão estranha quanto a que havia chegado.
Por algum tempo, Chase observou o caos das águas. Imaginou como elas estariam, se toda a tempestade não estivesse sacolejando e destruindo o equilíbrio da natureza não só de uma, mas de duas rotas inteiras: A 121, que acabava de abandonar, e o próprio Pyre, que erguia-se com imponência à sua frente. Questionou-se, por um instante que fosse, se o oceano seria de fato capaz de engolir mais um continente inteiro, como já havia ocorrido anteriormente - e ela sequer havia tido o luxo de testemunhar o fato, e ainda não tinha certeza se isso era bom ou ruim.
— Minccino? — Chamou, retirando uma pokéball vazia do bolso. Ergueu-a na altura da cabeça, e virou seu centro na direção do felpudo espécime, oculto por detrás de seu capuz. — As coisas vão ficar feias a partir de agora, eu imagino, e não sei se é seguro pra você continuar daqui. Podemos nos ver na cidade? — Sugeriu, deixando a captura para a decisão do acinzentado. Esperava que ele concordasse, pois sem dúvidas seria um problema a menos para se preocupar, mas enfim...