Quando optou por contornar o aparente "barranco" que havia do outro lado - dito por Brooklyn, e ninguém mais -, não imaginou que o caminho que teriam de seguir seria justamente o completo oposto da rosa dos ventos. Em nenhum momento fez comentário algum a respeito, mas o olhar se manteve atento aos arredores, se dividindo também entre a moça e seus próprios pokémons. Se no começo não tinha se preocupado tanto com a existência de alguém caçando animais selvagens (nada mais normal, né?), a estranha reação da mulher em relação à seu cachecol era mais que suficiente para despertar um alarme silencioso na cabeça da moça e na atitude arisca que começava a se debater dentro de si. Sentia um gosto árido se entrelaçar vagarosamente em sua garganta, ao ponto de até mesmo sentir uma quase inexistente falta de ar mas, felizmente, pelo menos por enquanto, não passava disso.
Um fator que auxiliou a amenizar os ânimos internos foi a visão dos troncos agora ressecados pelo maltrato da tormenta: Se não estivesse louca ou só querendo enganar a si mesma, provavelmente aquele campo era o mesmo que havia visto do topo do morro o que indicava que, querendo ou não, acabariam chegando na beira do Pyre uma hora ou outra. De perto, era inegável que todo o campo parecia bem mais... morto... Do que tivera a sensação ao observar do pico do relevo de outrora, mas era inevitável. Não era como se tivesse algum tipo de binóculo para garantir que não seria deste jeito, e nada mais justo que a proximidade piorar o grau de tudo que havia visto, huh?
Ao abandonarem o corredor florestal, era óbvio que não seriam capazes de escapar das lágrimas que as nuvens derramavam. Não seria tão incômodo nem para si e tampouco para Nosepass, considerando as capas de chuva; Também não acreditava que seria ruim para Vileplume, pois o animal apenas teria a se beneficiar ao ser "regado" - em relação à Minccino, por outro lado, não tinha certeza. A moça observou o felpudo por alguns instantes, e se abaixou para estender uma das mãos ao orelhudo.
— Quer subir? — Sugeriu. Tinha consciência que, até então, sua relação com o acinzentado não fora lá das melhores... Mas, se fosse considerar que a hipótese de abandono era real, não poderia culpar o espécime de agir daquela maneira. Oferecê-lo um pouco da sensação de cuidado não faria mal nenhum e, ainda que talvez não pudesse protegê-lo por completo da chuva, certamente ele não se molharia tanto quanto o faria andando ao léu pelo lugar esburacado. Enfim, tudo o que fez foi esperar a resposta e, se afirmativa, o levaria consigo; Do contrário, que seguisse andando. Não era como se fosse realmente matá-lo, então restaria respeitar a decisão. — Nosepass, Vileplume, deem suporte um ao outro, sim? — Pediu aos pequenos, indicando o solo acidentado. Se manteve próxima para caso precisassem também de seu auxílio, mas não acreditava que ele seria de grande problema por enquanto. — Você só ficou na parte dos corredores? — Questionou, então, à treinadora. Felizmente, não precisava parar para falar, então apenas seguiu o caminho com seus companheiros.
Um fator que auxiliou a amenizar os ânimos internos foi a visão dos troncos agora ressecados pelo maltrato da tormenta: Se não estivesse louca ou só querendo enganar a si mesma, provavelmente aquele campo era o mesmo que havia visto do topo do morro o que indicava que, querendo ou não, acabariam chegando na beira do Pyre uma hora ou outra. De perto, era inegável que todo o campo parecia bem mais... morto... Do que tivera a sensação ao observar do pico do relevo de outrora, mas era inevitável. Não era como se tivesse algum tipo de binóculo para garantir que não seria deste jeito, e nada mais justo que a proximidade piorar o grau de tudo que havia visto, huh?
Ao abandonarem o corredor florestal, era óbvio que não seriam capazes de escapar das lágrimas que as nuvens derramavam. Não seria tão incômodo nem para si e tampouco para Nosepass, considerando as capas de chuva; Também não acreditava que seria ruim para Vileplume, pois o animal apenas teria a se beneficiar ao ser "regado" - em relação à Minccino, por outro lado, não tinha certeza. A moça observou o felpudo por alguns instantes, e se abaixou para estender uma das mãos ao orelhudo.
— Quer subir? — Sugeriu. Tinha consciência que, até então, sua relação com o acinzentado não fora lá das melhores... Mas, se fosse considerar que a hipótese de abandono era real, não poderia culpar o espécime de agir daquela maneira. Oferecê-lo um pouco da sensação de cuidado não faria mal nenhum e, ainda que talvez não pudesse protegê-lo por completo da chuva, certamente ele não se molharia tanto quanto o faria andando ao léu pelo lugar esburacado. Enfim, tudo o que fez foi esperar a resposta e, se afirmativa, o levaria consigo; Do contrário, que seguisse andando. Não era como se fosse realmente matá-lo, então restaria respeitar a decisão. — Nosepass, Vileplume, deem suporte um ao outro, sim? — Pediu aos pequenos, indicando o solo acidentado. Se manteve próxima para caso precisassem também de seu auxílio, mas não acreditava que ele seria de grande problema por enquanto. — Você só ficou na parte dos corredores? — Questionou, então, à treinadora. Felizmente, não precisava parar para falar, então apenas seguiu o caminho com seus companheiros.