Pokémon Mythology RPG
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[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre –

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Quando optou por contornar o aparente "barranco" que havia do outro lado - dito por Brooklyn, e ninguém mais -, não imaginou que o caminho que teriam de seguir seria justamente o completo oposto da rosa dos ventos. Em nenhum momento fez comentário algum a respeito, mas o olhar se manteve atento aos arredores, se dividindo também entre a moça e seus próprios pokémons. Se no começo não tinha se preocupado tanto com a existência de alguém caçando animais selvagens (nada mais normal, né?), a estranha reação da mulher em relação à seu cachecol era mais que suficiente para despertar um alarme silencioso na cabeça da moça e na atitude arisca que começava a se debater dentro de si. Sentia um gosto árido se entrelaçar vagarosamente em sua garganta, ao ponto de até mesmo sentir uma quase inexistente falta de ar mas, felizmente, pelo menos por enquanto, não passava disso.

Um fator que auxiliou a amenizar os ânimos internos foi a visão dos troncos agora ressecados pelo maltrato da tormenta: Se não estivesse louca ou só querendo enganar a si mesma, provavelmente aquele campo era o mesmo que havia visto do topo do morro o que indicava que, querendo ou não, acabariam chegando na beira do Pyre uma hora ou outra. De perto, era inegável que todo o campo parecia bem mais... morto... Do que tivera a sensação ao observar do pico do relevo de outrora, mas era inevitável. Não era como se tivesse algum tipo de binóculo para garantir que não seria deste jeito, e nada mais justo que a proximidade piorar o grau de tudo que havia visto, huh?

Ao abandonarem o corredor florestal, era óbvio que não seriam capazes de escapar das lágrimas que as nuvens derramavam. Não seria tão incômodo nem para si e tampouco para Nosepass, considerando as capas de chuva; Também não acreditava que seria ruim para Vileplume, pois o animal apenas teria a se beneficiar ao ser "regado" - em relação à Minccino, por outro lado, não tinha certeza. A moça observou o felpudo por alguns instantes, e se abaixou para estender uma das mãos ao orelhudo.

— Quer subir? — Sugeriu. Tinha consciência que, até então, sua relação com o acinzentado não fora lá das melhores... Mas, se fosse considerar que a hipótese de abandono era real, não poderia culpar o espécime de agir daquela maneira. Oferecê-lo um pouco da sensação de cuidado não faria mal nenhum e, ainda que talvez não pudesse protegê-lo por completo da chuva, certamente ele não se molharia tanto quanto o faria andando ao léu pelo lugar esburacado. Enfim, tudo o que fez foi esperar a resposta e, se afirmativa, o levaria consigo; Do contrário, que seguisse andando. Não era como se fosse realmente matá-lo, então restaria respeitar a decisão. — Nosepass, Vileplume, deem suporte um ao outro, sim? — Pediu aos pequenos, indicando o solo acidentado. Se manteve próxima para caso precisassem também de seu auxílio, mas não acreditava que ele seria de grande problema por enquanto. — Você só ficou na parte dos corredores? — Questionou, então, à treinadora. Felizmente, não precisava parar para falar, então apenas seguiu o caminho com seus companheiros.

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Uma Tempestade Lendária!

Natalie havia ficado realmente aliviada ao ver que o cenário descrito por Brooklyn era real. Isso realmente não afastaria todas as desconfianças sobre a menina de cabelos azuis, mas certamente era um problema a menos para se preocupar. Além disso, o trajeto indicado pela Mono-treinadora - recheado de pedregulhos inesperados e buracos cobertos parcialmente de água e lama, fazia uma longa curva em direção ao Sul, "corrigindo" a direção que deviam seguir e as levando diretamente para o mar entre o Mt. Pyre e a Rota 121... Restava apenas para a treinadora decidir como cada um dos seus Pokémon, e os que ainda não eram seus, seguiriam por aquela trilha até chegarem ao destino final...

Nosepass já possuia uma capa de chuva, assim como a própria treinadora. Já Vileplume, não era um tipo de Pokémon que precisava se incomodar com um pouco de água caindo sobre sua cabeça. E por fim, havia Minccino, que ainda não era oficialmente seu companheiro, mas seguia a garota há um bom tempo. Inclusive, havia sido uma decisão bastante acertada de Natalie interferir nesse momento e dar a oportunidade do Chinchila proteger-se, pois ao ver que o trajeto não tinha cobertura vegetal, o Pokémon Normal simplesmente havia recuado alguns passos, talvez pensando em ficar para trás. Entretanto, ao ouvir o convite da garota, Minccino abriu mais os brilhantes olhos e com um cry afirmativo, tratou de subir, a seu modo, pelas pernas da garota, enfiando-se por baixo da capa de chuva até ficar perto do pescoço dela, com a cabeça saindo por cima do ombro, abaixo do capuz. Para Natalie, era a mesma sensação que andar com dois cachecóis em volta do pescoço.

Após pedir que Nosepass e Vileplume tomassem conta uns dos outros em questão de transposição de obstáculo, Natalie focou sua atenção em Brooklyn, questionando a garota se esta só havia andado pelos "corredores" de floresta entre os breves morros. A Mono-treinadora respondeu quase que imediatamente, primeiro com um aceno de cabeça e depois verbalmente — Sim, uma vez, mas sem chuva e sem Pokémon exóticos... Agora não sei o que vamos encontrar...  — Disse ela, respirando fundo, mas depois sorrindo. Imediatamente depois do fim da fala de Brooklyn, enquanto todos já estavam há algum tempo descendo a trilha acidentada, um som de estática veio do fim do caminho seguido de um grito duplo feminino, abafado pela distância. Contudo, mesmo após o fim do grito, um som de "manada" continuou a aumentar.

— Isso não parece bom... — Disse Brooklyn, parando de andar e fazendo menção a recuar — Alguma coisa elétrica? O causador de toda essa tempestade, talvez? — Complementou a garota, olhando para o céu ou para alguma coisa acima dela, enquanto o som só aumentava. Contudo, em um piscar de olhos, o mistério foi resolvido. Um grande grupo de Electrikes vinham correndo pela trilha em que elas estavam, mas no sentido contrário. Eles pareciam afetados pela tempestade e pelos raios e tinham uma espécie de "nuvem de estática" ao seu redor, que causaria estrago em contato com qualquer pessoa ou Pokémon. O que Natalie faria a respeito?

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Assim que sugeriu a "carona" ao felpudo selvagem, percebeu que a decisão havia sido certeira ao reparar que o acinzentado já começava a dar passos recuados em direção à floresta quando o novo caminho havia se revelado um descampado. O problema logo foi resolvido quando o bípede se meteu em sua capa de chuva e logo apareceu com a cabeça bem por sobre seu ombro - a maciez da pelugem do espécime veio como consequência, e um sorriso inevitável se desenhou pelos lábios da ruiva. Tirou um momento para afagar com gentileza a bochecha do pequeno com a ponta dos dedos, mas não se demorou muito no gesto: Afinal, ainda tinham um longo caminho pela frente!

— Você acha que pode ser a mesma coisa que aconteceu com Kanto e Johto? — Questionou, vagamente dispersa. Aquela era uma questão que a incomodava já há algum tempo, entretanto, verbalizá-la parecia tornar tudo repentinamente mais palpável. Não conseguiu deixar de pensar no quão caótico seria se uma tempestade fosse capaz de tragar Hoenn para o fundo do oceano, junto com aquilo que um dia já fora seu lar - estariam esses braços marinhos tentando tomar de si todas as terras pelas quais seus pés passavam, de maneira egoísta e em uma tentativa de tragá-la novamente à hipnose que as ondas orquestravam em sua mente e coração, tal qual ocorria no passado? Era tolice (e até um pouco narcisista) tentar supôr que uma só pessoa fosse causadora de tantas tragédias mas, bem, não era como se fosse algo extremamente nocivo divagar a respeito de tais possibilidades, ainda que tão distante parecessem.

De qualquer jeito, não teve tempo de se demorar naqueles devaneios. Não por uma pressa em seguir jornada, como poderia ter ocorrido, mas sim pelos repentinos berros que ecoaram ao longe, provavelmente do fim do trajeto que percorriam: Assim como a atmosfera, as vozes rasgaram com violência a linha de raciocínio que a moça tentava começar a montar, e o pensamento foi tragado, de maneira brusca, de volta à realidade. Ainda demorou alguns segundos para reagir; As palavras de Brooklyn passaram vazias por sua cabeça, mas não pôde deixar de notar a maneira como a exótica treinadora começava a recuar, tal como acontecera com a chinchila em seu ombro há pouquíssimo tempo. O cenho se franziu de imediato, e os orbes acinzentados se desviaram ao horizonte, onde uma nuvem de poeira elétrica começava a se erguer e...

Então, enxergou os caninos elétricos. Rápidos, cada vez mais próximos e, o mais importante - e preocupante -, a situação em que a matilha se encontrava parecia extremamente nociva aos seus arredores.

A atitude tomada, sinceramente, foi mais um impulso que uma linha lógica traçada pelo cérebro. Os instintos como treinadora vieram tão velozes quanto os canídeos corriam, e seu primeiro ato foi retirar a esfera bicolor de seu dinossauro arroxeado para lançá-lo ao campo, no meio do caminho e como uma muralha defensiva contra os elétricos que zuniam em sua direção. Não refletiu sobre, mas com toda a certeza alguma coisa dentro de si estaria eternamente grata pela decisão repentina em concluir o treino de seu mascote, ainda que em tão perigosa área.

— Zuby, Earthquake! — Ordenou, sem hesitações. Não havia experimentado que tipo de reação aquele "véu de estática" ao redor dos esverdeados traria para si e, sinceramente, não desejava fazê-lo. Instruiu o movimento, e o faria duas vezes, se precisasse; Alguma coisa dentro do seu coração gritava com toda a certeza que nada de bom seria trazido para si se aquele grupo os alcançassem, então não poderia permitir que ele o fizesse - mesmo se isso significasse a necessidade do uso da força bruta de seus pokémons.

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Uma Tempestade Lendária!

Quando aquela "manada" de Electrike começou a se aproximar do grupo, Brooklyn não perdeu tempo em apoiar-se em algumas pedras e saltar o mais alto que pôde até alcançar um dos galhos de uma árvore morta que pendia para cima do trajeto em que as meninas estavam. A Monotreinadora foi seguida de perto por sua Sneasel, que repetiu os movimentos dela com muito mais facilidade e também ficou dependurada, apenas observando o que aconteceria, afinal Natalie ainda estava na linha de frente daquelas criaturas elétricas descontroladas e também tinha Nosepass e Vileplume um pouco atrás de si, perigosamente no caminho dos elétricos.

Sem pensar muito, após um pequeno delay com a aproximação dos Pokémon selvagens, Natalie tocou a Poké Bola de Zuby e o lançou rapidamente em campo. O Pokémon Venenoso então surgiu entre a garota e os Electrike num estouro prateado, urrando e socando o próprio peito com as pesadas patas dianteiras. Apenas sua presença foi o bastante para dispersar uma boa quantidade de Pokémon elétricos, que simplesmente mudaram de rumo, desviando de Nidoking. Contudo, duas das criaturas, talvez desorientadas ou descontroladas, mantiveram o percurso e chocaram-se diretamente contra o corpo de Zuby, que facilmente dispersou a energia elétrica, aterrando-a.

Imediatamente, Natalie ordenou que o companheiro utilizasse o golpe Earthquake, um poderoso movimento em área que certamente golpearia os dois insistentes Electrike, mas que também seria prejudicial a todas as outras pessoas adjacentes ao Nidoking, como a própria treinadora, Nosepass e também Vileplume, que foram diretamente ao chão com o impacto. Além de Brooklyn e Sneasel, que despencaram de onde estavam e feriram-se levemente no impacto com o chão, evitando por sorte o pior do golpe. Talvez o único seguro mesmo tenha sido Minccino, que mantinha-se nos ombros da garota e nada sofrera além do susto. Em seguida, Zuby virou-se para sua treinadora buscando uma comemoração e surpreendeu-se com o estado de todos, preocupando-se inicialmente com Natalie, a quem aproximou-se para consolar.

— Aaaaaai, mas que coisa... Bem, eu gostei do estilo, garota! Pelo menos resolveu o problema, se eu pudesse teria feito igual!  — Comentou Brooklyn, limpando as mãos ao se levantar e ficando de costas para Natalie por um instante. Curiosamente, uma das alças de sua blusa caiu pelo braço, deixando parte de suas costas desnudas e revelando uma tatuagem curiosa e gigante de um Giratina em tons roxos e negros, bastante contrastante com a pele branca como a neve da garota. Nosepass e Vileplume levantavam-se com cuidado e ainda era cedo para dizer como haveriam de reagir ao "fogo amigo". De todo modo, Natalie tinha dois Electrike no chão nocauteados e que poderiam ser capturados se assim desejasse, além de um caminho para seguir, agora sem grandes surpresas. 

>> Zuby recebeu 1500 EXP, +3 pontos de felicidade e
subiu para o Nível 23!
 Zuby pode aprender Chip Away. Deseja esquecer algum
movimento?


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Quando arremessou o arroxeado em campo, seria mentira se dissesse que havia calculado todos os riscos que corria ao coordenar o terremoto realizado com maestria pelo fortíssimo bípede. Também não teria motivo fazê-lo; Tinha pouco tempo para reagir ou acabariam todos atropelados pela matilha e, sinceramente, uma pequena quedinha (como a que tinha ocorrido novamente, para sua plena infelicidade) não era tão pior quanto o que poderia ter acontecido se aquele enxame de estática engolisse a todos. A própria ruiva demorou a sentir o impacto da ofensiva, e apenas o fez por conta da leve ardência nas coxas causada pela pancada do desequilíbrio - mas que, de qualquer modo, acabou ignorando ao se dar conta que, se ela o sentia, seus pokémons também o fariam. Diante da atitude preocupada de Nidoking, a moça respondeu com um breve sorriso, se erguendo e endireitando antes de afagar com gentileza o focinho do venenoso, murmurando um "tudo bem" no processo. No mesmo tom, agradeceu o auxílio do animal pois, como já bem dito, sabe-se lá que tipo de apuros estariam se não o possuísse para lidar com aquele bando: Seus outros pokémons com toda a certeza não seriam capazes de aguentar investidas do mesmo jeito que o terrestre o faria, e este era outro ponto a se considerar.

Após isso, no entanto, voltou-se de imediato aos pequeninos atrás de si. Tinha a consciência de que Minccino não havia sofrido o impacto do terremoto, mas os outros com certeza não teriam saído ilesos - e não se surpreendeu ao constatar que, sim, era exatamente o que havia ocorrido. A jovem segurou um suspiro e se aproximou dos dois animais, auxiliando primeiro Vileplume (que era o mais fácil de levantar, considerando seu peso) e utilizando a ajuda do gramíneo para então restabelecer o equilíbrio de sua jovem estatueta. Os ferimentos e arranhões no corpo do pedregulho chamaram imediatamente sua atenção e, visto que ele não teria nenhum Giga Drain para ajudar no futuro como era com a planta (que malmente parecia ter se ferido), se deu ao luxo de utilizar uma Potion para tratar o narigudo.

— Desculpem por isso. — Pediu aos pokémons, ainda em baixo tom, afagando com delicadeza as cabeças de ambos. — Eu acabei agindo um pouco sem pensar quando vi aquele bando vindo pra cá... — Admitiu. — Vocês estão bem, certo? — Foi o que perguntou. Aparentemente estavam, então, a menos que a resposta fosse negativa, era hora de seguir em frente com o caminho. — Vou tentar evitar esse tipo de coisa repentina nas próximas vezes, tudo bem? Sinto muito. — Reafirmou. Apenas após todo esse processo, finalmente a treinadora se voltou para a outra que a acompanhava...

Teria dito algo.
Teria, juro.

Entretanto, os orbes acinzentados foram fisgados imediatamente pela enorme imagem de Giratina estampada na pele alva da monotreinadora. Naquele instante, enquanto digeria os traços que as pupilas demarcavam em suas costas, não exibiu reação; A memória, por outro lado, foi rápida ao conectar e assimilar a tatuagem com uma bem parecida que já via visto bem de perto em outra pessoa, tão parecida que chegava a dar um nó na sua garganta: Luch. As primeiras palavras que as lembranças pescaram não foram boas, e nem teriam como ser - recordou-se de como o rapaz havia precisado fugir de seu continente para escapar de vez das garras dos integrantes daquela bendita gangue.

... ...E agora, se não estivesse louca, estava de frente pra alguém que não só fazia parte do grupo como, a considerar a reação ao cachecol, também conhecia o Drac.

...
Estaria atrás dele?

...
Forçou um sorriso. Felizmente, a atenção da mulher ainda não havia se voltado totalmente para si, então esperou que o ar quase arisco passasse despercebido; O desfez rápido, porém, quando o olhar se voltou mais à frente, ao vazio que agora ocupava o trajeto. Com sutileza, os dedos tremulavam; Eram muitos acontecimentos recentes de uma só vez e, sinceramente, não tinha certeza se era capaz de lidar com tudo que eles implicavam ao mesmo tempo... Principalmente se suas "segunda intenções" resolvessem vir à tona.

Naquele momento, temeu pelo pior.

— Acho que não é o mais aconselhável... — Retrucou, quase hesitante, e deu um riso sem humor. — Mas, bem, caminho livre! Vamos? — Foi o que disse, rápido. No caminho, ainda encontrou espaço para utilizar uma pokéball de mal jeito em um dos caninos elétricos mas, sinceramente, não eram eles que a preocupavam. Talvez até usasse outra se a captura não fosse concluída, mas seu objetivo era seguir em frente.

...Afinal, havia um grito.
Dois, na verdade!
...Tinha alguém lá pra frente, e tinha certeza que não estava tudo bem. O que infernos tinha acontecido, afinal??

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Uma Tempestade Lendária!

Apesar do susto, todo mundo estava razoavelmente bem. Provavelmente, os mais afetados haviam sido mesmo Nosepass e Vileplume. Entretanto, o gramíneo não havia tudo um impacto tão forte em sua energia total, enquanto o Rochoso já apresentava sinais bem mais terríveis de arranhões e fraturas em sua estrutura mineral. Além do mais, não era capaz de erguer-se por conta própria, pelo menos não agora que todo o campo magnético havia sido corrompido naquela região pela "manada" de Electrike carregados. Sendo assim, Natalie auxiliou primeiro o Vileplume, para então com sua ajuda, levantar Nosepass, que mesmo diante de um forte dano sofrido por um "fogo amigo", mantinha-se calmo, atento ao seu sininho que lhe trazia boas sensações. Um claro avanço no temperamento do Pokémon.

Depois de conferir todos os pequenos defeitos do Pokémon de Pedra, Natalie retirou uma Poção de sua bolsa e utilizou sobre o corpo da criatura, que aos poucos apresentou uma expressiva melhora. Em seguida, após constatar que tudo estava em perfeito estado com sua equipe para continuarem, a ruiva tratou de dar atenção para Brooklyn, notando no processo a grande tatuagem que sua roupa escondia na totalidade. Muitas coisas certamente passaram pela cabeça da treinadora, mas o mais importante era que seus cuidados deveriam redobrar! Era quase certeza absoluta que a menina de cabelos azuis fazia parte do passado de Luch, restava apenas saber o quanto ela compreendia a relação de Natalie com o moreno e quais seriam as consequências disso, em caso afirmativo.

De todo modo, com o caminho agora livre, restou apenas a Natalie tentar capturar os Pokémon previamente nocauteados. A jovem começou lançando uma Poké Ball comum sobre a fêmea, que era maior em tamanho e também parecia ser mais forte. Assim que a cápsula acertou o corpo da nocauteada, o macho ao seu lado despertou e atropeladamente escapou para fora da trilha em que estavam. A esfera bicolor então agitou-se algumas vezes no ar e simplesmente espatifou-se, conforme a Pokémon - agora também desperta - surgia com uma aparência confusa e levemente raivosa. Natalie então, para garantir a captura, lançou outra esfera que mais uma vez agitou-se no ar inúmeras vezes, até finalmente parar e apitar, indicando sucesso! A Poké Ball então desapareceu no ar, como antes, enviando a Pokémon diretamente para o Storage.

— Está realmente interessada em capturar! Eu também adoro, mas esses Electrike não me interessam muito...  — Desabafou Brooklyn, mesmo não sendo questionada sobre nada. Em seguida, a garota começou a andar com Sneasel pelo caminho no qual os elétricos vieram, sendo acompanhada por Natalie e sua equipe. O trajeto mostrou-se bastante comum e constante, parecendo uma repetição eterna do cenário anterior. Isso até duas figuras surgirem diante de si, bem na frente de uma encruzilhada, como havia sido dito por Brooklyn anteriormente. Chegando mais perto destas figuras, elas revelaram-se como duas meninas não muito mais novas do que Natalie ou a Monotreinadora. Elas estavam molhadas e com parte das roupas queimadas, possivelmente pelo encontro inesperado com os elétricos. Como Natalie reagiria a esse encontro?  
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Electrike foi capturada! :


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— ...Normalmente, também não me interessariam muito... — Foi o que a jovem respondeu inicialmente, ainda meio avoada. Independente de como tentasse evitar, não era capaz de tirar da cabeça os pensamentos praticamente conspiratórios a respeito das tatuagens similares e, mais importante, qual seria a relação estabelecida entre aquela exótica treinadora e Luch, que era literalmente seu oposto; Afinal, não seria plausível tentar negar o fato de que, enquanto um teria facilidade de desaparecer por entre uma multidão, a outra andaria por aí quase como um holofote... Se fosse para ficar um pouco mais paranoica, aliás, ainda podia pensar que tipo de informações teria a mulher não apenas em relação à Drac, como a si própria. Já fazia algum tempo desde que conhecera e começara a andar com o rapaz e, ainda que não se arrependesse, a ideia de lidar com uma gangue o(s) perseguindo no continente não era lá muito acolhedora...

De qualquer jeito, isso não era algo a se pensar agora - ainda que, bem, já houvesse refletido sobre esse mesmo "não é hora" mais do que simplesmente uma ou duas vezes. Não possuía tanta capacidade de limitar para onde sua mente viajava, ainda que às vezes quisesse fingir que sim; A prova disso foi que a atenção se focou primeiramente nos caminhos divididos por uma encruzilhada antes de se focar na imagem da dupla em péssimas condições plantadas em seu centro. A situação em si, considerando o local, poderia ser quase macabra. Se fosse de noite, imagine só quantos tipos de pactos não poderiam ser formados ali? Ha, ha...

— Ei! Tudo bem por aí? — A ruiva perguntou às meninas, aumentando o volume da voz para ser notada. Olhando o estado de suas roupas por cima, a única coisa que podia imaginar era que estava mais que certíssima em fazer com que Zuby intercedesse de imediato contra o avanço contínuo da matilha de elétricos. Inclusive, não queria nem imaginar o caos se eles houvessem alcançado não somente a si, como seus pokémons... Mas, enfim, que deixassem isso de lado, huh?

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— Nhaaaai! Foi culpa sua Plushieee!  — Dizia a garota de Kimono para sua companheira de mochila, aos prantos! — Minhas? Eles surgiram do nada Dollie! — Respondeu a outra, esfregando os olhos com ambas as mãos. Elas pareciam discutir e só pararam de acusar uma a outra quando viram a aproximação de Brooklyn e Natalie. Já a dupla de viajantes deparava-se com uma situação atípica certamente... Ainda mais pelo fato das meninas em estado deplorável estarem segurando.... bonecas! Nas mãos, presas na mochila de uma delas e também amarradas na cintura. Pareciam ser aficionadas. Possivelmente, colecionadoras... Dentre essas bonecas, duas chamavam bastante atenção, inclusive Natalie possuía exemplares delas: A Dama do Lago e a Alice.

Assim que pararam próxima das duas e da bifurcação, a menina de Kimono foi a primeira a começar a apresentar-se, com um sorriso surgindo magicamente em seu rosto — Hellooooooo Viajantes! Por acaso vocês tem algumas bonecas como essas? — Questionou a garota, estendendo quase na cara de Brooklyn um exemplar dA Dama do Lago — Viemos para essa Rota atrás dos treinadores que vieram atrás dos Pokémon. Queremos conseguir o máximo de Bonecas dessas coleções limitadas para nossa casa e quem sabe, abrir um Fã Clube delas se conseguirmos bastante! Por acaso vocês tem?! — Perguntou mais uma vez Dollie, sendo complementada por sua companheira Plushie

— Nós podemos fazer serviços especiais para vocês... Sabe, já ouviram falar de Egg Move, não é? Nós duas desenvolvemos uma técnica para cuidar de Pokémon e fazê-los lembrar da época em que eram meros ovinhos, usando bonecas! Daí conseguimos ensinar movimentos que só podem ser passados no nascimento, como mágica! O que me dizem?  — Finalizou Plushie, com um largo sorriso no rosto, apesar de ainda ter lágrimas molhando toda sua face. O olhar das duas alternava-se entre Brooklyn e Natalie, mas a primeira foi incisiva na resposta — Quero nada não! Só me deixem seguir nosso caminho, ok? Ei Natalie... Vamos escolher um lado... Estrada cheia de pedregulhos ou cheio de buracos? — E em seguida, a jovem de cabelos azuis bufou e revirou os olhos, afastando-se para perto da bifurcação e deixando a ruiva com as duas garotas exóticas, enquanto esperava uma decisão. O que Natalie faria a respeito? E em seguida, qual caminho escolheria seguir?

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Era de se admirar, primeiramente, a alteração súbita de humor sofrida pelas duas mais novas; Caso a questionassem se aquelas eram mesmo as garotas que agora há pouco tinha observado choramingar, acabaria num looping de pensamentos enquanto refletia se não estaria louca a respeito do fato, ainda que o houvesse testemunhado. Estranhíssimo, se precisasse dizer; Repentinamente, pulavam de choramingos para tentativas de negociações em busca de mais bonecas para acrescentar às tantas que já carregavam, as quais a moça não compreendia o motivo de não terem sofrido dano algum, aparentemente. Por mais esquisito que fosse, porém, não poderia negar que o papo das meninas era atrativo ao extremo - embora, huh... Não possuísse em mãos nenhum pokémon que pudesse usufruir daquele tipo de serviço. Até poderia se aproveitar para fortalecer um pouco sua Azumarill, mas acabara deixando a coelha azulada no depósito do Centro; Uma infelicidade, mas não voltaria todo o caminho percorrido apenas para recuperá-la e ensinar um movimento, huh...

— Desculpa, mas fica pra próxima, tudo bem? Boa sorte na procura de vocês. — Respondeu, com um breve encolher de ombros. Imaginando que não entraria mais em problemas imediatos, retornou Nidoking para sua esfera bicolor após um breve agradecimento pelo auxílio do bípede arroxeado. Também se despediu brevemente das meninas, que pareciam muito que bem obrigada, e então seguiu para junto de Brooklyn outra vez - com ou sem receio, se separar sem mais justificativas provavelmente só pioraria toda a sua situação, pois acenderia um "alarme de desconfiança" na cabeça da exótica treinadora e, sinceramente, isso era uma coisa que não queria pra cima de si. — Que tal ir por aqui? — Perguntou, indicando o caminho de pedregulhos. Já se preparava para começar a andar, então sua única preocupação era manter o ritmo com seus pequeninos e seguir em direção ao Monte - e quem sabe se não encontraria algo mais interessante pelo caminho, também?

Oh, bem.

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Uma Tempestade Lendária!

— Hmm... mmm.. Bem, bem... Tudo bem então... — Respondeu Plushie, fazendo um biquinho de tristeza e olhando para Dollie, que apesar de decepcionada, ainda mantinha-se com um sorriso no rosto — Boa sorte para vocês meninas! E lembrem-se de nós! Dollie e Plushie! — Completou a garota de Kimono, fazendo um gesto com as mãos e sorrindo. Realmente as duas eram bastante experientes com marketing ou simplesmente não perdiam a oportunidade de ter novas bonecas em suas mãos para adicionar às coleções. De todo modo, elas finalmente partiram, pelo mesmo caminho por onde Brooklyn e Natalie vieram, batendo em suas roupas para tirar a poeira, que já virava lama pela água da chuva.

Enquanto isso, a garota de cabelos azuis mantinha-se impaciente, de braços cruzados sobre uma pedra, observando o que teriam pela frente. Seus cabelos estavam pesados por causa da chuva, desfazendo completamente o coque que mantinha. Brooklyn apenas virou-se brevemente para ver a aproximação de Natalie, a quem havia deixado a escolha do caminho nas mãos. A ruiva, parou por um instante na bifurcação e, olhando para os dois lados, finalmente decidiu por um deles... Independente do motivo para a escolha, o caminho com diversos pedregulhos foi a opção selecionada por Natalie, que já tratou de seguir por lá na companhia de seus Pokémon.

— Certo, então... Aí vamos nós!  — Comentou Brooklyn, saltando da rocha em que estava para outra um pouco mais adiante. O caminho inteiro era recheado dessas rochas, algumas pequenas, outras maiores e do tamanho das garotas. De todo modo, era possível passar entre a maioria delas, apertando-se um pouco mais em alguns momentos e, depois de passado o período de adaptação ao terreno acidentado, a viagem fluía com mais naturalidade. Em certo ponto, era possível ver, no final da ladeira em que estavam, o mar e além dele, o Mt. Pyre, com seu topo coberto por nuvens escuras, que "piscavam" intermitentemente pelos raios em seu interior. Entretanto, mesmo diante dessa visão calamitosa, Natalie podia visualizar uma espécie de serpente fina e amarelada esgueirando-se por entre duas pedras mais adiante. Que tipo de criatura seria aquela? Valeria a pena ir investigar de perto?

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