Pokémon Mythology RPG
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A Gray Opening Wings

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stormy days


Infelizmente, o garoto não conseguira identificar as inscrições gravadas, incapaz de reconhecer o que quer que significassem. Hokori também foi capaz de criar as barreiras com sucesso, formando uma inteligente proteção contra a chuva. Ao ser questionada, Seel não soube dizer para onde ir, e de fato, não faria muito sentido ela saber, não sendo nativa e nem tipicamente terrestre.

Sem saber o que fazer, Ren coçou a cabeça, no exato momento que viu de relance algo a se mover por trás de algumas pedras. Um pouco assustado com a movimentação súbita, gritou um inseguro “Olá?!”, esperando uma resposta. Chamou os pokémon para irem até onde viram o tal vulto, querendo saber o que seria. Uma grande surpresa, talvez.

@Carol

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O rapaz forçava-se à pensar em algo, até que uma movimentação o atraiu a atenção. Inseguro, disse um "olá". Os pokémons e Ren espreitavam atentos, aproximando-se de uma pedra em que podiam ver alguma silhueta escondida atrás da mesma.

Eles se aproximavam, a lanterna revelava um pouco, mas não dava para ter certeza do que era. Todos estavam ansiosos e atentos, em total estado de alerta. A silhueta moveu-se lentamente, afastando-se deles, mas surgiu outro pedaço da silhueta na outra extremidade da rocha.

Foi então que viram um pequeno animal, peludo, rubro, encharcado. Grandes olhos redondos, tão molhados quanto o resto do corpo. Talvez tivesse chorado muito, ou fosse apenas a chuva. Impossível de saber. Um par de orelhas pontiagudas, caídas para baixo, dobradas, nada usual para a espécie. Seu topete encharcado, estava liso, quase como a cabeleira de um metaleiro. Ao contrário das madeixas encaracoladas usuais. Suas várias caudas, não exibiam exuberância, mas fragilidade, caídas de tão pesadas que a água as deixava. Sendo arrastadas no chão, sujando-as de lama. Era uma pequena raposa, parecia assustada ou com muito frio. Afinal, tremia muito. Talvez sentisse ambas as coisas. Ergueu a pata dianteira da direita como que se protege-se do rapaz e soltou um grunhido agudo e prolongado. Era uma cena muito triste.



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Imagem meramente ilustrativa.

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stormy days


Curioso e até mesmo um pouco assustado, Ren aproximou-se das rochas, querendo saber o que seria tudo aquilo, agindo com cautela, passos leves e silenciosos. Chamava também os pokémon para o acompanhar, e foi assim que todos tiveram uma grande surpresa. Era um outro pokémon, uma raposa, mais especificamente, encharcada e encardida, ferida. Apenas de olhar, o coração do garoto já enchia-se de tristeza. Sentia vontade de ajudá-la.

De acordo com a Pokédex, era uma Vulpix, a raposa de fogo, mas aquela não parecia muito calorosa, estendendo sua pata dianteira em claro sinal de defesa, aparentemente sentia muitas coisas ruins. Ren queria ajudar o pokémon, mas tinha a impressão de que as coisas poderiam dar errado, uma vez que o monstrinho estava assustado e demostrava traços de hostilidade. Assim sendo, resolveu tentar comunicar-se por gestos. Primeiramente, estendeu a mão, esticando a palma, querendo dizer um “pare”, ou “calma”. Depois, apontou para Hokori e Seel, como se dissesse que era amigo dos pokémon e não iria machucá-la, podendo inclusive perguntar para os outros monstrinhos. Se quisesse realmente cuidar dela, precisaria ser cuidadoso.

Se as coisas dessem certo e a raposa aceitasse um tratamento, Ren liberaria Dandara de sua Poké Balls, pedindo que ela e Seel ajudassem. Como ambas eram pokémon aquáticos, elas provavelmente conseguiriam controlar a água excessiva e conduzi-la para fora do corpo de Vulpix, deixando a vulpina seca. Não seria tudo, mas com certeza, parecia ser um bom começo. Aproveitou a situação para apresentar Dandara à Seel, inclusive para deixar a foca mais à vontade em meio à Ren e suas fadas, trazendo uma melhor convivência entre eles. E esta ação, inclusive, mostraria para a raposa que o mono treinador realmente não tinha intenções de machucá-la. Mas será que tudo daria certo?



@Carol

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O garoto e os pokémons se surpreenderam com a pequena raposa. Estava encharcada, encardida, tremia e estava muito receosa. O rapaz percebeu e decidiu tomar distância e fazer sinais. Mas a raposa não mudava sua reação, estaria entendendo?

O garoto pediu para que Dandara e Seel retirassem a água da canina de chamas, porém as duas criaturas aquáticas olhavam confusas, como se perguntassem "como fazemos isso?" Afinal, aparentemente o garoto estava confundido o poder de lançar água de seus corpos, com algum tipo de poder psíquico de controlar a água no ambiente.

Só que antes que o garoto dissesse algo, pequenas fagulhas de chamas voaram na direção do grupo. A pequena raposa Ember, e brasas quentes tiravam uma fina de todos, que facilmente se esquivavam por puro reflexo, até Ren.

Então viram a raposa correr até atrás de outra daquelas rochas circulares que estavam cravadas no chão, encolher-se toda e colocar as patas dianteiras sobre as orelhas. Ela tremia tanto que era possível reparar, mesmo naquele escuro e consideravelmente distantes. Só que ela não foi para muito longe e nem tirou os olhos do rapaz ou de seus pokémons.

Apesar do susto, os pokémons de Ren e Seel, pareciam com pena e olhavam confusos e tristonhos para o pokémon flamejante. Parecia que Vulpix não confiaria neles tão facilmente, mas também, com um olhar mais atento, percebia que a raposa correu até o ponto mais distante do rapaz e seus pokémons, mas que ainda era protegido pelo "teto cinético" de Hokori. Ou seja, onde ela não se molharia. Talvez tenha sido exatamente o "teto" que tenha atraído o pokémon para aquele canto da caverna, chamando a atenção do rapaz.

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Além de o plano de Ren de controlar a água não funcionar exatamente da maneira desejada, Vulpix também não parecia muito convencida. Não era como se ela estivesse sendo agressiva ou algo do tipo, apenas não confiava no rapaz, e aparentemente, nos pokémon. Inclusive, soltara uma pequena carga de fogo, expressando tal insegurança, mas nem ao menos preocupara-se em acertar. Mas não seria certo deixar a raposa daquele jeito, ele precisaria encontrar alguma forma de resolver tudo. Além do mais, a vulpina ainda estava presente, escondida e assustada, mas abrigada sob o teto de Hokori.

A principal questão era: como conquistar o pokémon? Tendo a confiança do monstrinho, Ren poderia facilmente tomar conta dele, e realizar todos os cuidados necessários. Entretanto, não parecia ser uma tarefa fácil. Para começar, Ren tentou tornar o ambiente mais agradável, colocando alguns panos amontoados, formando uma espécie de cama provisória. Mas era óbvio que eles ainda estavam molhados, então não seriam de muita ajuda sozinhos. Para tal, ele procurou alguns papéis que, mesmo molhados, pegariam fogo, e juntou alguns galhos úmidos. Colocaria fogo no papel, utilizando-o para tirar a maior parte da umidade da madeira e enfim, queimá-la. Então, afastaria-se um pouco, dando espaço para a Vulpix. Sendo um pokémon ígneo, o fogo deveria ser reconfortante e agradável. Aliás, para qualquer um, inclusive Ren, seria.

Melhor ambientada, talvez a vulpina fosse mais fácil de se lidar com, e deixasse ser melhor cuidada. Mas ainda seria necessário algum cuidado extra, além de outros mimos. Será que a raposa cederia?




@Carol

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O garoto era esforçado, isso era inegável. Porém, além da tempestade, ele quase se afogara, com todos os seu pertences. Pegou panos, mas estavam ensopados. Papéis estavam se desmanchando devido à umidade, fora inútil, infelizmente. Galhos, não haviam por ali, era uma caverna, haviam pedras, mas estavam todas molhadas. O chão estava molhado e barrento, afinal, haviam tantas goteiras anteriormente, que parecia que chovia dentro da caverna.

Enfim, todos os planos foram por "água abaixo", infelizmente. Fazer uma fogueira não era má ideia, mas era impossível fazer isso naquelas condições. Talvez se tivesse um pokémon de fogo... Ou ao menos, com um ataque de fogo...

Porém, a pequena raposa continuava encolhida em seu canto, assustada e ressabiada. O que Ren tentaria?

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É, parecia que ele não conseguiria fazer aquilo sozinho. Precisaria de ajuda. Infelizmente, nenhum dos pokémon ali eram capazes de oferecer a tal ajuda que o rapaz precisava. Quer dizer, nenhum além de Vulpix. Contudo, a raposa ainda estava escondida atrás das pedras, e não demonstrava sinais de que sairia de lá. Desanimado, Ren começou a pensar no que fazer, e logo conseguiu lembrar-se de algo que poderia ser o completo diferencial.

Ele costumava carregar um recipiente com álcool em gel. Álcool é uma substância facilmente inflamável, e poderia sustentar uma chama mesmo em meio à tanta umidade. E quem sabe, com a quantia e calor exatos, não conseguissem esquentar e secar todos? Se ele ainda tivesse aquele pequeno pote… Com um sorriso, ele tirou o recipiente da bolsa, sonoramente satisfeito. Abriu a tampa e apertou, tirando tudo que tinha ali dentro e colocando acima dos papéis desfeitos. Poderia fazer o fogo durar mais tempo. Torceu muito bem os panos e os estendeu, procurando novamente criar um ambiente confortável.

Veja bem, quero te ajudar, mas também precisarei de sua ajuda. Consigo cuidar de você, fazer com que melhore, mas precisará colaborar. O que acha de começar usando seu golpe de fogo mais forte, aqui nesse fluido transparente? Assim que o fizer, tudo ficará mais fácil. E dependendo da força de seu fogo, o calor será mais intenso, ajudando ainda mais! — disse assim que terminou, dirigindo-se à Vulpix. Ele precisava da força da raposa, para que pudesse fazer qualquer coisa. Afastou-se do monte de álcool em gel, e disse para os pokémon fazerem o mesmo. Se a vulpina resolvesse ajudá-lo, haveria uma pequena explosão quando o álcool entrasse em combustão. E era justamente está explosão que Ren esperava que fosse secar a maior parte das coisas. Mas será que ele havia calculado tudo certo? Vulpix poderia não fazer nada, ou pior, fazer algo mas o fogo dar errado, criando uma confusão incandescente. Felizmente, haviam dois pokémon aquáticos no lugar, e Ren disse para ficarem em alerta, para que agissem caso uma emergência ocorresse, mas apenas uma emergência. Dandara saberia avaliar o caso e começar a apagar o que quer que fosse preciso, se assim acontecesse.





@Carol

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O garoto pensou muito e teve outra ideia. Revirou sua mochila, até que encontrou o pote com álcool gel e despejou-o nos panos e papéis. E pediu para que Vulpix acendesse.

Enquanto falava, a criaturinha o observou atenta e curiosamente. Depois de alguns instantes, levantou-se e aproximou-se à mesma medida em que o rapaz e os demais pokémons se afastaram dos objetos que haviam sido preparados com a substância inflamável. E usou novamente seu Ember, era bem fraco e ao atingir o alvo, fez uma pequena explosão que assustou a raposa que correu novamente para trás das rochas, onde se escondeu toda encolhida e tremendo. Com patas dianteiras em cima de suas orelhas e olhando atentamente para o fogo, o rapaz e os pokémons.

A explosão fora insignificante, mas mesmo assim, Vulpix entrou em pânico, todos sentiam pena. Principalmente os aquáticos, que se entreolhavam, com olhar de dó.

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Isso mesmo, perfeito! Obrigado, Vulpix! Oh, calma, não foi nada demais. Isso tudo foi você quem fez, foi sua força e seu poder! Não tenha medo, apenas veja o quão poderosa e bela pode ser, se fizer as coisas corretas. Agora, venha aqui, por favor. Tenho um pente, deixe-me pentear seu pelo para que fique mais macio. — disse para a pequenina, elogiando-a e encorajando-a. Também era uma criatura adorável, embora inocente e assustada, e fazia Ren sorrir. O garoto pegou seu pente e sentou-se no chão, convidando a vulpina para subir em seu colo. Não havia nada melhor que cachos penteados no agradável calor de um fogo. E por falar em fogo, este estava sendo alimentado por alguns utensílios de madeira que o mono treinador carregava. 


Será que ele conseguiria consquitar, nem que minimamente, a confiança de Vulpix? Bem, ele havia ganhado a de Seel, que parecia tão contente como sempre, embora talvez estivesse um tanto quanto preocupada com a raposa, então por que não conseguiria a desta última? Ele chamou os demais pokémon para aproximarem-se, criando também um calor corporal. Seria uma sensação muito gostosa e acolhedora, estar em meio à um “abraço” caloroso, entre o treinador e os pokémon, todos eles muito amorosos.






@Carol

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Enquanto o rapaz falava, a raposa olhava atentamente para a fogueira, era difícil determinar se ela estava o ouvindo. Ela foi se aproximando, cuidadosamente, cada passo demorava uma eternidade. Ela farejava muito o ar, antes de dar cada passo.

Quando aproximou-se bem, logo se afastou do rapaz e dos pokémons, correndo até o outro lado da fogueira, onde se deitou e encolheu toda, quase como uma bola. Enquanto se aquecia, sozinha, começou à chorar, com a cabeça baixa, em cima das patas traseiras, olhos fechas e soltando um murmúrio baixo e audível de cortar até o coração mais gelado.

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