Dentre tantos os fantasmas que corriam pelas entranhas daquele maldito cemitério vertical, eis ali mais um entregue nos braços trêmulos do criador - um há muito praticamente esquecido mas, desde sua entrada na 121, parecia se tornar mais e mais real à medida que avançava em direção à origem da tormenta. A pior parte era que aquele era o tipo de assombração que não se era fácil de lidar com uma simples batalha; Com exceção de se, tal como o unoviano se dispusera a fazer com o Aqua, o problema fichado como "Brooklyn" fosse resolvido de mesma maneira. Infeliz ou felizmente, pelo menos até onde se sabia, não parecia uma possibilidade muito palpável.
De qualquer modo, Luch não poderia usufruir de muito tempo para pensar a respeito - e o barulho cada vez mais próximo do provável grupo se aproximando era sua maior sentença. Então, sem pensar duas vezes, virou-se na direção da escadaria e partiu, subindo degrau por degrau com pressa evidente. Quando já havia subido uns bons metros das escadas (que faziam curvas folgadíssimas como se fossem encaracoladas), um baixo grito ecoou pelas paredes, provavelmente vindo do cômodo anterior; Mas, não só isso! Também logo a seguir veio um "O que estão esperando? Vão atrás dele!", altíssimo, irritado, junto de um "Ngh!" e, então, o eco de passos apressados subindo os degraus logo atrás do moreno.
Havia alguém atrás da dupla, e era bom se apressar se não quisesse correr o risco de descobrir que tipo de fúria encontraria ali.
A escadaria seguiu por vários e vários degraus - suficientes para pôr à prova a resistência de qualquer pessoa. Havia chegado a um ponto em que até Meo-Mey se lançara para correr por conta própria, liberando o peso dos ombros de seu treinador e incentivando para que seguisse em frente - minutos longos, exaustivos e pior: Pareciam até não ter fim, principalmente com a perseguição invisível que insistia em se manter logo atrás de Valassa e sua felina. A pior parte era que o cenário se recusava a mudar independente de quanto subiam, fato capaz de pintar uma incerteza paranoica se não estariam presos eternamente em uma espécie de looping infinito.
... ... ...
Talvez estivessem, afinal.
... ... ...
De qualquer modo, não foi uma preocupação que perdurou taaanto assim - bem, não se era recente, considerando o tempo naquelas escadas infindáveis. Eventualmente, uma porta à frente indicava seu fim, felizmente, mas não era o melhor dos cenários que aguardava a chegada do rapaz e de sua inicial, fato que ele provavelmente pôde presumir quando Meo-Mey estancou na soleira da porta, encarando o horizonte sem arriscar um passo a mais.
Adiantemos: O que havia era uma ponte de pedra looonga, que se estendia acima de um fosso profundíssimo. O problema, porém, não era nem esse: Toda a sua extensão parecia eletrificada, assim como os arredores do lugar, impedindo por completo uma tentativa de ir para baixo, a menos que quisesse fritar tal como havia feito ao Aqua abandonado na ala anterior. A única saída parecia ser uma porta ao fim da ponte, distante, e uma sombra parecia formar guarda em sua frente, imóvel.
Que faria, então?
De qualquer modo, Luch não poderia usufruir de muito tempo para pensar a respeito - e o barulho cada vez mais próximo do provável grupo se aproximando era sua maior sentença. Então, sem pensar duas vezes, virou-se na direção da escadaria e partiu, subindo degrau por degrau com pressa evidente. Quando já havia subido uns bons metros das escadas (que faziam curvas folgadíssimas como se fossem encaracoladas), um baixo grito ecoou pelas paredes, provavelmente vindo do cômodo anterior; Mas, não só isso! Também logo a seguir veio um "O que estão esperando? Vão atrás dele!", altíssimo, irritado, junto de um "Ngh!" e, então, o eco de passos apressados subindo os degraus logo atrás do moreno.
Havia alguém atrás da dupla, e era bom se apressar se não quisesse correr o risco de descobrir que tipo de fúria encontraria ali.
A escadaria seguiu por vários e vários degraus - suficientes para pôr à prova a resistência de qualquer pessoa. Havia chegado a um ponto em que até Meo-Mey se lançara para correr por conta própria, liberando o peso dos ombros de seu treinador e incentivando para que seguisse em frente - minutos longos, exaustivos e pior: Pareciam até não ter fim, principalmente com a perseguição invisível que insistia em se manter logo atrás de Valassa e sua felina. A pior parte era que o cenário se recusava a mudar independente de quanto subiam, fato capaz de pintar uma incerteza paranoica se não estariam presos eternamente em uma espécie de looping infinito.
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Talvez estivessem, afinal.
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De qualquer modo, não foi uma preocupação que perdurou taaanto assim - bem, não se era recente, considerando o tempo naquelas escadas infindáveis. Eventualmente, uma porta à frente indicava seu fim, felizmente, mas não era o melhor dos cenários que aguardava a chegada do rapaz e de sua inicial, fato que ele provavelmente pôde presumir quando Meo-Mey estancou na soleira da porta, encarando o horizonte sem arriscar um passo a mais.
Adiantemos: O que havia era uma ponte de pedra looonga, que se estendia acima de um fosso profundíssimo. O problema, porém, não era nem esse: Toda a sua extensão parecia eletrificada, assim como os arredores do lugar, impedindo por completo uma tentativa de ir para baixo, a menos que quisesse fritar tal como havia feito ao Aqua abandonado na ala anterior. A única saída parecia ser uma porta ao fim da ponte, distante, e uma sombra parecia formar guarda em sua frente, imóvel.
Que faria, então?