Bubble
Off :
Antes de responder o seu textão, peço desculpas se eu soei grosseiro e sim, eu acabei exagerando em algumas coisas.
1 - O meu ponto não foi a espécie do Flygon, mas ele ser um Pokémon de nível particularmente alto vagando sozinho em uma área residencial. Algo que podia ser evitado.
E se para você eu estou limitando demais, quero deixar claro que você é o primeiro player que deixou um Pokémon rondando uma cidade e atacou paredes. Em nenhuma rota que eu já narrei eu vi alguém usando as paredes do Centro Pokémon como alvo de treino e isso é sim algo esquisito quando se tem outros recursos, não desabaria a estrutura, mas poderia sim causar danos.
Eu não levo movimentos ao pé da letra e sei que tem que haver alguma conveniência. Não estou sendo muito criterioso, é pedir demais não deixar o seu Flygon voar pela cidade sem a sua supervisão? Tanto faz, cansei de entrar no mérito de gerar pânico ou não, eu nem colocaria isso se eu soubesse que ia ter que explicar por A + B que um Pokémon desacompanhado não é visto com normalidade.
2 - Eu não descrevi cenário porque me perdi nisso de vocês irem pro CP, o Hayto sair pra Fazenda, depois voltar, mas não mencionar diretamente o CP, então isso sim foi a minha culpa e algo que passou despercebido. Peço desculpas por isso. É praticamente comum ver que os narradores e players narram a existência de uma arena/espaço para treino no Centro Pokémon, mas vocês não narraram indo para ela, então considerei apenas o lado de fora.
Não estou falando de EXP e pontos de Stats, isso eu vou pela narração e, não, não foi uma ameaça x.x
Estava me referindo apenas à Recompensas de rota (TM, Dinheiro, Pokémon e etc) pois eu tenho o costume de colocar recompensas diferentes dependendo das ações narradas pelo player (como não ir ver o que a senhora queria resultar em não ter a primeira pista do Bagon). Sobre a Druddigon, o prazer em destruir não foi insubordinação á você, mas literalmente a vontade dela de ver o cone caindo, uma vez que ela é agressiva e isso seria uma forma de satisfazer esse tipo de necessidade. Tanto que eu coloquei que ela continuou fazendo isso pois o seu personagem não chamou a atenção dela, diferente do Jolteon do Daniel que você fez ter mal comportamento. Detalhe que o dele era 153 de Happiness, o seu nem 100 é e como eu disse, não foi rebelião, apenas reflexo da personalidade agressiva.
3 - Não distorça o que eu falei. Minha "indignação" foi você nem ter enxergado as suas atitudes como algo problemático e continuado com elas como se estivesse tudo bem. Os players tem a liberdade de fazerem o que quiser, desde que lidem com as consequências depois. Repito o que eu disse: você foi o primeiro player que eu já narrei que usou a parede do CP para treinar e que deixou um Pokémon desacompanhado em um bioma Urbano. Pode ser que eu esteja exagerando com as reações, mas eu levei isso em discussão com o Luch e o Ty antes para não ser vozes da minha cabeça 100%.
Enfim, desculpas se isso acabou virando uma "briga" e eu tentarei ser menos rígido em futuros posts.
Continuando a sequência de treinos, novas ordens eram passadas pelos dois treinadores. Enquanto o brutamontes tendia para o excesso de cobrança, o pré-adolescente deixava os seus Pokémon com um conteúdo mais informativo e com poucas ordens do que uma lista imensa para ser cumprida.
Novamente, quem se destacava era a Noibat. A pequena voadora não tinha poder o suficiente para erguer uma pedra grande, sem ter muita dificuldade, então acabou optando por uma média. O diferencial para que ela conseguisse manter o objeto levitando foi o acréscimo do Gust, formando um pequeno turbilhão indigo que girava a pedra em sentido horário. Do que ela não tinha de força, compensava em controle.
A Grovyle, por outro lado, ficava entretida com uma ordem mais complexa. O Grass Pledge fazia uma barragem de folhas brotar do solo, adquirindo a forma, levemente deformada, de um furacão. A combinação com o Energy Ball parecia promissora, mas exigia da réptil algo que não era o seu forte: controle e suavidade. Os movimentos se chocavam, resultando em uma explosão de folhas e brilhos antes mesmo de alcançar a rocha. Um problema similar acontecia com o Mega Drain e o Energy Ball, ao invés da primeira técnica ser acrescentada à segunda, ela acabava a absorvendo, formando um conjunto de esferas de tamanho mediano. Pelo menos o movimento foi o suficiente para estilhaçar uma das pedras, mas estava longe de ser o que o seu treinador havia pedido.
Com Horsea acontecia um pequeno caos. O cavalo-marinho ainda era novo, então ficar alternando entre tantos movimentos acabou o deixando perdido. Um dos sucessos do aquático, no entanto, foi o resultado do encontro do Flash Cannon com o Brine: uma chuva prateada. As gotículas brilhantes caíram de forma mágica e atraíram a atenção dos demais Pokémon de Katakuri, deixando o monstrinho constrangido.
Quanto aos monstrinhos que se matavam naquela corrida cansativa: todos aparentavam estar indo bem. Alex liderava, mostrando o máximo do seu espírito competitivo. Neltharion aguentava um pouco mais do que antes, mas ainda continuava atrasado em comparação as suas parceiras. Visenya tinha um bom resultado, mas também dava sinais de cansaço.
Do lado de Hayato, os treinos também demonstravam resultados positivos e que indicavam proximidade com o fim. Embora as ações de cada monstrinho não tivessem sofrido grandes variações, a informação passada pelo criador conseguiam leva-los à algum estado de produtividade.
O Ninetales se alongava, quase como se estivesse praticando um yoga. Algumas posições dessa prática eram inspiradas em movimentos e poses que os próprios Pokémon faziam para preparar, ou repousar, os seus corpos. Teve um momento em que o Fire Type acabou sentindo mais dor do que os efeitos benéficos, então precisou se adaptar, mas nada que pudesse gerar algum deslocamento ou deixa-lo dolorido depois.
Maya já conseguia formar uma proteção mais resistente e de tons azuis, até com certa facilidade. Entretanto, ela não conseguia manter o Protect por muito tempo e isso poderia ser perigoso em uma batalha. Mais uma ajudinha e ela chegaria lá.
A natureza bruta de Onix dificultava que ele encontrasse a suavidade necessária para refinar a sua defesa especial, mas ao observar Milo e Maya, conseguia ter alguma ideia do que fazer para contornar esse problema. Primeiro ele fechou os olhos e inspirou profundamente, formando a energia de antes, em seguida os abriu e expirou o ar lentamente, fazendo com que uma aura encobrisse o seu corpo por breves segundos. O trio estava perto de acabar, mas ainda necessitava de algumas intervenções de Hayato.
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(C) soph