Pokémon Mythology RPG 13
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Ato 01 — O início.

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Mensagem por Nico' Sáb Jun 20 2020, 20:24

Taciturno, o novato seguiu até a esfera, que enfim ficou estática assim que a captura fora feita. Tomou-a em suas mãos, com seus olhos encarando suas dimensões. Nem ao menos explicara a Nincada nada do que acontecera, tal como Mightyena. Contudo, era possível resolver o problema depois; possivelmente, a formiga o perdoaria sabendo que Nicholas derrotara os Zangooses responsáveis por atrocidades com o inseto.

Sem muito o que dizer, guardou-a em seu bolso após pressionar aquele mesmo botão. Nico respirou fundo, pensando no problema que teria a seguir. Claro, insignificante se comparado ao sumiço da treinadora que torturava a sua mente pouco a pouco. Se levado em maiores proporções, as emoções corroeriam sua sanidade.

Quanto a Vanyo? Naqueles instantes tão ínfimos, preferiu esquecer ou muitas vezes ignorar sua existência. As palavras ditas pelo homem de rubras madeixas outrora também ressoavam naquele grande pátio enevoado que sua confusa alma jazia. O emaranhado entre as colocações dele e a voz chorosa de Emma se misturavam em um uníssono, quase como um coral sepulcral. As duas vozes, pouco a pouco, sumiam no infinito em que se encontrava a mente de Nicholas, dando lugar apenas uma única figura: um grande “R” carmesim. Em conjunto a ele, o loiro apenas se deixou ser abraçado pelas sombras da vingança.

Balançou a cabeça, apertando seus cabelos já secos no processo. Outra respiração funda emergiu dos pulmões de Nico, que tentava processar todos aqueles acontecimentos em pouco tempo. Tinha de manter uma figura forte para passar segurança aos seus companheiros, caso contrário, como seguiria? Martelava na sua cabeça a ideia de planejar o resgate, como sempre fez, pendendo ao seu lado racional. Ainda assim, suas memórias desequilibravam o equilíbrio que deveria se manter em seu intrínseco; seu cérebro já não funcionava como outrora.

Levantou a cabeça. Em passos lentos, se dirigiu até seus exaustos pokémons. Fitou o céu estrelado, testemunha de seu sofrimento e cólera. Pensou em mil coisas para poder gritar, mas sua garganta funcionara como a mais perfeita barreira, tal como seu próprio emocional. Ao final das contas, era melhor deixar que o silêncio dissesse por ele.

Não muito tempo depois, as orelhas do noturno começaram a se mexer involuntariamente. As ondas sonoras foram capazes de ser processadas graças a inverosímil audição do canídeo. Sem dizer muito, Mightyena disparou ao norte. Na hora, o coração de Nicholas começou a bombear o sangue com extrema velocidade. Todos os seus músculos estremeceram e reagiram insolitamente diante das possibilidades que emergiram da mente de Nicholas. Um arrepio percorreu todos os pelos do corpo do rapaz, eriçando-os, enquanto seus pulmões faziam esforço inimaginável para acompanhar seu pokémon. Ainda não sabia o que era, todavia, apenas açodou, pensando em encontrar Emma independente de seu estado.

A paisagem, pouco a pouco, se modificava. As luzes da cidade seguinte já podiam ser vistas; estavam próximos a Oldale, uma cidade depois de Littleroot, onde desembarcara. Não se importou, afinal.

Seus sentidos bramiram em sua mente assim que um choro foi ouvido. Curvou seu pescoço na direção do ruído, açodando naquela direção sem pestanejar. A silhueta já lhe era conhecida: Jigglypuff. A fada esmorecia em lágrimas, em profunda melancolia. Assim que avistou a Nicholas, seu âmago bramiu mais alto do que qualquer coisa, aumentando a frequência de soluços. Sem reação, em passos débeis, Nico se dirigiu até o pequeno corpo rechonchudo, agachando-se em seguida.

— Você... — murmurou, infixo. Olhou de relance para as marcas no corpo da fada, tornando a encarar os olhos sorumbáticos de Jigglypuff.

Um silêncio fúnebre se instaurou naquela pequena interação. Uma inquietação perfazia toda a sua coluna em sinal de desconforto e medo. Por que a criatura estava daquele jeito, e tão ferida? A mente de Nicholas já começava a se envolver na mesma névoa negra de outrora. Não se permitiu dar uma única palavra sequer, a não ser tentar desvendar aquele tão triste olhar de Jigglypuff. Seu cenho lamurioso engatilhou as paranoias de Nico, e instintivamente, balançou a sua cabeça em um leve movimento horizontal para afastar aqueles pensamentos.

Seus braços, juntos, protegiam um pequeno pedaço de papel. Abriu-os então, escancarando ao loiro um pedaço de papel dobrado por duas vezes. Assim que a fada o deixou amostra, Nicholas viu seu nome. Era uma carta de Emma, que buscava se comunicar com o treinador. Não era possível identificar: se ela daria a sua localização, seria uma despedida. O âmago de Nico batalhava incessantemente contra as sombras da vingança, que clamavam ao treinador se render de que ela já estaria em outro lugar, quiçá morta, e abraçasse aquele sentimento latente. Todavia, a loira ainda tinha pedaços soltos no intrínseco do garoto, que bramia para que ele tivesse esperança e fosse resgatá-la.

Tal uma guerra santa. E, agora, estava na hora de decretar o lado vencedor.

Suas mãos, trôpegas, viajaram aquela curta distância lentamente, como se fosse uma distância daqui à Andrômeda. Em sinal de apreensão, suas mãos receavam ao ouvir o ruído do papel encaixando-se sobre seus pálidos dedos. Colocou-o diante de seu semblante, engolindo em seco antes de qualquer ação. Ao ver seu nome na carta, titubeava, e seu coração batia cada vez mais rápido. Receoso, seus dedos escorregaram pela carta, abrindo-a aos poucos.

Ao final de toda sua relutação, suando frio, lia a carta.
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Mensagem por Karinna Seg Jun 22 2020, 01:14

Ato O1 — O início.


Dor, em sua definição mais chula, significa um sentimento angustiante, muitas vezes causado por estímulos intensos ou prejudiciais, como colidir um dedo do pé, queimar um dedo ou colocar álcool em um corte... Mas, não é muito mais do que isso? Nada se compara aos dentes afiados do emocional que arrancam e mastigam cada parte do consciente ao longo do tempo após um trauma não resolvido. Com Nicholas não era diferente: seu âmago já doía tanto que o sofrimento já tornara-se terno ao seu ser, como tinta quando jogada sobre uma superfície absorvente -- eventualmente ela cobrirá tudo aquilo que alcançar. Imagine encontrar, por ironia do destino, a peça que faltava em seu quebra-cabeças em seu primeiro dia de jornada; aquela parte feliz, alegre e empolgada com o mundo que sempre foi-lhe estranha durante todos os dias anteriores de sua vivência. Imagine, agora, apaixonar-se por ela. Sentir-se completo pela primeira vez na vida. Somente para tê-la arrancada do seu peito sem sobreaviso, deixando no lugar um corte que jamais deixará de sangrar -- pelo menos não até encontra-la novamente.

Mas e se não for possível?

Carta escreveu:Oi, emburradinho.

Sequer sei se você algum dia encontrará essa carta. Mas espero que sim, porque provavelmente Jigglypuff estará com ela... E preciso que alguém cuide da minha rechonchuda. Ela se faz de forte mas é uma manteiga derretida que nem eu. Infelizmente só tive tempo de liberá-la, então, Ralts ainda está comigo -- quer dizer, com eles na minha bolsa. Não tenho muito tempo, consegui fugir em um momento que se distraíram, mas estou tão exausta que tenho certeza que eles vão me encontrar. Então, ao invés de continuar correndo, decidi parar nessa árvore e escrever para você: não faz sentido continuar fugindo se a punição só vai piorar conforme o tempo passar, né? Ainda mais porque não achei ninguém para me ajudar. Ou talvez tenha visto algo semelhante a uma cidade mais a frente, mas estou tão desorientada que deve ser coisa minha cabeça.

Não vou mentir e dizer que não estou com medo. Eu tô apavorada, Nico. Tremendo dos pés à cabeça. As coisas que eles dizem que farão comigo, ainda mais agora que eu fugi e agredi um deles... Não gosto nem de pensar. Eu... Queria tanto você aqui comigo pra me proteger. Tanto. Mas, no fim, fico feliz que não esteja... Espero que um dia você consiga me perdoar por ter me sacrificado. Quer dizer, faz parte de mim não ser egoísta. Acho que você percebeu isso já. Eu sou uma idiota inocente, mas por você... Por você eu faço tudo que for preciso, porque sei que faria o mesmo por mim.

Juramos cuidar um do outro, lembra? Só estou cumprindo minha parte do trato.

Não sei se algum dia vou te ver de novo. Quer dizer, nem sei se você vai encontrar isso aqui. Mas eu sei, meu coração sabe que você ainda está procurando por mim. Sei o quanto você é determinado, mas, por favor, se eventualmente você não me encontrar, não deixe que isso arruíne a sua vida. Você merece tudo de melhor do mundo... Você é um homem incrível e, honestamente, é por isso que eu amo você. Pronto. Falei. Queria ter dito e gritado na sua cara, mas, diante das circunstâncias, é o máximo que consigo fazer.

Consigo ouvir eles se aproximarem. Preciso sair de perto da Jigglypuff, que não para de chorar, pra eles não encontrarem ela também. Tadinha.

Se cuidem, por favor. Eu vou ficar bem... Eu acho.

Emma.

P.S.: Um dos outros dois que acompanhavam o ruivo deixou escapar que estamos indo para uma cidade chamada Rustboro, parece que eles tem uma espécie de "base clandestina" só deles três por lá. Pelo que parece estão fazendo tudo isso sem o consentimento do resto da E-



A carta encerrava abruptamente, provavelmente por conta do que disse sobre estarem se aproximando de Emma. Vanyo manteve-se em silêncio por alguns minutos enquanto nosso heróis lia e absorvia todas as informações. Percebia de imediato o que estava acontecendo, mas tinha certeza de que nada que dissesse seria suficiente para amenizar a lamúria que emanava do corpo de Nicholas. Reservou-se, somente, a sinalizar para seu Charmeleon que se dirigissem até Oldale. Parou após alguns passos, girando levemente parte de seu tronco para olhar o loiro e seus Pokémon.

— ... Estarei no Centro Pokémon. — respirou fundo — Sei que não quer Rangers nem ninguém envolvido nisso, mas peço que reconsidere. Se não estiverem em Oldale, talvez eu não possa seguir com você até sabe-se lá onde. Tenho que retornar pra base da The Wolves e você estará sozinho. — tornou a dar as costas, seguindo pela floresta até a civilização — Sei que é difícil, mas tente descansar um pouco.

Jigglypuff jazia exatamente da mesma maneira que antes, somente com as lágrimas retornando as suas orbes já rubras de tanto chorar. Catatônica talvez fosse a melhor palavra para definir o estado da fiel escudeira de Emma...

Mas como agir se um dia o mundo que você conhece simplesmente desmoronasse sobre a sua cabeça?


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Mensagem por Nico' Seg Jun 22 2020, 21:19

Contrastando com tudo o que sentia, Nicholas deixou um leve riso escapar ao ler as introduções da carta. Suas mãos, outrora trôpegas, começavam a estabilizar conforme seus olhos corriam pelas letras da garota. Era um alívio cômico saber que ela o conhecia como o “emburradinho”.

Todavia, como um filme de drama, em que o roteiro começa de maneira mais leve, a cada palavra que lia, Nico sentia um calafrio excêntrico percorrendo cada centímetro de sua espinha. Seja por conseguir ouvir as ameaças — mesmo apenas lendo-as — ou pensar na situação que Emma havia se colocado. E tudo por apenas um motivo: a segurança do treinador. Não era que Nicholas não a perdoaria, mas ele travava um embate internamente, já que seu âmago estava esfaqueando seu subconsciente racional com as possíveis situações em que a loira havia se colocado. Não era a sua culpa, contudo, como convencê-lo de si próprio que ele não era o vilão da história? Pouco a pouco, seus dedos escorregavam do pedaço de papel, degustando cada sensação com contrição e melancolia. “Por que eu fui tão fraco e tão burro?”, martirizava-se.

Diferente da garota, Nicholas considerava-se egoísta. Ora, tinha um quê de altruísmo ao deixar Emma escapar naquele momento. Contudo, o loiro tinha consciência de que estaria melhor preparado para a torrente de torturas — psicológicas e possivelmente físicas — em que passaria nas mãos dos Rockets. Não obstante, enquanto a loira era filha de uma poderosa família de Kalos, o que ele teria para oferecer? Informações de um pokémarket que já ruiu com as águas em Viridian? Contar sobre sua história vindo de uma família bem singela de Kanto? E o principal: estando com sob custódia dos malfeitores, não seria ele quem estaria com o seu emocional tão abalado.

Sim, prometeram cuidar um do outro. Mas, para o loiro, o trato era apenas ele cuidar dela, e não o contrário.

Seus olhos começaram a encher de lágrimas quando chegava no clímax da carta. Ao ler a declaração da garota, como o oceano, a maré de lágrimas avançou por um instante. Por mais que não fosse um número tão significativo — por volta de quatro ou cinco por janela —, para alguém que pouco expressava seus sentimentos, era como um rio. Cada gota tinha o peso de um Snorlax. Algumas atingiram a borda da carta, umedecendo-as. Sua mente começava a pregar outra peça: em seu devaneio, via a alva figura da garota desintegrar, com o pó — do que outrora eram suas mãos pálidas — esfacelando sobre suas próprias mãos.

Terminou de ler a carta. Com seu emocional abalado, leu as considerações finais, que acenderam chamas de determinação tal Charmeleon ao ativar a sua habilidade especial. Não importasse o que acontecesse: Nicholas iria até o inferno para buscar Emma. Mesmo que vender sua alma para as entidades caídas fossem um requisito. Para Nico, foda-se.

Agora, ao perceber a falta que a garota fazia ao seu lado — ou apenas a ausência de saber que a mesma estava bem — lhe era torturante. Nesse instante, foi que percebeu: aflorava algum sentimento mais do que especial em seu âmago. Ainda não sabia se era paixão, amor fraternal ou a queria como uma amante e companheira ao seu lado. Uma coisa era fato: a ideia de não tê-la acessível matava e torturava seu intrínseco a cada segundo que se passava.

Seu impaludismo simultâneo ao seu nervosismo passou. Lentamente, projetou seu corpo para cima, dobrando aquela folha de papel como se fosse seu maior tesouro. Guardou-a em seu bolso. Em um olhar inexpressivo, fitou a lua. O satélite natural iluminava seu rosto colérico como um grande holofote. Pensou que nesse momento Arceus observava cada passo seu. Nicholas não sabiam se eram olhos de julgamento por seus pensamentos ou misericórdia por seu sofrimento. Preferiu sofrer calado, tendo apenas o firmamento e as estrelas cientes do que passava — mesmo sendo tão óbvio para todos os presentes.

Os olhos de seus pokémons acompanhavam Nicholas erguendo-se. Em melancolia, os monstrinhos se entreolharam, e então voltaram suas vistas para o chão. Por mais que estivessem tristes, eram empáticos a dor aguda que o loiro sentia. Mightyena tentou grunhir algo: seu treinador nem ao menos ouvira, aéreo, focado apenas na vã tentativa de tentar estancar sua ferida sentimental.

Ergueu seu braço na altura dos olhos. Com a manga de sua blusa, esfregou seus olhos, respirando fundo, tentando tornar à sua corriqueira calma.

— Certo, pessoal, temos tarefa uma cumprir, e vocês sabem do que estou falando — fixou suas vistas em Charmeleon e Mightyena, que devolveram o mesmo olhar, apesar de levemente melancólicos. — Irei levá-los ao centro pokémon para que descansem, e quando chegarmos onde temos de ir, explicarei tudo certinho. Eu já tenho um plano em mente.

Sem delongar, recolheu sua hiena e seu réptil. Com seu olhar ardendo em determinação, apenas olhou de relance para Jigglypuff: queria que a fada entendesse não apenas sua angústia, tão grande quanto a dela, mas que a chama de sua vontade se alastrasse para seu pequeno coração. A rechonchuda era a herança que Emma deixara antes de se deixar levar pelos Rockets, e Nico a protegeria com a própria vida se fosse possível.

Mais uma vez, respirou fundo: havia desenhado um plano em sua mente, todavia, sentiu o mesmo calafrio de medo que sentira ao pegar a carta de Emma nas mãos. Dessa vez, não tinha margem para falhas, e tinha completa noção disso.

Sua atenção voltou-se para Vanyo após alguns segundos depois de seus devaneios. O ruivo projetou-se na direção de Oldale, indicando onde estaria: o centro pokémon da cidade. Suas palavras eram empáticas: parecia entender o crescente desejo de vingança no coração já enevoado de Nicholas, todavia, nem mesmo a sua experiência eram capazes de pensar em palavras de conforto ao garoto, a não ser um pedido de reconsideração.

Não era preciso nem ao menos dizer que Nico recusaria qualquer auxílio. Considerava que não só a lamúria, como também era sua a responsabilidade por tudo que ocorrera com Emma.

Começou a calcorrear, então, na direção da cidade próxima. Não havia mais motivos para continuar se aventurando na rota, ao menos, não mais. Até gostaria de desbravá-la, mas sem Emma ao seu lado, era como se faltasse algo. Voltaria para aquele lugar apenas com a loira ao seu lado.

Depois de alguns passos, parou. Estático, volveu um pouco seu pescoço para trás, dirigindo a palavra a Vanyo.

— Obrigado, Vanyo. Você me ajudou muito. Teremos outras oportunidades de nos encontrarmos — deu mais alguns passos, lembrando-se então de que no calor de sua ira, nem ao menos se apresentara. — Me chamo Nicholas. Até a próxima.

Sua despedida era um tanto quanto enigmática. Ao se despedir do homem de rubras madeixas, dirigiu-se, sem delongar, a Oldale. Com Jigglypuff em seu ombro, daria algum descanso à sua equipe antes de seguir para Rustboro resgatar a garota que tanto lhe era aprazível.

Com apenas os sibilos noturnos do vento balançando seu maltrapilho blazer verde e dourados cabelos, seguiu na direção da cidade. Seus olhos inexpressivos traduziam a sua determinação e quiçá sua cólera.

Acompanhado apenas da fada de Emma, prosseguiu.
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Mensagem por Karinna Seg Jun 22 2020, 23:52

Off escreveu:Narrando incrível, como já te disse diversas vezes no Discord.

Espero poder narrar você de novo em um breve futuro, me diverti demais. <3

ROTA FINALIZADA! PODE PROSSEGUIR!

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