[Celadon] Buscando ajudar

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Com boas energias para sua primeira missão na famigerada Kanto, Alex seguia junto de seu grupo de 25-30 pessoas para o helicóptero. Deixavam aquele prédio em grupos, acompanhando Lílian que estava sempre ao seu lado, já que era pessoas que conhecia mais. Matthew e Marccus também seguiam os dois, pois eram os únicos que conheciam os nomes e tinham conversado desde a última noite. O dia era bem claro, quente, até um pouco abafado, fazendo o grupo sentir falta das instalações climatizavas da torre dos voluntários, ali. Malore continuava ali em sua postura profissional, aguardando o bondinho elétrico chegar para irem até onde estaria o veículo aéreo.

- Eu sou treinadora Pokémon... Mas meu sonho mesmo é me tornar médica Pokémon... Desde pequena eu brincava disso... mas ainda tenho que estudar muito para poder fazer uma faculdade. – dizia a garota.

Quando o bondinho chegou, Malore pedia atenção para todos e embarcava um por um, conferindo cada face em sua lista que ele já tinha memorizado, mas gostava de ter por perto. Os rangers que auxiliavam aquele oficial estavam ao lado sempre a postos para seguir ordens. Chegar até a plataforma não foi um mistério. Sempre vendo aquelas ruas movimentadas de Sienna, como um milagre tecnológico. O grupo chegava até o helicóptero e mais uma vez eles iriam enfrentar a altura, para desconforto de Lilian.

O grupo se sentava, afivelavam seus cintos e esperavam o veículo decolar. Como esperado, uma pequena turbulência até o veículo ligar seus motores e partirem voando para os céus, em direção à Kanto, que não era muito longe daquela ilha artificial. Os olhares atentos na janela procuravam sanar a curiosidade do local, mas era muito difícil tirar qualquer conclusão dali. O grupo seguia em um voo direto para Celadon, onde Malore iria guiar aquela empreitada.

Após poucas horas, o piloto afirmava estar pronto para pousar na cidade de Kanto, que se estendia em sua frente. Era difícil ver como estava a cidade pela janela, já que Malore pediu para todos sentarem para o pouso. Mais uma turbulência fez Lilian segurar a mão de Alex, que naquele momento nem causou tanta vergonha como na ida para Sienna. O quarteto de Alex seguia para as portas de saída do veículo, sendo os primeiros a verem aquela cena, que fazia vontade em não ver: Estavam em Celadon!

A porta da aeronave se abria. Alex e Laura estavam entre os primeiros a avistarem o que tinha acontecido com a grande cidade. A curiosidade parecia ter sido saciada! Celadon, no passado, era formada por vários prédios altos, com ruas movimentadas, cassinos de uma vida noturna agitada. O olhar por ali não via a imponente Celadon do passado, mas era uma visão grotesca! Todas as construções da cidade estavam cobertas por vários musgos que cresciam, dando uma tonalidade verde-escuro para o local. Haviam carros estraçalhados pela pressão da água. Prédios com janelas quebradas e todo soterrado... Demoraria meses, talvez anos, para poder restaurar aquilo tudo. A cena pós apocalíptica se completava com o vazio enorme que a cidade tinha. Este tinha sido o primeiro grupo que chegara à grande Celadon.

Enquanto os olhos observavam sem acreditar como aquela cidade havia sido devastada, Malore logo tratou de ordenar os rangers que tirassem as bolsas dos voluntários e começassem a entrega. Todo mundo começava a caminhar por aquele chão escorregadio. O asfalto esburacado por conta da chuva. Algumas áreas mais periféricas haviam sido soterradas pela terra. Vários automóveis destruídos ao ponto de não haver mais como restaurar. O grupo de voluntários era guiado até uma grande construção improvisada no centro do centro de Celadon. Era como uma estufa gigante, branca, onde iriam dormir e se alimentar enquanto estiverem ali.

- Não percam tempo e vão ao ponto das tarefas de vocês. Se não se sentirem seguros, peçam ajuda. Se não souber onde ir, peçam ajuda. Se precisarem de ajuda, peçam ajuda!- eram as primeiras ordens do ranger comandante.

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Alex deixava Laura ruborizada ao lembrar da necessidade de ambos de segurarem as mãos. Não era vergonha nenhuma, mas as pessoas poderiam interpretar algo a mais diante dos dois treinadores. Já no solo celadoniano, o trabalho parecia começar sem cerimônias. Os treinadores se organizavam para poder pegar sua mochila, mais os itens que seriam necessários no trabalho naquele momento. As missões seriam distribuídas aos poucos, a depender da necessidade do local. Malore indicava a direção ao jovem Alex, que era justamente para aquela grande estrutura semelhante a uma estufa no centro da cidade.

O jovem treinador caminhava até o local, despedindo-se de Laura, Marccus e Matthew, sendo ele o único a ir para lá. Alguns treinadores se espalhavam pela cidade, procurando os responsáveis de cada área. Havia uma quantidade enorme de profissionais ali, tanto da Sienna, como contratados, como voluntário. Havia demanda constante de recursos humanos, pois era um trabalho que parecia não ter fim.

Na grande estrutura, algumas máquinas, retroescavadeiras e outras a mais saiam sendo dirigidas por funcionários da Sienna ou Rangers. O local era escuro, logo na garagem haviam várias máquinas que ajudariam a limpar a cidade. Seguindo mais naquele gigantesco galpão, encontravam banheiros químicos que eram limpos por mais funcionários, havia uma área que era a cozinha, com outro grande contêiner ali dentro, possivelmente uma gigante geladeira. O cheiro de comida era enorme. O jovem foi se informando, procurando o casal Kitshomo, até que forma entrando mais e mais naquele ambiente, segundo para uma grande parede que tinha apenas uma porta metálica.

A porta estava entre aberta e quando Alex colocou a cabeça ali dentro, viu que o local estava completamente cheio de Pokémons em seus devidos currais. Eram espécimes de Kanto, como Tauros, Pidgeys e evoluções que voavam ali perto, enquanto uma voz feminina pedia para que o jovem fechasse a porta, para evitar que os pokémons voadores sumissem.

- Ufa! Ainda bem que você fechou a porta! - dizia uma mulher bonita, cabelos de tons loiro-cobre, olhos azuis como grandes pedras preciosas. Era magra e quase do tamanho de Alex... Embora alguma coisa dissesse que ela estava na faixa dos 40 anos, estava muito bem conservada. Tinha uma pele quase que perfeita e um sorriso chamativo. Usava um macacão azul, que era tão acinturado que revelava bem suas curvas. O cabelo era preso no alto em um coque, para poder evitar que caísse na cara. Em suas mãos, haviam três Pokémon Eggs, de tamanho mediano, em que ela tentava colocar em algum lugar ali.

- Posso ajudar?!

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- O voluntário?! Ótimo, prazer... Sou Melissa. Melissa Kitshomo, criadora responsável pela manutenção deste centro...- a mulher cumprimentava o rapaz com um aperto de mão, após colocar os ovos sobre a mesa. - Pelo o que recebi por email você vai ficar comigo até às 18 horas e amanhã você vai com o comando para outra parte da cidade... Espero que aproveite...- a mulher sorria para ele, enquanto parecia procurar o que iria deixar o rapaz fazendo... - Bem, está parte é dividida por sub áreas, que aproximam o máximo possível do habitat dos Pokémons... A luz é artificial, decidimos por deixar os selvagens aqui, enquanto estamos cuidando deles até liberarem a área para coloca-los no habitat natural deles... Bem... Primeiro eu vou precisar de uma ajuda sua...

Ainda pensativa, a mulher voltava para os Ovos de pokémon sobre a mesa para analisa-lo... Ficava pensativa até designar a tarefa a rapaz.

- Está faltando um ovo... Por favor, ajude-me a encontra-lo... Possivelmente o danadinho nasceu antes da hora e saiu para explorar o mundo... Não sei a espécie, mas ele pode ser qualquer um... Possivelmente bebê, menor do que sua espécime normal e não tem noção de perigo, então pode tá em qualquer lugar das subáreas aqui... Mas cuidado para não assustar os outros selvagens! A saúde dos Pokémons aqui é fundamental... Depois vou pedir que ajude o meu marido...

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Diante da primeira missão do jovem, ele liberava três dos seus guerreiros Pokémons. Trevor aparecia já procurando algo para farejar, enquanto Minun e Plusle batiam continência ao seu treinador e partiam para os menores lugares e mais inusitados para poder encontrar o bebê.

- Ótima ideia! Use os fragmentos do ovo dele.- dizia a mulher pegando uma cestinha simples onde ela tinha colocado o ovo rachado pelo Pokémon. Poochyena fungava aqueles pequenos pedaços, enquanto saia farejando o local procurando um rastro do Pokémon desaparecido.

Melissa também fazia a sua parte. Como a mulher conhecia aquele local, mais do que qualquer um, ela mesma ia olhar os prováveis lugares, embora bebês não fossem para lugares muito esperados, pois, o que eles queriam, era conhecer o mundo.

Al e Ed saiam correndo pelas vigas de metal que sustentavam aquela estrutura. Como chegaram até ali, não faço a menor ideia. Enquanto o jovem corria bem perto de seu Pokémon Dark, ele ia conhecendo um pouco daquela área reservada. Era enorme e cheia de boxes, repleto de espécime de Pokémon. Alex passava por uma box que era todo coberto de neve, com um aparelho acoplado por fora, que retirava o calor de dentro, deixando o ambiente frio. Um Jynx observava o jovem passar por ali, enquanto um Dewgong se diferenciava da neve branca naquele local, protegido por um vidro que separava o habitat artificial dos Pokémons para fora.

Os Taurus no curral se agitavam com a passagem de Minun e Plusle. Os roedores conseguiam atravessar os menores buracos e isso era o que fazia eles serem eficientes naquela busca. Trevor iria na frente, indicando que tinha conseguido captar alguma fragrância do ovo Pokémon. Duduo e Dugtrio observavam o jovem e seu canino correndo por ali, enquanto iam direto para uma box bem gramada onde um Snorlax dormia sem que ninguém pudesse perturbar o seu sono. No alto da pança do Pokémon dorminhoco, um Pokémon pequeno, com característica oval, e cores interessantes. Um Togepi andava por ali sem proteção e claro que só poderia ser ele o bebê curioso...

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Minun e Plusle tinha uma mobilidade incrível nos pequenos e altos espaços daquela estrutura. Os Pokémons corriam pelas vigas de metal, pulava para outra, subia em cima de uma box que prendia um nervoso Electabuzz, pulava para o chão, conseguia escalar o dantesco corpo de Snorlax, e no alto conseguia impedir Togepi de avançar em sua exploração do mundo. Nisso tudo, Snorlax continuava dormindo, mas ter três Pokémons, embora leves, fez com que o Pokémon, ainda sonolento, elevasse seu gordo braço para coçar sua pança!

O movimento abrupto do Pokémon Normal realmente desestabilizou o equilíbrio de Ed, Al e Togepi, que começaram a rolar. Alex, atento, usava sua esfera em mãos, liberando um raio vívido para cima e tirando Combusken do seu repouso. A ação nem precisava de ordens, quando Damon viu os Pokémons rolando, usava seu salto potencializado de fortes pernas para abraçar o trio pequeno e rodopiar no ar, caindo longe do normal, salvando os pequenos. Tempo suficiente para Melissa aparecer!

- Oh, que bom que conseguiu encontra-lo! - a criadora estava aliviada com o retorno de Togepi, podendo direcionar seu foco para o trabalho que Alex realmente teria que desempenhar ali.

Antes de começar qualquer atividade, a criadora Pokémon caminhava de volta para o hall de entrada da criação, colocando Togepi para brincar com um Azurill bebê em um chiqueirinho apropriado para bebês Pokémons.

- Ah, me sinto tão aliviada por ter conseguido encontra-lo... Agora podemos começar a trabalhar de verdade. - dizia senhora Kitshomo, enquanto a porta do local era aberta, a que separava o centro de criação, da área das máquinas. Um homem alto e forte, cabelos lisos castanhos claros surgia com dois sacos de ração nos ombros. Tinha por volta dos 40 anos também, super bem conservado, físico de atleta. Ele deixava os sacos no chão, para conhecer o jovem que estava com sua esposa.

- Carl, este é o Alex! Vai ficar com a gente cuidando dos Pokémon.

O homem sorria para o jovem treinador, tirava suas luvas de couro e estendia sua mão para ele o cumprimentando: - Prazer, rapaz, Carl Kitshomo!