[Celadon] Buscando ajudar

Antes de acompanhar a moça retornei Al e Ed para a pokébola, mas antes de retornar Damon falei:

Obrigado Damon, é sempre bom contar com você. Retorne por agora, mas fique atento, posso te chamar a qualquer hora.

Assim, segui a moça até o um homem que se apresentou como Carl Kishimoto. Retribui o cumprimento.

Oi Carl, sou Alex Willians. Eu e meus pokémons estamos a seu dispor, inclusive se precisar de ajuda com estes sacos, tenho certeza que Harvey e Damon serão de grande ajuda

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O homem mais velho sorria da disposição de Alex em querer ajudar. Era claro que ele iria querer muita ajuda para poder cuidar dos inúmeros monstrinhos que estava distribuído ali naquele meio. Era claro que tinha trabalho, para isso que precisaram de voluntários para aquele ambiente. Assim que o homem recebeu a proposta, foi acatada de bom grado, deixando ali os sacos para os transportes.

O verdadeiro trabalho pesado começava! Alex era conduzido levar aqueles sacos para as boxes 1 a 13, que eram os Pokémons compatíveis para aquele tipo de alimento sem nenhum preparo prévio. O jovem liberava seus Pokémons para ajudar. Enquanto, Damon, Alex e Trevor carregavam os sacos, Minun e Plusle, junto de Poochyena pegavam os poucos grãos que caiam no chão. O jovem distribuía entre os locais que era pedido, de acordo com as instruções de Carl, que fazia o mesmo em outros boxes. Após distribuir para os terrestres, Carl, que também tinha ajudado, foi alimentar as aves e pedia para que o jovem fizesse a distribuição dos aquáticos.

Melissa permanecia cuidando dos bebês. A mulher tinha uma pose quase de cientista criadora, pois emanava ser não apenas um rostinho bonito, mas uma criadora exemplar, que estudava a fundo o seu ramo. Carl era experiente. Era sábio, como se de tanto trabalhar com Pokémons, ele tivesse o ponto certo do que eles precisavam. Cada um dos dois se completavam. Enquanto alimentava no aquário, um Tentacruel quase voou e arrancou a mão do garoto, fazendo o mesmo ter mais cuidado, mas deixando Al e Ed apavorados com a situação. Os roedores apenas se abraçavam e torcia para aquela box que era um aquário não se partisse, enquanto o seu treinador estava em um trampolim alimentando os furiosos monstrinhos.

O tempo que demorou para alimentar todos os Pokémons já fora suficiente para que o jovem Alex sentisse fome também. Ele vestia uma roupa de frio grossa para entrar na box que simulava um clima gélido. Jynxs eram muito inteligentes e recebia a comida feliz. Até Dewgong era gentil com o menino e seus pokémons.

No começo da tarde, Alex pegava o almoço ali mesmo na cúpula principal, como os rangers nomeavam. 2/3 daquela gigantesca construção eram para os Pokémons resgatados e os outros 1/3 era para a cozinha, os equipamentos e uma zona de dormir. A tarde o trabalho continuava, com o jovem Alex tendo que limpar as boxes... Sua sorte era que a maioria dos Pokémons eram pacíficos e com Ed e Al podendo alcançar os detalhes, a limpeza ficava mais minuciosas. Lá ia o jovem pegando cocô de pokémon, palha e feno para poder deixar o ambiente ideal até que fossem devolvidos para a natureza. Os rangers estavam continuamente nas rotas, estudando com outros cientistas para entender se aquele ambiente modificado pelas enchentes conseguiria abrigar todas as espécies.

Às 19h o menino tinha quase terminado todas, faltando ainda algumas boxes para terminar. Mas era hora do descanso. Alex retornava para a área que era para dormir, encontrando Lilian, Matthew e Marccus, que estavam exaustos de tanto trabalhar...  Matthew estava todo cheio de pó, como se tivesse debaixo de um deslizamento. Lilian descabelada e Marccus era o menos pior, mas não por isso, o menos cansado. O dia tinha sido puxado para todos. Enquanto duas enfermeiras Joys cuidavam dos Pokémons que precisavam, após se ferirem em alguma atividade, alguns funcionários da Sienna serviam sopa como o cardápio noturno.

O dia havia sido longo, estava bem cansado, mas um sentimento de nostalgia vinha a mim durante todo o trabalho, todo aquele esforço me lembrava do duro treinamento pelo qual me forcei a passar quando estava me preparando para ser um treinador.

Chegando no local para dormir vejo meus companheiros, eles pareciam até pior que eu... E isso era grande coisa, considerando que ate coco tive que limpar

Oi pessoal, devo admitir, meu dia foi cansativo,   mas também foi incrível. Vi tantas espécies de Pokémon diferentes!! Foi como... como o paraíso para um treinador, só que eu não poderia capturar nenhum

Estiquei meus braços até que os mesmos estalacem, fui um pouco mais próximo a Lilian e como tinha lavado as mãos antes de sair do meu trabalho, passei um pouco nos cabelos dela, buscando deixar eles um pouquinho mais penteados, me afastando rapidamente logo depois.

Olha estou vendo que o dia de vocês foi até pior do que o meu, oque fizeram? Se bem que... acho que consigo adivinhar o que o Matthew fez... ajudou a derrubar prédios que não haviam mais como ser recuperados?

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A sopa quente após um banho era tudo o que jovens voluntários pediriam em um dia exaustivo como aquele. Pareciam que todos estavam no limite, cada qual de seu jeito. A vida de voluntário não era das mais confortáveis, mas era tudo por uma boa causa. Os meninos se reuniam no meio daquele local, enquanto uns comiam, outros esperavam um dos inúmeros banheiros, já ocupados, estarem livres, Alex sentia o seu músculo estalar. Após pegar tanto peso, mover tanta coisa, quase ser devorado por um Tentacruel, o menino agora sentia o corpo repousar, e com ele, uma dor forte em cada grupo muscular.

- Cara, os problemas não eram nem os prédios, mas os destroços deixados para trás. - o menino sorria, com seus olhos puxados e asiáticos quase fechando. Lilian corava com a atitude de Alex, mas depois percebia que precisava mesmo de alguém para notar a sua beleza já desgastada pelo trabalho duro. Eles tentavam distribuir as tarefas, mas parece que não tinha uma mais pesada do que outra... Todas custariam o sedentarismo daqueles menos preparados.

Embora o cansaço fosse evidente, alguns grupos sentiam fome, e vontade de compartilhar mais dos seus momentos. Lilian revelava que tinha um Ursaring, que removeu vários automóveis durante o dia todo. Ursaring era um Pokémon poderoso, que se movia bem tenso em campo. O grande Pokémon parecia um bebê sentado ao lado de sua treinadora, enquanto ela passava algum gel em seu corpo, relaxante.

- Aceita?!- perguntava a garota, oferecendo aquele produto para o jovem poder passar em seus braços e partes do corpo que estivesse doendo muito. A menina alertava que a dor no dia seguinte seria muito maior...

Peguei um pouco do creme sem pensar duas vezes passei nos bracos e levantei um pouco a camisa, revelando meu tanquinho, para passar no abdômen.

Então Lilian, voce é de johto? Estou perguntando por causa do seu ursaring.

Após de terminar de passar no abdômen, percebi que iria ter que tirar a camisa para passar nos ombros. Então assim o fiz, terminando devolvi o produto a Lilian.

Aliás, me conta, como foi ver Celeron lá fora? Eu vi um casal de cientista trabalhando hoje, foi impressionante como eles sabiam cada Nuance de seus trabalhos, não erraram uma vez sequer, verdadeiros profissionais.

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O menino sentia o gélido gel tocando sua pele, fazendo todo o seu corpo arrepiar. Ele sentia aquele líquido relaxar a musculatura local, fazendo com que o pulsar do sangue fosse mais leve. De certo, aquele “medicamento” iria aliviar bem as dores do rapaz naquela noite, e, talvez, nos próximos dias. Ursaring parecia bem à vontade com a sua treinadora, mas foi só Alex se aproximar para uma conversa, que o gigante Pokémon fechava a cara, serrava os seus dentes um nos outros e encarava o “desconhecido” rapaz.

- Eu nasci em Hoenn, mas meus pais são de Johto. Minha mãe que me deu o meu primeiro Pokémon, que era este Ursaring, quando era um ovo ainda. Depois, nós saímos em jornada para conhecer o mundo... Temos sido bons, parceiros, não é, garoto?

Ursaring cruzava seus braços em uma pose tipicamente humana, tentando intimidar o rapaz que estava bem perto de sua treinadora. Parecia um Pokémon ciumento! A fila para sopa começava e Lilian acompanhava Alex, com Ursaring fazendo questão de ficar ao lado dela.

- Poxa, queria poder ficar com a parte de conhecer esses Pokémons... Li que Kanto tem espécimes fantásticas!- dizia a garota, que só teve que ficar remover os veículos destruídos pelas enchentes.

Com a sopa em mãos, comida pokémon bem distribuída, os jovens conseguiriam ir voltar a dormir, com a perspectiva de que o dia que viria fosse de tanto trabalho como o primeiro dia... E só estava começando!

Vi o ciumes de Ursaring e apesar de não me afastar, fiquei de olho no mesmo para ter certeza que não seria atacado.

Acho que isto explica porque você decidiu ajudar Celadon e não uma cidade de Johto. Devo admitir que seu Ursaring é uma ótima demonstração de sua capacidade como treinadora, ele parece gostar bastante de você, além de parecer extremamente forte. - Então o encarei rapidamente - Acho que eu e o Damon, adorariamos vencer ele qualquer dia

Após terminar de comer, decidi que estava na hora de ir descansar para o dia anterior, mas antes de qualquer coisa decidi me despedir de Lilian

- Lillian, eu preciso ir, vamos acordar cedo amanhã e acho que vou pegar bem mais pesado amanhã... Ah, se você acabar indo ter de trabalhar com o que trabalhei hoje... Toma cuidado com o Tentacruel, ele quase me matou hoje. Se precisar conversar me manda uma mensagem. Tchau Ursaring!!

Então depois de dar meu numero para ela e me despedir de seu pokémon, fui ao local de descanso dos homens e procurei aqueles que já conhecia. Estava cansado e decidi não conversar muito, dizendo boa noite e indo dormir logo.

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Não só Alex, como todo os voluntariados estavam exaustos diante do primeiro dia de trabalho em Celadon. O jovem, corajoso, por ficar perto de um Pokémon grande e ciumento, decidia se despedir dela e voltar para o sono profundo. A noite correu bem, com todos descansando e relaxando o corpo. O dia seguinte amanheceu muito rápido, tamanho era o cansaço de todos, incluindo o fato do trabalho diminuir esta sensação de tempo. O café da manhã era reforçado, afinal, Sienna Co. só oferecia 3 refeições ao dia.

O dia de Alex fora parecido com o anterior. O casal Kitshomo queria que o jovem trabalhasse com eles mais uma vez, por conta da dinâmica. O jovem repetia os trabalhos do dia anterior. Todos os dias tinha que alimentar os Pokémons, limpar, as boxes e até alguns Pokémons. Manutenção na rede que mantinha os Ices gelados e a água dos tentacruels bem temperadas precisava ser revisto sempre. Carl até ensinava Alex a mexer.

Melissa permanecia em seus estudos de ovos Pokémon. Um oficial ranger conduzia a mulher para ir à Johto prestar alguns serviços de criação lá, deixando Carl e Alex responsável pelo departamento de criação. O dia passara rápido, enquanto o jovem treinador trabalhava. A noite caia com facilidade e o jovem Alex desabava mais uma vez no seu sono....

Os próximos dias foram as mesmas coisas. Embora fosse teoricamente monótono, o trabalho de Alex era bem braçal e raramente deixava a desejar. Todo dia o menino enfrentava alguma coisa. Seus Pokémons trabalhavam com ele se esforçando para poder empregar o melhor possível. Dentro de 3 dias, Melissa retornava e a segunda leva de voluntários chegava com ela, para ajudar naquela empreitada. Incluindo um casal de treinadores que era designado para ajudar no Centro de Criação de Celadon.

- Acho que o Alex podem passar para vocês o que fazemos aqui, certo, Alex?

Com a viagem da doutora para johto meu trabalho acabou ficando mais cansativo, mas tambem me fez aprender muito mais sobre os cuidados para com todos os pokemons . Tenho trabalhado tanto, que mal conseguia ver os colegas que conheci a pouco, pois dormia sempre que tinha a chance.

Finalmente depois de três dias, mais ajuda havia chegado e  agora era minha vez de explicar o que tinha que ser feito.

Me coloquei a frente do grupo ao lado do doutor.

- posso sim doutor, - Então dei um passo a frente indicando que era em mim que deveriam prestar atenção. - Bom dia, meu nome é alex, hoje como notaram vou explicar para vocês o básico do que fazemos aqui.

Então parei um pouco, mas logo voltei a falar com uma voz mais alta para que todos me ouvissem


- antes de qualquer coisa, lembrem-se de deixar  a porta fechada. Bom, agora explicando, este local é divido em sub-seçoes cada uma específica  para um habitat de um conjunto de pokemons.  Nosso trabalho,  é em resumo manter estes ambientes limpos e agradáveis para os pokemons e cuidar dos mesmos. O que pode significar coletar fezes, levar comida e limpar o local...

Comecei a andar para apresentar os habitats, mostrando para eles quais pokemons eram dóceis e quais era bom ter bastante cuidado, parando no final a frente do local onde ficavam os tentacruel.

Acredito que a maioria de vocês são criadores ou treinadores de algum tipo, mas nunca faz mal lembrar, estas criaturas não são dóceis, eles te atacaram sem dó, no primeiro dia que estive aqui por exemplo ele tentou me atacar,  então cuidado


Então expliquei como manter o ambiente dos tentacruel temperado e o ambiente de gelo, gelado, voltando então ao encontro dos cientistas.

Esse é o basico que precisam saber,
como já disse seus pokemons são de grande ajuda entao é bom vocês os usem, principalmente com o trabalho braçal, já que será até mesmo um bom treino para eles..  

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Quando o treinador foi explicando sobre o local, o casal de treinadores prestava atenção em cada detalhe do que era dito. A menina anotava tudo em um bloquinho, principalmente a parte do Tentacruel. O rapaz era mais prático. Embora ouvisse, queria mesmo aprender com o trabalho braçal. A exploração daquela área fora quase que total, depois, cada um voltou ao trabalho. Alex dava as coordenadas, enquanto trabalhava. Embora tenha sido cansativo para ele sempre tirar uma dúvida ou outra, o trabalho tinha sido bem mais fácil quando juntou mais dois treinadores e seus Pokémons.

O resto do sábado foi de almoço, mas descanso. Todo mundo aproveitava o momento para dormir aquele sábado, dando um ar de preguiça em cada um. Domingo era o descanso de geral, só trabalhando, mais uma vez, meio período. O suficiente para alimentar os Pokémons e ver algumas questões a mais. Domingo à noite era dia de festa. Agora os treinadores expandiam seu network, para que cada um conhecesse mais. Lilian, Matthew e Marccus formavam sua panelinha com Alex, aumentando o entrosamento. Nenhum ali era tão experiente, exceto, Lilian, que embora fosse doce e gentil, tinha Pokémon interessantes, como Ursaring, Magnezone, Grumpig, Torkoal e Cacnea. Era um grupo bem diverso e cheio de particularidades, aumentado a diversidade de seu time. Mesmo assim, a jovem não tinha nenhuma insígnia ou fita, queria apenas uma vida tranquila conhecendo o mundo. O sonho dela é ir em cada pedaço de terra de Hoenn e em seguida partiria para uma próxima região.

À noite, por conta da chegada de novos voluntários, Sienna Co. redistribuía os trabalhos entre os voluntários. Alex iria ficar mais uma semana até ter que ir para Hoenn de volta em seu voo já agendado. Mas dessa vez, o cartão da missão direcionava o rapaz até um novo tutor.

 

Alex Willians - 18 anos
Equipe:

MISSÃO: Reporte ao senhor Kane na cúpula nordeste de Celadon.