Pokémon Mythology RPG
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01 - A Primeira Aventura!

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Para minha surpresa, a porta estava destrancada, e sem demora descemos as escadas. Era incrível como uma cabena naquele estado conseguia comportar um porão tão grande quanto o andar térreo, e isso me preocupava um pouco. Avistei ali alguns instrumentos básicos para lida em fazenda, assim como um número considerável de galões e caixas de papelão fechadas. Junto dali, um número considerável de gaiolas eletrônicas. Certo, um criador excêntrico ou um cidadão desiludido da vida na cidade com aspirações poéticas e um tom depressivo na escrita, mas falhas consideráveis na gramática eram as conclusões mais óbvias. Mas nenhuma destas combinava com um andar térreo desgastado e mal cuidado e um porão com aquele nível de tecnologia, mesmo que básico. – Não estou gostando nada disso. Olhos e ouvidos atentos, pessoal. – franzi o cenho enquanto analisava a situação.

Growlithe tomou a dianteira e chamou minha atenção a uma das gaiolas. Isso! Ali estava nosso Pokémon perdido! Mas haviam outros ali. Um par de Taillows pequenos e frágeis recostados um ao outro, dormindo tranquilamente, uma Poochyena que reagia de forma positiva à nossa presença ali e um Electrike nocauteado, que logo reconheci como o parceiro daquele que capturei, os atacantes do pequeno Budew. – Calma, pequenino, ele não pode te fazer mal algum. – acariciei o pequeno broto em meus braços imaginando que talvez pudesse reconhecer seu atacante e se assustasse. Não havia como não pensar o pior daquela situação.

- Kinney, fique de olho na entrada, e esteja pronta para entrar em combate! Isso não me cheira nada bem... – comandei minha Sneasel com um tom bem sério na voz – Você concorda comigo, amigão? – olhei para Growlithe, talvez em buscar de uma confirmação, afinal ao se tratar de cheiros, o especialista aqui era ele. Analisei as trancas eletrônicas, elas seguiam um padrão numérico, dígitos de 0 a 5. Espera, aqueles padrões de números no final dos poemas, será que existe alguma relação? – Ei, pequenino, é melhor ficar aqui por enquanto, preciso das minhas mãos – tomei o Budew entre mãos e o coloquei em meu ombro. Busquei o primeiro papel, o poema em que fala sobre ser sozinho, voar e cantar – Deve estar falando de você... – voltei-me para o Taillow solitário na gaiola. O segundo poema fala sobre Pokémon ser destruído mas não derrotado – Definitivamente é você... desculpe-me pelo o que aconteceu lá atrás, mas precisava ajudar esse pequenino. Agora é a sua vez de ser ajudado. – olhei para o Electrike desacordado – O último poema deve falar sobre você, certo? – olhei para a Poochyena, ainda abanando o rabo para nós – Vou dar um jeito de tirar todos vocês daqui. Prometo! – tratei de analisar melhor tudo que tinha em mãos e agir o mais rápido possível para evitar qualquer conflito com possíveis moradores daquela cabana.

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A Primeira Aventura


Parado de frente para as gaiolas, Galvanis ficava observando cada pokémon preso. A presença do Electrike, mesmo desmaiado, trazia um certo medo para o Budew que ficava tremendo um pouco. O jovem tratava de acalmar o pequeno, com um carinho reconfortante e apertando mais um pouco com seus braços, passando uma segurança maior.

A situação não parecia ser das melhores, é verdade. Por que diabos prender pokémons em gaiolas? Uma coisa é certa, um sujeito que faz isso com os pobres coitados, boa pessoa não era. Sempre em alerta e com pressa, Galvanis tratava de analisar os cadeados eletrônicas e percebia um padrão parecido com a numeração no final de cada poema. Antes de começar a digitar, o treinador colocava o Budew em seu ombro e fazia os testes, digitando as senhas em cada cadeado. Infelizmente, acabava acertando só uma senha, a da gaiola de Electrike. O pokémon ainda permanecia nocateaudo e dormia com um sono pesado na gaiola, sem perceber que estava livre.

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Quanto mais tempo passava por ali, mais minha tensão aumentava. Tentava me manter centrado e concentrado em destrancar todas aquelas gaiolas e liberar aqueles Pokémon. Vi que tinha inserido códigos errados nas gaiolas dos Pokémon pássaros, porém obtive sucesso no código do canino nocauteado. – Certo, fique ai só mais um instante... – disse baixinho enquanto encostava a porta da gaiola para que não me atrapalhasse.

Voltei-me novamente para as gaiolas trancadas. Decidi colocar o código do poema sobre depressão na gaiola do Taillow que estávamos atrás. Já o código presente no poema sobre ser pequeno coloquei no cadeado dos Taillows menores, fazia algum sentido no fim das contas. Foi quando algo chamou minha atenção. Haviam quatro gaiolas e somente três códigos, e eles seguem um padrão. Restava uma gaiola, a que prendia a Poochyena. – Certo. Seguindo esse padrão, você deve ser a gaiola de número quatro, certo? – dizia para o Pokémon que parecia feliz em nos ver por ali – Se o primeiro par de dígitos remete a numeração da gaiola, e o terceiro é a repetição do primeiro número... então você deve ser... – ainda pensando em voz alta, comecei a digitar códigos no cadeado: 04.11.44, 04.22.44 e 04.33.44, já que essa sequência no segundo par de números não havia sido usada nos poemas.

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A Primeira Aventura


Mesmo errando em uma das senhas do cadeado, Galvanis não desistia e buscava a qualquer custo liberar todos os pokemons ali presentes. Encostava a porta da gaiola do Electrike e tentava colocar a senha do primeiro poema na gaiola do Taillow solitário, infelizmente também não abria. Em seguida tentava a senha do segundo poema na gaiola dos Taillows menores que estavam dormindo e... Voilá! Mais uma gaiola era destrancada.

Por fim, Vitale ficava matutando sobre qual senha poderia ser da gaiola de Poochyena. Então, seguindo a lógica das outras gaiolas, digitava uma série de senhas e quando chegava na senha "04.22.44" mais uma gaiola se abria. O lobinho ficava ainda mais contente e como forma de agradecimento ficava se esfregando nas pernas do jovem, parecendo até um gato.

As coisas estavam indo muito bem, porém tudo iria começar a mudar... No andar de cima era possível ouvir um som de alguma coisa caindo no chão e um grito, que não dava pra entender o que tinha sido dito. Growlithe sempre alerta soltava um grunhido bem baixinho para avisar Galvanis e também olhava para cima.

O momento era de tensão, o que nosso herói iria fazer nessa situação?

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Isso! Tinha conseguido acertar a combinação de duas gaiolas, e agora tinha dado liberdade para os dois pequenos pássaros e o lobinho, que parecia muito contente em estar livre. No entanto ainda restava o objetivo principal: tirar o Taillow mais velho dali. Seguindo a lógica do código para a Poochyena, me restavam duas alternativas lógicas: 05.11.55 e 05.33.55. Me repreendia bastante, balançando a cabeça negativamente, ao perceber meu erro grotesco.

Porém meu tempo havia se esgotado. Um som de algo colidindo ao chão e um grito, não dando pra entender certamente o que havia sido dito. Entrei em estado de alerta total, juntamente com meus companheiros Pokémon. Kinney olhava para trás aguardando um comando e Growlithe parecia um pouco aflito. Vocês dois! – me abaixei na altura dos dois Pokémon e quase sussurrei – Preparem-se! Kinney, se alguém descer as escadas e se mostrar hostil, quero que avance com Scratch! Growlithe, use Bite assim que Kinney avançar! – disse com firmeza na voz, enquanto me voltava para a Poochyena – Estou feliz de ver você livre, mas fique atrás de mim! Proteja aqueles dois pequeninos, está bem? – apontei para o dos Taillows, que apareciam estar dormindo ainda. Havia pouco temo, e não queria arriscar subir as escadas e cair em uma emboscada. Da forma mais discreta possível, voltei-me para o cadeado do Taillow mais velho – 05.11.55 ou 05.33.55... tem que ser um desses dois!  

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A Primeira Aventura


Restava mais um pokémon para ser liberado, podemos dizer o Taillow ficava apreensívo e não via a hora de estar logo livre. No meio da tensão, Galvanis arriscava mais duas senhas e nenhuma delas dava certo, parece que essa senha tava mais difícil do que se imaginava.  

Após um som de um objeto caindo no chão na parte de cima da casa, nosso herói permanecia em alerta total e já colocava seus pokémons de prontidão. Kinney levantava sua base e colocava suas unhas pra fora, preparada para atacar com um Scratch quem fosse hostil. Growlithe também se posicionava e ficava numa posição para avançar contra o desconhecido. Por fim, o Poochyena obedecia o jovem e se posicionava para proteger os pokémons das gaiolas.

As surpresas não paravam por aí... Conforme a pessoa ia descendo as escadas, surgia a imagem de uma pessoa conhecida por Galvanis. Isso mesmo, o treinador encrenqueiro de antes com seu Aipom no ombro.

Heeeey, tem alguém aí em baixo? Me perdi na floresta e precisava de aju- — Interrompeu sua fala quando via o resgatista. — Porra, é você outra vez? Você mora nesse muquifo? Me desculpa aí, seus enlatados caíram assim que eu abri o armário lá em cima. Você tem que guardar melhor suas coisas, cara. — Disse com um ar de superioridade e passou as mãos na cabeça, tirando um pouco o boné.

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Por Arceus! Será possível? O mesmo moleque fanfarrão de momentos atrás está de volta? Kinney e Growlithe já estavam próximos a atacar quando a figura dele surgiu, e eu usei todo o meu auto-controle para não soltar um palavrão pra cima do garoto. – Não, eu não moro aqui. – revirei os olhos para a óbvia pose de superioridade fajuta do moleque – E nem quero conhecer os donos. Só quero resgatar esses Pokémon e sair logo daqui. Vê esse Taillow? é o filhote do casal que adotou o Fletchinder. Tenho que levá-lo de volta. – já ia virar o corpo para voltar as tentativas para abrir a gaiola do Taillow quando me lembrei de uma coisa importante – Kinney Growlithe, descansar, mas fiquem atentos. – comandei os Pokémon e voltei para meu quebra-cabeça.

Já não tinha mais o que pensar para decifrar aquele código, e o tempo está passando. Talvez houvesse uma forma de partir a tranca com algo cortante ou perfurante, mas também demandaria tempo. E já que eram gaiolas para conter Pokémon, elas possivelmente eram reforçadas. De algum modo deveria descobrir a combinação daquele maldito cadeado. O Taillow parecia tão aflito quanto eu. – Calma definitivamente eu vou te tirar daí! – tentava passar alguma tranquilidade pro Pokémon. Seguindo a sequência lógica dos poemas, restavam duas possibilidades: 01.11.11 e 01.55.11. Porém existia a possibilidade de este cadeado não seguir o padrão dos demais, o que complicaria mais a minha situação. Só de imaginar todas as probabilidades de combinação daqueles números já me embaralhava totalmente a cabeça. Mas... talvez não fosse tão complexo assim, então tentei outras duas possibilidades: 01.23.45 e 54.32.10. Parecia bobagem, mas valia a pena tentar.

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A Primeira Aventura


Era impossível não ficar surpreso ao se deparar com aquele rapaz, Galvanis mantinha a sua postura para não xingar de todos os nomes possíveis. De primeiro contato, nosso protagonista era até "seco" com rapaz, utilizando poucas palavras. No fim acabava interagindo melhor e explicava a situação que se encontrava, o encrenqueiro dava um sorriso e começava a falar.

Eu já ia perguntar do porque você querer sair logo daqui. Mas todos esses pokémons presos e ferramentas na parede... Boa coisa o dono dessa casa não deve ser. — Parou de frente das ferramentas e pegou a vara de pescar velha. — Olha isso! É muito antigo, mas até que estou precisando de uma, dá pra pegar uns aquáticos e meu time tá precisando de um, hihihi. Que se foda!

Pois é, o garoto acabava de roubar a vara de pescar do dono daquela cabana. De algum jeito, ele conseguia guardar em sua mochila e seguia na direção de Galvanis, olhando atentamente a movimentação da digitação de senha no cadeado. Infelizmente, todas estavam erradas.

Então você sobreviveu aos Swellows... Acho que no final de tudo você parece ser o que diz que é. Me desculpa por antes, cara. Sabe como é... Tem uns fodidos atrás de mim e um cara sozinho numa floresta pode não ser coisa boa, igual o verme que mora aqui. — Riu um pouco sem jeito. O aipom em seu ombro balançava a cabeça positivamente, concordando com o treinador. — Me chamo Spike, quero te ajudar nessa como um pedido de desculpas. Até porque nenhum pokémon merece um destino merda como esse, de ficar trancado em gaiolas. Olha esse Electrike, deve ter passado por um monte de merdas e ainda ficar trancado... — Balançou a cabeça negativamente e fechou seu punho. — Tsc... — Logo se agachou e começou a analisar os cadeados.

Já sei! — Gritou, dando um soquinho na palma de sua mão. — Testa isso aqui e vamos dar o fora daqui. Achei essa parada quando caiu os enlatados do armário.

Spike pegava do seu bolso uma foto e entregava para Vitale. Na parte de trás tinha uma numeração de uma data (01/05/12) e um coração próximo. A parte da frente da fotografia se tratava de uma foto durante um casamento, mais especificamente um casal saindo do altar da igreja. Um homem musculoso claramente emocionado e vestido de terno, com cabelos azulados e bem cortados, com o rosto liso. Sua parceira era uma mulher sorridente e mais cheinha, loira e com penteado típico de casamentos, bem maquiada e vestida com um vestido branco.

Tá, não ache estranho que eu tenha roubado essa foto, mas não sei quem mora aqui... Se desse merda eu iria oferecer essa foto que parece ter bastante valor sentimental em troca da minha fuga.

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Bom... talvez estivesse parcialmente enganado sobre aquele garoto. Parcialmente, visto que ele já estava surrupiando a vara de pescar que avistei no porão. – Você sabe que não deve pegar coisas que não suas né? – ergui uma sobrancelha em reprovação, mas logo dei de ombros – Na verdade faça como quiser, não tenho nada a ver com sua vida. – conclui o mais óbvio, mas na verdade algo me dizia que aquele item estava melhor longe dos donos dessa cabana. O garoto, que se apresentou como Spike, apesar dos maus modos, não parecia uma ameaça de fato. Ao menos não por ali. – É, entendo essa coisa de “cara estranho sozinho na mata”, principalmente quando ele soca uma árvore com raiva, sabe? – dei um sorriso debochado, tentando melhorar o clima – Me chamo Galvanis. Ajuda é muito bem vinda aqui, não consigo pensar num modo de abrir essa gaiola... – olhei para o Taillow desesperançoso, já que minhas tentativas não surtiram efeito.

- Sobre esse Electrike, meio que é minha responsabilidade, já eu deixei ele assim... – me sentia realmente responsável pelo destino do Pokémon – Ele tentou atacar esse Budew junto com outro Electrike, foi assim que o Growlithe foi paralisado. Capturei o parceiro dele, mas como tinha que voltar logo para ir atrás do Fletchinder, acabei deixando esse para trás. – fitei a gaiola com um nítido pesar nos olhos e nas palavras, mas logo me veio uma ideia – Ei, Spike, por que não me ajuda e cuida desse Electrike? Ficaria imensamente grato, e ele também. Apesar da boca suja você parece se importar de fato com os Pokémon, vejo por seu companheiro ai no ombro, um tanto atrevido, mas é bem cuidado... – olhei para o pequeno macaco no ombro de Spike e abri um sorriso, provavelmente o Pokémon iria gostar de ser chamado de atrevido nesse contexto.

Foi quando Spike me surpreendeu com uma fotografia. Olhei para ele com uma certa reprovação pela proposta da fotografia, não pelo ato de ter a pego, até porque tinha uma porção de poemas no meu bolso, mas pelo plano nada funcional. Havia uma data marcada no verso da fotografia, com um padrão de códigos semelhante ao cadeado. – Poder ser que... – arregalei os olhos e corri para digitar o código. Espero que esteja correto dessa vez...

- Certo, pra além disso precisamos de um plano de fuga. A qualquer momento os donos desse lugar podem voltar, e se for esse cara... não vai ser nada fácil passar por ele – encarava a fotografia com uma nítida preocupação, já que o cara era grande e parecia forte – Budew, talvez precisemos de seus esporos, então fique atento, certo pequenino? – fiz um carinho no pequeno broto – Spike, você pode levar o Electrike? Vou pegar os dois Taillow menores e carregar no colo. Poochyena – voltei-me para o pequeno lobo que parecia muito atento a tudo que tinha a dizer – Você vai ao lado de Growlithe e Kinney, aqueles dois ali. – apontei para meus companheiros, depois me dirigi novamente para Spike – Talvez seu Aipom possa causar uma boa distração, caso haja uma encrenca, Spike. Ele é pequeno e parece ágil, pode sair derrubando tudo pela cabana. É o que tenho como plano, alguma sugestão? – olhei para o garoto e aguardei alguma sugestão, deveria pensar em vários cenários ao mesmo tempo, do mais calmo ao mais caótico.

OFF :

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A Primeira Aventura


Mas isso aqui não é roubo, é reparação. Peita eu. — Fez uma pose e deu uma risada sarcástica em resposta a reprovação de seu novo parceiro, sobre a vara de pescar. — Você é um cara engraçado, gostei de tu, cara! Prazer!

Os jovens finalmente se apresentavam e ficavam trocando uma idéia, apesar de tudo agora parecia que estavam se dando bem. Podia até falar que era o início de uma amizade, quem sabe... Spike ficava olhando fixamente para Galvanis, principalmente quando o socorrista se explicava a respeito do Electrike.

Relaxa, bro! Tu não teve culpa, tava protegendo esse rapaz aí do seu ombro. — Aipom abria um sorriso para reconfortar o Galvanis. E também, com um elogio daquele, é claro que o macaquinho ia ficar contente. — Um pokémon elétrico ia ser uma boa requisição pro meu time e ele tá precisando de ajuda também. Fora que vai ser mais facil nossa fuga com menos pokémons perto. É pra já! — Nem terminou de falar e já lançou uma pokebola no Electrike desmaiado, capturando instantaneamente.

Spike guardava a pokebola do recém pokémon e ficava matutando a respeito da senha da gaiola do Taillow. Ambos acabavam trabalhando em equipe e chegavam a uma resposta rápida, imediatamente Galvanis digitava a senha e... Está lá! A gaiola se abria e o pássaro alçava vôo em circulos pelo pequeno cômodo. Ao final pousava no outro ombro de Vitale, fazendo uma espécie de cafuné com seu bico, provavelmente uma forma de agradecimento.

Por fim, o plano de fuga também era estabelecido e os pokémons ficavam em posição.

Tranquilo, eu e o Aipom estamos prontos. — Olhou rapidamente para Poochyena. — Pera... — Fez uma pausa dramática. — Você não tinha esse pokémon antes. Capturou? Ele tá se dando bem contigo. Caralho... Tá mais obediente que o Aipom. — Começou a rir, em resposta o símia largava um cascudo na cabeça do garoto. — Ei, ei! Isso dói. Vambora, o plano é até bom. Mas o local é tão apertado que acho que o melhor é a gente meter o pé correndo mesmo. Eu vou na frente que estou com menos pokémons e qualquer coisa o Aipom vira uma distração. — Disse se posicionando no pé da escada para subir.

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