Pokémon Mythology RPG
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[02] As terras além do mar

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Após o fracasso de Saphire, este e sua treinadora, perceberam o erro e o aquático decepcionou-se com a menina, pois tinha um golpe mais fraco e com uma tipagem mais convincente para usar naquela situação. Mas devido à inexperiência dela, não usou.

Gilbert ouviu todo o diálogo dos dois e respondeu:


- É... Talvez funcionasse melhor por ser mais fraco.
Mas também é bastante líquido, talvez não desse tão certo assim.
Fiquem calmos, vocês estão apenas começando.
Não se martirizem tanto.


Então, ela lembrou-se de pedir um novo trabalho para Carla, que logo passou as tarefas seguintes. A garota decidiu dar um tempo para Saphire se acalmar, enquanto isso, nomeou Budew. O qual adorou o nome após refletir um pouco.

Em seguida, nomeou a coruja também. Para a surpresa da mesma e também, de Saphire. Contudo, a coruja também adorou seu novo nome.

Mas precisavam continuar o trabalho, pois o tempo era escasso e o trabalho, árduo... Como ela prosseguiria com seu voluntariado?

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Com os caçulas do time já devidamente nomeados, voltamos ao problema central: o trabalho. Como Yoshiro falou com Carla, imaginei que ela soubesse quais seriam os primeiros passos da próxima tarefa. Como onde encontrar esses Pokémons que precisávamos acalmar, por exemplo. No entanto, quando minha humana desligou o walkie-talkie, parecia tão perdida quanto estava antes da conversa.

- Ela disse que eu posso acalmar os Pokémons primeiro e deixar o poço por último… mas não sei nem por onde começar a fazer isso. - Proferiu de forma meio hesitante, como se temesse levar uma bronca por estar tão desinformada. - Você tem alguma ideia, Gilbert?

Não sabe? Pera aí, você não perguntou isso pra ela?” Se eu tivesse sobrancelhas, pelo menos uma estaria arqueada agora. “Então sobre o que diabos vocês estavam conversando?

Uhn… nós vamos ter que procurar por esses Pokémons na cidade?” Indagou Summer, parecendo não gostar muito dessa possibilidade. Imagino que um tour pelos bairros não seja muito desejável para alguém com pernas tão curtas.

Não vai ser tão difícil assim! Eu ajudo!” Hórus era o único que parecia realmente animado com a ideia. Sentir entusiasmo diante de cada atividade nova, mesmo aquelas trabalhosas e problemáticas, deve ser um mal de recém-nascido… e de cães cinzentos também. Apesar do cansaço por ter trabalhado tanto, Koda logo deu seu apoio à corujinha com um latido obstinado, mostrando que estava pronto para se aventurar no resto de Ecruteak se fosse necessário.  

Não, não, sem chance de isso acontecer. Essa cidade é enorme e vamos demorar dias para vasculhar todas as ruas.” Tive que colocar alguma noção na cabeça daqueles dois, o que eles estavam sugerindo era loucura. Hórus pareceu entender, embora estivesse um pouco desapontado. Já Poochyena, por sua vez, começou a rosnar para mim, irritado por eu estar interrompendo seu plano de ação.

Não faz isso, Koda... ele está certo.” Os rosnados pararam no mesmo instante. “M-mas então... o que faremos?

Vamos fazer o poço. É a única alternativa.

Mas nossa treinadora disse que…

A Yoshiro está mais perdida do que todos nós juntos. Precisamos fazer o que é mais sensato, e não dá pra cumprir uma tarefa que não sabemos nem como começar.” Interrompi Hoothoot antes que ele terminasse a frase, mas ainda tentando não soar muito rude. Não tínhamos muito tempo e aquela discussão já estava se alongando demais. “Eu cuido disso, vocês podem descansar.

Tem certeza de que não quer ajuda?” A preocupação nos olhos do brotinho era tão genuína que me fez sorrir. Era mesmo um doce, aquela Budew...

Tenho sim, pode ficar tranquila. Eu dou conta do serviço.” Com isso, todos pareceram mais convencidos. Até Koda, que quase nunca concorda comigo, não tentaria se opor enquanto Summer estivesse do meu lado.

E o que faremos com a humana?” Uma boa pergunta…  seria bem mais fácil se ela pudesse nos entender.

Se eu sair andando, a Yoshiro vai me seguir. Só preciso levá-la até um lençol freático, depois disso ela vai saber o que fazer.” Quer dizer… eu acho que ela vai saber. Mas precisamos lidar com um problema de cada vez, não é? E, no momento, minha maior prioridade é encontrar uma boa fonte de água subterrânea.

Fechei os olhos, tentando me concentrar. Tentei apagar da minha mente as vozes, os ruídos e tudo o que pudesse me distrair, dando espaço para que sensações mais tênues se manifestassem. Geralmente não preciso de tanto esforço para encontrar fontes hídricas - para mim, sentir a presença da água é tão natural quanto respirar. No entanto, como essa estava bem enterrada, daria um pouco mais de trabalho.

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A garota esqueceu de perguntar detalhes das tarefas e Carla, aparentemente, também havia esquecido de passar tais informações. Então, a garota, perdida como de costume, questionou Gilbert, que se espantou com a pergunta e respondeu:

- O quê? Ela não disse onde estão os pokémons, ou onde deve cavar o poço?
Essa Carla... Mais cabeça de vento do que ela, não há!
Ela atrasou muito o meu trabalho, com as confusões dela...


Ele dizia com um tom "cansado" e no final, levou a mão direita à cobrir o próprio rosto, num clássico "facepalm".

Enquanto os dois conversavam, os pokémons debatiam sobre a tarefa. Saphire era bem mais racional que os demais, e se rebelava parcialmente ao que a treinadora dizia, apenas para fazer tudo de uma forma melhor. Era como uma "desobediência para ajudar".

Saphire então decidia seguir andando vagarosamente, com um passo de cada vez, e com longos segundos entre um e outro. Estava de olhos fechados, concentrando-se. Sentia o concreto sob seus pés e tentava sentir abaixo deste, a terra e a água. Era muito difícil, pois não era tão poderoso para ultrapassar o concreto. Por isso, foi caminhando, até chegar num local em que o concreto "falhava" devido à erosão e tinha terra exposta. Ali ele ficou mais tempo, concentrando-se... Enquanto isso, os dois humanos continuavam falando e Gilbert percebia a movimentação dos pokémons da menina:


- Hey, veja!
Seu Mudkip está indo embora?


E foi ao dizer isso que o aquático parou na terra e ficou concentrando-se. Então ele prosseguiu falando:

- Ah, parece que ele tá sentindo falta de terra... Ou talvez, de água...
Olha, voltando ao assunto...
Eu sei que há uma barraca com algumas gaiolas com diversos pokémon selvagens, lá no centro. Acho que é pra levar esses pokémons para a rota mais próxima e soltá-los. A Carla deve estar lá, ou talvez, aja outro funcionário da Sienna Co. para auxiliar.
Que tal irmos lá?
Afinal, também não sabemos aonde é para fazer o poço. Não me parece lógico, criar um poço no meio da rua.


Disse o homem. O que a garota decidiria? Enquanto isso, Saphire continuava com dificuldade para encontrar os veios de água.

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Que droga de concreto… por que os humanos derramam esse troço sobre o chão? É tão duro que machuca minhas patas, aquece demais quando o sol está forte e nem sequer permite que árvores cresçam nele… descobrir que ele também anula minhas habilidades foi só mais uma desvantagem pra lista. Detectar um “rio” subterrâneo já seria extremamente difícil na terra, mas com uma pilha de concreto em cima? Aí não tem condições…

- Sapphire? Qual o problema? - A humana andou até mim, parecendo bem confusa com o meu comportamento. Me dê mais uns minutos, Yoshiro, não vê que estou no meio de uma operação bem complicada aqui? - Nós vamos para o centro agora, o Gilbert disse que tem umas barracas da Sienna Co. por lá.

Ah, o ruivo sabia o que fazer? Era uma ótima notícia, pois achar lençóis freáticos é uma tarefa muito mais difícil do que pensei.

- Obrigada, pessoal, podem descansar agora. - Yoshiro retornou meus colegas um a um, apenas eu fiquei fora da Pokébola. Então, ela acenou para que eu a seguisse e depois dirigiu-se ao rapaz. - Estou pronta pra ir, Gil. Será que lá arranjamos um lanche também?

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A garota falava com seu aquático e recolhia seu time. Depois seguia com Gilbert até o Centro da Cidade, aonde estavam as barracas da Sienna Co.

Enquanto caminhavam, ela questionou sobre comida e ele disse:


- Não me diga que está todas essas horas sem comer...
Garota, nunca viaje sem carregar comida.
Espere...


Ele parava e revirava seus pertences em sua mochila, até tirar dali um embrulho num papel alumínio. Entrou pra ela dizendo:

- E um sanduíche de natureba que eu carrego comigo. Se quiser pode comer. Eu já comi hoje.
Eles servem comida na base, antes de nos trazerem para as cidades.
Ou depois, se preferir.
Acho que também pode comer em ambas as viagens para a base deles... hehehe...
Bem, eles não trazem comida pra cá, porque não tem aonde manter de forma higiênica e refrigerada ainda. Logo estragariam.


Após entregar o lanche, disse:

- Se quiser, sente no meio fio da calçada e coma. Sei que não é a refeição mais luxuosa, mas...
Ah, também tenho bebida, aqui... Algo me diz que também está sem bebida né?
Não pode fazer isso. Tem que carregar sempre uma garrafa com água e outras garrafas com outras bebidas.
Tome, tenho dois sucos. Qual você prefere, Oran Berry ou Sitrus Berry?
E ração para os seus pokémons? Você tem? Se não tiver, posso dar e também emprestar as vasilhas dos meus, para que bebam água. Se precisar...


Após ela escolher, ele daria uma garrafinha térmica para a menina e desenroscaria a tampa, revelando que esta, virava um copo para ela beber. Tiraria pacotes de ração e colocaria em potes, para os pokémons dela, se ela quisesse e também outros potes, com água para os mesmsos.
Também sentou-se ao lado dela e conversou:


- Seja sincera, você está nessa há bem pouco tempo, né?
Quanto tempo, uma semana?


Após ela responder, eles conversaram mais um pouco enquanto ela comia. Ao terminar, ele guardou o lixo na mochila dele e também todos os seus pertences. Levantou-se e disse:

- Podemos ir lá, agora?


Então ele a guiaria até o Centro da Cidade e de longe, veriam uma tenda branca, parecida com aquelas que as pessoas montam nas praias.

Se encaminharam diretamente para lá. E lá encontraram Carla, alheia a tudo:


- Oh, você chegou... São esses pokémons que você tem que solta-los na Rota Vinte e... Hey, então você estavam juntos todo esse tempo?

Ela se interrompeu ao perceber que Gilbert estava com Yoshiro. Ele logo explicou que haviam recém se conhecido e ele estava ajudando-a. Também explicou que ela havia esquecido de dar maiores informações para a novata. Então Carla pediu desculpa e continuou com sua explicação:

- Bem, saindo pela saída sul da cidade, voces chegarão na Rota 24. Podem soltar esses pokémons lá.

Ela apontava a direção.

- Basta seguirem em frente nesta direção. Em menos de 10 minutos, devem chegar aos limites da cidade e entrarem na Rota 24.
Cuidado para os pokémons não se caçarem ou brigarem de imediato.
Depois que os soltarem, voltem e construam um poço artesiano perto do limite da cidade, vocês verão os materiais de construção perto do limite da cidade com a Rota 24.


Ela mostrou os pokémons selvagens, eram Growlithes, Geodudes, Zubats, Paras, Sandshrews e Digletts. Estavam todos em algumas gaiolas, com rodas e puxadores, para facilitar o transporte. Mas como a garota procederia naquela tarefa?

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Os olhos da minha treinadora até brilharam ao ver o sanduíche que lhe havia sido oferecido, e ela alegremente aceitou. Já estávamos a caminho do centro, no entanto, os humanos resolveram fazer uma pausa para que a menina pudesse comer. Sentaram-se na calçada e lá conversaram um pouco, com o ruivo guiando a maior parte do diálogo, já que Yoshiro precisava dividir a atenção entre as palavras dele e o sanduíche.

- Eu nem pensei em trazer, achei que teria um intervalo para o almoço. Não sabia que eles não trazem comida pra cá… eu estaria mesmo encrencada se Hórus não tivesse te encontrado haha… - A garota levou a mão livre à nuca, em um gesto tão icônico que até pude imaginar uma gota sobre sua cabeça. - Vi muitas salas na base, mas nenhuma com comida, tive esse azar. É um lugar enorme, parece algo de outro mundo.

E bota enorme nisso. Gilbert provavelmente não entenderia o quão literal a garota estava sendo quando disse que viu muitas salas: conseguiu se perder em tantos andares diferentes que possivelmente nenhum outro voluntário viu tanto da Sienna Co. quanto ela. Deixei um riso escapar enquanto lembrava-me de como quase fomos enxotados de lá por um cientista antes de ele finalmente nos indicar o caminho certo até o helicóptero. Só não levamos uma bronca tão grande porque ele viu que minha humana ainda estava bêbada de sono, tanto que ela nem deve se lembrar direito dessa cena.

- Oferta de paz. - Olhei para a garota, que tinha separado uma parte do seu sanduíche e estendeu-a para mim. Ainda estava tentando se desculpar pela história do Water Gun? Com tantos problemas na cabeça, eu já tinha quase esquecido daquilo. Contudo, o sorriso meigo da humana enquanto ela dividia comigo o único alimento que teve naquele tempo todo selou minha decisão: estava mais que perdoada. Por mais que eu me estresse com ela às vezes, não é fácil ficar com raiva por muito tempo de alguém assim…

Aceito.” Peguei o pedaço da mão da garota, e ela pareceu mais tranquila ao ver que estávamos de bem outra vez. Enquanto isso, o outro humano perguntou sobre os sucos, imaginando que Yoshiro teria esquecido também de levar água. Na verdade, isso ela não esqueceu de trazer… mas foi quem menos bebeu, e a garrafa logo se esgotou.

- Eu escolho o de Oran, obrigada. Era o mais comum onde eu morava, então virou o meu favorito. E ração, realmente não tenho… ainda não tive tempo de comprar. - Após servir-se do suco, Yoshiro liberou os demais Pokémons para que eles pudessem comer e beber também, agradecendo a Gilbert por tamanha gentileza. Enquanto todos lanchavam, o ruivo tentou adivinhar há quanto tempo Yoshiro tinha se tornado uma treinadora. É, realmente está muito perceptível o quão inexperiente ela é. - Hórus nasceu ontem, os outros eu peguei anteontem. Faz uns quatro ou cinco dias que entrei nessa vida.

Quatro ou cinco para o mundo externo, é claro. Os dias em que ficamos presos na Trick House passaram como um único para nós. Por isso, na cabeça de Yoshiro, ela começou essa jornada anteontem. Mais novata, impossível. Enfim, após os dois terminarem de conversar e nós terminarmos nosso lanche, seguimos caminho até as tais barracas que o ruivo tinha comentado. E, chegando lá, vimos que a descrição dada por ele não poderia ter sido mais precisa: vários Pokémons engaiolados, com a mesma loira de antes fazendo… fazendo o quê, exatamente? Parecia perdida em seu próprio mundo, alheia ao resto. Até me lembra alguém que conheço…

Yoshiro cumprimentou Carla e agradeceu brevemente pelas instruções, após isso pudemos finalmente iniciar a penúltima tarefa. Ver todos aqueles Pokémons engaiolados estava me dando mal-estar, eu só queria chegar logo na rota para poder soltá-los. Se nem da Pokébola, confortável como é, eu gosto, imagine se precisasse ficar preso entre todas essas grades… só pensar nisso me dá agonia.

Vamos logo, Yoshiro. Eles já esperaram demais.” Aproximei-me da primeira gaiola de rodinhas que meus olhos encontraram e tentei empurrá-la para fora da tenda. Zubats não devem ser tão pesados assim, não é?

- Summer, Koda, podem nos ajudar? - Soltando os dois outra vez, Yoshiro orientou-os a aumentar seu poder físico com os mesmos movimentos de antes, assim poderiam empurrar com mais facilidade que eu. Felizmente, não seria uma caminhada longa até a rota 24, então os Pokémons não se estressariam muito com os tremores da gaiola, eu acho. Mesmo assim, Yoshiro passou o percurso inteiro tentando conversar com eles, em uma tentativa de deixá-los mais confortáveis em uma situação tão complicada. - Muitos de vocês já moravam aqui antes, não é? Talvez a rota esteja diferente de como se lembram… mas estamos todos trabalhando muito para que essa região se torne um bom lar para vocês de novo. Logo logo poderão sair daí, terão uma floresta inteira para explorar e construir seus ninhos. Prometo que vai ficar tudo bem, vão gostar de lá.

Sabe, ela tem razão. Sem mais gaiolas nem paredes, vão poder ir aonde quiserem. Ficar aí dentro o dia todo deve ser horrível, mas isso vai acabar logo.” Também tentei dar algum apoio, embora nenhum de nós dois tivesse muita habilidade com as palavras. Agora só faltava chegar na dita rota, lá seria mais fácil de decidir como iríamos soltá-los.

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Enquanto lanchavam sentados no meio fio da calçada, os humanos conversavam e a menina admitia que realmente havia começado há pouco tempo. O homem sorriu ao comprovar sua impressão. A menina também aproveitou para fazer as pazes com seu inicial e alimentar todo o seu time.

Após toda a refeição, conversa e descanso, a turma voltou à caminhar, até chegarem na barraca. Aonde encontraram Carla, que explicou a próxima tarefa da menina.

Eram 6 espécies de pokémons, engaioladas em carrinhos. Eram até bem leves, talvez por conta das diversas rodinhas que tinham. A garota e Saphire tentaram acalmar os pokémons e esses pareceram ficar bem mais aliviados.

Saphire empurrava o carrinho com Zubats, Summer e Koda, empurrava Sandshrews e Geodudes, respectivamente. Graças ao fortalecimento que conseguiam provocar em si mesmos. A brotinho teve um pouco de dificuldade para agarrar o puxador, mas Gilbert logo amarrou uma corda nesta e na pokémon, ajudando-a à puxar o carrinho.

Yoshiro também puxava 1 carrinho, com isso, eram 4 carrinho sendo puxados. Portanto, Gilbert puxou um dos que sobraram e amarrou o outro à sua Rapidash.

Assim sendo, a turma puxava os 6 carrinhos, com pokémons selvagens de espécies distintas, rumo à Rota 24.

Ao chegarem no limite da cidade, perceberam uma pilha de materiais, como tijolos, no canto esquerdo, perto do mato. E saindo da cidade, já era possível ver uma trilha de terra batida que se estendia floresta adentro.

Era uma floresta de árvores ainda bem pequenas, visivelmente recém-plantadas, mas bem verdes. As árvores ainda eram finas e não muito maiores que dupla e os pokémons ali presentes, tanto os deles, quanto os selvagens. Porém, eram muitas, muitas mesmo.


- É parece que alguns voluntários já estiveram por aqui e fizeram um bom trabalho no replantio. Mas vai demorar até essa floresta se tornar natural de novo.


Após suspirar, ele prosseguiu:

- Essa tarefa é SUA, YOSHIRO!
Então decida como vai querer fazer.
Tenha em mente que alguns podem querer comer alguns pokémons de outras espécies, então é bom não deixá-las juntos. E outros, disputam o mesmo alimento e território, então, também não é bom os soltarmos muito perto.
Aconselho que use sua pokédex para conseguir informações sobre cada espécie e formule um plano.
Se for preciso carregar algum deles para algum lugar, o Rapidash e eu podemos ajudar, mas não darei dicas. Acho importante para seu crescimento, ter essa experiência.
Então, pense com cuidado.


Após dizer, aguardou a decisão da menina. Como ela faria a soltura dessas espécies?

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Era uma missão importante que minha treinadora tinha nas mãos. O primeiro contato com esse novo ambiente poderia influenciar muito na adaptação dos Pokémons a ele, e a última coisa que queremos é dar lembranças ruins sobre esse dia. Bem, Yoshiro, agora é com você. Respire fundo e pense direito, tá?

- Os maiores caçadores aqui são os Growlithes… é melhor soltá-los primeiro. Ver os outros Pokémons correndo pode instigar o instinto predador deles, e não queremos isso. Gilbert, pode soltá-los longe daqui, por favor? - A garota tentava falar de modo firme, querendo transmitir confiança para os outros e (acho que principalmente) para si mesma. Após fazer o pedido ao ruivo, ela voltou a analisar a Pokédex para conseguir maiores informações sobre as demais espécies. - Sandshrews se alimentam principalmente de insetos. Desde que fiquem longe dos Paras, vai ficar tudo bem. Aposto que só querem um lugar tranquilo para cavar e fazer seus túneis, não é? Os Digletts também… então vamos soltá-los em lugares diferentes para evitar disputas. Soltarei os Sandshrews por aqui mesmo, depois levaremos os Digletts e os Paras para outro lugar.

Isso me leva a um pensamento estranho… já enfrentei um Diglett, na nossa quase desastrosa viagem ao deserto, e ele parecia incapaz de sair da terra. Só deixava uma parte do seu corpo pra fora, o resto ficava soterrado e era impossível ver. Achei que essa espécie estivesse estritamente ligada ao solo... então como diabos botaram todos esses Digletts nas gaiolas?  

- Deve haver cavernas e grutas por aqui, não é? Depois podemos procurar por algumas para soltar os Geodudes e principalmente os Zubats, já que a luz solar faz mal a eles. Um ambiente escuro é fundamental. - Antes sequer de iniciarmos a soltura dos selvagens, Yoshiro fez questão de explicar todo o seu plano, para que soubéssemos o que fazer quando o momento chegasse. - Quanto aos Paras, vamos soltá-los em meio às árvores, assim vão ficar mais escondidos de predadores.

Yoshiro olhou para as gaiolas, verificando se tinha esquecido de alguém. Não, tudo certo. Com todos cientes de como a soltura seria feita, só faltava distribuir as tarefas para economizar tempo.

- Eu vou soltar os Paras, os Sandshrews e os Digletts. Vou deixá-los bem separados, não se preocupe. Gil, você vai soltar os outros, tudo bem? Seu Rapidash pode encontrar alguma caverna bem mais rápido que eu, e os Growlithes precisam ficar bem afastados mesmo, pelo menos nesses primeiros dias. - Então fez uma pausa, respirando fundo antes de dizer as últimas palavras. - O que você acha? Se for preciso, posso deixar meus Pokémons aqui, protegendo as outras gaiolas enquanto nos afastamos com algumas.

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A garota falava com firmeza, tentando transmitir para os demais, que sabia o que estava fazendo. Mesmo se isso não fosse 100% real. Contudo, suas deduções pareciam bastante lógicas e num primeiro momento, Gilbert ouvia tudo o que ela dizia.

A garota então usou a pokédex para ter mais informações dos outros pokémons e logo começou a pensar em como fazer a libertação destes aos poucos e de forma setorizada.

Após ela falar de todo o seu plano, questionou-o sobre estar certa ou não. Ele então respondeu:


- Você precisa ter mais autoconfiança.
Mas sim, parece um bom plano e meu Rapidash pode correr uma boa distancia bem rápido.


Amarrou os carrinhos que iria levar a sua equina, montou nela e antes de partir disse:

- Nos encontramos de novo, lá na área que é pra construir o poço, ok? E deixe algum pokémon de vigia caso não consiga levar todos consigo.
Até mais!


Então partiu em alta velocidade, com os pokémons selvagens tomando um susto ao serem puxados tão de repente e velozmente.

Agora a garota estava sozinha com seus pokémons e os selvagens que ela libertaria. Ela então pegaria as gaiolas que aguentasse carregar com alguns de seus pokémons e adentraria na floresta, seguindo uma direção um pouco diferente da de Gilbert.

Após diversos minutos caminhando, encontrou uma clareira. Não era muito grande a ponto de ser de perder de vista. Mas era um tamanho razoável. Com seus bons metros quadrados.

Haviam várias árvores, todas bastante juntas, algumas já eram um pouco maiores que as demais. Havia um pouco de grama, mas a maior parte do solo estava sem gramado. E tinha bastante fungo verde nas pedras e árvores, musgo...

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O alívio era evidente nas feições da minha treinadora ao ouvir as palavras do ruivo. Embora ela até tentasse demonstrar alguma confiança nas suas ações, não obtinha grandes resultados: a necessidade de uma aprovação externa ainda era forte demais, Yoshiro simplesmente não conseguia ter fé em suas escolhas sem alguém perto para anuir. E, quanto a isso, o rapaz está mais que certo, ela precisa mesmo ter mais autoconfiança. Não vai conseguir se tornar uma boa treinadora se não mudar esse traço… e essa possibilidade é algo que realmente me preocupa.

Após trocar mais algumas palavras, Gilbert partiu em seu Rapidash, quase matando do coração alguns pobres Pokémons no processo. Coitados. Enfim, ainda restaram três espécies para soltarmos, então é melhor começar logo. Yoshiro deixou Koda, Summer e Hórus vigiando a gaiola dos Sandshrews, os quais não seriam soltos agora para evitar que algum nos seguisse atrás dos Paras. Então, eu e a humana adentramos mais na rota, em busca de um bom ambiente para os outros dois grupos.

A primeira coisa que percebi na nossa pequena excursão: medir menos que meio metro é horrível. Eu mal podia ver o que estava à minha frente, já que precisava ficar empurrando a gaiola com a cabeça. Enquanto eu brincava de cobra cega contra a minha vontade, Yoshiro ia andando tranquilamente ao meu lado, seus suficientes (mas nada avantajados) 1,50 e pouco garantiam que ela enxergasse os obstáculos no caminho. Sortuda. Não foi ela quem tropeçou na primeira pedra que apareceu e caiu de cara no chão.

- S-Sapphire! Você está bem? - Interrompeu a caminhada para me acudir, mas eu já estava de pé, então o máximo que a garota pôde fazer foi espanar a poeira. - Acho que devíamos ter pego a corda da Budew emprestada…

Bela hora pra pensar nisso!” Retruquei, ainda meio zonzo pela queda. Felizmente, foi só um susto e eu pude voltar ao serviço, com os Digletts rindo da minha cara pelo resto do percurso. Seria muito ruim da minha parte tacar um Water Gun na cara das toupeiras que eu deveria proteger?

Por fim, chegamos em um lugar que parecia adequado. Com árvores mais altas, ali os insetos teriam um abrigo mais sólido e seguro. Ou será que eles preferem pedras com musgo? Nunca antes lidei com Pokémons que têm cogumelos crescendo nas costas, e aposto que Yoshiro também não, por isso ficamos em dúvida quanto às preferências deles.

- Vou soltar vocês no meio dessas árvores, tudo bem? Quando se sentirem prontos,  podem sair e explorar o quanto quiserem, essa floresta inteira é a casa de vocês. - Após conversar (ou monologar?) um pouco com os Paras, a menina levou-os até o lugar indicado e ali abriu a gaiola, deixando que os insetos saíssem. - Se cuidem, ok?

Com o primeiro grupo livre, levamos os Digletts até um ponto sem grama, pois lá eles poderiam cavar seus túneis mais facilmente. Não estavam tão próximos dos Paras, mas tampouco tão longe, já que não são duas espécies propícias a arranjar briga uma com a outra, de acordo com a minha treinadora. Após verificarmos se tinha mesmo dado tudo certo, voltaríamos para nosso lugar de partida, onde os outros estavam esperando.

- Desculpem, demoramos muito? - Realmente espero que não, porque ainda falta o poço. Por sorte, a caminhada de volta demorou bem menos com as gaiolas vazias (e sem quedas dessa vez, ainda bem). - Agora é a vez de vocês. Se comportem e cuidem bem desse lugar, ok? Espero que sejam muito felizes aqui.

A garota abriu a terceira e última gaiola, torcendo para que desse tudo certo. Ela tinha dito que Sandshrews não têm uma natureza agressiva e, estando longe dos Digletts e Paras, dificilmente causariam problemas. Só posso torcer para que tenha razão...

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