Re: SHIMMER RUINS DUNGEON #1 - KB & SHIANNY

por **Karinna** Qua Ago 26 2020, 17:37

Off:

shimmer ruins

— Parece que... — a iminente tremida no chão fazia o corpo balançar um pouco; assustada, tudo que consegui fazer foi segurar no ombro de Natalie, tentando manter o equilíbrio — É... Estamos sendo requisitadas no templo. — um sorriso de nervoso despontou do rosto, aproveitei para secar o suor na testa com o ante-braço — Wooper... Um Pokémon sendo capaz de tanto poder? — voltei os olhos para o alto, observando a luz rosácea que transcendia além dos limites da construção do santuário — Será que é ele de novo? — balancei a cabeça negativamente algumas vezes com a lembrança do mausoléu mais uma vez me assombrando; quer dizer, se esse maldito ser etéreo quiser, dizem que é capaz de destruir tudo isso com um simples piscar de olhos... por que brincar com nosso psicológico assim? — Não vou surtar de novo. Precisamos pensar.

Com o fim da batalha, liberei Laksa de sua Pokéball, sinalizando para que Sushi uma vez mais prendesse a arqueóloga com seu poder psíquico, mas que se colocasse ao lado de suas irmãs enquanto o fazia. Busquei na bolsa mais dois Potion e uma Oran Berry, os medicamentos para a recém-evoluída e a frutinha para o veterano, recuperando o pouco que fora tirado de sua vitalidade. Aproveitando a deixa, liberei cada um dos meus pequenos, equipando os itens que acharia necessário que segurassem dali em diante.

— O negócio agora é sério. O que quer que exista ali está pronto para nos matar. — acariciei a cabeça de um por um, afagando-os também no pescoço, com exceção de Yasai, que o corpo todo é o pescoço — Preciso que deem seu máximo quando liberá-los da Pokéball, tá bom? Sushi, é pior do que aconteceu na praia. — a preguiça não parecia muito surpresa, mas consentiu; dizem que sua linha evolutiva possui muita percepção sobre as coisas, era capaz de Alakazam saber do que se tratava desde que colocamos os pés aqui — Vai dar tudo certo. No ruim, eu mesma dou umas porradas em quem estiver lá em cima.

A brincadeira não serviu de muita coisa para aliviar a tensão que eu mesma criei há poucos segundos. Manju, Laksa, Onigiri e Yasai, menos experientes, me observavam um pouco aflitos, intercalando seus olhares entre fitarem o templo e à mim. Retornei cinco dos Pokémon, deixando somente Alakazam do lado de fora; com as mãos livres após guardar as esferas, prendi os cabelos ainda mais fortes em um coque torto, balançando a cabeça até estalar e espreguiçando todo o corpo logo em seguida.

— Se morrermos lá em cima, que seja lutando. — quem diria que a garota que alguns minutos atrás queria ceifar a própria vida diria algo dessa maneira, não é? a bipolaridade me era cada vez mais terna — Woop- — os olhos voltaram-se para Laura uma vez mais, bufando logo em seguida — Natalie, o que vamos fazer com essa garota? — cerrei os olhos, abrindo um sorriso travesso logo em seguida para a ruiva; me conhecendo, sabia que não vinha coisa boa por aí — A gente podia... Usar ela de isca. — tornei a fitar a arqueóloga, levando o indicador direito ao queixo — Não é como se ela fosse saber... Quer dizer, considerando as possibilidades, ela já está meio que morta, né? — dei de ombros, já começando a caminhar na direção do templo — Fica à sua escolha. Você que quis trazer ela até aqui.

Era finalmente hora de descobrir o maior segredo que Shimmer Ruins guarda dentro de si...

Já não era sem tempo.

as ruínas.

por **Shianny** Qua Ago 26 2020, 18:45

Não tinha certeza se pelas palavras de admiração ditas logo antes das tentativas de captura, pela própria vontade dos pokémons de abandonar aquele local esquecido no tempo ou se por um golpe de sorte mas, bem, independente da explicação por detrás das esferas tão bem sucedidas, foi um sorriso tranquilo que se pintou pelos lábios quando a moça observou os objetos evaporarem em tímida chuva de brilho prateado, deixando para trás o inferno pungente que espreitava pelas ruínas de Oirar't. Um suspiro manso escapou pela garganta, e Chase novamente agradeceu aos seus companheiros: Sem que houvesse tido baixa alguma daquela vez, limitou-se a pacientemente retorná-los, ajeitando com discrição uma das madeixas por detrás da orelha.

— Não precisamos usar ela de isca. Até porque, o que quer que esteja esperando muito provavelmente conseguiria destruir as três de uma só vez, se a gente tentasse. — Comentou, num balanço de ombros silencioso. A ruiva retirou uma das esferas bicolores do bolso, e liberou a ave alaranjada dali de dentro; Ainda que não tivesse certeza se teria chance de utilizá-la, não se demorou a usar o disco recebido por Kabu, Will-o-Wisp, no aparelho avermelhado que carregava, ensinando o movimento automaticamente para a voadora. — Só espero que a gente consiga lidar com o que tenha lá em cima. — Suspirou, olhando rapidamente na direção de Luana. Pelo que lembrava, não haviam encontrado nenhuma pokéball ou algo do tipo com a garota, mas também não era como se a houvessem revistado tão à fundo... — Bom, se a gente desesperar, a gente tenta colocar o colar nela e esperar pelo melhor. Por enquanto, acho que o ideal é não perder tempo tendo que explicar nada e só tentar resolver quando terminarmos por aqui. — Decidiu, balançando a cabeça em negativa. — Se tudo der errado, a gente grita e corre! — Gracejou, franzindo com gentileza a ponte do nariz, antes de enfim volver o olhar para o coração pulsante das ruínas, para as paredes que pareciam lurar qualquer intruso em uma atração silenciosa.

Considerando que já estavam ali, não tinham nada a perder, não é? Bem, independente da resposta, foi com esse pensamento que os pés se encaminharam para o âmago das entranhas da cidade perdida, os dedos se cerrando com discrição em torno do punho de Karinna, em um incentivo para a moça e para si mesma, logo após retornar também a Fletchinder momentaneamente liberada. Era verdade que tinham lidado bem com todos os obstáculos até então mas, huh, seriam capazes de prosseguir naquele streak, ou o próximo desafio se imporia como sua ruína, tal como todo o lugar ao redor já o era?

...Teria de descobrir.

por **Pagliacci** Qua Ago 26 2020, 20:21

Instruções:

Um Império de Castelo de Areia

Os degraus do Templo de Oirar't não eram nada sutis... Feitos de uma pedra dourada, que reluzia contra a luz pelo número intenso de cristais que a compunha, possuía degraus tão grandes que e altos que dificultava a travessia. Não dava pra ter certeza sobre o tipo de civilização que vivia ali, já que só sobraram os Pokémon Selvagens, mas era notável que deviam ter passos largos. Mas enfim... Mesmo sendo difícil, subir estava longe de ser impossível e em pouco tempo as duas jovens alcançavam os Portões, que dessa vez não possuíam armadilhas, travas ou pegadinhas. Bastava apenas empurrar uma de suas partes, de preferência com as duas juntas e/ou com a ajuda de Pokémon para que se abrissem.

Assim que abriram, entretanto, foram recebidas por uma forte ventania de uma tempestade de areia inesperada... Aparentemente havia alguma abertura, provavelmente no teto, no local onde a luz avermelhada penetrava, por onde toda a areia entrava de maneira turbulenta. Ali, era necessário escalar breves dunas acumuladas no interior do alto corredor de entrada, deixando pouco espaço para se caminhar nas proximidades do teto em seus picos mais altos. Uma travessia incômoda, mas menos trabalhosa do que tudo que já haviam vivido até ali... No fim deste longo corredor, uma íngreme descida de areia, que poderia ser melhor transposta se deixassem o corpo deslizar como numa brincadeira de criança.

Contudo, independente da forma que descessem, assim que chegassem à parte mais baixa, notariam algo inacreditavelmente belo. O Corredor chegava em um Salão todo ornamentado em ouro, com tantos detlhes que seria necessário alguns dias para vislumbrar tudo. A tempestade de areia não era mais tão forte, porém presente e do lado oposto deste enorme espaço, um trono gigante era preenchido por uma criatura inesperada e GIGANTE! Voando quase que plainando, o Pokémon Psíquico agitava muito pouco suas asas e emanava uma aura rosácea que chamava a atenção à distância. Seria esse o Imperador de todo aquele lugar? A figura responsável por dominar a mente de todos os que entravam desprotegidos?

As respostas talvez ficassem para depois, mas começavam a se construir considerando que, com um agitar mais forte de suas asas e o brilho azulado de seu único olho, o tal Siglyph tentava interferir na mente das garotas. Era como uma forte estática de TV ou rádio, mas apesar do incômodo, nada ocorria, pelo menos não com as duas. Entretanto, com Luana... A mulher deixava a aparência estranhamente lenta para tornar-se tão agressiva quanto quaisquer outros "Zumbis" que elas haviam encontrado. Seu olhar tornava-se violento e se estivesse livre, atacaria sem dó e nem piedade as duas garotas. Mas isso não duraria muito tempo...

Um estrondo então veio detrás do tal Trono Milenar na forma de uma rocha, que atravessou a parede violentamente. Punhos surgiram, tão grandes quanto as colunas que sustentavam aquele lugar e acertaram com tudo o Voador Gigante, nocauteando-o em um só golpe. Típico de uma destransformação Dynamax, o Sigilyph explodiu, desaparecendo a visão das garotas e emitindo uma grande fumaça, que foi atravessada por um monolito gigante de pedra maciça. Não era possível ter certeza que as jovens sabiam do que se tratava, mas era nada mais, nada menos do que um Sudowoodo Evoluído! Ele tinha armazenado a mesma energia Dynamax que o Psíquico e sua cabeça quase alcançava o altíssimo teto.

Ele atravessou de uma vez só o rombo na parede e continuo seus passos pesados, o mesmo ouvido antes, que fazia a terra tremer conforme aproximava-se. Já Luana, agora jazia imóvel, com os olhos fechados e estática, branca... Não parecia viva e de fato, não tinha mais pulsação. Assim que o Voador foi derrotado, suas funções mentais pareceram se desativar por completo... Ao que tudo indivava, não havia mais salvação para a jovem, mas Natalie e Karinna ainda poderiam lutar pela própria vida. E pelos possíveis tesouros que aguardavam logo adiante... ◄

Progresso da Rota - Karinna:

Progresso da Rota - Natalie:

por **Karinna** Qua Ago 26 2020, 21:43

Off:

shimmer ruins

— Hm... Peraí. — tornei a liberar meus pequenos, trocando uma vez mais os itens que cada um seguraria, aproveitando para pegar um que Natalie me emprestara, colocando-o para Mochi segurar; após as modificações, retornei todos exceto Sushi para suas respectivas esferas metálicas — Agora sim... Vamos.

Sinalizei para que Chase me acompanhasse. Subir os degraus era o menor dos problemas, mas só por sua construção, era possível saber que estávamos seguindo para um local principal das ruínas. Um portão nos impedia de passar, mas com leves empurrões, conseguimos seguir.

...

Existem certas coisas que nossos olhos demoram para acreditar que estão vendo. Digo isso porque foi assim quando assassinei aquele capanga do Maxima na cento e vinte um, foi assim quando quase me afoguei no acidente que matou minha família, foi assim quando olhei dentro dos olhos de Arceus e descobri que o ódio era recíproco... Situações tão, mas tão absurdas, que o cérebro demora a processar que, bom, aquilo é a realidade e não somente um pesadelo do qual você pode acordar.

Permaneci estática pelo que pareceu muitos segundos ao descer o escorrega de areia e adentrar todo aquele infinito dourado. Deslumbrada talvez fosse a palavra correta, mas, para ser bem sincera, não foi isso que chamou minha atenção por mais tempo: gigantesco, belíssimo e imponente, um voador jazia acima de um trono belíssimo, tão ameaçador que aos poucos tirou-me do transe que o próprio consciente estabeleceu na mente... Será que um dia eu teria um desses? Os lábios separavam-se e as cordas vocais até tentavam emitir algum som, mas não sei qual já que não tive chance de deixar as palavras saírem. Abobalhada, os dígitos apertaram-se contra a barra das vestes inferiores, talvez de nervoso, talvez por acreditarem que fazendo aquilo estivesse mantendo o corpo em equilíbrio para não cair em desmaio, talvez por algum motivo que jamais saiba. Naquele momento, sequer sabia corretamente como minha cabeça estava funcionando.

A surpresa — oras, Oirar't claramente guardou sua Caixa de Pandora para o ato final — veio poucos segundos depois: encantando a arqueóloga, o que parecia ser não somente voador como também psíquico, tornou Luana semelhante aos zumbis que encontramos fora dos portões de Shimmer. Aquilo, talvez, tenha sido o estopim para que o consciente despertasse de vez, tendo em vista que completamente hipnotizada, a amada de Oliver conseguira se desvencilhar do tremendo poder psíquico de Alakazam, partindo para cima de Natalie. Em súbito reflexo, tudo que consegui fazer foi esticar a mão esquerda, empurrando a ruiva para trás com o corpo e tendo o dorso da mão cortado profundamente pelos dentes da mulher que fincaram como presas de um felino sobre minha carne. Em um grito de dor, empurrei-a para trás, mas sem sucesso: tudo que minhas consecutivas falhas tentativas de me desvencilhar da mulher fez foi escavar ainda mais o ferimento, rasgando ainda mais profundamente o dorso e a palma da mão. Em certo ponto, lutando agora também contra os braços descontrolados de Luana que tentavam me derrubar, sentia os dentes da mulher acertarem as falanges, trazendo consigo uma dor física que jamais havia sentido antes na vida, tão aguda que por muito pouco não fez com que desmaiasse. O coque, mal feito, se desfazia dentre os bruscos movimentos, derrubando as madeixas loiras sobre o rosto, impedindo-me de ver propriamente o que acontecia; por uma das poucas aberturas dentre os fios de cabelo conseguia assistir Sushi, estático, amedrontado com o que estava acontecendo. O corpo, completamente pintado de rubro que jorrava da mão esquerda, fazia-me sentir em um trincheira de guerra, bem semelhante aquelas que sempre via em filmes de Galar que passavam na televisão quando pequena. Onomatopeias involuntárias saíam junto com os gritos de dor: até tentava dizer algo para a preguiça psíquica ou para Chase, mas não conseguia. Tentei e tentei muito, mas o cérebro não conseguia processar o que era necessário ser dito. Imaginei que, bom, pedi tanto pelo fim, que talvez aquela fosse a forma que o Maldito-Etéreo-Ser-Que-Me-Odeia havia decidido atender meus desejos...

... Aí, simplesmente, o pesadelo teve fim.

Caindo como um pedaço de carne imóvel, assisti os olhos de Luana perderem o pouco de vida que lhe restava, desfazendo-se em um corpo completamente oco por dentro, que agora jazia no chão, encerrando sua passagem por esse domínio espiritual. Com uma expressão assustada, permaneci inerte por segundos que pareceram horas, fitando todo aquele sangue que banhava parte do salão de ouro, mesclando-se junto à sílica que descansava no solo e formando uma gigantesca poça. As mãos, as duas, mas principalmente a esquerda assustadoramente ferida, tremiam rente ao corpo; quando dei por mim, caí de joelhos sobre o depósito carmim, trazendo-as próximas ao peito e forçando o maxilar para não gritar toda a dor que sentia dentro de mim. Com a adrenalina sendo expelida da corrente sanguínea como um corpo estranho, pude finalmente voltar o olhar para frente, observando dentre os caminhos de queratina dourados o gigantesco Pokémon de pedra que tomara lugar do psíquico voador. Engoli seco, cerrando os olhos em dor, começando a respirar rapidamente para não deixar a aflição tomar conta do meu psicológico: agora era a hora da verdade, precisava me manter sã. Evitei olhar para o dorso do membro que jorrava sangue, simplesmente enrolando-a dentre as vestes e jogando a bolsa no chão para que a mão direita pudesse buscar as esferas necessárias. Retornei Sushi sem dizer uma palavra, buscando a de Meowstic e a de Gallade para lança-los em campo.

— Laksa, Fake Out e Covet. Argh... Mochi, Skill Swap e Leaf Blade. — disse, com tanta imponência que parecia fazer força para as palavras deixarem os meus lábios; os monstrinhos, assustados, olhavam para trás em preocupação — Estou bem. Prestem atenção no oponente, se quisermos sair daqui com vida precisamos derrotá-lo. — cerrei os olhos, respirando uma vez mais para não deixar o corpo desligar pela dor — Wooper... Não deixa eu desmaiar. Custe o que custar, não deixa. Não deixa. — pela primeira vez pude parar e observar a treinadora, que me fitava de volta como uma expressão que sequer consegui prestar muita atenção — Uma pela outra, né? — o rosto franzia em dor e apertava ainda mais a mão contra o corpo, escondida dentro da roupa, agora completamente vermelha; um sorriso brincalhão surgiu no rosto, mas tão breve que fora quase imperceptível, sendo logo tomado pela expressão de dor uma vez mais — ... Mulher filha da puta.

Perdido em meio a dor e ao medo, o consciente sequer parava para pensar que, caso o estrago na mão esquerda fosse significativo, os dedos teriam muito trabalho para voltar a tocar violino. Quiçá jamais poderiam voltar a tocá-lo novamente, não como antes. Minha única saída, mesmo que temporária, do terror que era ser lúcida diante da vida que o destino me presenteou ainda aos oito anos de idade.

Não há castigo maior para uma artista do que tirar, em sua forma mais bruta e cruel, a habilidade de expressar sua arte.

Parabéns, Arceus.

Três a zero.

as ruínas.

por **Shianny** Qua Ago 26 2020, 22:51

Se lhe contassem, tinha lá suas dúvidas de que acreditaria - embora houvesse certa possibilidade, considerando todas as estranhíssimas circunstâncias que já havia presenciado ao longo do tempo, de fantasmas penados à deuses raivosos. O que chamava a atenção, ao contrário do que poderia ocorrer caso estivessem solitárias naquela piscina infinita e quase transbordante de areia, bem, não é difícil de imaginar: Entre subidas complicadas e descidas escorregadias, toda a atenção do corpo, da mente, tudo se voltou na direção do gigantesco espécime psíquico que flutuava sobre um belíssimo trono tão rico quanto todo o ambiente em que se encontravam, impondo naquela ala silenciosa toda a majestosidade que faltava no resto das ruínas daquela cidade abandonada.

Era difícil encontrar explicação para sua solidão: Se por ter sido aquele gigantesco alado o responsável pela decadência de Oirar't, se o infortúnio que se abatera sobre a civilização havia deixado para trás seu tão precioso rei, se nunca haviam existido humanos ali, para começo de história - eram inúmeras as hipóteses possíveis que poderiam se afunilar para aquele encontro irracional, inesperado, mas não exatamente conhecedora da antiguidade era a moça, e seu ínfimo conhecimento não seria suficiente para bolar uma teoria certeira que justificasse a presença do colosso psíquico que repousava em seu trono, altar e sina. Claro, isso não impediria a jovem se ponderar a respeito, considerando que levou o devido tempo para admirar o belíssimo titereiro de todos os obstáculos e guardiões - supunha - que encontraram até ali, tal como também não o fez para disfarçar a estática irritante que inundou-lhe os ouvidos, e muito menos impediu que os braços fossem capazes de se erguer, as mãos se apertando contra os ouvidos de repente, os músculos tremulando em delírio esquizofrênico enquanto as pálpebras se apertavam, em uma tentativa até tola de enxotar aquela interferência extremamente incômoda que fazia zunir um mosquito psicótico por cada uma das células nervosas que compunham o tecido cerebral.

Se arrependeria em pouco tempo, pois arriscava que era exatamente essa atitude a culpada pela falta de percepção do que ocorreu a seguir.

Foi o grito de Karinna que a arrastou de volta para a realidade, em um solavanco violento, expulsando com brutalidade o zumbido que atormentava-lhe a consciência. As orbes acinzentadas forçaram liberdade da jaula de carne que as mantinham em escuridão (in)voluntária, o corpo volvendo num sobressalto na direção da companheira - mas não sem antes perder por completo o equilíbrio, claro, considerando o empurrão de corpo que havia sofrido mais uma vez de Bley. Infelizmente, porém, aquela situação não lhe permitia reclamar com a monotreinadora, e digo isso pois preferia mil vezes ter a oportunidade fazê-lo do que ser obrigada a encarar a ferocidade com a qual Luana cerrava a mandíbula sobre sua palma, o líquido vital escorrendo pelo corpo da loira como fonte, escorrendo e tingindo o tapete claro de silica em cenário vampiresco, sanguinolento.

Era forte. Vê, já tinha passado por muita coisa, de maldições à perdas irreparáveis e, bem, havia superado cada uma delas até então - mesmo assim, o choque que pulsou por cada uma de suas veias e artérias foi suficiente para fazer com que o corpo travasse, submetido à inércia forçada, o coração coberto por terror diante da cena aterrorizante que não arrancou a reação de seu inconsciente, mas também até mesmo o do agitado psíquico que acompanhava fielmente a aspirante à especialista, visto que a única coisa que separou-lhe de sua algoz foi... Foi... Foi um choque, aparentemente vindo da própria moça zumbificada, que largou o osso de repente e tombou ao chão como um manequim sem vida, como se suas baterias houvessem finalmente acabado, impossibilitadas de aguentar um único instante extra de sobrevivência.

Não houve muito tempo para pensar, porém, considerando que um tremor violento veio de suas costas e a cabeça virou instantaneamente, o corpo ainda tombado sobre a superfície arenosa, as mãos pressionadas contra o brilho amarelado que recobria o solo, os dedos se enterrando nas dunas de areia em uma tentativa desesperada de recuperar o auto-controle. Claro que, huh, teve suas dificuldades, mas uma nova carga de adrenalina se revelou suficiente para que as pernas esticassem e forçassem a ruiva a levantar, num cambaleio esquisito e torto; A ruiva apenas foi amparada pelo corpo de Rotom, que se empurrou contra si e ofereceu suporte, as mãos trêmulas se movendo instantaneamente para retirar algumas esferas bicolores do bolso, desajeitadamente libertando alguns de seus pokémons.

— Kaleo, Reflect e Protect! — Instruiu, desajeitada, em desespero infeliz ao aperceber-se que, mais uma vez, não havia tirado tempo para recuperar o gelatinoso - mas também não era como se esperasse utilizá-lo, tinha de admitir. Havia sido... Simplesmente sem querer, no desespero da situação. — Fletch, Tailwind e Will-o-Wisp! — Pediu, num gaguejo inquieto. — Vile, Sunny Day e Toxic! — Acrescentou. Então, volveu a atenção para a monotreinadora, o corpo escorregando para perto da companheira enquanto os braços envolveram e a apertaram contra si, inquieta, os braços tremendo como reação consequencial à todo o caos que se instaurava de repente - oh, céus, como diabos poderia lidar com tudo aquilo se sequer havia tido a chance de esperar por?

...Inferno.
Inferno!

por **Pagliacci** Qui Ago 27 2020, 07:55

Regirock (1/5)

Durante toda a confusão envolvendo o surto de Luana, um pouco antes de sua vida ser definitivamente cessada, Karinna havia sido o "alvo da vez". Lutando desesperadamente para desvencilhar-se da mulher zumbificada e não ser derrubada, a Loira foi brutalmente mordida em sua mão, um ferimento inesperado e o bastante profundo para arrancar-lhe uma dor quase insuportável, que permaneceria durante todo o tempo que estivesse ali, certamente. Seus dedos latejavam e a Loira podia sentir que se movesse demais a mão, poderia afastar levemente o mindinho do restante da mão, não era uma cena bonita de se ver e o sangue que minava como uma torneira entreaberta, gotejante, deixava o estado ruim bem claro.

Mas nada disso importava.... Não... Realmente o perigo principal era o ameaçador Monolito de Pedra diante das jovens, que apesar do enorme peso e altura descomunal, parecia rápido o bastante para alcançá-las se fosse necessário. Seus braços, feitos de várias rochas unidas, rodavam constantemente em sentidos opostos e as frestas entre estes blocos naturais rochosos, emitia uma fumaça de tempos em tempos, como se estivesse superaquecido por dentro. Entretanto, o maior sinal de perigo eram seus "Olhos", que ao avistarem as garotas, brilharam num intenso vermelho-sangue, fazendo-o iniciar uma corrida ameaçadora contra o grupo e seus Pokémon.

Cada passo era como um pequeno terremoto, mas que não abalava as duas exploradoras, as quais ordenavam comandos rapidamente para seus companheiros. Laksa, a Meowstic, foi a primeira a agir, usando sua energia psíquica para flutuar até bem próximo da "testa" de Regirock para aplicar um curioso peteleco e deixá-lo surpreso e hesitante. O próprio Lendário, travado, só conseguia emitir uma onda de choque com a fumaça que saia de seu corpo, varrendo todos os presentes e curiosamente anulando suas habilidades. Mas que não os fez parar! Os demais Pokémon agiram estrategicamente mesmo assim, à distância... Fletchinder fez um vento contrário ao da tempestade soprar, impulsionando os seus companheiros com o dobro de velocidade comum. Vilpleume conjurou raios solares poderosos e cessou a Tempestade de Areia, enquanto Kaleo erguia uma barreira protetora ao redor do quinteto.

Kaleo adiantou-se nesse turno e protegeu-se como podia, caso fosse alvo de algum golpe. Laksa, agora muito mais rápida, aproximou-se novamente ade Regirock e o golpeou cheia de cobiça, mas não havia nada a ser surrupiado de seus pertences. Já Fletchinder invocou fogo fátuo do calor do Sol e queimou o oponente, da mesma forma que Vileplume o envenenava profundamente. Gallade, por outro lado, atacou com tudo o que tinha usando o Leaf Blade e até que conseguiu um dano razoável, mesmo que não fosse um golpe crítico. Por fim, o próprio Regirock agiu, finalmente movendo-se e socando o chão com seu braço, fazendo uma das gigantes plataformas que serviam de piso de pedra subir e depois cair sobre Laksa, o Max Rockfall, não sendo tão poderoso quanto se esperava, mas erguendo uma forte tempestade de areia novamente, que tampou todo o Sol Forte produzido por Vileplume.

E bem, depois de sofrer com as queimaduras e o envenenamento, Regirock ainda teve forças para um golpe extra, dessa vez mirando Gallade. Ele desceu seu braço como um grande martelo usando Hammer Arm, acertando com tudo a cabeça do Lutador, que reagiu, bloqueando parte do dano, mas perdendo velocidade com isso... O que as jovens fariam a seguir? ◄

Regirock: Dynamaxed! Badly Poisoned (1) (-9) Burned (-9) -1 Speed	Hold Item: ---	Trait: ~~Sturdy~~ Steadfast	Lv. 50 Regirock ☼ 249/280
	Lv. 25 Laksa ♀ 37/72 Lv. 36 Mochi ♂ 84/95 Lv. 32 Kaleo ♂ 2/84 Lv. 31 Vileplume ♂ 83/88 Lv. 20 Fletchinder ♀ 55/55	Trait 1: Competitive Trait 2: ~~Steadfast~~ Sturdy Trait 3: Magic Guard Trait 4: Chlorophyll Trait 5: Flame Body	Hold Item 1: --- Hold Item 2: Miracle Seed Hold Item 3: Power Belt Hold Item 4: Miracle Seed Hold Item 5: ---	Meowstic: Tailwind (2/6) Reflect (2/6) Gallade: Tailwind (2/6) Reflect (2/6) Duosion: Tailwind (2/6) Reflect (2/6) Vileplume: Tailwind (2/6) Reflect (2/6) Fletchinder: Tailwind (2/6) Reflect (2/6)

Campo: Tempestade de Areia Violenta. Sandstorm (1/6). Grande Salão com 4 altas colunas sustentando o teto, o qual possui uma abertura quadrada no teto por onde entra areia. Do lado oposto, um rombo na parede, onde localizava-se o Trono, por onde também entra um Tempestade de Areia, que atravessa Regirock e encontra as meninas e seus Pokémon.

Progresso da Rota - Karinna:

Progresso da Rota - Natalie:

por **Karinna** Qui Ago 27 2020, 10:02

shimmer ruins

— Será... Que vamos ser amassadas? Virar dois purêzinhos de carne? — respirei fundo, balançando a cabeça negativamente diversas vezes em seguida para tentar me manter acordada — Será que ele vai comer a gente depois? Aliás, por onde será que esse bicho come? — poderia dizer que eu já estava ficando delirante, mas acredito que a quantidade corrente de dor só tirou um dos filtros que usava para me comunicar que nem gente — Que merda...

Era difícil prestar atenção na batalha contra o gigantesco monstro de pedra sem sentir como se o corpo fosse desfalecer a qualquer momento. A mente, já perdida em meio à dor aguda, lutava para manter-se acordada, dando leves cambaleios quando sentia a cabeça pesada e o corpo prestes a apagar por completo. Tentei, às vezes, buscar coragem para espiar a lacerada mão dentre os panos da camisa, mas simplesmente tirá-la de perto do corpo já fazia a ferida arder absurdos, o que contribuía para piorar a terrível situação.

— Uffff... Uffff. — em certo ponto, por algum motivo, achei que ficar inspirando e expirando igual uma maratonista fosse ajudar minha situação de alguma maneira — Vamos bater... Se a gente ficar muito tempo aqui vou acabar perdendo a minha mão. — em ato súbito de lucidez, voltei a atenção para Natalie, estendendo levemente o "berço" feito para a mão esquerda por dentro da camisa, um tanto melada pela mistura da areia com o sangue — Precisamos de mais força. — o inimigo não parecia sentir qualquer indisposição, mesmo após uma das potentes Leaf Blade de Gallade que já foram capazes de cortar o estômago de um Mr. Mime. — Laksa, retorne! — busquei a esfera da recém-evoluída, sacando outra em seu lugar — Sushi, Psychic! — liberei a preguiça, que imediatamente caía ao lado de Mochi — Mochi, Swords Dance, siga com mais um Leaf Blade!

as ruínas.

por **Shianny** Qui Ago 27 2020, 10:12

...Patético.

Era patética, percebeu, a diferença gritante dos desbalanceados poderes entre os lados dos campos; Enquanto um malmente era capaz de arranhar a resistente armadura rochosa que encobria todo o espécime que se impunha contra o grupo, uma única cacetada certeira da lendária besta já era suficiente não só para anular as condições de campo tão cuidadosamente tecidas por Vileplume, mas também para arrancar uma brusca quantidade evidente de energia de suas vítimas - fato que fazia sua espinha gelar diante da ideia que, não fosse o auxílio das queimaduras sobre as rochas e da tela protetora erguida por Duosion, muito provavelmente uma única saraivada ofensiva daquele colosso seria mais que suficiente para varrer por completo a arena improvisada na sala do trono.

Justamente aquela impotência estampada era a responsável por tragar seus sentidos de volta ao combate que ali se desenrolava, os orbes acinzentados divididos entre o fosco do desânimo e o cintilar da indignação; O corpo ainda se mantinha próximo ao da companheira, um temor maldito escorrendo em salivar doentio por sua coluna, deliciando-se com o nervosismo e o cansaço que já começava a usufruir do período de tormento para, pouco a pouco, se apossar de seu ser.

Não poderiam manter aquele ritmo de combate, foi o que a consciência sussurrou para si mesma.

Em uma decisão impensada, fez recuar para as respectivas esferas o gelatinoso esverdeado e a ave alaranjada. O corpo se afastou brevemente da monotreinadora, se movimentando para retirar novas esferas da mochila e, num único lançar, enviou ao embate Ariel, Joker e Rotom - esse último, apresentando-se ao combate com singelos "passos" para a frente, se manteve quieto, analisando a situação em que estavam metidos enquanto aguardava novas instruções de sua mentora, embora sem muita iniciativa, em primeiro momento, contra o grandalhão tão inexpressivo quanto ele próprio.

— Tempestade de merda. — Praguejou, sacudindo a cabeça em negativa em frustração silenciosa, quando a areia voltou a rugir no ambiente. Já havia lidado com aquele tipo de combate uma, duas vezes, e chegava a ser patético como a terceira era mil vezes pior até mesmo do que a primeira experiência tida em circunstâncias similares. — Vile, acabe com essa porcaria! Sunny Day! — Gritou, uma fúria pulsante estourando no músculo cardíaco, arrancando-a da letargia de maneira voraz. — Solar Beam, também! Joker, Ariel, Night Daze e Crunch! — Ordenou, os braços se movendo mais uma vez em busca do cantil abandonado no interior da mochila; Sem hesitar um segundo só, ofereceu um gole para a loira, pouco antes de afastar o objeto e derramar o líquido vital sobre o ferimento, com a consciência de que logo surgiriam as reclamações. Também se dispôs a puxar alguma vestimenta qualquer do fundo do compartimento maior, se dispondo a amarrar com força a mão da aspirante à especialista, em uma tentativa de evitar não só que o sangue continuasse correndo, mas também que a areia se infiltrasse e ameaçasse infeccionar.

Se parasse para prestar atenção, talvez a preocupação se voltasse para a moça caída, anteriormente zumbificada...
Entretanto, porém, contudo e todavia, naquele exato instante, não havia espaço para que o foco se direcionasse para a arqueologista. E é compreensível, não?

por **Pagliacci** Qui Ago 27 2020, 11:00

Regirock (2/5)

A batalha continuava em chamas! Ou melhor, em detritos arrastados por uma tempestade de areia... Nessa rodada, Karinna e Natalie praticamente sacrificaram um turno inteiro para trocas e ajustes em suas estratégias. Vileplume precisou reerguer o Sunny Day perdido, enquanto Gallade tratou de potencializar seu poder ofensivo, enquanto Laksa, Kaleo e Fletchinder davam lugar a Sushi, Ariel e... Outro Fletchinder? Enfim... Regirock era afetado pela Intimidação de Gyarados, mas logo tratava de recuperar seu poder ofensivo com um Max Knuckles direcionado a Gallade. Felizmente, sem quase causar impacto na energia do adversário, encerrando o turno.

Já no turno seguinte, era o momento das ofensivas... Joker, Sushi, Vileplume e Ariel formaram a frente de combate, causando uma grande quantidade de dano no Regirock. E mais... Gyarados ainda conseguia reduzir as defesas do oponente com sua mordida, que impedia a movimentação de um dos braços para bloquear o potencializado e efetivo golpe de Mochi, que soterrou de vez a energia do Lendário. Regirock ainda tentou reagir com dois Stone Edges seguidos, um deles contra o Alakazam, que facilmente desviou e outro contra Vileplume, que apesar de ter acertado, não foi muito poderoso, graças ao seu Burned e também do Reflect em campo. Era a vez das jovens darem ordens novamente contra o adversário... ◄

Regirock: Dynamaxed! Badly Poisoned (2) (-18) Burned (-9) -1 Speed -1 Defense	Hold Item: ---	Trait: ~~Sturdy~~ Steadfast	Lv. 50 Regirock ☼ 153/280
	Lv. 40 Sushi ♂ 93/94 Lv. 36 Mochi ♂ 77/95 Lv. 33 Joker ♀ 83/83 Lv. 31 Vileplume ♂ 68/88 Lv. 32 Ariel ♂ 55/55	Trait 1: Inner Focus Trait 2: ~~Steadfast~~ Sturdy Trait 3: Illusion Trait 4: Chlorophyll Trait 5: Intimidate	Hold Item 1: Twisted Spoon Hold Item 2: Miracle Seed Hold Item 3: Black Glasses Hold Item 4: Miracle Seed Hold Item 5: Expert Belt[/b]	Alakazam: Tailwind (4/6) Reflect (4/6) Gallade: Tailwind (4/6) Reflect (4/6) +2 Attack Zoroark: Tailwind (4/6) Reflect (4/6) Vileplume: Tailwind (4/6) Reflect (4/6) Gyarados: Tailwind (4/6) Reflect (4/6)

Campo: Sol Forte, Muito Calor. Sunny Day (2/6). Grande Salão com 4 altas colunas sustentando o teto, o qual possui uma abertura quadrada no teto por onde entra areia. Do lado oposto, um rombo na parede, onde localizava-se o Trono, por onde também entra um Tempestade de Areia, que atravessa Regirock e encontra as meninas e seus Pokémon.

Progresso da Rota - Karinna:

Progresso da Rota - Natalie:

por **Karinna** Qui Ago 27 2020, 12:58

Off:

shimmer ruins

— ... — me mantive em silêncio observando Natalie irritada com o clima e também com o poderio gigantesco do golem à nossa frente — Ha. HahaHAHAHA! — aos poucos, uma gargalhada foi se intensificando; algo que tinha certeza que incomodaria a ruiva, mas não era como se minha cabeça estivesse no lugar, né? — É sempre... Engraçado. — apertei mais a mão sobre a parte de baixo dos seios, soltando uma onomatopeia de dor no processo — Ver você xingando. — Chase parecia focada no embate, precisava me comunicar se quisesse permanecer acordada; soltando as costas, esperava ser segurada pela ruiva, caso contrário cairia no chão como a maldita Luana, Laura, nunca sei — Sei que é uma mulher adulta, mas... Xingar sempre foi a minha coisa. Eu sou a irmã malvada aqui, Wooper. — bufei, sentindo a palidez de minha pele ficar cada vez mais próxima à ausência completa de cor — Sushi, duplo Psychic. Gallade, duplo Leaf Blade.

as ruínas.

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