As pálpebras se cerraram enquanto um suspiro conformado era dado; o roteiro seguia conforme já escrito na cabeça do louro, e agora, tornava-se realidade. As toxinas liberadas pelo noturno ainda não davam indícios de que começariam a agir, e pelo fato de sua força ofensiva não estar no patamar que poderia alcançar em um futuro — próximo ou distante, apenas a correnteza do destino que responderá —, pouco danos causara a Sableye, rendendo-lhe prêmios mais baixos.
Como se Nicholas se importasse com isso, afinal. Tomou os dois brindes em mãos: um doce que poderia aumentar a experiência de algum monstrinho seu junto a uma boneca que poderia ser trocada nas lojas de Dollie e Plushie, esparsas por todo o mundo — e, graças a Arceus, uma agora estava em Hoenn. Colocou-as em sua mochila, projetando seu tronco para baixo, com os joelhos arqueados; os orbes cerúleos sob o mesmo patamar de Shellos, afagando-o brevemente.
— Relaxa, garotão. Você mandou muito bem. As suas defesas são ainda melhores do que eu imaginava — a lesma, outrora cabisbaixa por não achar que teve um desempenho satisfatório diante da mega evolução, mostrou sinais de que recuperara sua confiança com os ditos do seu mestre, mesmo que infimamente. — Agora, a gente vai treinar ainda mais e se aparecer um desse, você deitar na porrada, entendeu? — indagou em um sopro manso, dando dois gentis tapinhas na face da lesma como um incentivo; o aquático assentiu, recompondo-se.
Nicholas pegou, em seu bolso, a esfera bicolor pertencente ao gastrópode rosáceo. Evocou, mais uma vez, o raio de luz alvo, que envolvia o corpinho do aquático, antes de desmaterializá-lo mediante aquela energia, recolhendo-o para o instrumento. Não delongando muito, foi até a máquina dita pela anfitriã, apenas para que Shellos fosse curado e se livrasse da condição de envenenamento.
Feito isso, desceu os degraus, reencontrando-se com a loura, cum um sorriso discreto em sua angelical feição.
— Vocês foram muito bem, rapazinho — comentou, entrelaçando os dedos à mão do louro, relaxando o corpo sobre os ombros de Nicholas. — Pelo nível de luta dele, ele evolui rapidinho, né? Ele vai ser um Gastrodon bem forte.
— Ainda preciso fazer alguns treinos com ele pra melhorar a performance dele, mas é coisa pouca — exprimiu Nicholas, já fitando a derradeira atração antes de o parque fechar.
— Só não vai abusar muito do coitado. Ele gosta muito de você e pode levar a sério esse negócio de treino. O que eu quero dizer é... só não fica doido da cabeça e coloca ele naqueles treinos absurdos, tá bom?
— Relaxa, Emma, tá tudo sob controle.
E juntos, assim como outrora, tornaram a calcorrear pelo parque na direção da barraquinha onde uma garota bordava algumas pelúcias com sua máquina. Mais precisamente, era Plushie, uma das organizadoras do evento. Em passos morosos, a dupla achegava-se do balcão, oferecendo um sorriso no canto dos lábios como um cartão de visitas aprazível à moçoila em seu afazer.
— Com licença, moça — anunciava-se o kantoniano, erguendo seu braço direito, sinalizando sua chegada, brando; abaixou-o depois. — Eu coletei algumas coisinhas e, quando saí das capturas, foi instruído de que poderia passar aqui e pegar alguma pelúcia pra usar no futuro — comentava, relaxando o corpo, apoiando seu braço esquerdo sobre o balcão, os olhos inquietos bailando pelas infinitas bonecas amostra. Colocou os coletados sob o apoio. — É possível trocar isso por uma pelúcia comemorativa do Kirby?
— É um presentinho pra mim? — murmurou Emma, meio sem jeito, aproximando-se do ouvido do louro.
— Quem sabe sim, quem sabe não — retrucou, manso, em baixo tom de voz. — As irmãs Dollie e Plushie tem alguns ateliês por aí que trocam essas pelúcias por alguns movimentos a alguns pokémons.
— Eu devia desconfiar que era mais uma mania de treinador sua — virou o rosto a garota, súbita, ostentando aquele biquinho de pessoas emburradas.
Como se Nicholas se importasse com isso, afinal. Tomou os dois brindes em mãos: um doce que poderia aumentar a experiência de algum monstrinho seu junto a uma boneca que poderia ser trocada nas lojas de Dollie e Plushie, esparsas por todo o mundo — e, graças a Arceus, uma agora estava em Hoenn. Colocou-as em sua mochila, projetando seu tronco para baixo, com os joelhos arqueados; os orbes cerúleos sob o mesmo patamar de Shellos, afagando-o brevemente.
— Relaxa, garotão. Você mandou muito bem. As suas defesas são ainda melhores do que eu imaginava — a lesma, outrora cabisbaixa por não achar que teve um desempenho satisfatório diante da mega evolução, mostrou sinais de que recuperara sua confiança com os ditos do seu mestre, mesmo que infimamente. — Agora, a gente vai treinar ainda mais e se aparecer um desse, você deitar na porrada, entendeu? — indagou em um sopro manso, dando dois gentis tapinhas na face da lesma como um incentivo; o aquático assentiu, recompondo-se.
Nicholas pegou, em seu bolso, a esfera bicolor pertencente ao gastrópode rosáceo. Evocou, mais uma vez, o raio de luz alvo, que envolvia o corpinho do aquático, antes de desmaterializá-lo mediante aquela energia, recolhendo-o para o instrumento. Não delongando muito, foi até a máquina dita pela anfitriã, apenas para que Shellos fosse curado e se livrasse da condição de envenenamento.
Feito isso, desceu os degraus, reencontrando-se com a loura, cum um sorriso discreto em sua angelical feição.
— Vocês foram muito bem, rapazinho — comentou, entrelaçando os dedos à mão do louro, relaxando o corpo sobre os ombros de Nicholas. — Pelo nível de luta dele, ele evolui rapidinho, né? Ele vai ser um Gastrodon bem forte.
— Ainda preciso fazer alguns treinos com ele pra melhorar a performance dele, mas é coisa pouca — exprimiu Nicholas, já fitando a derradeira atração antes de o parque fechar.
— Só não vai abusar muito do coitado. Ele gosta muito de você e pode levar a sério esse negócio de treino. O que eu quero dizer é... só não fica doido da cabeça e coloca ele naqueles treinos absurdos, tá bom?
— Relaxa, Emma, tá tudo sob controle.
E juntos, assim como outrora, tornaram a calcorrear pelo parque na direção da barraquinha onde uma garota bordava algumas pelúcias com sua máquina. Mais precisamente, era Plushie, uma das organizadoras do evento. Em passos morosos, a dupla achegava-se do balcão, oferecendo um sorriso no canto dos lábios como um cartão de visitas aprazível à moçoila em seu afazer.
— Com licença, moça — anunciava-se o kantoniano, erguendo seu braço direito, sinalizando sua chegada, brando; abaixou-o depois. — Eu coletei algumas coisinhas e, quando saí das capturas, foi instruído de que poderia passar aqui e pegar alguma pelúcia pra usar no futuro — comentava, relaxando o corpo, apoiando seu braço esquerdo sobre o balcão, os olhos inquietos bailando pelas infinitas bonecas amostra. Colocou os coletados sob o apoio. — É possível trocar isso por uma pelúcia comemorativa do Kirby?
— É um presentinho pra mim? — murmurou Emma, meio sem jeito, aproximando-se do ouvido do louro.
— Quem sabe sim, quem sabe não — retrucou, manso, em baixo tom de voz. — As irmãs Dollie e Plushie tem alguns ateliês por aí que trocam essas pelúcias por alguns movimentos a alguns pokémons.
— Eu devia desconfiar que era mais uma mania de treinador sua — virou o rosto a garota, súbita, ostentando aquele biquinho de pessoas emburradas.