[Battle Pyramid] ... Sem Ideias ...

Eu não sei se Lysander esperava algum tipo de aparição inusitada; talvez ele desse sorte de algum drone aparecer e lhe desclassificar pelo "roubo". Seria uma belíssima sorte, porque ele que quer tanto sair iria logo "sair de vez". Pois bem, não há lá muitas emoções nos fatos que vou narrar, já que nada disso aconteceu.

O mono-dark se aproximou do portão, olhou-o meio torto e viu Rotom indo a seu encontro. Quando o Rotom finalmente desceu, o pokémon olhara meio torto para o portão, e emitira uma chara um tanto quanto maluco:
- Bleh, essa é fácil... - Emitira o pokémon elétrico, em um tom meio robótico - É o seguinte, você precisa apenas nomear os três pokémons que abrirão essa porta. É só isso!

Era engraçado como o Rotom limitou-se apenas a isso. O drone parecia um pouco sádico ao voar para longe e simplesmente despossuir o Drone que lhe trouxera até ali. O aparelho metálico então caiu no chão e ele continuou à levitar como um comum fantasma. Fora até onde era o antigo (e desaparecido) portão vermelho e o invocou.

Quando o colosso voltou para o lugar de antes, o fantasma elétrico adentrou o objeto e lhe possuiu. O Rotom Drone se desmantelara; no chão havia o drone velho e estregado, ao fundo o Rotom-Gate, em tom avermelhado.
- Hihihi, não olhe para mim, sou apenas um portão.

Lysander demorava um bocado para entender o que diabos aquele Rotom queria dizer. Era um problema? De modo algum; Rotons não sentem fome. Ficara ali, com um grande sorriso ladino preenchendo o oco do portão vermelho. Piscava uma vez ou outra e só para lembrar-lhe de que ainda estava vendo, o Rotom fez uma piadinha:

- Dizem que esse portão só abre pra quem é menos feio que um Barbaracle hihihi - Brincara, logo depois se calando e tentando fingir novamente que não estava ali.

Algumas horas se passaram e... puff, Lysander finalmente entender a peça tosca que Rotom havia armado pra ele. Oh, por Deus; se queria tanto sair dali, isso certamente não ajudou. Ainda assim, era de se admitir que foi bem divertido para alguns telespectadores. Bem, chegou a hora de dar tchau, o Rotom, quase em lágrimas, deu um pequeno aviso:
- Oh, vai abrir, mas se eu fosse você, não entrava ai não...

fora com sei dito, que o imenso portão azul começou a correr para o lado, abrindo aos poucos e revelando o cenário para Lysander. O Rotom, um tanto quanto medroso, não saiu de sua posição Rotom-Gate, ficou ali parado e esperou o menino seguir a diante para dar-lhe um adeus definitivo. A questão é que, a medida que o portão abria, Lysander começava a compor a imagem do que seria um pé do Registeel, que Brandon prendera na torre. Se olhasse para cima, veria que após o portão o teto ficava infinitamente maior; digo infinito porque as pernas do bichano não lhe deixava ver o fim.

Bem, apesar da equipe de Lysander não ser lá muito medrosa, cinco deles não se atreveram atravessar o portão sem que seu treinador ordenasse. O único mais atrevido fora Hades, que por curiosidade deu alguns passinhos a frente:
- Ei, não faça isso, vai ativar o monstro! - Tarde demais. Depois de três ou quatro passos de Houndoom, o Registeel começou a ranger, simbolizando o início de uma movimentação - Por Deus, o que você fez! Oh, você ainda pode desistir, mas caso contrário, você tem ai três minutos para resistir a esse Registeel até ele desligar. Se você conseguir, bem! Até te dou uns biscoitinhos, mas se não conseguir... ai é tchau e bença.

OFF: OIEEEEEEEEE, BEM VINDO DE VOLTA!

O Rotom ria da forma como Lysander parecia extremamente incomodado por ter um grande chefe de metal na sua frente. Claro, era meio evidente que Brandon não fora até os confins do mundo atrás de um Registeel, capturou-o e o colocou em um experimento em uma Torre Voadora, o fazendo batalhar incansavelmente até ver onde ele chega.

... isso seria maldade demais, não é?! Se pensarmos que ele ainda forçou-o a cargas exageradas e longas de DEN, a história fica ainda pior.

Este era muito provavelmente um robô; com I.A. tão mal desenvolvida quando poderia ter. Ele não era inteligente ou sociável, muito menos 'bom de briga'. Em suma, ele era grande e resistente; nada além disso. Ficara ali desde os primórdios do evento e Lysander, um dos últimos a sair, o vira ali desde que entrara naquela maldita pirâmide.

Como já imaginado, o próprio Rotom que avisou do perigo era o coordenador. Ele começara a fazer alguns barulhos estranhos, como "beep, boop, buup, baap! Beep boob" e se revelava um grandíssimo programador. Se Lysander olhasse para trás, veria que ele se tornara um rotom-teclado; seja lá da onde ele tirou aquela peça para possuir. A medida que suas teclas iam batendo, um código era projetado por seus olhos e ao fim ele apertava Enter.

Fora o botão de Enter que fez tudo tremer.

O barulho de ferrugem-móvel, o cantar das dobradiças de porta, o estrondo de um impacto forte e um rugido-metálico altíssimo. Tudo isso era parte do nosso requiem. Uma sinfonia mórbida e dura que esperava Lysander e os pokémons dele...

... não que isso fez o garoto dar para trás. Como é muito mais inteligente que um simples robô, nosso protagonista aprendeu bem rápido que não tinha perigo algum em estar ali. Nem as batalhas estranhas ou as plataformas esquisitas lhe demonstraram perigo até agora, sendo assim, confiaria na noção de Brandom para não o matá-lo. No mais seus pokémons foram e a batalha épica começou...

Ok, não tão épica. Era meio patética a forma como a maioria dos pokémons dava danos no Registeel. Eles batiam, batiam e batiam; sem conseguir ao menos fazer um amassado em sua carcaça. O aço duro parecia doer mais a mão dos atacantes do que qualquer coisa! Tudo isso frustrava todos... até mesmo Pangoro, que está acostumado a socar coisas.

Claro que seu soco framejante era muito mais poderoso que os demais golpes, ainda assim ele não sentia um inimigo caindo sobre seus pés, ou arfando de cansaço e de dor. Ele via apenas uma tora de metal plantada ali; que vez ou outra fazia alguns movimentos enferrujados e barulhentos. Era engraçado como NEM PARA ATACAR aquele bicho se movia muito! Ele gritava e, repentinamente, rochas caiam no chão. Os pokémons d Lysander ficavam perdidos: isso é mesmo um golpe ou algum efeito do campo?

Quando repararam que Registeel não faria mais do que isso, prosseguiram com mais uma sequência de golpes. Assim foi, até a máquina de metal mostrar sua ardilosidade ao mirar em obstagoon um chute lento. Era lento? Sim, muuuito lento, porém o pé daquele troço era tãaao grande que a linda Simmons não conseguia sair a tempo. Ela teria que percorrer um caminho muito grande para se livrar! Não era uma maratonista, então tomara um chute-muito-forte. Um chute que usava às defesas e o peso de Registeel ao seu favor.

Depois disso, sua intenção de 'obliterar' ficara mais clara, ao metralhas os inimigos com muitas e muitas terras; principalmente a Simmons. A pequena Obstagoon sobrevivia bem, mas preferia não continuar sendo alvo de golpes seguidos... desculpe por isso Simmons, é o sorteio! Você só tem azar...

... enfim, no final eles sobreviveram ao primeiro minuto. Com a sobrevivência, Pangoro bateu no peito e urrou forte, afinal de contas, se suportaram até aqui e descobriram que o dano não era tão-alto-quanto-o-bicho-grande, eles conseguiriam sobreviver 3 minutos sem mais problemas, não é?!


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Lysander chegava na estranha conclusão que quase todos chegavam ao adentrar o centro da pirâmide: tamanho não é documento, e se for, não são tantos documentos assim. Aquela criatura tinha em seu âmago a chave da agilidade, que podemos chamar de algorimitização. Ela não precisava de muito para fazer pedras; o próprio Rotom poderia as liberar quando quisesse. Sua ferrugem fazia ser quase impossível compreender como algo tão metálico podia liberar tantos golpes; pois é, as maravilhas das tecnologias.

- Oh, você quer que fique mais fácil para mim? - Indagou o Rotom - Posso ligar o modo full critical turbo... se você quiser hihihi - O teclado, antes na horizontal, flutuou para a vertical e abriu um pequeno sorriso-entre-teclas.

Era engraçado como o sorriso abria um vão entre as teclas YHB e UJN. Não que Lysander pudesse reparar isso a distância; provavelmente ele não tinha Keen Eyes.

No mais, os pokémons atacaram e Pangoro seguia com sua força cada vez mais elevada! Seu Metronome o afinava e cara vez mais o panda mostrava quem é que mandava ali. Seus socos 'seguidos' começavam a envergar parte do pé do Registeel, que não fazia nada até então...

... quer dizer, ELE não fazia nada, porque o Rotom já se preocupava em liberar um alçapão do teto, liberando mais um bocado de rochas sobre seus pokémons. Os golpes subsequentes até usaram o corpo-colossal para agir; um chute bem lerdo afetara a rápida Weasel, que já meio cansada, acabou não conseguindo reagir. Após isso, uma pequena projeção-de-metal do topo da cabeça do Registeel caiu sobre Absol e, por fim, um drone repôs os metais e parafusos perdidos do robô-Regi. Essa reposição e reforço poderia ser chamada de curse...


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OFF: Escolha um TM, um Power Item e um Z Move <3 Faça mais um post e eu te libero e dou o restante! <3

Rotom abriu um enorme sorriso com a pergunta de Lysander e simplesmente de-sa-pa-re-ceu. Talvez ele se inspirara no gato de Cheshire, deixando apenas um sorrição-entre-teclas no ar e um invisível ao redor. Aos poucos, o próprio sorriso sumiu e o som robótico do pokémon anunciou:
- Não existem! - Disse, num tom bem cortês - Somos fantasmas e fantasmas não existem - O segundo tom foi um pouco mais incisivo que o normal.

Era engraçado como o belíssimo Rotom fez questão de fizer invisível nos resquícios de segundos que o treinador tinha. Os golpes eram dados e ele, num ato bem brincalhão, narrara a onomatopeia de cada um deles: BOM! POW! WOOONW! QUEM QUEM QUEM! O último, em específico, fora o barulho dos golpes no Max Guard levantado pelo Registeel.

Foi, foi foi e... não foi. Cabou! Quando o Pangoro ia começar a dar socos máximos, o maldito do Registeel desligou e qualquer golpe dado depois disso seria... bem, nada demais. Talvez doeria a mão do usuário; nada além. Não era muito diferente de bater numa parede. Quando o grande 'vazio' tomou o espaço, um pequeno fogo de artifício saiu por detrás do Regi e explodiu no ar, cortando o silêncio e dando abertura para uma... barra de vida? Uma barra de vida!

Quer dizer... duas.

A primeira era o "HP" do Registeel, estando bem próximo do 7500 sendo o máximo 15000. A segunda era o Dano de Lysander, tendo um máximo de 400, porém parava no 334. Logo abaixo, ainda num telão numa parede qualquer, surgia cinco rostinhos; alguns conhecidos e outros não. Nicholas, Winnie, Arkan, Shion e Ayzen; sendo os maiores 'danos' da competição.
- Hi hi hi, você foi mal, em??? - Disse o fantasma de algum lugar invisível - Mas tudo bem, tem seu mérito. O que tu quer?


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