Pokémon Mythology RPG
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Fur Elise

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OFF: Sleep eu sei que você me odeia mas não a ponto de fazer treino de 8 posts KAKAKAK Passou a ser 5 posts só (Link: https://pokemyrpg.forumeiros.com/t23235p70-ganho-de-stats) INCLUSIVE eu esqueci de equipar os Power Itens. Posso fazer agora?! Ia ser:
Power Lens na Houndoom
Power Anklet na Greninja
Power Bracer no Tyranitar
Power Belt no Togekiss
Power Band na Jellicent
Lucky Egg na Araquanid


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A falta de cuidado de Freya não era só esperada, como até planejada. A fantasma não se sente motivada por aquilo que não a amedronta ou lhe apetece. Sei que isso parece um pouco óbvio, mas pense bem: o que seria o medo de morrer para uma Fantasma? Ser que se mata, de consome e se deglote a cada minuto do seu dia? Um ser que não se alimenta, que é resquício de uma vida que, agora, é apenas uma existência; sem a efemeridade e a beatitude da vida.

Pois é, o medo de morrer não é muito mais que um grande nada. Não digo um grande vazio, porque este vazio existencial assombra alguns bem mais que o medo-da-morte, é realmente um "nada". Um fator microscópico, uma variável inútil num contexto muito maior.

Eu já havia percebido isso e já sabia que teria que lidar com isso, mas o que eu não esperava, era que Araquanid fizesse o mesmo. Isso, preciso admitir, é de cair o cu da bunda... e eu tinha só duas opções:
- Ou eu faço Freya se submeter ao treino, ou eu me mostro mais forte que ela pra Sleipnir me imitar - A segunda, meus amigos, me parecia impossível. Claro, poderia voltá-la para a pokébola por simples abuso de autoridade, mas nada disso simboliza força, e sim vantagem; coisas que facilmente se confundem - Eu vou tentar a primeira via...

E fui. Mais cedo ou mais tarde eu entenderia a órbita do flutuar de Jellicent e a alcançaria, afinal, ela nunca foi muito rápida. Quando lhe alcancei, peguei-a de imediato nos tentáculos, esperando que ela se materializasse perante meu toque. Puxei-a para perto como quem chama uma amiga para fofocar e convidei-a para ir até um canto. Araquanid provavelmente viria atrás.

Foi sentindo aquele toque gélido que a angústia falou por mim:
- Se algum dia eu morrer, você vai ta presa em uma esfera de duas cores pro resto da sua existência - Fui incisiva - E se você não teme o que um pokémon pode fazer com você, ao menos tema o que ele pode fazer comigo - Meu tom era ríspido, mas eu não estava sendo grossa - E outra coisa, já passamos dessa fase de você não me obedecer, Freya. Tudo que eu faço é contigo, a gente ta junta ou não tá? Eu nunca sei se posso confiar em você...

E aqui, deixo o destino encarregado de falar como Araquanid levou isso. Volto aos outros pokémons por um instante para pontuar um-por-um... ou algo parecido com isso.

Tyranitar era definitivamente o pior. Ele até conseguiu ficar quieto por um momento e fechar seus olhos, mas ele estava fingindo. Claro que não viu problema com isso a priori, afinal de contas, o próprio ato de conseguir dormir passa pelo momento inicial de fingir estar dormindo, então ele realmente acreditou que o fingimento seria suficiente para uma hora entrar naquele estado zen. Não foi, ele começava a ficar de saco cheio de ficar parado e sua energia lhe fazia balançar a perna ansioso.

Houndoom... bem, Houndoom é boa nisso. Gosta de manter os olhos fechados e imaginar qualquer coisa no escuro era melhor. Conforto era o nome daquela tarefa, mas veja bem, isso não é bom: um treino confortável não acrescenta em nada. Demorou perceber isso, então decidiu abrir os olhos e ver se conseguia imaginar um problema a luz-do-dia; algo muito pior. Acabou encarando a mais nua e crua realidade: ela estava com um problema a luz do dia nesse exato momento. Mewtwo não era mais o foco de suas angústias.

Greninja era muito mais calma e cautelosa, talvez por isso aparentava estar indo tão bem. Demorou um pouco entrar na posição, já que afofou a grama antes e praparou o terreno, salvo o atraso, não sei se posso lhes dizer muito mais que isso.

Por fim, Bragui, que até se esforçou a priori, mas ao perceber a movimentação inquieta de T-Tar, abriu o olho e cogitou ir até o amigo para cutucá-lo e chamá-lo para "brincar em silêncio". Como? Bem, não sei, eles poderiam pensar nisso depois. Motivado a ficar perto de alguém tão ansioso e energético quanto si, cutucou Ran e pediu para que a Greninja trocasse de lugar com ele. Não sei ao certo se Ran faria isso; por um lado, seria uma educação da parte dela aceitar a troca, por outro, ela teria que afofar a grama e recomeçar todo o processo.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 11

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Mu Island
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Pois é, com esse elenco diferenciado de Winnie, o treino não iria às mil maravilhas assim de primeira, inclusive com Freya, a mais forte ali e até mesmo mais respeitada, pelo menos por Sleipnir, não levando muito a sério o treino. Winnie iria atrás da fantasma, que já não era muito rápida e inclusive estava até relaxada, ela realmente não tinha muitas preocupações. Mas a sua treinadora se encarregaria de deixá-la com algumas preocupações.

Ok, um fantasma não temia a morte, mas o aprisionamento, a falta de liberdade. Preso por uma eternidade em um lugar onde ninguém além dos próprios Pokémon sabe como é. Talvez não seja um lugar muito bom, ou foi apenas o medo de ficar presa pela eternidade que fez Freya deixar sua postura relaxada e voltar ao treino. Sleipnir logo a seguia, se apenas imitava a Jellicent, ou a fala de sua treinadora a deixou pensando, não se sabe.

- Interessante. Você levantou um ponto bem interessante para a sua Pokémon. Ela pode não ter medo da morte, mas com certeza deve ter medo de ficar presa para sempre. Fantasmas são criaturas interessantes. Eles já morreram? Ainda podem morrer? Ou simplesmente são imortais? - Comentava Fabíola, ficando pensativa com a própria fala.

Já o resto dos Pokémon de Winnie, em um primeiro olhar até parecia que estavam indo bem no treino. Mas o gigante Tyranitar estava inquieto, apenas estava fingindo, talvez hiperativo demais para esse tipo de atividade. E sua inquietude acabou chamando a atenção do Togekiss e em uma reação em cadeia, o Togekiss chamava a atenção da Greninja, essa que estava de fato se concentrando, pedindo para que trocassem de lugar. A aquática aceitava, porém teria que começar toda a sua preparação de novo enquanto a dupla com a qual ela trocou de lugar não parecia que iria treinar de fato.

E pra completar Houndoom parecia se concentrar, mas o que a incomodava não era imaginar o possível oponente formidável que Mewtwo era, mas sim com a própria luz diurna. Talvez fosse necessária uma abordagem diferente e era aí que Fabíola entrava:

- Hmm... talvez seja necessário algo mais interativo. Talvez que seus Pokémon trabalhem em equipe. Se pelo menos soubéssemos o que Mewtwo é capaz de fazer e então você tentasse reproduzir algo parecido com os seus Pokémon. Quer dizer, eu já li coisas sobre o Mewtwo, mas nunca levei a sério porque nunca achei que fosse real e na verdade não confio muito nas coisas que li. Talvez você saiba de algo. O que eu estou pensando é o seguinte: Por que um de seus Pokémon não "se torna o Mewtwo"?

A sugestão de Fabíola era imitar a ameaça que eles enfrentariam. Porém, a psicóloga não tinha nenhuma informação confiável sobre o misterioso Mewtwo. Winnie podia saber de algo, mas seria uma boa imitação?



Treino Sp Def: 2/5

Progresso - Winnie :


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BY MAHIRO

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OFF: O último post não contou ou você só esqueceu de att o número? Ignora, não sei contar

Quando Fabíola me perguntou sobre fantasmas, minha resposta foi quase automática:
- A Jelli ta - Minha certeza era até passível de dúvida; não é possível alguém ter tanta certeza assim. Reparando o quão prepotente soou, consertei - Eu não sei se todos os fantasmas estão mortos ou sequer já foram vivos, acredito que alguns já "nascem mortos" mesmo, mas sei que a Jelli morreu, justamente porque sei que ela já esteve viva. Já tive a oportunidade de ser capturada pelo passado dela e sei o que ela perdeu. Ela só sente nostalgia e fome, hoje em dia, o que pode ser dois sentimentos muito parecidos se você for parar pra pensar...

Eu não iria falar muito mais à Fabíola, porque acho que não vem ao caso falar, ainda assim, deixarei aqui registrada uma teoria que um dia eu bolei com meu tico e meu teco: um tempo atrás, talvez alguns milênios, havia uma população de medusas que deviam ser bem comum nos oceanos. Com a mudança de temperatura das águas, provavelmente a espécie se adaptou abrindo mão da vida, e apenas as medusas que fizeram passagem para o ectoplasma fantasmagórico conseguiram manter a espécie nas regiões que nós conhecemos. Meio viajado, não é? Mas o Cursola, pra mim, prova que algo assim é possível de acontecer...

... isso e, é claro, o fato de eu saber que Freya já foi viva. Talvez isso tenha alguns bons anos, mas ela já foi.

Ok, vamos voltar ao treino, né?! Isso importa muito pouco, meu foco agora era resolver a falta de atenção de T-tar e de Bragui. Como diabos vou fazer eles focarem nisso? Ainda mais Ttar, que não tem absolutamente nenhum interesse em treino algum; só batalha. Pensei por alguns longos minutos, deixando o problema correr solto, até que Fabíola me dera uma opinião bastante pontual.

"Putz, é verdade, né, mas quem?". Olhei rapidamente as carinhas e tentei tirar um ou dois candidatos. Eu precisava de um pokémon forte, mas ponderado, que usasse Especial Defesa e que, em alguma medida, não vá pegar leve, mas também não será sádico. Com essas características, me restava apenas Ran e Hati, porque Freya estava fora de cogitação.

O problema é que Ran não apresenta muita ameaça a Jelli ou Houndoom, o que me faz descartar ela ao máximo, me restando apenas  a canina. Quando decidi, bati palma três vezes e mandei que abrissem os olhos quem ainda estava tentando meditar:
- Ok, ok, já deu tempo de vocês imaginarem o mal - Falei, fingindo que não estava interrompendo a dinâmica de imediato e como se essa fosse uma etapa que fazia parte - Agora quero ver vocês resistirem a um poder.

Estalei o dedo e chamei pelo nome de Hati, que obedeceu o chamado. Já ao meu lado, sussurrei em seu ouvido de forma escondida:
- Você vai fazer o seguinte, vai usar Sunny Day e usar seu Flamethrower em área. Não precisa ser como o Heat Wave, você não precisa se preocupar em machucar eles,  você precisa manter eles longe. Não se preocupe em fazer o golpe com perfeição, até porque, vai ser impossível pra ti conseguir isso.

Sim, eu pedi para ela usar um golpe ofensivo visando algum tipo de incômodo, por isso, subverti o golpe a um 'golpe em área'. Poderia dar certo? Sim, mas também poderia dar muito errado. Por outro lado, tínhamos um serzinho-morto que talvez não tomasse tanto dano assim do lança-chamas, para dificultar um pouco a vida de Freya, pensei em algo:
- O primeiro que conseguir se aproximar e usar um golpe ESPECIAL em Hati, ganha - Dei um sorriso meio capenga - Kouman, para ti vale Body Press. Freya, você só pode mirar nela o Ice Beam.

Minha ideia inicial era permitir apenas o Ice Beam porque, caso esteja longe, o golpe simplesmente iria derreter ao traçar o caminho até Hati com o Flamethrower incessante.
- E ninguém pode se aproximar ou atacar quando Hati não estiver atacando também, ok?! Essas são as regras.

Tendo explicado as regras do jogo, me afastei um pouco. Deixei que eles tomassem as configurações que achavam melhor e pedi que ficassem afastados das flores. Feito isso, lá de longe, expliquei:
- Vocês precisam saber o que é enfrentar um inimigo de verdade e resistir - Dei ênfase - Resistir não é só tomar golpe e se machucar, resistir é tomar golpe, se machucar e continuar em frente. É isso que precisamos aprender pra desafiar o Mewtwo! Enfrentar o que doi!

Eu não tinha coragem de dizer 'finjam que Hati é o Mewtwo', afinal e contas, minha canina não é nenhum tipo de monstro ou satanás. Além disso, o primeiro momento o treino já havia passado por isso, então talvez eles entendam a analogia por si só.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 12

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Mu Island
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Depois de muita ponderação sobre como é a existência dos Pokémon fantasma, o que de fato é um assunto interessante em que não existe uma resposta certa. Pelo menos não em um caso geral, como por exemplo o mencionado Cursola e também Dragapult, foram espécies que de certa forma mudaram, mas uma adaptação estranha, eles se tornaram fantasmas para se adaptar as mudanças ambientais. O que provavelmente de fato conta como morte.

No mais o treino tomaria continuidade, com Winnie adotando a sugestão de Fabíola e aplicando a sua própria ideia. O mentor no caso seria Hati, quase que a "segunda em comando", já que a mais forte, no caso Freya, certamente não serviria O plano era que Hati simplesmente atacasse, ou talvez não simplesmente assim. Ela usaria o seu Flamethrower, espalhando as chamas, a modo de afetar todos os outros Pokémon de Winnie e também para não ser um golpe tão forte, afinal é apenas um treino.

E os outros teriam que revidar, usando os seus próprios ataques especiais, ou no caso de Kouman, esse mesmo teria que se aproximar e usar o seu Body Press. Mas Freya tinha uma restrição de não poder usar o seu golpe mais forte, mas sim um Ice Beam que derreteria nas chamas. Um ótimo jeito de deixar Kouman por exemplo, que não se importava com treino, mas gostava de batalhas, engajado, sendo que aquilo de certa forma era uma batalha.

E então começava, Hati fazia os seus raios quentes de sol aparecer e então começava a cuspir suas chamas, com segurança a propósito, não havia risco de causar incendio naquele prédio, não se preocupe. Enfim, alguns dos Pokémon de Winnie, especificamente Ran e Bragui estavam um pouco receosos. Ran porque não tinha ciência do poder que Hati estava usando, um certo medo de se machucar e Bragui no caso era o único que não tinha uma resistência natural ao fogo ali.

Quem tomava a primeira ação era Freya, quase mergulhando de cara nas chamas de Hati, enquanto revidava com raios gélidos. Sleipnir logo seguia, com um pouco mais de cuidado, mas também usando raios gélidos, não imitando Freya nesse caso, mas porque era o único ataque especial que o inseto conhecia. Kouman caminhava nas chamas, mas ainda não tinha uma oportunidade de retaliar, ele apenas podia atacar a curta distância, mas pelo menos o Tyranitar parecia focado.

Ran tinha uma abordagem um pouco diferente, ela usava da sua agilidade para desviar do Flamethrower e revidar com os seus Dark Pulse, o que provavelmente não era o que Winnie esperava, mas Hati vendo isso tinha mais foco na Greninja, sabendo que o resto do time de Winnie não era tão ágil assim, logo não precisava se preocupar tanto assim.

Quem não parecia estar indo tão bem era Bragui que ficava mais retraído, apenas lançando seus Air Slash, também sem muita força, a ponto das lâminas de vento serem consumidas nas chamas.

Dessa vez Fabíola apenas assistia. Ela havia dado a sugestão, mas não esperava que Winnie fosse desenvolver sua sugestão tão bem assim. Ela dessa vez preferiu não dar nenhum palpite para Winnie, sabia muito bem que a treinadora poderia bolar um plano, e também a psicóloga não tinha muitas ideias boas naquele momento.

Treino Sp Def: 3/5

Progresso - Winnie :


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A conversa foi suprimida pela força das chamas e ali eu dei um belíssimo sorriso. A cena era bonita? Não muito, mas também não era feia. Apesar da falta de beleza, minha beatitude fora conquistada ao imaginar aquele prédio pegando fogo e sairmos todos presos de lá. Sim, a imaginação trágica tem me satisfeito e me tirado sorrisos nos últimos dias, e quem são vocês para julgarem?

Eu tenho feito tanta coisa errada que ser presa seria uma belíssima satisfação e me traria de volta o senso de justiça... enfim.

Fora ainda mais agradável ver que minhas orientações dificultaram tudo para Freya, que não tinha problemas com os danos (ao menos não sérios), mas se sentia impedida de chegar até lá e dar a cara-a-tapa, afinal de contas, sua resiliência não era tão grande quanto sua defesa (especial).

Ainda assim, ela tentava, fazendo Sleipnir - quase como uma mímica - ir também. O ato de mimetizar mostrou-se tão honrado que o Ice Beam também foi repetido e, além disso, fracassado. Uma hora Araquanid perceberia a inutilidade de seu ato e teria que pensar em algo, mas enquanto não percebia, seguia dando golpes ao léu.

Foi Tyranitar o primeiro a decidir fazer algo por si só, entendendo que nada faria se não aumentasse suas defesas. Olhou ao redor, olhou para o chão e depois olhou para o céu. Vendo que aquele sol piorava um bocado a situação, decidiu dar um rugido e tirá-lo do cenário, transformando o Sunny Day no usual Sandstorm, que estava mais acostumado.

Isso foi o suficiente para que todos se aproximassem mais? Não sei ao certo, mas Bragui reparou que estava um pouco mais fácil agora que o sol foi embora. Ran, por outro lado, perdeu um pouco de sua mobilidade ao se deparar com a areia seca e fina que lhe atormentara, perdendo um pouco o ritmo de fuga. Talvez isso a faça ter que, inevitavelmente, enfrentar o fogo; talvez não. Deixe-a como estar, afinal de contas, a estratégia deveria partir dela.

Freya, com o sumiço do Sunny Day, sentiu ainda mais força para ir em frente, esperando que desta vez o Flamethrower não derretesse completamente seus raios. Araquanid, logo atrás, decidiu fazer um pequenino "plano", que seria somar seu Ice Beam com a de Jellicent, tentando alcançar a canina com maior "força".

Essa era a primeira vez que eu via a aranha tomar qualquer tipo de iniciativa, o que me alegrava.

Por fim, Bragui percebia que apenas o Sandstorm não era suficiente, porque ele ainda lhe incomodava MUITO, por isso, voou de forma conturbada e desleixada até Sleipnir e deu o seguinte palpite: "não seria uma boa usar Power Split nela pra gente avançar mais?". A ideia era boa; se tem algo que Bragui sabe ser, é esperto e malandro.

Deixei que eles decidissem por si só, apenas pontuando que:
- O mais importante é resistir, certo? Não importa como. Usar a inteligência para resistir um pouco mais a um golpe também é usar sua Defesa Especial contra esse tipo de ofensiva. Esse é um status que usa a mente de várias formas, por isso, não se segurem para usá-la - Dei um sorrisinho final, logo depois olhei para Hati, tentando vê-la melhor - Ta preparada pra tomar um solavanco, Mewtwo? - Perguntei, em tom um pouco satírico. Fui respondida com um latido de prontidão.

Sentia que daqui a alguns minutos, Hati levaria um belíssimo sacode. Enquanto isso não acontecia, TODOS (menos T-Tar) começavam a limpar a cara e cuspir areia, demonstrando um enorme incômodo com o cenário atual.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 13

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Mu Island
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Bem, acho que se o prédio tivesse risco de pegar fogo, Fabíola provavelmente já teria pedido para Winnie parar. Mas o jeito que a psicóloga se portava dava a entender que não era a primeira vez dela em uma ocasião dessas e que estava tudo bem. O emprego dela dependia daquele prédio e se algo desse errado, ela provavelmente seria pega, então Fabíola provavelmente tinha ciência desses riscos.

Falando sobre chamas e incêndio, fora Tyranitar quem tomava a iniciativa e deixava aquelas chamas mais fracas com a sua tempestade de areia. Ele tinha uma solução fácil, só que com isso vinham dois problemas. Primeiro, Kouman era o único a quem a areia não incomodava e também Hati não deixaria barato e tentava colocar o seu próprio "clima" de volta, o que inclusive até distraía Kouman, que ficou investido até demais nessa disputa de clima.

Mas Kouman não fora o único que pensou em algo para enfraquecer o poder de fogo (literalmente) de Hati. Bragui voava para Sleipnir, planejando algo com o inseto e de fato eles tinham um plano. A Araquanid usava o seu misterioso Power Split, formando um elo de energia misteriosa entre ela e Hati. As chamas ficavam notavelmente mais fracas depois de tal movimento.

Agora Freya e Sleipnir estavam livres para lançarem suas barragens conjuntas de Ice Beam, Ran também se mostrava mais confortável e tentava disparar seus Dark Pulse de vários ângulos diferentes, ainda usando de sua agilidade para desviar das chamas. Bragui ainda estava um pouco desconfortável, mas dessa vez ele tentava com mais vontade. O único que não parecia que iria atacar Hati tão cedo era Kouman, que ao mesmo tempo estava investido em não deixar o sol da canina prevalecer, como também não podia atacar a distância.

Porém mesmo assim Hati conseguia resistir, ainda dissipando os golpes com sua barreira de fogo. Porém não parecia que ela resistiria por muito, talvez apenas uma única manobra esperta seria o suficiente para superarem as chamas.

Treino Sp Def: 4/5

Progresso - Winnie :


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Tem algo que só eu e Hati sabemos, mas que eu vou revelar para você: se a canina resistiu até agora e botou toda sua força neste Flamethrower, é pero simples e puro medo de tomar tantos golpes ao mesmo tempo. Sei disso porque conheço Hati, não por que ela demonstra. É um pokémon extremamente forte e, diferente da maioria que está aqui, ela está acostumada a ser nocauteada, por isso sabe melhor a dor do dano e da perda de consciência.

Eu demorei descobrir, mas hoje sei que é por isso que ela sempre da o máximo de si. Não é atoa que eu botei ela em um 5 versus 1, eu sabia que ela iria bancar isso com força, e não com sadismo.

Tendo dito isso, vamos ao detalhe que tirou-a do sério, talvez revertendo completamente a situação.

Já era tempo de Kouman perder a paciência com aquele tira-clima coloca-clima; num dado momento, se afastou e fez aquilo que mais sabe fazer na vida: chorar e proferir ofensas. A priori, achei o comportamento péssimo, mas depois percebi que ele estava tentando efetuar um taunt, movimento esse que tirei de seu Moveset por motivos óbvios (de comportamento). Vendo-o agir assim com razões estratégias, a veia saltante no meu cenho se tornou uma bela risada, coisa que Hati (e ini-amigos) não entendera a priori.

Foi Ran que percebeu a deixa, já que esta não só é esperta, cautelosa e observadora, ela também é usuária de Taunt. Com isso, a sapinha fez algo que apenas ela podia fazer, e que DEFINITIVAMENTE estressaria Houndoom: chamá-la de lerda. O foco de Hati já estava na Greninja a algumas páginas, mas até então, não era pessoal; pois agora, passou a ser.

Deu um meio sorriso, correu ao redor de Hati e gritou a plenos pulmões termos em "pokemonês", falando que Hati NUNCA seria rápida o suficiente para lhe acertar. Manteve-a ofendida com tamanha audácia enquanto Kouman finalmente findava o Sandstorm do Sand Stream e, agora, completava o enfraquecimento da pokémon.

Araquanid aproveitou a deixa para stackar seu Stockpile, Bragui invocou o Tailwind para ajudar não só Ran, como também o restante do time, Freya tomou a frente para tankar mais o golpe e Kouman, antes de ir, stackou um Dragon Dance.

Tentando orquestrar um golpe em conjunto, os cinco miraram Hati numa só vez, tentando somar o poder contra a pokémon. A ansiedade da canina começava a atacar, ela entendia que estava sendo cercada e seu instinto lhe obrigava a entrar em estado de luta-fuga. Eu? Eu não iria intervir, ela aguentava, eu sabia que ela aguentava, ela sabia que ela aguentava; bastava que ela confrontasse o próprio medo e se permitisse tomar aquele dano, confiando em mim e em si mesma.

Fabíola pode me achar um pouco radical por deixar meus pokémons atacarem um pokémon meu num 5 versus 1, mas eu realmente acreditava que Hati iria conseguir. Além disso, era importante findar o golpe, visto que eles precisavam entender o impacto que eles podem causar num pokémon comum e, em contrapartida, perceber que Mewtwo não era um pokémon comum, ou seja, se Hati aguenta aqueles golpes, o Mewtwo provavelmente vai sentir cócegas com aquilo...

... sendo assim, precisaríamos treinar.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 14

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Mu Island
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Pois é, enquanto o treino prosseguia, os Pokémon de Winnie conseguiam cada vez mais minar a força de Hati, porém a batalha climática persistia, o sol continuaria fazendo aquelas chamas queimarem com força. Kouman tentava distrair a canina, provocá-la sem muito êxito, mas essa provocação falha dava a ideia para outro usar essa ideia, só que com sucesso.

Era Ran, quem provocava a Houndoom em "Pokémonês", corria ao redor da canina e esbanjava sua velocidade. Hati simplesmente esqueceu de manter o sol em campo e apenas se concentrou nas chamas. Com isso a areia triunfava e as chamas já não eram mais tão fortes. Com isso os outros Pokémon de Winnie usavam todos os movimentos de fortalecimento que tinham em seus movesets, se preparando para a investida final.

Apesar de ainda irritada e provocada pela Greninja, Hati já percebeu o que estava acontecendo. O treino estava nos seus momentos finais, o que significava que ela iria tomar uma surra. Talvez ela mesmo aguentasse, como a sua treinadora prevê. A Houndoom tentava manter sua barreira de fogo em pé, mas logo vinha os raios de gelo em conjunto de Freya e Sleipnir.

Então os outros golpes logo seguiriam em sequência, um Air Slash disparado por Bragui chegava na dark-type em altíssima velocidade, seguido por um golpe propriamente do tipo dark usado por Ran, um Dark Pulse no caso. E para finalizar, um colosso corria na direção de Hati, esse era Kouman, com uma velocidade incrível devido ao Tailwind e ao Dragon Dance, ele caía com todo o seu peso em cima da canina. Aquele era possívelmente o golpe mais forte dali.

Um Pokémon de um treinador nem tão avançado quanto Winnie talvez não aguentaria muito bem aquele golpe, mas Hati, ainda sendo de uma espécie não muito robusta, aguentava. Ela não era uma das principais de Winnie à toa. Porém, apesar de Hati ser fora da curva, Mewtwo ainda era mais fora da curva. Eles provavelmente precisariam da força para nocautear 5 Hatis para lidar com o Mewtwo. Enfim, Fabíola então comentava sobre o treino que aparentemente estava finalizado.

- Hmm.. os seus Pokémon sabem trabalhar em equipe, apesar de suas personalidades bastante excêntricas. Ou no mínimo são oportunistas e sabem reconhecer uma boa brecha para agirem. O que é uma ótima característica para se ter quando vai se enfrentar alguém mais forte ou em situações adversas no geral, que no caso seria o tal do Mewtwo.

Fabíola na verdade estava um pouco preocupada durante o treino. Ela mesmo disse que é experiente em auxiliar treinos de Pokémon, mas Winnie era um pouco acima do nível e temia que de fato danos fossem acontecer ao prédio durante aquela reta final. Mas o dano mais expressivo foi o fato de que Kouman definitivamente machucou um pouco o terreno, coisa que a psicóloga simplesmente olhou com o olhar de alguém que já estava acostumado com tal ocorrência.

- Hey eu me lembrei que eu tinha algo interessante pra te contar. Alguns treinadores que estão aqui pela cidade dizem que seus Pokémon estão sumindo e aparecem machucados de manhã. Me parece estranho, mas eu mesma recebi um cliente se queixando de tal coisa. Se perguntando no que o seu Pokémon estava metido. - Fabíola simplesmente comentava sobre aquilo após o treino ter acabado, como um habitante da cidade contando as novidades da vizinhança para um visitante.

No mais sobraria para Winnie e seus Pokémon refletirem sobre o seu próprio treino.

Treino Sp Def: 5/5

Progresso - Winnie :


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BY MAHIRO

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Quando vi que Bragui optou pelo Air Slash e não o Dazzling Gleam, devo admitir que dei uma enorme relaxada. Por um instante eu cogitei ter feito uma enorme merda com meus pokémons; os transformado em vingativos rivais. A opção por um golpe medíocre (nesse contexto) me alertava que a animosidade era amistosa e não seria levada para além do que deveria.

Quando vi Hati, de pé e bem, cessando os golpes, dei um suspiro alto. Caminhei até o grupo e, evitando favoritismo, não passei a mão na cabeça de ninguém (literalmente), apenas aumentei o tom de voz e anunciei:
- Vocês foram perfeitos - E dei um sorriso.

Eu poderia aumentar os elogios, mas deixei que Fabíola - que tinha algo a dizer - finalizasse o sermão. Todos ali pareciam ter entendido o recado; e também o poderia que podiam vir a enfrentar. Com base nisso, todos olharam a psicóloga de forma atenta. Todos menos eu, é claro. Fiquei muito mais preocupada com o rombo que Kouman causou, mas ao ver que a própria Fabíola ignorara o fato, também larguei de mão.

No máximo, espero uma cobrança extra na próxima sessão.

E foi durante no retorno de todos os monstrinhos na esfera que a moçoila me deu uma informação que valia uma grande aposta. Dei um meio sorriso, olhei-a com um certo ânimo e parei no meio o ato de "guardar os pokémons". Restou, do lado de fora, Hati, Ran e Sleipnir, que tinham os mesmíssimos olhos inertes na boca de Fabíola que eu.
- Ah, então é você quem vai me ajudar - Dei um risinho um pouco problemático. Nesse momento, sai por completo do setting terapêutico e comecei a falar abertamente de trabalho - Antes de vir pra cá, peguei uma missão sobre isso. A descrição dela era bem simples, falava apenas de um grupo de pokémons Dark criando confusão. Pensei em ir atrás da Christina, achando que ela talvez soubesse quem denunciou, mas talvez você saiba muito mais do que ela, já que ela não tem dado muito as caras por aqui... até onde eu sei - Uma das mãos foi até meus cabelos, que estavam bastante bagunçados. Ajeitei a franja e tentei amarrar as madeixas curtas em um rabo, tentando ficar mais "comportada" para trabalhar - Até que ponto você pode me falar mais sobre isso?

Minha preocupação era menos ética e mais pragmática: provavelmente Fabíola foi convidada para opinar, mas não devia ter ~todas~ as informações sobre o caso. Ela, sem dúvida alguma, só poderia me dizer até onde seu conhecimento pode ir, e eu esperava que a limitação fosse muito mais desta ordem do que por puro impedimento ético...

... mas eu poderia estar estupidamente errada, é claro.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 15

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Fur Elise - Página 3 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Treino completo, apesar dos trancos e barrancos e alguns dos Pokémon de Winnie, mais especificamente Kouman, terem ficado um tanto competitivo demais durante esse treino e também alguns danos no "campo de treinamento", pode-se dizer que fora um bom resultado. Inclusive falando sobre os danos, Fabíola não mostrou preocupação em relação a eles, porém Winnie certamente receberia uma conta mais salgada.

Tendo o treino encerrado e possívelmente o atendimento psicológico de Winnie também, a treinadora dava os devidos elogios aos seus Pokémon, sem favoritismo, e então os retornava para as pokébolas para um bom descanso. Com isso Fabíola contava sobre algo interessante que acontecia nessa cidade, pouco sabendo que Freda aceitou um contrato para resolver tal problema.

- Oh, o que eu sei é bem superficial. Depois que um paciente meu se queixou, eu apenas fui tentar saber mais sobre essas ocorrências e apenas ouvi coisas parecidas. Seus Pokémon noturnos sumindo durante a noite e aparecendo machucados na manhã. - Fabíola fitava Winnie e percebia que a moça queria saber mais do que a psicóloga sabia, ou fazia parecer saber. Mas ela era profissional e respeitava o sigilo, então informações mais profundas ficariam ocultas. Ou talvez não...

- Mas eu tenho uma opinião sobre o assunto. Não é nada muito concreto e é bastante achismo, mas no meu ponto de vista, quem está por trás dessa ocorrência não é um humano. Não é nenhum treinador mal intencionado ou coisa do tipo. Suponho que é apenas um Pokémon querendo causar o caos. - Um "insight" interessante por parte da psicóloga. Se ela falava aquilo simplesmente para aquietar a curiosidade de Freda com teorias e meias-verdades ou se aquilo era um fato que ela mascarava como teoria. Não dava para saber.

- Mas eu recomendo que você vá ver Christina. Por que mesmo que ela não esteja envolvida, ela deve saber de algo. Afinal, é uma especialista em Pokémon noturno e a líder de ginásio daqui. - Então Fabíola já ia se dirigindo para fora daquele jardim, em direção ao seu consultório: - Acho que terminamos por aqui. Boa sorte aqui em Mu Island.

Progresso - Winnie :


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BY MAHIRO

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