[Missão de aprendiz] Lysander Lestrange

Off: Desculpa o textão. kkkkkkk

Os 6 mons participantes e Dark da missão a ganhar 2.500 de EXP por completarem uma missão rank A: Pangoro, Houndoom, Absol, Sableye, Pawniard e Deino.

Ah. Lembrando também do x1.5 que eu ganho de happiness neles. Os lvl 1 vão upar bastante, então bastante happiness. Kkkkk

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Tudo parecia correr de maneira positiva a um bom desenrolar. A situação com a adoção/tutoria dos pequenos estava parcialmente resolvida, bastando que comparecessem no Cartório mais próximo no dia seguinte para formalizar o ato, por assim dizer. Não gostava de admitir... Mas ser abastado financeiramente tinha suas vantagens, como por exemplo para agilizar todo o tramite. Mas não era apenas disso que Lorcan viera falar desta vez... Não...

O homem deslizara sobre a mesa um diário, ao qual logo apresentara como sendo um dos pertences deixados por sua mãe, pertence este que o próprio Lorcan não possuía, já que havia ficado sob posse do mordomo que lhe criara quando criança. Quase instantaneamente, ao ouvir dizer ser de Luna, Lysander estendera sua mão em um rápido gesto, pegando-o e prontamente investigando-o mais de perto. - De minha mãe? - Repetia o rapaz, tentando absorver tal informação.

Fato era que ainda era muito pequeno quando a mãe partira, e infelizmente não se lembrava daquele diario, Mas as surpresas também não acabavam por ai... Havia um item a mais que fora entregue a Lorcan, uma carta que diferente do diário era endereçado a Lorcan... Uma carta cujo conteúdo o homem revelara a um estático Lysander, que incerto de como reagir àquelas palavras, simplesmente não conseguira reagir de forma alguma. - É... Justamente o tipo de coisa que... Ela diria... - Emitia Lysander, em um tom baixo, quase em um sussurro. Seu olhar recaia sobre Lorcan por um instante, como se estivesse tentando decifrar se aquelas palavras eram ditas apenas da boca pra fora, se realmente o desejava fazer, ou se estava apenas a fazê-lo em respeito à memória de sua mãe. Mas a verdade é que isso é irrelevante, pois de boa vontade ou não, estava a fazer Lysander feliz.

- Obrigado... Pai... - Respondera enfim, embargado e sequer percebendo as poucas lágrimas que lhe escorriam a face enquanto apertava o diário em seu peito. - E uma casa, é? - Desviava seu olhar, como se pudesse imaginar as crianças ali presentes. - Só tenho uma única condição... Uma que tenha espaço para um grande jardim... Repleto de rosas brancas... Como as que a mamãe cuidava.... Muitas delas, por todo jardim. - Prosseguira, conforme as lágrimas brotavam ainda mais em seus olhos. - Ela gostaria disso... Aposto que Laura gostará também...- Imaginava aquilo como uma forma de tributo e respeito à memória de sua mãe.

Após alguns instantes, como se imaginasse a si mesmo caminhando pelos canteiros de rosas de sua mãe, o rapaz recobrava sua normalidade, levando suas mãos a seus olhos, enxugando-os pouco antes de enfim continuar. - Enfim. É isto. De resto, deixo a sua escolha... Afinal, sei que tem ótimo gosto... - Observara rapidamente o vinho sobre a mesa e o terno impecável usado por Lorcan. - Poderia comprar uma casa em Slateport... É próximo ao mar... Acho que mamãe aprovaria Slateport... - Sugerira, de maneira a encerrar o assunto.

- Um baú? Peça para que carreguem até a nova casa em Slateport. Afinal... Como parte do negócio entre nós, você deve morar lá com as crianças. E não... Não desfarei das coisas da mamãe... Eu logo devo passar por lá para vê-los... - Sim, ver a todos, não unicamente às crianças, mas também Lorcan... Afinal, ainda era seu pai, e de certa maneira, não conseguia simplesmente voltar a ignorá-lo, não após sua ajuda com este assunto, ou sua disponibilidade em dispor de falar de Luna, assunto há muito tempo proibido em suas conversas.

De resto, a noite parecia correr tudo bem. E também não podia tardar ali, afinal, 8 da manhã já deveria estar de pé, afinal... Tinha um encontro com Christina a se aproximar. Apesar de que... Naquela noite mal dormira, pois diferente do imaginado por Lorcan, Lysander não tinha senha alguma de sua mãe... Então simplesmente passara algum tempo da noite testando algumas senhas... Como seu próprio nome. LYSANDER, de 8 letras, portanto possível. O mesmo sendo cabível a sua data de Nascimento, já que também seriam 8 caracteres, porém numéricos, que também seria possível.

Caso nenhuma das senhas funcionasse, passaria a noite tentando outras senhas. E caso funcionasse... Claro, passaria a noite lendo seu conteúdo.

Na manhã seguinte levantaria cedo, mesmo tendo dormido pouco ou quase nada... 5 da manhã, mais exatamente, para tomar banho e se aprontar para quando fosse 6 horas acordar as crianças e prepará-los para levá-los ao Ginásio, onde às 8 em ponto teria uma reunião com Christina. CLARO, não se atrasaria.

Off: Os 6 mons participantes e Dark da missão a ganhar 2.500 de EXP por completarem uma missão rank A: Pangoro, Houndoom, Absol, Sableye, Pawniard e Deino. Recebo +2 Bottle Caps também.

Ah. Lembrando também do x1.5 que eu ganho de happiness neles. Os lvl 1 vão upar bastante, então bastante happiness. Kkkkk

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Lysander senti ao coração saltar ao ver que seu nome fizera o Diário de sua mãe se abrir. - A... Abriu... - Disse o rapaz, ainda incerto, a observar o cadeado agora semi-aberto, de maneira que bastaria agora abri-lo de fato, o que só ocorrera alguns minutos após. A verdade era que não sabia o conteúdo daquele diário, já que a algumas horas atrás sequer sabia de sua existência. Claro, o leria com paciência, mas seu primeiro gesto fora simplesmente folhear o seu conteúdo rapidamente, de maneira a confirmar que de fato havia muito escrito por ali, bem como algumas colagens de imagens e fotografias. E para sua surpresa, ao fazê-lo, uma carta surgira dentre as folhas junto de uma chave, ambas caindo a seu lado na cama.

Seus olhos saltavam ao ver aquela carta dobrada, e seu coração saltava uma vez mais, batendo fortemente em seu peito. Levara sua mão ao peito como forma de tentar conter a emoção. Obviamente era inútil. Com suas mãos já trêmulas e olhos marejados pegou a carta em suas mãos e a abriu. Era mesmo a escrita de sua mãe, afinal, já a havia visto em algumas coisas pela casa, ou mesmo nas folhas rapidamente folheadas do diário.

Assim que começara a ler, lágrimas irrompiam incontrolavelmente de seus olhos. Era inclusive difícil de se concentrar na leitura, uma vez que a emoção lhe trazia várias imagens e memórias à mente. Por vezes tinha que voltar um parágrafo inteiro para então continuar a leitura sempre que as lágrimas e emoção falavam mais alto que seu racional. Verdade era que a este ponto, por mais que lutasse para não fazê-lo, suas lágrimas já borravam parte do papel.

Aparentemente, aquilo fora escrito quando Luna já estivera doente, já que falava como se soubesse de sua partida. Sabia também que Lorcan não teria facilitado as coisas... E de fato não o fizera. Mas também não era correto culpar apenas ao pai, já que o filho também realizara uma série de escolhas erradas desde então. Ao terminar de ler seu conteúdo, pegara a chave ao lado e a apertara ao peito junto da carta, onde então em posição fetal, enfim se rendera ao choro, sequer lutando contra este. E horas se passaram nesta condição, até que aos poucos a hora de levantar chegara... Sem sequer pregar seus olhos.

Ao chegar na sala de Christina, o rapaz entregara um impresso, com seu relato sobre a missão, deixando-o sobre a mesa em frente a Christina. Mas claro, além do escrito, iria apresentar seu relato também verbalmente.

- Bom dia... - Dissera o rapaz, um tanto distante em sua fala, dada a situação emocional em que se encontrava. - Tudo correu bem em minha missão. Pude enfim ensinar às crianças sobre os Pokémons Noturnos, seus habitos e habilidades, inclusive também em batalha a alguns deles que se encontravam com os Recrutadores da Venom. - Pausava por um rápido instante, recuperando fôlego e então prosseguindo. - A batalha contra este recrutador estava sob total controle, meu e de Sableye em especial. Inclusive peço perdão por interferir em seus assuntos com a Venom, mas sem isto seria impossível e inútil qualquer tipo de ensinamento às crianças... - E não era mentira, já que enquanto os pestinhas acreditassem que não haveria outra opção que não fosse ser um membro de gangue, não prestariam total atenção em Lysander. - Os alunos pintaram a sala com imagens de pokémons noturnos, de maneira a remover conteúdos inapropriados que haviam nela antes. E com o auxílio de alguns outros Aprendizes, pude hoje demonstrar um pouco mais às crianças o potencial dos pokémons noturnos... - E parou por um momento.

- E este é o relatório que tenho... - Finalizara, a curvar sua postura, de maneira a se colocar a ouvir qualquer comentário ou crítica que Christina tivesse a ele. Mas dificilmente qualquer coisa que a jovem tivesse para lhe dizer o surpreenderia a este ponto o suficiente para realizar qualquer reação, já que seu pensamento estava preso ao diário em sua mochila, embrulhado em um lenço que também pertencera a sua mãe no passado e que estava sendo guardado por Lysander.

Aparentemente, Christina estava mais bem informada sobre os passos de Lysander do que ele próprio imaginara. Por um breve momento, engolira em seco, como se esperasse ouvir algum comentário ácido sobre as crianças, mas este não viera. Aparentemente a garota parecia estar estranhamente de bom humor naquela manhã... Talvez ter enfim se libertado da Venom tivesse aliviado um pouco o peso em seus ombros, já que a cidade agora era um lugar relativamente melhor para se viver, ao menos até algum novo grupo criminoso tentar se firmar por ali.

- É verdade que estou com as crianças... - Dissera o rapaz, a observá-la. - E bem, talvez ter interagido com elas de fato tenha me motivado um tanto mais. E também por todas as outras crianças. - Prosseguiu, com um tom suave e calmo. - Crianças merecem o futuro que desejam ter, não que alguns idiotas os manipulem para cair em um mundo torto. - Emitiu, com o que seria um breve sorriso.

- Não me esquecerei... Luz e Trevas são como um só... O segredo está no equilíbrio, imagino... - Completara o posicionamento de Christina sobre os dois aspectos por ela apresentados. - Digamos apenas que um certo ocorrido trouxera um pouco mais de luz ao que estava mais dominado por escuridão do que a luz. - Prosseguiu, enfim realizando uma reverência e agradecendo a Christina. - Muito obrigado, Mestra. Estarei no aguardo de novas missões.

E assim, após mais uma curta reverência, o rapaz se retirara dali, fechando a porta com cuidado ao sair e seguindo até o balcão de atendimento onde deveria retirar as recompensas de sua missão. Não sabia ao certo do que se tratava, mas qualquer coisa que fosse não chegaria aos pés da recompensa que tivera ao receber aquele diário de sua mãe.

Uma vez de volta às crianças, o rapaz passara o resto da manhã ao lado dos pequenos. Almoçaram juntos em um pequeno restaurante local, e dali seguiram até o tal cartório apontado por seu pai. - Crianças... Lorcan, não é uma pessoa ruim, eu lhes garanto isso... Então preciso que sejam obedientes a ele também, certo? - Dizia enquanto caminhava.

Chegava ao tal Cartório poucos minutos antes das 14 Horas, imaginando que seu pai já estaria ali, afinal, odiaria qualquer tipo de atraso. Em partes ele era um tanto parecido com Christina. - Bom dia, Pai... Vamos então? - Dissera ele, estranhando a si mesmo da maneira mais leve com que se referira Lorcan como Pai. Rapidamente, tentando se livrar de tal pensamento, acenava para o interior da construção com sua cabeça, como se pretendesse enfim assinar os tais documentos.

Saindo da sala de Christina, Lysander recebia suas recompensas por ter concluído sua missão. Seus olhos recaiam sobre a figura de duas vitaminas e também caixas de chocolates. Ora, ora... Quem diria que Christina teria pensado em algo do tipo... Talvez fosse seus doces favoritos... Talvez devesse presenteá-la com alguns doces em sua próxima visita. De toda forma, aquilo lhe fizera liberar um fino sorriso em sua face enquanto se dirigia à saída.

Chegando ao cartório, se deparava com um Lorcan em vestes ligeiramente mais informais, mas ainda assim bem vestido. - Eles estão bem. - Emitia o rapaz, baixando seu olhar para os pequeninos, fazendo um rápido cafuné em suas cabeças. - Não estão, pequenos? - Prosseguira o rapaz, voltando a sua postura natural enquanto logo encaminhava-se ao interior do estabelecimento.

Lá dentro, após algum breve momento de espera, o cartorário lhe entregara os novos registros de nascimento das crianças, a constar agora seu nome como genitor. De fato agora tinha duas crianças como seus filhos, e de certa forma, por consequência, também a constar Lorcan como o avô paterno dos mesmos.

Ainda no cartório, mas a um canto ligeiramente mais afastado do cartorário, Lysander mostrara os documentos das crianças para estas. - Então... Acho que com isso é oficial... Sou o pai de vocês, não é mesmo? - Sorria o rapaz. - Angelo Arthuro Lestrange e... Laura Arthuro Lestrange... - Seus olhos recaiam sobre eles, em especial em Laura, que de certa forma seguia a tradição do nome de seus membros começarem com a letra L. Era quase como se dissesse que a garota estava de fato destinada a participar de sua família; afinal, podia ver algumas certas semelhanças entre as personalidades dela e de sua mãe.

- Talvez não seja bem o herói que você sonha, Laura... Mas ao menos pretendo dar a vocês uma vida um pouco melhor do que quando estavam com seus tios, e longe da influência destas gangues de rua... Eu, e meu pai, faremos o que estiver a nosso alcance por vocês. - Dissera, levantando enfim seu olhar a Lorcan. - Não é mesmo? - Sorria o rapaz, como se estivesse certo de que ele também o faria. Na verdade... De certa forma, tinha esperanças que as crianças até mesmo lhe fizessem bem.

Deixando que as crianças brincassem um pouco mais distante, o rapaz se aproximara de Lorcan. - Depois me envie o endereço e a cidade onde comprou a tal casa que comentou... Assim que possível passarei para vê-los... E... Obrigado por me ajudar com isso, Pai... De coração... - E com um rapido gesto, estendera sua mão em direção ao pai para um aperto de mãos. - Até logo mais.

Em seguida, despedira-se também das crianças, que seguiriam até a tal casa junto de Lorcan. - Crianças, passarão um tempinho com seu avô, Ok? Prometo aparecer para vê-los assim que possível. Se comportem... E Angelo, pedi para o papai que o matriculasse em uma boa escola particular, então dedique-se a isso, já que você tem tanta vontade de continuar seus estudos. E Laura... Ouvi falar que teremos um grande jardim... Você vai ficar encarregada de cuidar delas junto do jardineiro, Ok?

E assim, após algumas interações mais, o rapaz enfim se despedira de sua família com um aceno, enfim finalizando a trama que os envolvera... Ao menos por enquanto.