Re: Rota 3: se recuperando do susto!

por **Ayzen** Ter 23 Set 2014 - 14:38

O caminho até a casa de Julieta fora calmo. A menina era uma doce de pessoa e me surpreendia a disponibilidade de querer ajudar alguém que estava andando pela rota. Aipom e Leafeon seguiam-nos de perto. Aipom sempre com o seu sorriso de perto, enquanto Leafeon deixava menos intimidade com a menina. Eu olhava para ele periodicamente... Teria que vencer essa barreira dele, mas às vezes eu pensava que era uma característica contida nele e impossível de se tirar, apenas aliviar os efeitos.

O caminho era lindo e descobria que as flores que Aipom e o Pokémon verdejante tanto brincavam eram de outra família, mas nenhum detalhe, pois havíamos acabado de chegar à casa da menina. Uma construção secular, que dava uma graça no campo. Eu observava como era bonita e, aparentemente, grande. Adentramos com um pouco de dificuldade, que eu tentava vencer na subida, com a ajuda de Julieta. Não demorou em estarmos todos lá dentro, bebendo suco e comendo biscoitos. Aipom e Leafeon comiam e se deliciavam.

- Estão ótimos, muito obrigado! – dizia devorando mais um. O gosto era espetacular.

A menina tentava mais uma vez contar a história da dita outra família, quando um homem adentrava na sala, fazendo-me engasgar com o biscoito e assim levantar tossindo. Aipom ria de longe, enquanto Leafeon apenas fazia uma cara de graça neutra.

- Ayzen Kitshomo, senhor. National Ranger. Estava andando pela rota 3 e encontrei a senhorita Julieta, que me trouxe para conhecer essa fazendo magnífica – dizia estendendo a mão, ficando apoiado com apenas um pé. – O senhor tem uma fazendo bastante atraente, senhor. Foi o senhor mesmo que cuidou dela? – perguntava.

por **Kazehaya** Ter 23 Set 2014 - 19:43

O Ranger levantou apressado para se apresentar para o pai de Julieta, que ficou impressionado, assim como sua filha, de ter um Ranger andando pacificamente em plena Rota 3, geralmente oficiais da lei estariam combatendo bandidos ou outras coisas, mas, vendo o gesso no pé de Ayzen, pode ver que o jovem falava a verdade. E, animado pela pergunta do jovem, o homem começou a falar:

- É com muito esforço e dedicação que eu cuido dessa propriedade dês da época em que lavandas davam algum dinheiro, agora, parece que as coisas não andam muito bem na minha plantação... Primeiro uma invasão de Caterpies, e agora elas nem mesmo crescem direito!

O homem pareceu reclamar bastante sobre o estado de sua plantação. E, fazendo um gesto com a mão, pediu para o Ranger lhe seguir, passando por um corredor e um cômodo que parecia a sala de jantar, chegaram até o fundo da mesma. Lá, Ayzen pode ver o estado da plantação do homem, todas as lavandas estavam podres e nem mesmo cresciam no solo, a causa desconhecida...

Julieta chamou o Ranger para um canto e disse:

- Acho que sei quem faz isso, mas não tenho como resolver essa situação....

O que Ayzen fará?

por **Ayzen** Qua 24 Set 2014 - 14:50

Julieta e o pai moravam ali. Fora isso, a fazenda era uma produtora de lavanda, flores das quais Aipom e Leafeon brincavam outrora, mas antes, essas flores pertenciam à outra família, possível concorrente do local. Mesmo assim, me apresentava ao homem e ele parecia animado e se gabava por ter uma fazenda tão grande, mas ainda argumentava que sua produção não era nada sobrenatural. Devido pestes e problemas o mesmo parecia ter uma baixa produção de lavandas. Engolindo o pedaço de biscoito que estava na boca, seguia o homem até a parte de trás e lá avistava melhor o que ele estava falando.

Realmente não era de se espantar que as lavandas fossem diferentes. Olhei para a coroa de flores que estava ainda acabando de fazer em minha mão e olhei para frente, podendo vê a diferença. Mas apesar disso, parecia que Julieta sabia o que havia causado isso e ai vi um mistério. De fato eu não poderia fazer muito, até porque eu estava com o pé machucado, mas se era um problema, eu teria que resolver, afinal, eu tinha muitas mãos e pés disponíveis: meus Pokémon!

- Julieta, talvez se você me contasse melhor sobre essa outra família e sobre quem você acha que fez isso, eu posso resolver. Não estou em meu melhor estado. – brinquei – mas rangers são treinados para agir da melhor forma possível, independente da situação que se encontra. O que acha? – pedia para ela.

Aipom e Leafeon se aproximavam e assim eu colocava a coroa de flores nela. Foi o suficiente para a Pokémon de cauda longa dá uma pirueta e se exibir com o novo apetrecho. Leafeon assistia e parecia que Aipom perguntava ao Pokémon como ela estava, recebendo uma resposta que fez a Pokémon muito feliz. Mas agora, queria prestar atenção no que a menina tinha a dizer, afinal, se tem problema, tem solução!

por **Kazehaya** Sex 26 Set 2014 - 0:42

- Tenho de ser sincera! Acho não, tenho certeza de que sei quem foi – Julieta falou, um tanto expressiva – Começando do inicio, minha família rivaliza na plantação de lavanda com uma outra família desde o tempo de meus avós, mas, naquela época, era uma competição justa e sem roubos ou trapaças! – Olhando para a plantação arruinada de sua família, continuou – Mas, agora, parece que o rival do meu pai não tem escrúpulos, está usando de tudo que é tipo de maldade para acabar com a plantação do meu pai...

Lá fora, o pai da jovem se preparava para trabalhar em sua lavoura, pegou seus instrumentos para seu oficio, em seguida começou a trabalhar, sua face expressava tristeza e indignação por todo esforço se resumir a nada. Julieta olhava pela janela ficando com os olhos marejados. Tentando se controlar para não chorar, a jovem continuou:

- Meu pai não faz nada, sempre teve boa índole... Agora seu rival, sempre foi ruim, fazendo de tudo para que meu pai se desse mal. Não me admira ele ser o autor de tudo isso...

Com toda a história explicada, o Ranger poderia formular sua própria teoria de quem havia feito tal coisa. Além disso, poderia investigar a situação. Mas como?

por **Ayzen** Sex 26 Set 2014 - 14:54

Parecia que a família de Julieta não estava passando por momentos tão felizes assim. A jovem mostrava a sua indignação por ter sempre que presenciar o trabalho duro do seu pai ser jogado fora sem muita significância. A lavoura do senhor da fazenda quase nada tinha de vida. Pelo o que eu deduzir, parecia ser uma ação por mãos do homem do que pela qualidade da terra, já que o local parecia ser do tipo que tudo o que plantava, frutificava-se. Olhei para a jovem e quando o pai dela se distanciava para trabalhar, ela contava a história de sua família, com a concorrente que usava métodos nada agradáveis.

Ouvi atentamente. Julieta tinha certeza que o senhor da terra ao lado aprontava algo, mas tudo o que eu conseguia era pensar como alguém poderia ser tal mal e desonesto assim. Diante disso, eu apenas pensava um jeito de ajuda-la. Poderia chamar os policiais de Pewter City, mas não tínhamos prova, apenas uma testemunha, que poderá ser contradita em pleno julgamento. Mas se fosse eu que visse, seria um olhar oficial dos fatos.

- Julieta, eu quero te ajudar! Eu poderia chamar os policiais de Pewter City aqui, mas ai seria sua palavra contra a desse senhor, então quero saber se há um dia ou hora do dia que esse homem age na fazenda. Caso aconteça, eu poderei testemunhar ao seu lado, que vale mais do que a palavra dele sozinha. O que acha? – perguntava para a moça.

por **Kazehaya** Sex 26 Set 2014 - 16:56

A garoto sorriu quando ouviu as palavras de Ayzen, seria essa a oportunidade de salvar a plantação de sua família e consequentemente ajudar seu pai, que trabalhava arduamente sem ter respostas positivas em sua plantação. Ouvindo as palavras do Ranger, Julieta correu até um armarinho e pegou um diário, lá, estava anotado alguns números, dentre eles, um em especial, o qual a jovem ligou.

Enquanto conversava com a pessoa desconhecida, Julieta se afastou, impossibilitando Ayzen de ouvir a conversa. Enfim, depois de um tempinho, a garota volta com um sorriso no rosto, parecia ter conseguido algo bom. O Ranger não precisou nem perguntar, Julieta já foi falando:

- Bem, saber quando ele age eu não sei! Mas... tenho um amigo que poderia nos ajudar, porém, não pode ser aqui, tem algum problema nos encontrarmos com ele em outro lugar?

por **Ayzen** Sex 26 Set 2014 - 17:24

Julieta pareceu satisfeita ao ouvir que eu estava ali para ajudar. Apesar de estar um pouco debilitado por conta das muletas, eu observava a menina sorrir de canto a canto já agradecendo por estar ajudando-a. Eu olhei para ela e apenas assentir com a cabeça, enquanto ela distanciava e pegava um diário, ou uma agenda, não sei bem ao certo, mas ela pegava e ligava para alguém e se afastava conversando em outro cômodo. Enquanto ela não voltava, ocupei-me olhando o senhor trabalhar e via o quão dedicado ele era, deixando a terra propícia para o plantio das lavandas.

Logo Julieta voltava com boas notícias. Havia alguém que poderia nos ajudar e assim ela já informava que essa pessoa estaria pronta para nos encontrar em outro lugar. Mas quem seria? Minha mente, um pouco criativa, pensava em inúmeras possibilidades de pessoas, mas nenhuma era certeza. Eu apenas sorrir de volta para a menina, aceitando a sugestão da menina.

- Claro! Como disse, estou aqui para te ajudar. – dizia piscando o olho. – Mas quem seria? – já perguntava para a garota a seguindo.

Aipom e Leafeon, que outrora estavam observando o homem a trabalhar, seguíamos atrás, ambos brincando um com o outro e assim eu seguia a menina e para mais um mistério em minha vida.

por **Kazehaya** Dom 28 Set 2014 - 14:50

Off escreveu:Desculpe pela demora, tive alguns imprevistos ontem e não narrei =/

- É um conhecido... – Falou gaguejando – É de boa índole, não se preocupe!

Após Julieta explicar a Ayzen, a dupla se encaminhou até a estradinha de terra que haviam andado para chegar na casa da garoto. Lá, um jovem caucasiano, de olhos azuis e cabelos loiros esperava a dupla, quando avistou Julieta acenou para eles, falando:

- Ei, estou aqui! – Quando já se encontravam frente a frente, continuou – Acho que ele vai atacar a plantação hoje a noite, recentemente ouvi alguém comentando sobre isso... Ele sempre sabota no fim do mês, e, coincidentemente, é hoje! Vejo vocês à noite!- Se despediu e foi embora, correndo.

Com a informação dada pelo jovem, restava a Ayzen apenas esperar pela noite, que não demoraria a aparecer. Já era meio dia e a hora do almoço estava chegando.

- Ayzen, o que acha de almoçarmos e depois nos prepararmos para agir! Mas antes tenho que te ajudar a chegar em casa! - Julieta falou animada, retirando uma pokébola e liberando um pokémon de aparência bovina, Miltank - Mil, ajude ele a voltarmos para casa!

Miltank ajudou o Ranger a chegar até a casa de Julieta novamente, depois almoçaram uma deliciosa comida caseira e se sentaram na sala. Restava agora, apenas definir um plano para capturar o homem, mas... Será que o Ranger teria algum?

por **Ayzen** Seg 29 Set 2014 - 13:53

Off: Sem problemas ^^

Parecia que Julieta tinha um aliado depois de todo esse tempo. Diante do ocorrido, a jovem apenas deixava um pouco de suspense até irmos ao encontro da pessoa que havia conversado com a jovem. Eu ainda tinha dificuldades para caminhar, mas nada comparado ao que já havia passado no Mt. Moon. De volta até a estrada, fomos até a casa vizinha e de lá um jovem saiu e explicava o que poderia acontecer. Hoje à noite o dono da fazenda rival iria atacar as lavandas do pai de Julieta e seria a oportunidade perfeita para a captura e para que os agentes de Pewter Ciy pudessem ouvir o meu relato.

- Muito obrigado pela informação! – agradecia ao rapaz.

Julieta erguia a sua Miltank e assim a Pokémon rosada me guiava de volta para a fazenda da moça. A dor no calcanhar persistia como a memória do meu mais novo inimigo: Marco Zurak. O engraçado era que sempre que eu o lembrava, vinha em mente a sua irmã, Pam. Era uma garota muito engraçada e ainda não tinha o discernimento de certo e errado. Depois de sentarmos e almoçarmos – com uma comida deliciosa, diga-se de passagem – sentávamos na sala. Aipom deitava no meu colo, enrolando a sua cauda em seu corpo e Leafeon no chão mesmo. Não demorava e a macaquinha adormecia, ficando inerte no colo. Aproveitava e recolhia a pequena para a Pokéball.

- Bem, Julieta, iremos ter que confrontar diretamente, afinal, se a policia de Pewter City chegar aqui e vir-lo-lo irá prender na hora. Fragrante em pleno ato. Mas para isso teremos que plantar vigia. Irei pedir que o meu Azumarill fique sempre atento. Seus ouvidos funcionam como um radar, praticamente. Togekiss vigiará os céus. Nada irá passar pela fronteira dessa casa que Togekiss não verá. Entendido? – explicava para a garota a situação.

Leafeon ficava de olho em mim e na garota. O Grass iria ser usado nessa missão, afinal, o seu silêncio não escondia a raiva que sentia por pessoas de má índole. Era ele o Pokémon perfeito para ser usado nessas circunstâncias. Caso necessário, Nydon entraria para prender o malfeitor.

por **Kazehaya** Qua 1 Out 2014 - 1:39

Off escreveu: Desculpe a demora novamente x.x

Enquanto esperavam a noite chegar, os jovens passaram o tempo planejando e traçando um plano para assim que o homem adentrasse a propriedade de Julieta fosse pego pelo Ranger e seus companheiros. Assim, jogando conversa a fora e cursando a linha tênue de um começo de amizade, Ayzen e Julieta nem viram a noite chegar e, quando menos esperavam, o pai da jovem os chamou para o jantar, porém talvez fosse tarde demais para jantar.

Com pressa, a dupla chegou até a parte de fora da fazenda, caminharam pela estradinha de terra, o Ranger contava novamente com a ajuda da bovina, e chegaram até um local bonito e cheio de vida, Julieta falou, quando estavam perto de alguns brotos de lavandas:

- Esse é um dos poucos locais que ainda não foi atacado pelo homem, acho que é aqui que ele vai atacar!

Lá, o oficial da lei pode ver que o local mantinha as lavandas em perfeito estado, contudo, isso poderia mudar com o aparecimento do "sabotador de lavandas". Julieta, ao ver a imensidão escura à frente aliada com toda a vegetação, disse:

- Será bem difícil encontrar ele nesse escuridão....

A lua em toda a sua magestude, não conseguia iluminar todo o campo de lavandas, dificultando a visão. Essa era a hora perfeita de executar o plano. A jovem já se mantinha em alerta e, mesmo com dificuldade, tentava avistar qualquer movimentação estranha. E o Ranger, o que fará?

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