Poni is the new Ilhas Laranjas

Mesmo que separados, Freya e Gin se davam extremamente bem; a sincronia das duas era bastante claro e, bem, o clima harmônico também. Deixei-as que ficassem juntas, mas sem que o treino parasse. Talvez assim as duas se divertissem mais:
- Que tal mudarmos um pouco. Vamos tentar fazer combos com vocês, como duetos. Faremos o seguinte, Gin irá usar Sweet Scent com o alcance que conseguir e Freya, com Ominous Wind, irá tentar estender o alcance do golpe para um terceiro alvo e, quem sabe, não consegue um quarto? Assim potencializaremos os dois golpes!

A ideia inicial era uma o vento forte da pokemon aquática para espalhar o cheiro doce de Bellossom. Se dará certo, não sei, porém seria legal ver o resultado. Após isso, voltei a atenção para Teddiursa e Elekid que pareciam estar indo muito bem, porém com uma certa relutância quanto ao golpe. Decidi por separá-los e alterar o treinamento dos dois, não forçaria mais seus braços.
- Bom, vamos fazer outra coisa. Loki, você pode ir ao encontro de Poli falar com ele? Acho que você seria um ótimo treinador, e uma forma ótima de aprender é ensinando, não é? - Orientei, assim poderia não só ajudar Balder como também treinar ainda mais Teddiursa - Você Loki, preciso que continue empilhando pedras, faremos um exercício diferente. Depois que empilhar cinco delas, vou pedir para que use Shock Wave. Como sabe, seu golpe não afeta o chão, porém veremos o quão perto chega nele. Vamos ver, em uma escala de zero a cinco, o quão perto você consegue chegar ao solo.

Enquanto explicava ao elétrico o que fazer, Teddiursa se encaminhara para perto de Balder, conversaram um pouco sobre a execução do golpe e o ursino fizera uma demonstração cerca de duas ou três vezes. Botei-o para ensinar Poliwhrath por dois motivos bastante pertinentes; o primeiro era que ele sabia mais sobre Earthquake do que eu, o segundo era porque, ensinando um pokemon tão mais poderoso, talvez Loki adquirisse alguma experiência. Antes de abandonar os dois neste esquema, apenas instrui em algo que podia ser muito importante:
- Balder, eu tenho que me desculpar com você. Pedi para que criasse terremoto com os pés, quando claramente sua força é braçal. Porque não tenta com os punhos? Talvez se dará melhor.

Os cinco pokemons fizeram tudo extremamente bem! Loki ensinara Balder muito melhor que eu, já mostrando os avanços. Elekid destruiu algumas rochas e já estava empilhando novas, agora maiores e, por fim, mas não menos importante, Freya e Gin se davam bem o suficiente para acharem maravilhoso o próprio treino. Todos continuaram fazendo o que estavam fazendo, não precisei intervir; tudo andava muito bem, e caminhava para próximo do fim:
- Acho que podemos só manter as repetições por enquanto, tentando conseguir um resultado melhor - Informei aos cinco, em voz alta - Quando Poli aprender o golpe, iremos encerrar esse treinamento e ver o que tem de bom pela cidade.

Dito isso, peguei o celular nas mãos e suspirei impressionada; não esperava encarar o que estava mostrando na tela do celular. Era próximo das 8h da manhã e eu passei essas horas todas treinando! Isto me revoltava bastante, nas minhas férias, perdi parte importante da minha vitalidade para fazer tarefas de treinadora, ainda assim terminaria o que estava fazendo; não levaria mais que alguns minutos, eu acho.

OFF: Oi cris <3 Sorteia a trait da minha Vanillite? <3

O tremor de Balder anunciava o fim do treino. Bati palmas repetidamente, não para chamar atenção, mas para parabenizar os cinco companheiros. Agora, chamei-os para mais perto e pedi para que formassem uma roda bastante justa; de algum ponto dela lhes disse:
- Eu ganhei um Ticket para passar férias aqui em Alola - Expliquei - Sem dúvidas esse ticket me da direito a outras coisas além de passagem aérea e entrada ao parque. Que tal procurarmos algum resort ou pousada? A gente sempre dorme nos alojamentos do centro pokemon, deve ter algo mais interessante por aqui.

Dito isso, esperei a confirmação da maioria e, quando a tive, convidei-os para sair pelas ruas. Claro que andar com cinco pokemons libertos seria um problema para mim, mas ainda assim o faria. Gin protegeria Freya, Elekid ficaria no meu colo enquanto Loki ao meu lado e Balder... bem, esse não precisa de proteção alguma, olha o tamanho desses punhos.
Trouxe-os para fora e caminhei em direção ao leste, onde eu imaginava ter a maior concentração de praias cristalinas, lagos salgados e, claro, pessoas bonitas.

Parece que as tais águas que tanto procurei no parque estavam aqui. Bom saber! Quem sabe mais tarde não me dou um mergulho de presente; e aos outros cinco também. Caminhei pelos píeres, observei os navios e comparei aquela bela cidadela com Pacifidlog, nunca fui lá de fato, mas as descrições e imagens que tanto via batiam de certa forma. Ruelas sobre o mar; economia baseada na pesca e, principalmente, lindos locais para um mergulho.

Prossegui a caminhada, as vezes desviadas por Frillish e Poli que, de quando em quando, ameaçavam se jogar no mar em uma brincadeira com um fundo de desejo e, quando então resolvia a situação, prosseguia com os passos. Olhei as embarcações; todas simples, nada muito rebuscado ou grande, mas tão singelo que encantava o olhar. Para um local com quase nenhuma terra firme, até que muitas pessoas moram aqui. Fui para um próximo píer e, apenas ai, reparei na homogeneidade dos barcos ancorados, porque só aqui reparei isso? Pois me dei conta que havia um barco tão destoante que fazia todos os outros parecerem irmãos gêmeos. Encarei-o por um tempo, até entender que se tratava de um restaurante bastante convidativo. É claro que eu iria entrar! Ter a oportunidade de saber como é o interior dessas arquiteturas e, ainda, comer algo tão gostoso quanto frutos do mar? Claro que eu não conhecia a Paeja de Alola, mas nada me impedia de conhecê-la aqui.

Cheguei até a porta do barco-restaurante e, depois de obedecer as instruções do local, entrei; se pudesse entrar com apenas um pokemon, levaria comigo Elekid, caso contrário guardaria todos e diria a eles que seriam recompensados depois.

Percebendo a flexibilidade das regras locais, acabei optando por deixar todos os cinco pokemon soltos e o ovo de Growlithe a mostra; se não o cozinhassem, tudo bem. Sentei-me numa mesa de canto para apreciar a decoração fundo-do-mar e, de quebra, apreciar a bela paisagem exterior. Procurei uma mesa onde tivesse visão dos vitrais e também do restaurante inteiro de forma periférica. Sentei-me com os cinco, aconcheguei o não-nascido em uma das cadeiras e, após organizar os bons-costumes, olhei o cardápio.

A lista a minha frente indicava vários pratos desconhecidos por mim; pensei em pedir sugestão a garçonete porém meu medo de receber um conselho caro demais era existente; já gastei muito com o tal CD de Scald, preciso economizar. Desta forma, olhei mais uma vez o cardápio, agora com um olhar muito mais mão-de-vaca e depois entreguei aos monstrinhos; a eles pedi para que fossem humildes também, mas felizmente seus pratos não eram tão caros quanto os meus.

No fim, decidi por um meio termo, entre o requintado e o comum; camarão na abóbora. Dificilmente não gostaria do clássico. Já meus cinco? Bem, eles optaram por petiscos de peixe como sempre faziam; menos Frillish, esta não se sentia bem comendo seus companheiros marinhos e pediu apenas um prato vegetariano; salada de folhas com algumas berrys tropicais.