[...greediness?] – Cerulean City –

off:

Diga, quão irônico é que uma criminosa acabe responsável por investigar roubos de uma cidade?

Muito. Eu diria que ate demais, em realidade; Independentemente de qualquer coisa, porém, é exatamente esse o ponto em que a ruiva estava, naquele exato momento. A parte mais engraçada da situação não era nem a presença dela própria, mas o fato de que ainda havia tido pachorra pra também convidar uma certa loira [CLEPTOMANÍACA] pra ir junto e, como você deve imaginar, não é o tipo de situação ideal para que se recupere coisinhas, no fim das contas.

...Ela se importava? Nem um pouquinho.

Muito menos se tivesse que levar em conta que, huh, provavelmente tinha que esfriar um pouco a cabeça da brevísima irritação causada pelo encontro com Jirachi. Sendo completamente sincera, haviam grandes chances de não ser um "esbarro" ruim... Se apenas o psíquico desgraçado não houvesse resolvido brincar com a cabecinha da abilolada da Bley, é o que quero dizer. Era dificil manter um pingo de empatia/simpatia quando o animal havia praticamente tentado estourar o crânio da sua irmã, sabe como é.

DE QUALQUER JEITO!
Cá estamos.
Esperando.

No... ponto marcado?
Ou só no centro pokémon.
Sinceramente, não fazia tanta diferença assim.

off:

Olha, eu não tenho a menor ideia do que você tá falando, se tiver que ser absoluta e completamente honesta. Bom, PELO MENOS não a respeito desse tal papo de causar alvoroço, porque posso concordar totalmente com o lance de que sempre alguém tenta fazer algum rolê com essas duas. Mas, fazer o quê? Isso que dá ser feita de açúcar, eu acho. Formiga vem e - nhac!

Como eu demorei dois anos pra postar, não sei se vai dar tempo de ir nessa delegacia aí. Ou na prefeitura. Ou em qualquer lugar. Mas, como todo mundo sabe, a justiça é linda e divina nesse abençoado universo pokémon, então as coisas seriam bem rápidas em questão de burocracia... Ou não? Vamos rezar, apesar de que nem tem pra quem, considerando a nossa situação.

Talvez pra Gilatina.
Amém?

Honestamente... Eu imagino que o responsável seja a polícia, considerando que eles são os incompetentes com o caso. Possivelmente vamos encontrar um enigma que ninguém conseguiu resolver ainda, e vamos achar pistar que ninguém pensou porque ninguém é tão incrível como essa dupla dinâmica. É assim que funciona, né?

— Olha, eu acho que você já tá pedindo demais. — O deboche veio imediato quando a ruiva se deu conta da presença da loira. Ela ATÉ pretendia verificar se tava tudo bem, só que... Uma máquina de mil e uma utilidades, EXTREMAMENTE rápida, meio que chegou primeiro. O eletrodoméstico virou quase que instantaneamente na direção da sua ~belíssima~ tia, a mangueira acompanhando o movimento e criando uma poça pelo chão, pouco antes de zunir contra a monotreinadora e dar uma tacklezada na coitada.

Normalmente, isso não seria tão problemático...
Mas, como bem dito, o fantasma ainda não sabia lidar muito bem com o seu, uh, -poderio-. Digamos que isso resultou em um ATROPELAMENTO, que só não foi pior porque tinha uma pança de Ivy no meio do caminho pra amortecer e impedir que qualquer coisa acontecesse.

Op!

— ...veja bem. Eu não fiz absolutamente nada e sou isenta de culpa até que se prove o contrário. Como não há provas, I rest my case. — Uma risada curta, os braços se erguendo pra poder dar um aperto nas bochechinhas da dragoa que, sinceramente, ela adorava. — Quanto TEMPO que eu não vejo essa aqui, grrrr! — Tá. Vai, ela não resiste. Esmagou AS DUAS num abraço. Claro, ela não tem TANTO braço assim, mas é suficiente pra... Bem. Existir, eu acho.

— Mas, sim! Vamo dar uma olhada pela delegacia. Se eles não se enrolarem até com quem tão contratando pro caso, eu imagino que deva ter alguma informação pra gente, lá. — Um riso curto. — E, se a gente resolver logo? Provavelmente dá pra passar um rango e relaxar um pedaço, mhm. — Um olhar de esguelha lançado na direção da Dragonite. Esse comentário TOTALMENTE não foi feito de propósito, e CERTAMENTE não foi calculado.

Óbvio.

BORA???

off:

Três coisas precisam ser postas extremamente claras neste lugar.

1- Felizmente, não era nesse universo (pelo menos, ainda) que nossas bonitezas não eram bem-vindas em delegacias. Um fato que, obviamente, era uma mão na roda; Já pensou investigar um roubo quando você mesma tá lambendo um anzol pra peixe?!

2- Por mais que eu queira dizer o contrário, seria mentira falar que essa ruiva meio lelé se importaria de gastar pra mimar um pouco a sobrinha, mesmo que ela fosse pançuda. No fim das contas, isso ajudava mais com a ideia de, caso precisasse, ela podia sentar e esmagar alguém no meio do caminho, né? WIN-WIN.... Com exceção da possibilidade de a bonita crescer a ponto de não conseguir mais nem andar. Mas até aí? Tudo detalhe.

3- Se eu pagar o rango do DM, posso roubar pra fora do permanent damage?

Mas, sim.
TIME SKIP!

...APESAR de estarem ali pra resolver um roubo, era fato que a ruiva não esperava toda aquela putaria no meio da delegacia quando FINALMENTE botaram o pé lá. Bem, quer dizer; Não tinha papéis voando pra todo lado e pessoas arrancando os cabelos ainda, mas dá pra entender o que quer dizer. A parte triste é que já deu pra imaginar que não era muito legal a situação, considerando que malmente puseram os pés e já acharam que ELAS faziam parte desse rolê de vítimas.

— Se a gente fosse, provavelmente facilitaria o nosso trabalho. — Um balanço de cabeça dismissivo, o olhar correndo brevemente pelo ambiente antes de finalmente pousar na imagem do... responsável? Chase quis acreditar que sim.

Ela também não mencionou nada a respeito do fato de que, se tivessem sido roubadas, provavelmente não seriam as duas que teriam um... Grave problema.
Especialmente se tratando de Karinna!

— A nossa é que a gente veio pra resolver um ou outro problema. — Um sorriso simples, e o tal do bendito contrato de investigação foi retirado do bolso, desdobrado e exposto brevemente para o policial. Vai saber quem colocou isso aí na reta. O prefeito? BOM, ERA OFICIAL! De quem, eu sei lá. — A gente só passou na esperança de se vocês sabiam alguma coisa, ou se a gente ia ter que tirar tudo isso do zero. — Papel dobrado, guardado, e agora tem uma máquina de lavar encarando o delegado.