Mahiro Adventure 10

“Após ver aquela marca de sangue no chão, logo fiquei um tanto quanto... surpreso. O ranger havia me informado de haver outros Sevipers, o que me questionou sobre aquilo ser de um do bando ou de alguma criatura indefesa da rota? Eu não tinha como fazer nada no momento, apenas obedeci o homem de vermelho e voltei correndo para baixo da ladeira. A forma que fui descendo foi de forma descontrolada que ao chegar não pude parar e virei de lado para colidir com a parte de trás da caminhonete, fazendo barulho, talvez, para assustador o segundo homem, mas com certeza assustando o pequeno Poliwag que logo me xingava com grunhidos.
'Yoshino, certo? David achou uma mancha de sangue lá em cima, pediu para que eu lhe avisasse. E an... desculpa por ter batido agora na caminhonete, estava sem freio... E pode me contar algo mais sobre o restante dos Sevipers que ainda rondam a rota? Sei que não é de minha conta, mas não seria seguro deixar este engaiolado  se encontrar com seus parceiros e assim que reunidos puder capturar todos? Sei lá... Se os liberar em uma zona que não causem tanto males quanto veem causando... Desculpe, parei de falar.' disse, meio que envergonhado já que uma vez de boca aberta era dificil conseguir fechar.”

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Sangue '0'

“Aceitando tal objetos, me permaneci calado e confirmei com a cabeça. Então Dale eu subir novamente a ladeira, um pouco com pressa, porém não demorando em chegar em seu topo. Fiquei eu imaginando que pokémons estariam naquela pokébola, e que desafios encontraria a partir daquele ponto. Tinha um estranho pressentimento que essa seria uma parte importante da minha jornada, mas não sabia se seria para melhor ou para a pior...
'David! Está ai?' perguntei, antes mesmo de parar de andar e conseguir enxergar o topo do local...”

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...

“Ao seguir Machoke logo pude perceber o ranger ajoelhado frente a uma árvore, logo em uma clareira. De começo não pude perceber, porém ao me movimentar mais a direita logo vi que perto de si estava uma pequena criatura peluda e marrom, em uma cena que espantava, próximo ao seu leito de morte. David estava indignado e quase que derramando lágrimas. Eu o entendia, não pude evitar que uma pequena gota vazasse de meu olho direito e escorresse até meu queixo, onde caia na cabeça de Poliwag.
Era um Pokémon lindo, e parecia jovem. E eu não tinha nada para oferecer ao Ranger. Teria simples poções, mas creio que não serviria, o Pokémon não estava fraco após uma batalha, estava fraco a ponto de estar ainda lutando por sua vida. Me ajoelhei próximo a David e então deixei Poliwag ao meu lado, junto com as pokeballs de Yoshino. Sem nada falar, apenas fechei meus olhos e comecei a pedir a um ser maior que levasse a alma da criaturinha consigo...”

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“Lágrimas também escorriam em meu rosto, assim como a de Poliwag ao ver um companheiro de natureza morrer em sua frente. Assim que o pequeno foi enterrado eu me levantei, e peguei um lenço que guardava em um bolso dentro de meu terno. Logo limpei minhas lágrimas e as de Poliwag, também entreguei este a David, após confirmar que o ajudaria com aquela missão. Peguei as pokéballs que deixei no chão e entreguei ao bom rapaz de vermelho: 'Yoshino pediu que trouxesse para ajudar, não sei que Pokémons são eles. Ia te falar antes, porém vi que era melhor permanecer em silêncio... desculpe.' disse, entregando esfera vermelha e negra nas mãos do amigo e tentando sorrir, motivando esse a erguer a cabeça e seguir adiante.”

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Aquele momento que em uma das pokébolas deve ter um pokemon enfermeiro e eu irei levar a culpa de não ter falado nada... -q

“David então liberou seu pokémon, um cão negro com aparentes ossadas a mostra. Houndoom parecia ter um bom olfato e logo começou a guiar-nos para dentro do conjunto de árvores e arbustos. Sem outra opção, eu e Poliwag começamos a segui-los também, porém parei por alguns instantes para pegar uma nova pokéball, lançando esta no ar e liberando Murkrow. 'Amigona, quero que seja nossa vista aérea, nos alerte de qualquer suspeita ao redor, pode ser?' pedi para a ave, na qual estávamos juntos a tanto tempo que esta se acostumou com os meus pedidos de vista aérea e eu perdi o medo que essa se perdesse.
Continuei então a caminhar na companhia do de vermelho, nos ariscando passar entre galhos e arbustos, pisando em espinhos que as vezes espetavam, mas nada de muito gave, me metia em lugares piores na infância. Só que o quintal da minha vó não havia um perigo a ponto de poder causar minha morte. Podia confirmar que estava nervoso, seria minha primeira aventura ao extremo. Porém queria continuar em frente, sem olhar para trás... Eu tinha um ego de herói, e ver um Pokémon morrendo me fazia querer proteger os demais...”

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