Um poeta para a Jornada e o inicio de Lef

O treinador dizia sua sugestão para a garota e essa imediatamente assentia com a cabeça, enquanto respondia:

- É, faz sentido. Então vamos caminhando aqui pela vila mesmo...

A moça ia andando enquanto explicava sobre o vilarejo, parecia que seu nome era Daisto e que era uma vila muito antiga que residia na Viridian Forest. Os moradores eram especialistas em jardinagem e prezavam muito o rio que por ali corria. Até que um dia um grandioso Pokémon apareceu no rio e desequilibrou tudo, pura destruição.

Depois de um tempo a vila fora estabilizada, mas nunca mais tinha crescido como antes. Até hoje as pessoas ainda tem medo de Pokémons aquáticos e são proibidos de começar uma jornada ou ter qualquer contato com Pokémon.

- Apesar desse ser meu maior sonho...


Suspirava chateada. Aparentemente nenhum acontecimento diferenciado. Eles seguiam a margem do rio até chegarem no fim da vila, a nascente do rio. Tinha mais floresta adentro e o treinador encontrou pegadas de mais de uma pessoa ou ser. O que fazer?

O garoto solicitava para que a Pokémon estrela-do-mar usasse um de seus ataques para limpar o caminho, mas a mesma fazia que não com a cabeça. Os motivos poderiam ser diversos, talvez porque não fosse útil, talvez porque só obedeceria ao seu mestre.

Selena abafava um risinho diante da vergonha de Gaulvi. Como o rapaz reagiria?

O jovem tinha de continuar fazendo o trabalho manual, visto que Estrela não estava disposta a ajuda-lo. O moça continuava a cortar as vinhas e em um momento Gaulvi parou para olhar para trás, checando se já tinham se afastado muito da vila. Quando voltou a olhar para frente ele não viu Selena.

O rapaz começou a ficar atônito, onde estava a sua companheira de viagem? Seja o que fosse, não parecia ser algo bom.

Sem as duas companheiras, Gaulvi tratava de lançar a Pokébola de Lef no chão, afim de encontra-las. Mas o Pokémon grama parecia não ter como ajudar muito, já estava tudo escuro demais e a luz da lua entrava muito pouco com a copa das árvores atrapalhando.

O treinador puxava seu apetrecho conhecido como Pokédex, mas não ajudava nada, visto que o equipamento não encontrava nada nas proximidades. Então, o que era que estava acontecendo ali?

O jovem ouvia mais gritos a frente.