Re: [Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

por **Surik** Ter Jun 28 2016, 16:02

A coisa toda estava um pouco mais tranquila agora. Alberto via aquela oportunidade com bons olhos e resolvia continuar seguindo os passos da mulher, se propondo a descobrir por qual outro motivo alguém poderia querer invadir aquele lugar além de, sendo um viajante de outras terras, ser movido pela curiosidade de conhecer o que se passava ali dentro.

Com Teddiursa caminhando ao seu lado, percebeu que a mulher tinha, agora olhando com mais calma, de fato uma espécie de cinto com algumas caixinhas, talvez uma espécie de cinto de utilidades, no melhor estilo homem-morcego de Gotham. Seu "uniforme" consistia em uma roupa que tmbém lembraria, de fato, uma das inimigas / affairs do mesmo homem-morcego, um collant preto-fosco, diferindo a cabeça, esta protegida por uma máscara do mesmo material, excetuando os olhos da mulher.

Não havia, em sua roupa ou na máscara, qualquer símbolo ou pista que fizesse alusão a qualquer coisa.

- Bem, até o momento estava te observando. Agora, na verdade, vou pegar algo aqui e entregar a encomenda que me foi pedida. Mas isso é muito claro, você realmente não estava pensando que eu trabalhava aqui, não é?

Caminharam por pouquíssimo tempo até deixar aquela sala. Estavam chegando a uma nova seção, que Alberto viu se mostrar na parede oposta, como se toda ela fosse uma "pintura" que identificava a sala, num estilo graffiti que impressionava se fosse levado em consideração o que havia ali: "Música em Forina".

por **Just Norman** Ter Jun 28 2016, 17:11

Investigando o Museu

A vestimenta daquela mulher condizia bem com o que ela estava fazendo naquele momento. Era alguma espécie de invasão, ou um roubo. A roupa era bem semelhante a uma personagem daquele herói, o Zubatman, a conhecida Mulher Meowth, que, coincidentemente, era uma ladra de elite.

Que azar para Alberto. Pelo visto havia algo naquele museu bem valioso, e ele acabou se metendo no caminho de uma provável ladra. Quem será que havia a contratado? Deveria ser alguma espécie de chefão da mafia, que prefere colocar os outros em risco ao invés dele mesmo.

Mas, no final do dia, um roubo não era algo tão ruim. Os humanos roubaram tantas coisas dos animais, suas casas, seu ecossistema, apenas com o intuito de criar localizações para viver. Roubar algo que ninguém via, nem mesmo o seu dono, pode ser até equivalente a vasculhar o lixo de uma loja específica, procurando por algo que foi descartado. Afinal, coisas importantes, como as pinturas á óleo, foram levadas, então porque seja lá qual for o objeto não foi levado também?

- Entendi, sendo mais direto, isso é basicamente um roubo, não? Mas é bem mais "pegar o que o dono original não quer".

Essa foi bem direta! Poderia ter sido mais sútil!

Porém, naquele momento, os olhos de Nid brilharam por um instante. Um roubo com certeza fez aquela visita uma coisa bem mais interessante para ele. Apesar que ele ficaria bem mais contente em roubar comida, ele gostava do que fazia, e ele era bom no que ele gostava.

Eles chegam ao próximo quarto, que, com letras de graffiti, lia-se: "Música em Forina". Interessante. Pelo visto Forina, como uma cidade de todas as artes, com certeza possuía muita música. A letra em graffiti poderia significar que havia muita Rap Music na cidade, ou poderia indicar mais uma tentativa do museu impressionar os jovens, de tentar ser "hip with the kids", na falta de uma expressão melhor.

Um cenário interessante, mas o que será que aquela mulher faria a seguir?

OFF:

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Ter Jun 28 2016, 17:36

OFF:

Alberto Byia dava uma cartada bem mais ousada daquela vez. Era bem verdade, corria riscos daquela forma, mas o que poderia perder? A moça o deixou ir, certo? Então talvez não seria um problema ser tão direto em algumas perguntas.

- Você pode usar o verbo que quiser, meu nobre senhor.

Enquanto ouvia aquelas palavras, Alberto percebeu que estavam em uma ala onde, ao que se via, dava grande importância a instrumentos musicais de teclas. Pianos, órgãos, modelos antigos e outros nem tanto, com acabamento variado em madeira, esta também variando em tons, sendo vistos ali até exemplares enegrecidos ou esbranquiçados. Ao lado, um esquema parecia mostrar como um piano funcionava, com um exemplar "aberto" e esquemas gráficos nas paredes. Estranhamente, a decoração era distinta daquele grafitti visto na parede, o que poderia representar um mistério, ou talvez nem tanto. A grande verdade era que provavelmente aquele detalhe não tivesse tanta importância quando um roubp estava prestes a acontecer.

A moça, aliás, continuava caminhando sem dar a mínima para aqueles instrumentos, o que talvez deixasse claro que era uma outra ala, com outros instrumentos musicais, que ela procurava. Ou será que aquele museu ainda tinha mais para apresentar?

por **Just Norman** Ter Jun 28 2016, 18:06

Investigando o Museu

Não fazia sentido. PORQUE ELES FIZERAM UMA EXPOSIÇÃO DE PIANOS NO SEGUNDO ANDAR? É claro que o museu iria falir com uma administração tão louca! Ficou claro porque esses pianos estão aqui, mesmo sendo possivelmente bem caros. Eles iam acabar matando alguém no processo de tirar esses pianos do lugar. Seria uma morte ao melhor estilo cartoon! Além do mais, aquelas letras não davam nenhuma ideia do tema e do conteúdo da sala. Era algo avulso, totalmente diferente do que havia ali. "Porque?", pensava nosso treinador intensamente. O único motivo viável era o que eu havia dito anteriormente, que é tentar ser "hip with the kids", mas que criança vai querer ver instrumentos como aqueles. Pianos são mais apreciados pelos mais antigos, sem dúvida.

Mesmo olhando rapidamente pela sala, achou interessante o esquema informativo para como funciona um piano. Isso com certeza viria a calhar se algum dia ele estiver com um piano, rodeado por vários animais selvagens querendo o matar. Ao menos a morte dele poderia vir com uma bela melodia, igual aqueles náufragos daquele barco gigante que afundou e rendeu um filme de muito sucesso.

Todos aqueles modelos deveriam ser valiosos, mas, no final, talvez não houvesse um lugar para colocar todos aqueles pianos, ou não valeria a pena tirar todos aqueles instrumentos pesados.

Seguindo a mulher, Alberto decide fazer um último comentário, afinal, ele não queria testar a paciência daquela mulher:

- Não achei que haveria um objeto que interessaria alguém nesse museu, pois lá embaixo as pinturas á óleo estão faltando, então achei que os objetos "valiosos", não estariam mais aqui. Eu sei que devo estar falando até demais, mas qual seria esse objeto que você vai... "extrair"?

Tudo era ainda bem escondido, mas não era viável seguir para um roubo de um objeto desconhecido, ainda mais em um museu que parece ter apenas objetos de pouco valor ou muito pesados. Será que seria agora que Alberto encontraria o local Staff Only, com várias obras guardadas? Ou estaria esse objeto guardado em um quarto, com vários alarmes a laser o protegendo?

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Qua Jun 29 2016, 13:42

O homem seguia os passos da desconhecida enquanto se questionava sobre os métodos realmente muito estranhos daquele museu. Em sua mente, agora faria mesmo sentido que um lugar como aquele não tivesse ido para frente, com tantos problemas de logística, tantas atrações não atrativas...

Decidiu perguntar algo mais à mulher que estava seguindo. Sem muita cerimônia, ela respondeu:

- Logo mais à frente. Fique tranquilo, não vou pedir sua ajuda para carregar um piano, para falar a verdade nem acho que você daria conta, não é?

A moça falava com um tom de brincadeira, obviamente. O importante era que, depois daquele grande salão, um outro menor se descortinava passando por um "portal". Na parede oposta, uma vez mais a mesma inscrição com os mesmos desenhos e a mesma frase.

Aquele salão, entretanto, apesar de ter o mesmo tamanho, compartilhava o espaço destinado a instrumentos de sopro e de cordas. Primeiro, viram saxofones, trompetes, flautas, clarinetes... Modelos novos e mais antigos, sendo muitos daqueles instrumentos até desconhecidos para o homem em questão. Sentiu o mesmo quanto aos de cordas, com violões, violoncelos, bandolins, violinos... Instrumentos inumeráveis, belíssimos, todos protegidos por vidros como aquários invertidos, embora, obviamente, aquela proteção não fosse a melhor para aqueles itens.

- Já estamos chegando, é a próxima sessão. Não entendi exatamente por que você ainda está aqui, só espero, sinceramente, que não faça nenhuma burrada!

por **Just Norman** Qui Jun 30 2016, 15:51

Investigando o Museu

Não era á toa que aquele museu havia fechado! Não haviam atrações interessantes o suficiente. Ninguém visitaria um museu com atrações tão fracas. Mesmo esta parte sendo a respeito da história da música da cidade, era tão quieto quanto o resto. Ao invés de vermos os instrumentos, seria muito mais convincente haver alguns headphones espalhados, com uma coletânea dos "mais tocados", mesmo que de diferentes épocas.

E veja bem, eu acabei de ter essa ideia! Como alguns donos de negócios podem acabar negando o censo comum, não é mesmo? Mesmo que provavelmente era uma outra época, com outra mentalidade, creio eu que esse museu esteja fechado, no mínimo entre uns 10 a 5 anos, e, de qualquer forma, os headphones e toca-fitas já eram populares na época em que o Hip Hop e o Rap se popularizaram, e esse graffiti convêm a essa antiga moda.

De qualquer forma, mais um quarto, mais objetos em caixas transparentes. Desta vez haviam instrumentos de sopro e de corda. Isso lembrou Alberto do seu antigo violão. Como todo bom jovem, é claro que ele possuía um violão. Ele não era, claro, o melhor dos artistas, um verdadeiro mestre do rock, mas ele sabia fazer o suficiente para impressionar as garotas. Ele acabou esquecendo seu violão em casa, ainda bem, já que as noites acampando seriam um inferno.

Por fim, a mulher continua a seguir em frente, e adverte o treinador a tomar cuidado. Ele, é claro, responde:

- Pode deixar, se havia algum sistema de segurança aqui antigamente, tenho quase certeza que não deve mais estar funcionando, então acho que não vou acabar tropeçando em algo e acionando um alarme, ao menos espero que não.

Quanto mais se aproximava do objetivo final, o barbudo começava a pensar o que poderia ser. Poderia ser um modelo raro de um instrumento, já que já se passaram dois quartos com essa temática. Ou vai ver alguém chegou a conclusão que, caso fosse colocado junto a um monte de objetos inúteis, um objeto raro específico acabe não sendo notado.

Afinal, quem iria vasculhar uma caçamba de lixo em busca de um diamante?

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Sex Jul 01 2016, 16:05

A mulher ouvia as palavras de Alberto Byia, o corajoso e destemido velhote que acompanhava uma ladra em um estranho museu na companhia de um Pokémon aliado e um dedo-duro de marca maior, isso sem contar Kúlkan, a ave que fazia sabe lá Deus o que, que ainda não havia entrado em cena.

- Não é de seguranças ou dos seus pés que estou falando.

Chegaram à próxima câmara, portanto, e o que viram lá foi uma verdadeira seção de antiguidades. Instrumentos diversos, com sopros, cordas, mas tudo antigo, em si. Não de 10 ou 20 anos, sabe, mais que isso. Violões eram colocados em linha reta, um ao lado do outro, para que se comparasse as sua semelhanças e diferenças mais latentes. E isso com diversos tipos de instrumentos.

Caminharam, portanto, e no fim da sala, viram uma caixinha, menor que a grande maioria naquele museu, e lá dentro um objeto foi vítima da admiração da mulher:

[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama. - Página 9 2353485-9344-rec

- Bem, chegamos. Por favor, não me interrompa agora, certo? Preciso focar aqui...

Sem maiores cerimônias, tomou outro instrumento de seu cinto, algo que se parecia muito com um esquadro, embora tivesse um "cabeçote" maior. Posicionou o instrumento sobre a caixa e, movendo algumas articulações neste, apertou um botão minúsculo que permitiu sua movimentação automática. Este começou a girar sobre seu próprio eixo, cortando aquele material dando algumas voltas.

- Preciso de um mais moderno, isso aqui vai demorar uns dois minutos...

por **Just Norman** Sex Jul 01 2016, 19:41

Investigando o Museu

Realmente, ainda bem que nosso querido protagonista continuou nessa cruzada! Como ele iria perder a visão de algo tão lindo assim?! Eu acho incrível que seus globos oculares ainda não explodiram com tamanha beleza! Como pode ver, estou sendo um pouco hiperbólico.

Um pouco nada, muito. Dentre todos os instrumentos lindíssimos encontrados naquela sala, o que estava á procura era, ironicamente, o mais feio. Era uma flauta de madeira, que já deve ter visto dias melhores, ou o seu escultor possuía um caso seríssimo de mau de Parkinson. Deve haver alguma moral nessa história toda. Algo como "Não julgue o livro pela capa", ou "as aparências enganam". Isso só pode ser uma pegadinha. Ela vai jogar chantilly na sua cara e vai ser revelado 10 câmeras, todas apontando para você. Seria um desfecho bem humorado, pelo menos.

Afinal, qual seria a utilização dessa coisa? O cabeça de vento, obviamente, já chegou a conclusão que é alguma flauta mágica, que se tocada vai acordar um ser primordial que vai ser controlado pelo portador da flauta. Mas, antes que você dê uma de "Meu precioso" e ataque ela por esse objeto, espere para ver o que acontece!

Convenientemente, o aparato tecnológico que aquela mulher trouxe não era tão bom assim. Provavelmente iria demorar algum tempo para fazer um furo, e ela não parecia estar com paciência para esperar. Essa era uma oportunidade para aquele treinador mostrar que tinha alguma utilidade naquele roubo, que até o momento ele apenas era um observador. Ele fala ao seu Teddiursa:

- Catatau, você acha que consegue fazer um furo naquele material com um Scratch? - Ele se vira para a mulher, perguntando, enquanto dava tempo para o urso pensar a respeito - Não posso afirmar que ele consiga, mas não custa perguntar. De qualquer forma, então esse seria o objeto que veio procurar? Talvez eu pense assim porque sou um leigo no assunto, mas para mim parece apenas uma flauta de madeira, e uma nem tão bem feita assim. Se me permite chutar um motivo, creio que ela possuía alguma importância em outra época e o seu contratante é alguma espécie de colecionador, mas eu posso estar errado, também.

Acho que você está brincando com o perigo. Está falando muito mais casualmente, está até parecendo você normalmente. Está brincando com a sorte e testando a paciência dela. E olha que, se eu fosse a pessoa com a arma, você já teria virado presunto na primeira pergunta idiota!

Mas, de qualquer forma, você tentou ser uma pessoa amigável e ajudar essa gentil moça a roubar o objeto que ela queria. Que gentil da sua parte. Mas será que as garras de Nid com Scratch são duras o suficiente para cortar aquela espécie de plástico-quase-vidro?

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Seg Jul 04 2016, 11:54

OFF:

A mulher vê Alberto Byia fazer todas aquelas perguntas e o responde com um sorriso sarcástico:

- Sim, é este o objeto. Bem, quanto a meus motivos, não faço as regras, não me importa qual o alvo, sou uma simples prestadora de serviço, nobre senhor.

O urso, entretanto, já estava a se dirigir para o receptáculo e assim cumprir as ordens de seu mestre, tentando destruir a jaula com um arranhão. Preparou a pata levantando-a no alto, suas garras brilharam, e então tudo ficou escuro.

Quando Alberto Byia acordou, viu Nid ao seu lado, caído no chão assim como o treinador. Seu braço direito estava dormente, havia um pequeno furo como uma picada de formiga próxima de sua mão. A mulher não mais estava ali, assim como, também, o objeto e todo o receptáculo de acrílico.

Kúlkan bicava seu rosto, fazendo o possível para despertar o homem enquanto evitava dar alguns berros.

por **Just Norman** Seg Jul 04 2016, 14:30

Tristeza

Por motivos de força maior, Alberto cai duro enquanto esperava a ação de seu pokémon. Que maldade daquela mulher, dando falsas esperanças para aquele velho senhor. Ao acordar, ele percebe que estava sendo bicado por seu papagaio, que finalmente deu as caras. Aonde ele havia se metido? O treinador olha para os lados, confuso, tentando achar algum ponto de referência, e percebe uma mordida nele. Olhando novamente para seu pokémon, ele fala:

- Kúlkan, valeu cara... Que porcaria! - Alberto soca o chão - Logo agora que eu estava até acreditando nela, ela me deixou aqui para me incriminar! Quer saber? Cansei desse museu, só me fez perder tempo! Sério mesmo que não tem mais nada para ver por aqui?

Bem, não que eu saiba! Mas não custa nada fazer uma ultima vistoria antes de sair do museu, não é? Vai que ela deixou cair algo importante? Mas duvido na verdade, você ficou desacordado por um tempo, na verdade, diria que agora já é quase a hora do almoço, sabia? E eu ouvi falar de um restaurante de frutos do mar que, meu amigo, é incrível, você tem ir. Sério mesmo, ouvi falar que se você for para Forina é obrigatório visitar ele.

- Quer saber? Perdi a vontade de comer massas mesmo! Mas, antes disso, não quero ir almoçar de mãos abanando, vou embora logo daqui, explorar um pouco mais as ruas, porque essa mulher me deixou nervoso. Ainda volto aqui em Forina só para procurar ela e tirar satisfação!,

Claramente estressado por ter sido enganado, o barbudo tenta sair daquele museu, procurando se havia sido roubado de alguma maneira ou se havia deixando algo no chão. Era triste ter que dizer isso, mas eles estavam de volta á estaca zero, novamente nas ruas de Forina. Mas que reviravolta incrível! Até parecia que algum motivo externa havia alterado o curso de nossa história. Para a pior? Não sei, mas também não parecia para a melhor.

OFF:

? The White Swan ? @CG

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