Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

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Dialogando com um urso


A visão á frente de Alberto era ao mesmo tempo linda e deprimente. A fachada daquele prédio enorme era realmente bem bonita, bastante ornamentada, como boa parte da cidade. Porém, havia o sentimento de abandono naquele local. O limo cobria a parte de baixo como um rodapé extenso, e a outrora branca frente estava agora desgastada, parecendo um futuro pós-apocalíptico de algo que já foi muito glorioso. Isso dá até um sentimento de desesperança, pois você começa a ver que até as coisas mais magníficas um dia caem no esquecimento.

- Esse é um baita de um museu, não? Engraçado como a cidade que já foi considerada "Capital da Arte" em Hoenn, tem seu museu todo abandonado, sem ninguém para tomar conta, é como se tivesse esquecido forçadamente sua rica história artística! O que será que aconteceu? Será que ainda há obras nele? Vamos entrar! Pode ter algo raro que não foi pilhados pelos mendigos!

O treinador segue em frente, mas sua barriga avantajada se depara com uma grade, de mais ou menos 2 metros de altura, que o impedia a passagem do treinador ao prédio. Como ele iria ultrapassar aquilo?

- Se não me engano, Geb conseguiu derrubar diversas árvores com uma única daquelas esferas verdes que ele lança, na Rota 101, não deve ser problema quebrar essa cerca, afinal de contas, deve estar mesmo enferrujado!

Decidido, o treinador olha para ambos os lados, procurando para ver se alguém observaria o que ele estava prestes a fazer, e assim que encontrasse um momento certo, ele solta seu pokémon Geb, o Turtwig.

- Geb! Tudo bem? Não se importa muito com o Nid, mas eu vou resumir bem rápido: Esse prédio está abandonado, é uma galeria de arte, mas há esta grade aqui é muito grande para eu pular. Você acha que consegue derrubar elas com uma de suas Energy Balls?

O pedido do treinador era até de certa forma egoísta, pois ele pedia para seu pokémon facilitar o seu acesso ao local, ao invés de tentar se esforçar para subir, mesmo podendo ser arriscado. Caso a grade fosse derrubada, Alberto agradeceria a seu companheiro, o retornaria a pokéball e entraria no prédio pela porta da frente, para ver o que havia nele.

? The White Swan ? @CG

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Alberto tem a brilhante ideia de liberar seu Turtwig e pedir para ele resolver o problema criando um belo ataque que destroçaria aquela grade.

Nao passava ninguém na rua no momento, era a hora ideal. Geb começa a emanar uma aura esverdeada, mas ela rapidamente se dissipa. O gramíneo olha para Alberto e balança a cabeça negativamente.

Ao que parecia, o senso de justiça de Geb ainda era maior que sua obediência a Alberto.

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Dialogando com um urso


Antes que executasse seu ataque, Geb desiste da ideia. Não havia muito o que fazer, ele era justo demais para quebrar uma grade, mesmo que fosse de um lugar abandonado, que não parecia pertencer a ninguém. Alberto não ficou desapontado, ele tinha uma certa ideia que isso iria ocorrer. Ao menos isso deu tempo para o treinador realmente pensar em seu plano. Aquele golpe provavelmente iria não só abrir um buraco, mas também iria jogar as grades voando e provavelmente ainda iria acertar a porta da frente. Ia ser um belo de um estrago, e como Alberto já tinha uma grande parcela da sua cidade natal o perseguindo, não havia mais espaço para Forina na lista de "cidade em que eu fui banido".

O treinador então acaricia a cabeça do Turtwig, e diz:


- Tudo bem camarada, não quero machucar sua consciência com uma das minhas loucuras, você está certo, o museu está abandonado, mas deve haver uma maneira menos destrutiva para entrar nele. Eu vejo o que faço agora, pode deixar, não é vou fazer nada ilegal, beleza? Agora pode descansar um pouco. - ele retorna Geb á sua pokéball.

Afinal de contas, qual é o nível de ilegalidade para invadir um prédio abandonado? O barbudo não sabia dizer, mas ele chegou a conclusão que, para ultrapassar aquela cerca, precisariam de uma avaliação mais técnica dela como um todo. Ele anda por toda a extensão da cerca, procurando detalhes como ferrugem e buracos. Qual era o estado da cerca? Estava ela nova em folha, ou estava tão acabada quanto o local que pretende proteger? Para ajudar nesse trabalho, Alberto deixa Nid no chão, e diz:

- Você quer me ajudar? Se sim, venha comigo, temos que encontrar uma brecha para entrar, como um buraco na parte de baixo da cerca, ou uma parte muito enferrujada, porque aí talvez consigamos quebrar e abrir um buraco com o seu movimento Scratch, ou até uma porta, se tiver. Posso contar com a sua ajuda?

O plano de Alberto se resumia em procurar por buracos na cerca que ele fosse capaz de passar, ou criar um buraco em uma parte enferrujada com Scratch. Mas antes era preciso dar uma olhada na cerca, para ver se essas falhas existiam, e qual era o estado delas, porque é provável que haja um buraco, mas talvez não para o tamanho de Alberto.

? The White Swan ? @CG

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OFF :



Biya não foi grosseiro com Geb, não o tratou mal, ao contrário, foi bastante compreensivo. De certa forma até ficou grato, pôde elaborar um plano melhor, ao menos para a integridade do prédio e dele mesmo a médio prazo.

Recolheu Geb e decidiu contar com as habilidades de certo ladrãozinho para o assunto. Se pôs, então, a verificar a cerca procurando pontos de maior fragilidade na mesma.

Curiosamente, a cerca também demonstrava sinais do tempo, mas não estava tão mal como o prédio em si. Mas por qual motivo? Será que não estava ali há tanto tempo quanto o prédio?

Não viria a importar esta informação, agora. A verdade era que a cerca não aparentava ter um ponto de maior fragilidade como Byia procurava. Andaram por toda a extensão da mesma, era tudo igual, exceto por um portão que estava fechado a cadeado e...

E o Teddiursa se deteu ali, na frente daquele portão. Este, aliás, era quase imperceptível, sendo uma continuação da própria cerca, exceto pelo fato de haverem dobradiças em uma das grades e um cadeado no outro lado, era tudo uma mesma cerca.

Nid olhava de baixo para cima na frente daquele cadeado, na direção daquele cadeado. De repente, pôs para fora a garra de um dos dedos e olhou para Byia, apontando em seguida para o cadeado.

Pelo visto o ladrãozinho teve uma ideia, mas o que queria dizer?

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Dialogando com um urso


Observando toda a cerca, Alberto chegou á conclusão de que ela não estava acabada, ao menos ao nível do prédio que ela protegia. Era até bem simples imaginar isso, afinal, era bem improvável que uma cerca de metal guardava a fachada de um museu desde a sua inauguração. Isso deve ter sido ideia da prefeitura, numa medida para impedir que invadissem aquele local, ou para esconder o que estiver lá. Mas nos pouparemos de teorias da conspiração por enquanto. Alberto não precisava ficar se pensando no porque que Lance, o campeão da região de Kanto e Johto, tinha um Dragonite em um nível que é impossível ter um, enquanto mais cedo ele mesmo impediu uma equipe criminosa de evoluir pokémons antes da hora. O que ele escondia por trás daquele cabelo vermelho e aquela capa? Nunca saberemos.

Mas sabíamos de uma coisa, graças aos olhos atentos daquele urso: havia uma porta para entrar ali, e a única coisa que impedia era uma fechadura. Mas, antes mesmo do treinador começar a queimar neurônio para tentar descobrir como passar pelo cadeado, Nid novamente salva o dia, tentando indicar ao seu treinador, com sua garra á mostra, que ele possuía "Lockpicking Skills". Isso foi bastante conveniente. Alberto tinha sorte de ter um ladrão na party enquanto fazia uma quest de infiltração.


- Deixe-me entender: Você consegue abrir a cadeado? Isso é incrível! Que sorte a minha por ter você para me ajudar! Tenta abrir isso, eu te cubro durante o processo.

Alberto tenta agir de maneira não suspeita, o que quase o fazia agir de maneira suspeita. Ele olhava para os lados, vendo se alguma pessoa prestava mais atenção do que devia neles. Era preciso tomar cuidado com policiais, também, então ele mantinha olho na rua, para ver se algum passava.

Assim que Nid fosse capaz de abrir o cadeado, seu treinador seria rápido, assim que se encontrasse sozinho na rua, entraria pela porta da grade e adentraria no prédio o mais rápido que conseguisse, para não ser avistado. Mas sinceramente ele não é tão rápido assim, não duvido que alguém o veja, mas pela aparência dele, podem até confundir com um mendigo e nem se importarem.


- Obrigado pelo apoio narrativo! Ajuda muito mesmo!

OFF :

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Nid acenava com a cabeça para Alberto Biya, confirmando suas palavras de que lhe daria cobertura. Mas o que o treinador não percebera - provavelmente porque o narrador não narrou tão bem quanto deveria - era que Nid precisava de uma ajudinha para alcançar o cadeado já que ele era muito baixo para o mesmo.

O urso tratou de encenar um Facepalm ao perceber que a comunicação com o homem era realmente deficiente. Em seguida, andou até Alberto e pegou-o pela mão, trazendo-o até a frente do portão e explicando por gestos que precisaria de uma "cadeirinha" para alcançar o objeto a ser destrancado.

Ehm, peço desculpas narrador do Alberto, mas de que modo ele poderá levantar Nid e ainda "dar cobertura" ao urso? Será que as ruas de Forina se manteriam vazias por mais tempo, tempo suficiente?

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Dialogando com um urso


Era só o que me faltava, além de ser diminuído a um mero espectador, que nem controle do personagem tem, preso á mente desse homem poluído pela vida e pelo álcool, ainda tenho meu único objetivo, que é continuar a história, sendo retardado por erros narrativos. Ai de mim!

Mas creio que eu mesmo errei, deveria ter deixado claro que nosso herói é muito preguiçoso para andar de um lado para o outro, para dar cover ao Teddiursa, o melhor que ele fez foi olhar de um lado para o outro, parado, na frente do urso. Foi meio que um erro bobo, mas há como contornar ele. Afinal, quanto pesa um Teddiursa? Uns 9 quilos? Alberto só precisa levantar seu pokémon um pouco com sua mãos e deixar ele fazer a "mágica", enquanto ainda olha para os lados, agora de maneira ainda mais suspeita.

O que é basicamente o que ele acabou de fazer nesse momento, assim que ouviu o que eu falei. Enquanto deixava o Teddiursa fazer seu trabalho, Biya começa a pensar, e chega a seguinte conclusão sobre seu narrador:


- Agora que eu percebi! "You have no power here", haha! Todo esse tempo achei que estava achando que escondia o cenário, como se eu não tivesse olhos e não visse que o cadeado é mais para cima, mas não, você realmente só sabe do cenário por meio das palavras do outro narrador, ou seja, você só está aqui como alívio cômico! Se eu quisesse poderia fazer uma narração em primeira pessoa por mim mesmo!

Eu odeio mesmo quando você começa a quebrar a quarta parede desse jeito. Quando você começa a fazer referências tão sofisticadas que nem mesmo você sabe, e começa a falar coisas que, para o leitor, fazem total sentido, mas, para você, foi como um acontecimento sobrenatural. Você não faz ideia do que acabou de falar!

Além disso, adivinha só: as narrações em primeira pessoa também são feitas pelos narradores, na realidade, no estado que estou, seria preferível uma narrativa dessas, pois poderia disfarçar minha falta de conhecimento do ambiente como erro do personagem, mas eu não confio nem um pouco você, e esse negócio de quarta parede já é muito confuso desse jeito!


- Eu não faço a mínima ideia do que acabei de falar, mas agora tenho certeza de como posso retribuir você: vou te deixar com a maldição da dúvida todas as vezes que chegarmos a um cenário novo!... Ai não!... Enrolamos de novo!

Você sempre enrola tudo. Era para ser simples: "Treinador levanta Teddiursa, Teddiursa abre cadeado", mas não, a gente é pedido para andar em uma linha reta, viramos para a direita, capotamos pela serra inteira e por algum milagre chegamos no nosso destino. Olha agora, todo esse texto discutindo sobre a "meta" das narrações, e no final do dia você não vai fazer a mínima ideia do porque você falou isso, porque foi o seu espírito quebrador de quartas paredes te comandando!

Devia ter ficado com aquele garoto do Drilbur, ele era mau das ideias mas pelo menos ia direto ao ponto!


OFF :

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Sem maiores problemas, Alberto levanta o pequeno urso e este utiliza uma de suas garras no cadeado. Bem, talvez não fosse próprio de todo Teddiursa, mas Nid sabia bem como efetuar pequenas façanhas criminosas, tais como aquela.

Fato é que entraram. No terreno, pelo menos. À frente, uma grande porta de madeira se apresentava, imponente. Seria a única alternativa para entrar além, é claro, das já descritas janelas presentes na parte frontal do prédio. Alberto precisaria se lembrar que qualquer pequena atitude sua influenciaria seu futuro.

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Dialogando com um urso


Tudo corria como planejado. Mas, a frase do outro narrador deixou Alberto de certa forma preocupado. "qualquer pequena atitude influenciaria seu futuro", foi o que havia sido dito. Será que aquele que comanda a história estará agora observando minunciosamente as atitudes do treinador, e qualquer errinho pode virar um grande problema? Só o tempo dirá.

Mas não havia muito o que errar naquele momento, haviam duas opções: as janelas, em uma altura desconhecida, e a porta da frente, uma porta grande de madeira, condizendo com o estilo da estrutura como um todo. Mas havia a chance da porta estar trancada. Mas seria melhor olhar para ter certeza.


- Tenho quase certeza que está trancada, mas se estiver trancada, acho que Nid consegue arrombar portas do mesmo jeito que abriu aquele cadeado. Certo camarada?

Ao mesmo tempo que ele pergunta a seu pokémon, ele chega a maçaneta da porta, para ver se ela estava trancada. Caso por uma incrível conveniência ela não estiver trancada, Alberto prossegue entrando no prédio, caso contrário, ele irá ajudar Nid a alcançar a fechadura novamente para ele burlar as defesas da fechadura com suas garras, e então adentrar aquele local. Havia ainda a possibilidade das janelas, mas Alberto não sabia se conseguiria pular por elas, se elas estavam fechadas, então seria muito mais variável.

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Nid ajudava Alberto naquilo que podia, e tudo se resolvia sem menores problemas naquela etapa. O próximo desafio seria a porta de entrada, mas Alberto já tinha um plano envolvendo seu pequeno urso para aquele momento.

Então, ao checar a maçaneta e verificar que estava fechada - o que era a coisa mais lógica do mundo, já que o governo da cidade não deixaria a porta de um museu aberta assim, sem mais nem menos - repetiu o procedimento com Nod, levantando-o até a altura da maçaneta. Desta vez o urso demorou muito mais, chegando os braços de Alberto a doer um pouco, mas com alguns segundos a fechadura foi destravada.

Com a porta se abrindo para dentro, Alberto viu diversos volumes, alguns menores e outros maiores, todos cobertos com uma espécie de pano branco, possivelmente para proteger aqueles volumes. Não havia muita luz no local, mas era possível ver sem dificuldades.

Era uma descrição inicial do que, possivelmente, aguardava o velho Byia.

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