Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

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Um dia diferente


Era manhã em Forina City. O Sol aparecia lentamente aos habitantes da cidade, além daqueles que haviam vindo pelo recente evento Holi Park. Mas hoje era uma manhã diferente do normal. Por quê? Vocês devem se perguntar. Para pelo menos 99% da população atual da cidade, isso não importaria, mas, naquele dia, alguém havia feito algo diferente do que ele faz em seu dia-a-dia. O nome dessa pessoa era Alberto Biya, alcoólatra assumido e treinador nas horas vagas. O que ele havia feito de tão impressionante? Ele...

- Você não vai dizer que eu acordei sozinho hoje assim que o Sol nasceu, vai?

Mas é claro que não... Espera um momento, você ainda consegue me ouvir? Achei que isso tinha sido algo de uma única rota, você não parecia me ouvir no Holi Park, então conclui que estava livre dessa maldição.

- Eu estava fingindo, não ficou claro não?! Eu tinha acabado de acordar do lado de uma multidão de gente, cheirando totalmente a álcool pelo corpo todo, você acha mesmo que iria começar a falar com o vento?

Sinceramente eu cheguei a pensar nessa situação, mas não achei que fosse esperto o suficiente para criar todo esse pensamento, bem, parabéns para você. Agora, continuemos a rota, essa discussão está rendendo muito texto pra ser lido. Como eu ia dizendo, lá estava Alberto, fora do Pokémon Center, com toda a sua trupe totalmente energizada e pronta para causar muita confusão. Ao ombro de seu treinador, Kúlkan, o Chatot, que atualmente limpava as suas penas.

O treinador observava toda a extensão daquela cidade. Era uma cidade arquitetonicamente falando bem bonita, mas haviam muitos rumores que a cidade estava decaída em qualidade, devido a corrupção na prefeitura. Era até triste pensar nisso, estar caminhando em um local que não está atualmente em sua glória máxima o faz imaginar como seria aquela cidade em sua ascensão. Há na memória dele algumas das melhores paisagens naturais de todas as regiões do mundo pokémon, em cima de cumes de montanhas, mas quando entravam no assunto da cultura de sua região-mãe, ele não conhecia muito sobre ela. Talvez esta fosse a possibilidade dele conhecer mais sobre a região aonde nasceu.


- Na realidade, hoje eu tenho um objetivo: contato social, só espero que não apareça uma criança que queira batalhar porque não uso shorts, isso seria inconveniente, façamos o seguinte, vamos dar uma volta pelo centro da cidade e quem sabe encontrar alguém "interessante".

- EXPLORAR CIDADE!! KÚLKAN GOSTA!! - grita o papagaio, falando de maneira extremamente resumindo.

E lá vai ele, rumo ao centro da cidade, aonde haveria uma maior concentração de pessoas que poderia conversar. Enquanto caminhava pela rua, ele tentava apreciar a arquitetura singular daquela cidade.


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Alberto acordava pela manhã em Forina após o louco festival de música e tinta que participara. Não demorou muito a sair, já que pretendia conhecer pessoas, coisas, a cidade em si. Ouvira algumas coisas sobre Forina, mas realmente conhecia pouco sobre a cidade ainda.

Lá fora, ar fresco e puro. A cidade de Forina era relativamente bem arborizada, com arquitetura famosa por toda Hoenn justamente pelas suas características ímpares. Casas que eram de uma forma, de um padrão semelhante, em um bairro, mas que em outro já destoavam daquelas por conta de um novo sistema arquitetônico. Comércio seguia a mesma linha, indiscutivelmente.

Agora as pessoas, essas sim davam um show à parte. Cada indivíduo que Alberto encontrava na rua lhe dirigia um sorriso e, se estivesse distante, também um aceno. Todos, sem exceção, cumprimentavam o rapaz com um alegre "bom dia". Deles, muitos ainda carregavam a marca do dia anterior: tinta.

Eram cabelos manchados, rostos, braços, pernas, com cores diferentes de tintas que certamente carimbaram seus corpos no Holi Park. Se as pessoas ligavam? Nem um pouco! Era como se a cidade ainda estivesse tão entorpecida com o Festival que ss recusasse a sair do espírito do mesmo.

Contrastando ao povo, passou por alguns prédios em mau estado de conservação. Teatros e museus, além do que parecia uma concha acústica em uma praça, tudo ali que envolvia arte estava estranhamente abandonado.

Tinha à sua disposição praças, prédios abandonados que provavelmente estavam vazios e até mesmo um parque onde algumas pessoas conversavam em banquinhos, outros jogavam futebol e uns pequenos malucos treinavam com alguns Pokémon.

O que o homem tinha em mente?

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Um dia diferente


Conforme caminhava pela cidade, ele começava a notar algumas características da cidade. Sua arquitetura era realmente singular, diferente de tudo o que já viu em outras regiões. Não era, porém, apenas um estilo de estruturas, como algumas cidades mais antigas, mas haviam "grupos" de estruturas com os mesmos estilos, ao lado de outros grupos com estilos diferentes. Era muito bem organizados, parecido com peças de um mesmo quebra cabeça, que tinham um local específico para se juntar e formar uma bela imagem.

Outra coisa surpreendente foram os Forinos. Eram todos muito gentis e hospitaleiros. Todo mundo que Alberto passava pela rua o cumprimentava com um "Bom dia!" ou "Olá". Isso o lembrava de muitas décadas atrás, de sua infância em Lavaridge Town. Naquela época, a cidade era pequena, mas as pessoas eram mais chegadas, diziam "Bom dia!" para todos que encontravam na rua. Isso é bem diferente das cidades grandes que visitara, aonde não há esse sentimento de companheirismo mútuo entre os habitantes, ninguém se conhece, logo não se cumprimentam.

Mas o treinador era experiente quando se tratava de turismo, e algo o deixou curioso.


- Talvez, mesmo que inconscientemente, os habitantes estejam sendo mais gentis do que seriam em outras épocas do ano pelo fato da cidade estar com um alto pico de turismo. A lógica é simples, se forem gentis com os turistas, há a maior chance de gostarem da cidade e voltarem novamente, além de se sentirem mais confiantes em gastar com o comércio local. Então, os próprios turistas acabam se adequando á boa educação dos locais, criando esse clima diferenciado, o que causa um bom ar em toda a cidade. Eu já vi isso acontecer antes, mas aqui é... diferente. Há belas estruturas, mas há também aquelas abandonadas, sem público, esquecidas pela prefeitura como relíquias do passado. Não tenho como não me sentir na necessidade de querer reestruturar o que foi abandona, e transforma-lo em algo lindo novamente. Quem sabe um dia não consiga fazer isso?

... Wow. Isso foi bem profunda da sua parte, nem imaginei que, fora do efeito de álcool, pensasse de uma maneira tão cul...

- Oi? Não fui eu que falei isso, só estava lendo essa revista de criticas e turismo sobre Forina que peguei no Centro Pokémon. Esse crítico aqui deu uma nota de 8/10 para a cidade, e falou que a comida daqui é sem igual. No almoço precisamos experimentar algum prato típico da região, me diz, você prefere massas ou peixes? Eu pessoalmente sou um fã de massas e...

Você me decepciona a cada momento que passo com a sua companhia. De que me interessa almoço? Eu sou um ser que não come, não dorme, não sente desejos, meu único objetivo é narrar acontecimentos, fatos, e nada mais do que isso!

Mas sinceramente acho que Hoenn tem uma culinária peixeira tradicional, e há uns restaurantes realmente divinos nesta cidade. Mas não vem ao caso e não lhe diz respeito como consegui essa informação. Vamos logo, você ouviu o outro narrador: temos praças, prédios abandonados que devem ser sede de alguma prática criminosa e o parque ensolarado e alegre. Pelo seu bem espero que escolha o parque ensolarado e alegre.


- Olha, por mais que eu goste de peixe, acho que já comi muito na minha vida, entende?... Quero dizer, eu já passei por muita confusão na minha vida e eu acho que o prédio abandonado e seus criminosos não vão sair do lugar por algum tempo. Mas, o parque ensolarado e alegre tem pessoas, que no caso também são testemunhas, o que diminui consideravelmente a taxa de criminalidade, além disso há treinadores lá, logo eu não vejo motivo para não ir no parque ensolarado e alegre.

- PARQUE ENSOLARADO ALEGRE!!! - Kúlkan dizia, imitando seu treinador.

Então, decidido de que iria comer macarrão... Como eu ia dizendo, decidindo que iria ao parque, Alberto caminha com calma até o local, sem ver muitos problemas adiante. Se aproximando dos treinadores, ele chega perto, como que não querendo nada, e começa a observa-los com seus pokémons, uma tática que ele deve ter utilizado pra criar amizades na primeira série.

- Inglês babaca! - pensava aquele rude homem, ao falar palavras horriveis contra nosso narrador.

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O excêntrico Alberto caminhava pelas ruas de Forina ora respondendo educados cumprimentos de desconhecidos, ora ouvindo seu Pokémon no ombro, ora falando sozinho enquanto lia hma revista - ao menos era a impressão de alguns transeuntes.

PARQUE ENSOLARADO E ALEGRE, as palavras de Chatot surgiam meio como uma ordem, meio como alguém que está empolgado por algo.

Não demorou muito a encontrarem o que procuravam. Algumas quadras à frente chegaram em um lugar onde viram uma grande área aberta, cimentada, com um monumento ao centro. Muitas árvores de copa alta compunham a paisagem, além de bancos ocupados por idosos em sua maioria, jogando Xadrez, damas ou cartas.

Dois treinadores em especial chamavam atenção: um deles treinava com um Pokémon lutador que socava o tronco de uma árvore e, vez ou outra, saltava neste mesmo tronco e ricocheteava, voltando ao chão para reiniciar a série.

O outro sujeito com um monstrinho ao lado estava do outro lado do "parque" - que talvez fosse mesmo melhor chamado de praça. Estava sentado em um banco sob a Copa de uma árvore e olhava para o alto, para a previamente dita árvore. Ao seu lado, um Slowpoke olhava para frente de boca aberta...

Algo ali seria suficiente para nosso herói?

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Um dia diferente


O treinador contemplava a paisagem que era aquele "parque", que mais parecia uma praça. Haviam árvores com copas altas e velhos jogando alguns jogos nos bancos, enquanto havia um monumento no meio. Até o momento, nada tão diferente do normal. Tanto as árvores quanto os velhos eram uma objetos fixados em uma paisagem de praça. Era provável que Alberto estivesse interessado se algum deles já havia conseguido uma dama ou se alguém acabou perdendo a rainha. Mas ele não iria perder o tempo para perguntar, ele só observava de longe as jogadas utilizadas, porque, em um futuro não tão distante, era quase certeza que ele estaria sentado no banco da praça jogando xadrez.

- Na verdade eu sempre fui um cara de damas, eu sou horrível em xadrez. Espera um momento, você acabou de me chamar de velhaco? - praguejava o treinador.

Aceite a realidade, caro Biya, de acordo com a música, você não é mais jovem ainda, você deve viver no amanhã, pois velho você já é.

Tirando isso de cena, demos foco a duas figuras diferentes do usual, dois treinadores, para ser mais exato. Um parecia ter consigo um pokémon do tipo lutador, e pelo visto parecia treinar fervorosamente, socando periodicamente uma árvore. Alberto começa a pensar nas possibilidades daquele encontro.


- Quais as chances desse cara falar que está treinando e aproveita a situação para batalhar comigo? Pense, em um número de 1 á 10, quais são as chances de eu sair vencendo nesse encontro?

Honestamente, você pode ter boas chances com esse cara, á primeira vista, e ainda há a possibilidade de ele nem querer batalhar com você... Espera aí...Por que eu estou te ajudando? Eu sei lá, dou 6 de 10, meu objetivo aqui é fazer a história seguir rumo!

Olhando para o lado, ele observa outro treinador, este parecia mais calmo, estava sentado em um banco, olhando para a copa de uma árvore. Ao seu lado, um pokémon estranho. Conhecido como Slowpoke, aquela espécie era conhecida por ser "especial", lenta, por assim dizer, e este era um exemplo muito bom de sua espécie, já que olhava para a frente com sua boca aberta, indiferente de seu ambiente. Á primeira vista, seria difícil descobrir se ele estava normal ou se havia tido uma morte cerebral e só restava o seu corpo, como uma casca vazia. Seu dono não parecia muito diferente dele, já que olhava para uma única direção ininterruptamente.


- Parece que ele está tendo um Flashback de Guerra a todo momento. É até um pouco perturbador de se ver. Mas é melhor que virar saco de pancadas.

Fazendo sua decisão, Alberto covardemente foge do encontro com o treinador com o pokémon lutador e decide conversar com o treinador com o Slowpoke. Se aproximando calmamente, o monotreinador cria coragem para conversar com o outro. Ele tenta a sua estratégia mais manjada, que era fingir mostrar indiferença para começar a conversa.

- E aí camarada, curtindo o dia? Hoje está mesmo um ótimo dia para ficar fora de casa, não acha? Mas, então, eu vi você a algum tempo, e você está aí, olhando para cima... Ta fazendo alguma coisa?

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O distinto e muito simpático senhor Biya contemplava aquele parque praçal e não via muitas coisas que lhe chamassem o interesse além dos dois sujeitos que tinham Pokémon consigo. Um deles estava ocupado e o outro, bem, nem tanto.

O distinto senhor cruzava a praça parqual que tinha inclusive um chafariz no meio, com um anjinho que jogava água para o alto e se aproximava sem maiores dificuldades do rapaz que se encontrava com seu Slowpoke. O Pokémon continuava da mesma forma, na mesma posição, o que dificultava o diagnóstico por morte cerebral ou metabolismo acelerado Slowpokiano, mas quando se aproximou percebeu que estava respirando, o que talvez fosse um alívio.

O sujeito ali vestia-se com um jeans e camiseta verde escuro, tênis, cabelos baixos, quase raspados, pele morena, e uma barba meio por fazer conferiam tal aparência de quem talvez estivesse perto dos 25 anos. Quando ouviu os comentários de Alberto, olhou para ele, e quando ouviu a pergunta, sorriu de um jeitão despreocupado e avoado e respondeu calmamente:

- Cara, dia bonzão hoje mesmo.. Tô aqui mano, olhando pro céu, buscando inspiração das luzes saca? Tô aqui na boa, passei por umas paradas meio complicadas hoje já e tal.. Pô cara, me chamo Emmanuel, e qual o teu nome mesmo coroa? Maneira a tua barba!

O rapaz falava de um jeito que lembrava muito os Hippies. Talvez fosse adepto daquele estilo de vida e isso transparecesse em toda a sua personalidade..

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Enquanto fazia o caminho até o treinador, Alberto olhava com mais detalhes a cena do parque. Havia ali um chafariz no centro, com uma escultura de anjo jorrando água. Com certeza isso não ajudava a tirar aquela ideia de uma praça genérica. Era provável que os garotos olhassem para a estátua e rissem de certas partes, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo. Mas Alberto era maduro o suficiente para não ver graça nisso.

- Hihihihi.

Ou não, é claro.

Se aproximando do Slowpoke e seu dono, era possível ver que o animal ainda respirava. Isso era um alívio. Conversando com o homem, era possível ver que seu jeito de falar lembrava muito ao de Hippies. "Quem diria que encontraria um bicho-grilo? Aposto que ele toca violão. Espera um momento, ele acabou de falar 'luzes no céu', no plural? Mas só tem o Sol...", pensava Alberto. Ele parecia falar de uma maneira mais lenta do que o normal, o que parecia lembrar completamente seu pokémon.

Porém, ele havia perguntado o nome de nosso protagonista, além de elogiar os seus pelos faciais. Nisso, Alberto abre um sorriso malandro, e diz:


- É verdade, meu jovem rapaz, esqueci de me apresentar, muito prazer Emmanuel, eu sou Alberto da cidade de Pallet. E agradeço pelo elogio, precisei de anos para deixar ela desse jeito. É preciso persistência e cuidado para chegar á esse nível.

Cidade de Pallet? De onde você tirou essa cidade minúscula escondida em Kanto? Apesar que eu sei que tem alguma coisa na "Jornada do Herói" a respeito de ter um começo humilde, simplesmente sair por aí falando que é de uma cidade pequena não vai automaticamente te fazer melhor aos olhos das pessoas.

Ignorando o seu narrador, Alberto continua falando:


- Você falou que teve algum problema hoje? Poxa vida, é horrível quando isso acontece logo cedo não? O que aconteceu? Foi muito grave?

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Alberto Biya se aproximava de modo totalmente amigável do jovem louco Emmanuel, que por sua vez respondia com a simpatia de todo cidadão de Forina naqueles dias pós festival.

- Ah tu é de Kanto então né coroa? Tá aqui por causa do festival? Tem uma galera muito louca por aí esses dias mesmo, embora não pareça muito seu perfil e...

Emmanuel interrompia sua fala para olhar para o alto novamente. Assim, sem aviso prévio. Apenas olhava para o alto, e neste momento Alberto aproveitava para fazer a pergunta sobre a rotina do sujeito, sobre o que havia acontecido. Mas o rapaz simplesmente não parecia ouvi-lo. Ou, se ouvia, simplesmente não respondeu.

Logo abaixo, o amigo inseparável do jovem se manifestava. Olhava para Alberto após aquele longo tempo do homem ter se apresentado e dizia:

- Slooooow...

Ao que finalmente Emmanuel também se manifestou:

- Não, não veio, não foi dessa vez..

Dava um bocejo curto, para então emendar as palavras:

- Cara, foi mal, você perguntou alguma coisa sobre o que tinha acontecid... NÃO! - os olhos de Emmanuel se arregalavam. Ele estava assustado, embora de forma alguma parecesse ameaçador - Maluco, quero nem pensar nisso, no que vai acontecer por lá e.. - a expressão de susto parecia dar lugar à calma normal do jovem - Esquece isso aí ô barbudo, deixa essa parada pra lá. Fala aí, o que você pretende encontrar aqui em Forina?

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Pelo visto, Emmanuel com certeza não era um "Average Joe", que no caso quer dizer que ele definitivamente não é uma pessoa normal. Na verdade, bem longe disso. Ele parecia ter tido algum tipo de transtorno de estresse pós-traumático, um TEPT. Alberto chegou nesta conclusão pois ele parecia ter alguns surtos rápidos, que diferem de sua personalidade calma. O que será que havia ocorrido com aquele homem? Deve ter sido traumatizante, pois ele parecia não querer tocar no assunto.

Por sorte, nosso protagonista não iria insistir em descobrir isso, pelo menos por enquanto. Aquele cidadão parecia bem imprevisível, não havia como prever o que faria a seguir. Ele poderia até ataca-lo sem motivo.


*Por que tenho a leve impressão de que deveria ter escolhido falar com o lutador? Agora estou aqui com esse maluco, encarando esse pokémon bizarro, que parece estar consumindo minha alma com seus olhos sem vida* - pensa Alberto

Você está certo, deve ser porque os malucos se atraem sem nem saber que o outro é maluco.

Emmanuel citou que haviam algumas pessoas visitando a cidade, por causa do festival, isso poderia indicar que ele era um residente de Florina, então ele devia saber mais sobre a cidade do que um turista normal. Ele citou também que algo irá acontecer em algum local, e pelo visto não vai ser nada bonito. Mesmo querendo continuar procurando por mais informações sobre isso, Alberto preferiu continuar conversando com aquele homem:


- Pelo que vim aqui? Como muitos turistas recentemente, vim por causa daquele evento, o Holi Park. Já fui para lá ontem, mas seria injusto vir a uma cidade tão bonita só para ficar em um local ouvindo música, capturar um pokémon e ir embora. A cidade é grande, tem muitas estruturas bonitas, meu objetivo aqui é me aventurar pela cidade. Aonde a aventura estiver, é só me chamar que estarei lá!

Na realidade, Alberto estava era mesmo preocupado com o que comeria no almoço, mas perguntar por indicações de restaurantes não parecia ser a coisa mais inteligente para se fazer naquela situação. Agora era, porém, a vez de Alberto perguntar:

- Mas e você? Também é um turista ou é um habitante da cidade? Porque seria bom ter algumas dicas dos locais.

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Alberto traçava pontos foco da personalidade de Emmanuel acreditando ser isso importante. Não estava errado. Ao que parecia, nosso tranquilão não ofereceria perigo, mas como ter certeza? Para Alberto, a verdade era que os problemas psicológicos óbvios do rapaz poderiam ser um risco.

- Saquei... Encontrei com uns caras mais cedo que também tinham participado desse festival aí. Na verdade eu também tava lá, mas não pra capturar, só pra curtir a vibe mesmo e tal, né não Veloz?

O rapaz falava com seu Slowpoke que ainda olhava para Biya e não fazia menção de responder. Mas, além disso, havia outra daquelas pausas exageradas, desta vez manifestada olhando para o Pokémon.

Segundos depois, voltou a si, logo complementando:

- Sou daqui mesmo.. Sabe cara, Forina já foi bacana, pelo menos me contam isso. Agora tá chato aqui pros turistas, tem nada de bom pra fazer manja? Tu queria dica do que, coroa?

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