Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

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Investigando o Museu


O tapete, era, realmente, colado, uma pena, sinceramente. Poderia haver algum objeto oculto como uma chave ali esquecido, mas não havia nada além de poeira. Descontente com isso, Alberto não tinha nada mais a fazer além de subir a escada.

Seria aquele andar superior parte do museu? Algo relacionado com misticismos, mistérios, já que a passagem para ela era, de certa forma, oculta? O treinador não sabia, só sabia que, no meio da escada, ouviu um som, bem baixo, o som de um objeto caindo. O som não parecia de uma vidraçaria ou objeto metálico, talvez fosse algo mais denso que essas coisas. O coração de Alberto para, ele começa a soar frio, e trava na escada. O Teddiursa também pareceu ter ouvido o som, já que parou junto ao treinador.


- Não pode ser que esse objeto caiu bem agora. Devem fazer pelo menos algumas semanas ou meses que ninguém visita esse lugar. Tem alguém aqui, ou algo! - cochichava para o urso

O treinador começa a subir a escada com a maior calma que conseguia, tentando fazer o mínimo possível de barulho, assim que ele chega ao último degrau, ele olha a área em volta, tentando lembrar a direção aonde aquele objeto desconhecido havia caído, pelo som. Ele corre para o meio do local e grita, enquanto buscava encontrar alguém ou alguma coisa:

- MARCO!!!!

Uma estratégia bem idiota, pode-se perceber. Sério mesmo? Marco polo?! Você acha que vão te responder?!

será que havia sido o vento que derrubou o objeto? Ou será que Alberto encontraria o causador daquele susto? O que havia naquele segundo andar? Descubra isso e muito mais no post a seguir.


? The White Swan ? @CG

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Alberto Byia agia com toda a cautela de quem entendia que não estava sozinho naquele lugar, e não estamos mesmo falando de Nid aqui.

A questão era que o homem subia a escada, e Teddiursa ia junto. Na verdade ia dois degraus acima, mas se locomovendo também com cautela. Estava curioso demais para ir depois do treinador.

Ao chegarem no andar superior, se depararam com uma sala pouco menor do que aquela que antes abrigava obras de arte, no primeiro andar. Novamente um Banner era visto, tal como nas duas câmaras anteriores, onde se via a inscrição "Artes Mágicas". Bem, talvez fosse estranho algo assim em uma cidade tão dedicada a "artes sérias", mas, talvez, a cidade simplesmente tenha se desenvolvido muito no passado em ramos extremamente distintos, até chegar neste ponto, de considerar a mágica como digna de um bom espaço em seu museu de arte...

Fato era que a sala tinha alguns espaços vazios que antes, provavelmente, eram preenchidos. Outros pontos eram claramente truques ilusórios fora de uso e, portanto, não provocavam ilusões em ninguém.

Alberto viu:

~ Um conjunto de espelhos de largura muito pequena que iam do teto até o piso, que formava uma meia lua convexa em relação ao observador. Os espelhos estavam desarrumados, o que fazia-se notar que, no centro daquela meia lua, havia um pequeno "palco". Se os espelhos fossem arrumados, refletiriam nada mais do que imagens desfocadas. Se estivessem, contudo, da forma correta, revelariam o interior da meia-lua. As aplicações para aquilo, é claro, eram inúmeras.

~ Uma bancada que possuía uma grande lupa, de diâmetros realmente desproporcionais, paralela à bancada. Acima da lupa, se via a expressão "raio-x: como é você por dentro?".

~ Uma câmara toda negra onde se lia a frase "Do que você tem medo?", em letras desarrumadas propositalmente.

Era o que o treinador percebera a primeiro momento. Havia diversos outros espaços vazios, é claro. Sobre o som produzido, "MARCO", nada. Nenhuma resposta.

Mas isso era bom? Era normal? Era o esperado? Onde estava o Polo?

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Investigando o Museu


Alberto entra em uma nova sala. De acordo com o banner dela, era dito ser "Artes Mágicas". Um nome até sensacionalista, se for pensado com mais cuidado. As magias daquela sala poderiam ser consideradas obras de arte, ou seriam apenas uma desculpa para deixar as visitas no museu mais interativas? Não dava para responder isso, mas agora fazia bem mais sentido aquela ilusão na outra sala. Aquilo muito provavelmente fora uma ideia da antiga equipe do museu, que ia usar esse "segredo ilusório" para levar os visitantes ao mundo das mágicas, que nada mais são do que ilusões muito bem feitas.

Haviam vários truques ali, porém, por incrível que pareça, parecem bem complexos para Alberto, talvez por estarem desarrumados ou incompletos. O mais interessante para o treinador era, entretanto, a meia lua de espelhos. Eles não estavam corretos, mas era possível imaginar como ficariam quando colocados no ângulo certo.

É claro que, como o bom curioso que ele é, ele iria tentar cada uma dessas coisas.


- Primeiramente, vamos ver a lupa, porque parece a coisa mais difícil de eu estragar por aqui, depois vamos...

Polo.

- AI MEU ARCEUS!! VOCÊ OUVIU ISSO?!! RESPONDERAM O MARCO POLO!!

Sério? Não estava prestando atenção no momento. Será que aqui é mal assombrado? Achou que eu tava brincando sobre os espíritos do banheiro? É sério, esse museu foi feito em cima de um cemitério indígena, tem muitos rumores de coisas bizarras que acontecem aqui... Mas, fique calmo, eu tenho certeza que você deve ter ouvido alguma coisa, tipo o vento. Continue ai sua lista de afazeres...

- Err, ok então, como eu disse... Vamos ver o que podemos fazer com essa lupa primeiro, depois vou tentar organizar esses espelhos da maneira correta, mas não sei que consigo. Nid, pode dar uma olhada pela sala também, procurando alguma coisa, só não quebra nada, beleza?

Tudo bem, enquanto você põe a mão na massa, eu vou ficar aqui observando, como eu sempre faço, de qualquer jeito.

? The White Swan ? @CG

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Alberto se via naquele andar cheio de mistérios e resolveu "brincar" com aquilo, ver o que poderia absorver daquela experiência louca.

Em primeiro momento, foi tentar a lupa. Colocou-se como observador sobre o objeto e sua mão por baixo, como se fosse um grande telescópio.

O invento tinha o nome de "raio-x", mas tudo o qur mostrava era a mão de Alberto em tamanho aumentado.

Aquele museu talvez fosse um grande fiasco, a julgar por tudo que o velhote vivera até agora...

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Investigando o Museu


Inacreditavelmente, nada aconteceu quando Alberto viu a sua mão pela lupa, além de vê-la um pouco maior. Anti climático? Nem um pouco, já que parecia uma má ideia antes mesmo de tenta-la.

- Isso foi... decepcionante. Mas o que será que eu estava achando que ia acontecer? Não faz tanto sentido, no final das contas.

Pode ser que essa sessão tenha sido uma medida desesperada pelo museu, em seus últimos dias, de tentar ganhar mais público, já que parece que as prefeituras mais recentes não vem incentivando a cultura artística.

Era simples: um monte de truques engraçadinhos podem chamar a atenção das crianças por um tempo, mas não para sempre. Quando o truque é executado novamente, boa parte do seu efeito mágico e interessante se perde, porque ele já foi visto anteriormente, não é mais imprevisível.

Pelo menos, ao meu ver como um mero narrador, parece bem plausível que uma ala de "artes mágicas" em um museu de arte seja uma última medida desesperada para cativar um público que não demonstra mais interesse.


- Eu me recuso a acreditar que isso tudo seja uma perda de tempo. Algo me diz que há algo aqui. Para um museu de história da arte, estamos praticamente analisando a história do próprio museu, que por si só é uma obra de arte arquitetônica. Com essa eu não contava! Inception!

Surpreendido com aquela teoria, que logo ele aceita como sendo a mais plausível apresentada até o momento, pois foi seu querido narrador que a criou, Alberto decide que, antes de começar a mexer com os espelhos, deveria explorar seus medos e adentrar na câmara escura, afinal, pode haver ali dentro uma peça chave para esse quebra-cabeça.

- Eu na verdade não queria entrar lá, mas tudo bem, eu não tenho medo de NADA!! Vamos lá Nid, vamos mostrar toda a nossa virilidade e mostrar que essa câmara do medo não assusta nem uma criança!

Aposto que vai gritar igual um garoto de 10 anos que fugiu de casa para virar um mestre pokémon.

? The White Swan ? @CG

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A próxima tentativa podia ser bem proveitosa. Após Alberto, ou sua personalidade alternativa, elaborar, ou elaborarem, uma teoria sobre aquela ala do museu, resolvia, ou resolviam, adentrar na próxima atração: a câmara escura.

Assim fizeram. Nid dava passos cautelosos, é verdade, mas estavam caminhando.

Chegaram diante de uma porta de madeira e a abriram. O que viram lá dentro foi? Escuridão.

Entraram. Nada aconteceu. O que perceberam era que todas as paredes ali dentro, daquele pequeno espaço, que talvez tivesse no máximo uns quatro metros quadrados (2m x 2m), eram cobertas por monitores, com "rejuntes" muito pequenos entre um monitor e outro. Eram de tela plana, indicando que aquela câmara não era realmente tão antiga.

A única luz vinha do lado de fora da câmara. Alberto teria visto algo de importante ao conhecer aquela câmara? Acredito sinceramente que não, mas vai saber!

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Investigando o Museu


"Ahá!", grita o treinador, ao perceber que haviam monitores naquela câmara. Mesmo com falta de energia, já era fácil descobrir o que acontecia ali: a pessoa entrava na caixa e provavelmente recebia diversos sustos de coisas saltando da tela dos monitores, possivelmente gritando. Não é o melhor tipo de terror, um Jumpscare é um susto sem esforços, que logo perdiam a graça. Além do mais, o fato de serem vários monitores retiram um pouco da imersão, mas para uma criança, isso deveria ser uma verdadeira casa dos horrores.

Talvez por coincidência, isso se adequava perfeitamente a teoria que eu havia elaborado. Esses monitores nem existiam na época que esse museu foi inaugurado, é bem mais recente. Mais uma pista para comprovar que essa sala foi sim uma das últimas tentativas dos donos do museu antes dele fechar.

Na realidade, não achei que essa teoria iria vingar, eu somente falei dela porque rendia mais texto. Vai ver nosso guia dessa aventura ou já tinha essa ideia e revelamos o segredo antes da hora, ou ele gostou da teoria e está se adequando a ela. Mas provavelmente foi uma coincidência bem grande.


- Eu estava pensando em seguir os fios dos monitores até uma possível sala de controle, mas eles não iriam fazer algo tão mal feito. Os fios devem estar bem escondidos. Fazer o quê, não é mesmo? Hora dos espelhos!

Alberto se aproxima da meia lua de espelhos. Não deveria ser tão complicado, mas tinha cara de ser bem trabalhoso alinhar tudo aquilo para formar algo específico.

- Estou com altas expectativas, eu não entendo o porque! Isso não vai abrir a porta pra próxima sala do templo, apesar que pra esse nível a próxima sala deveria ser o chefão. Se isso fizer algo melhor do que refletir uma imagem, eu estarei legitimamente impressionado!

Cruzes! Você não fica bem no estilo cético! Já é bem difícil da audiência se identificar com você, porque creio eu que não temos muitos alcoólatras de 40 anos em nosso público alvo, a única coisa que o faz ser identificável e sua clara falta de noção e conhecimento do ambiente, que dão essa narrativa legal do público descobrir as coisas junto com o personagem. Agora você vai tentar o ceticismo? Não faz bem a sua personalidade!

- Deve ser porque até agora todos os truques nessa sala não estão nem perto de funcionar. Diferente das artes lá embaixo, essas daqui tem um prazo de validade e... Você me chamou de idiota?

Não, eu realmente acho que as artes antigas eram feitas para serem eternas, e esse foi o maior e último erro desse museu, tentar utilizar de truques baratos e rápidos ao invés de algo refinado. É como comer um hambúrguer em um fast-food, é algo totalmente banalizado, que te dá um prazer curto que logo você esquece. A arte não foi feita para ser apreciada por um curto período. Ela foi feita para, mesmo depois de 50 anos, ela ainda seja apreciada pelo que ela é: uma obra de arte.

E pelo fato de todos os truques que vimos até agora não apresentarem nenhum sinal de funcionamento, você começou a agir de má fé. Então, vamos logo ao trabalho, isso parece difícil, mas não é impossível, pensa em um daqueles jogos portáteis bem conceituais, que uma hora você consegue.

E sim, você é um idiota.


? The White Swan ? @CG

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Alberto e sua dupla personalidade compreendiam boa parte do que acontecia na "câmara do medo", embora fosse realmente difícil comprovar com exatidão suas teorias porque.. bem, quem faria isso além de mim?

Além disso, tentavam também decifrar o momento do insight sobre aquela sala em si, sobre o que ela representava para o museu. Mas também era algo que não descobririam a menos que o bonitão aqui dissesse e..

Vamos aos fatos porque esta aventura é do Alberto e sua dupla personalidade!

Se dirigiram para aquela meia-lua de espelhos desorganizados. Perceberam que o "centro" daquele círculo tinha um palco em miniatura, onde, provavelmente, alguém ou alguma coisa podia ser depositado.

Perceberam também que aquelas "folhas", compridas mas pouco largas, quase como tiras de uma persiana, embora rigidas, na verdade tinham duas configurações possíveis: um dos lados mostrava um espelho e o outro lado tinha superfícies enegrecidas, muito, muito semelhantes àquelas vistas nos monitores. Seria possível....?

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Investigando o Museu


Curiosamente, os espelhos possuíam dois lados, um espelhado, normal, e outro escuro, muito similar aos monitores daquela câmara. Engraçado, não acham? Parece até que isso poderia ser uma pista para algo ainda mais importante. O que o nosso herói acha?

- É claro! Eu vou usar aquela lupa e a luz do Sol para refletir luz nos espelhos!

Não seu idiota! Os monitores devem ter face dupla, igual esse espelho, não entendeu ainda?! Isso era a parte emocionante que tanto esperava, e você nem ao menos prestou atenção!

- Entendido. Isso está ficando cada vez mais misterioso, estou até começando a gostar de começar a identificar padrões. Precisamos fazer isso mais vezes!

Claro, da próxima vez que for invadir propriedade privada, é só me chamar que eu vou com certeza. A não, eu já estou preso com você!

O treinador se aproxima novamente da câmara, e observa os monitores, e tenta empurrar os cantos de cima, de baixo e dos lados, para tentar ver se eles viravam, assim como os espelhos, e revelassem alguma coisa.


? The White Swan ? @CG

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A próxima ideia brilhante de Alberto, na verdade, era já esperada. Ele tentaria virar os espelhos de modo a deixar as faces escuras para frente, de modo a mostrar o que aquilo poderia revelar.

Não foi tão difícil, na verdade, virar os espelhos. Eles ofereciam certa resistência, como um equipamento eletrônico que quase luta para se manter em sua posição já que não está funcionando normalmente, mas foram todos cuidadosamente ajustados.

O resultado era que Alberto Byia praticamente olhava para um monitor de televisão gigante, convexo como se olhasse para o dorso de sua mão enquanto ela estivesse semicerrada.

Não era difícil imaginar seu propósito: de alguma maneira, aqueles quadros poderiam ser ajustados de modo a permitir que uma imagem fosse transmitida, provavelmente criando uma ilusão para expectadores, embora o truque provavelmente funcionasse apenas para aqueles expectadores que prestavam menos atenção aos detalhes.

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