Pokémon Mythology RPG
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#02 - Aprendendo a teoria no segundo dia

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Off escreveu:
Esse é provavelmente o maior post que eu vou fazer no fórum, mas é que fiquei empolgado. Desculpa =x




Apesar do garoto ter escapado rapidamente e de uma maneira bem cômica, acabou me deixando mais confuso e com mais algumas dúvidas plantadas em minha cabeça desinformada. Coçando a nuca como meio de mostrar minhas incertezas, eu observava enquanto sua figura desaparecia entre a mata.

Cascoons, é... — Murmurava, ainda sem entender direito o que aquilo significava ou do que se tratava. Mesmo assim, acabei deixando aquela dúvida em segundo plano; haviam coisas mais importantes para me preocupar agora. Voltando o olhar à duplinha que havia atuado em batalha, percebi que a inseto aparentava ter gastado boa parte de sua energia, provavelmente por conta dos danos que recebeu.

Pobrezinha. — Deixei escapar, somado a um fino sorriso de compadecimento. Retirando a esfera rosada que era seu lar, eu me abaixava para poder conversar com Kaede e enfim agradecê-la com um descanso. —  O combate foi um pouco duro contigo, não é? Ainda mais considerando que você teve de batalhar contra Youma agora há pouco. Então eu acho melhor deixar você des--  — Estando mais preocupado do que qualquer coisa, eu naturalmente não havia notado que seu casulo liberava feixes de luz azulados, mas acabei sendo completamente interrompido quando a onda de iluminação aumentava intensamente e me obrigava a fechar meus olhos.




---




Quando os abri novamente depois de um tempo, o casulo não existia mais. Não havia absolutamente nada no lugar onde Kaede deveria estar, e este... pequeno detalhe acabou fazendo meu coração disparar e uma onda gelada percorria por todo o meu corpo. Começando a entrar em pânico, cobri a boca e arregalei os olhos. Fiquei sem reação.

Mas foi Youma quem me tirou daquele estado, cutucando-me algumas vezes com a cabeça. Ele apontava com uma de suas "mãos" em direção ao céu, e confuso, acabei seguindo com o olhar e observando o que ele estava tentando me mostrar. Uma elegante criaturinha dançava acima de mim, percorrendo caminhos circulares em voos ligeiros. Naturalmente, ela acabava aproximando-se e pousando em um de meus ombros, feliz.

Mas... K-Kaede! Evoluiu de novo?! — Impressionado com aqueles eventos, os olhos continuavam arregalados; não mais de desespero, mas sim de surpresa. Uma muito agradável, por sinal. — Nem acredito..! — Exclamei, contente. — Uma batalha e você já alcançou outra forma! Impressionante! — Diante de mais uma conquista (alcançada mais rápida que o esperado), me vi bastante animado com a situação. E aparentemente, Kaede também, apesar de cansada.

Ótimo, pessoal. Vamos prosseguir! — Com o time inteiro acompanhando lado-a-lado, decidi prosseguir adiante a floresta; almejava seguir na direção onde Kaede havia atirado sua seda e indicado que poderia haver uma boa presença de criaturinhas para interagir.

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OFF :


Ferroada do Destino

Sem mais um treinador para lhe atormentar, Ryo sentiu-se livre para lidar com seus companheiros e ver se estavam todos bem, principalmente o pequeno Kaede, que cintilava estranhamente em uma coloração azul. O treinador então aproximou-se da criaturinha e lhe deu atenção e cuidado, lamentando o triste ocorrido, ainda mais por ter sido logo após uma batalha intensa contra seu outro Pokémon, Youma. O Pokémon parecia tranquilo, apesar de exausto e brilhar. E por falar nisso, num momento de distração de Ryo, a luz que antes apenas piscava, envolveu o corpo inteiro do Pokémon, quase cegando o garoto.

Onde havia um Silcoon, passou a ter apenas o vazio e por segundos o coração de Ryousuke quase explodiu de susto, até entender que uma segunda evolução havia ocorrido e um Beautifly agora pairava sobre sua cabeça, feliz por finalmente poder abrir e esticar suas asas. Pois bem... Passada essa emoção repentina, todos os quatro resolveram seguir o caminho, adentrando ainda mais a floresta que se revelou um pouco mais selvagem do que imaginavam. Não era um simples bosque e sim uma selva! Poucos minutos depois do avanço, a hostilidade do terreno começou a se mostrar mais intensa. Era impossível transpor uma mistura de galhos cheios de espinhos e emaranhados de cipós. Algumas árvores tinham galhos cobertos de seda, que só poderiam ser ninhos de Wurmples e suas Evoluções, talvez parentes de Kaede. Ou não...

Beautifly, exausta, voava lentamente, perdendo e ganhando altitude de forma alternada. Ela não parecia dar muita atenção aos possíveis sinais de Wurmples por perto, mas havia parado diante de uma bifurcação. De um lado, um caminho mais aberto e livre surgia. Do outro, selva ainda mais densa e com grama que batia na altura da cintura do rapaz. Considerando a ausência de vento, era bastante provável que a agitação que viam naquela grama era o sinal de que criaturas habitavam ali e estavam alvoraçadas. Se ainda sobravam dúvidas disso, Kaede aproximou-se deste lado e agitou mais forte suas asas, emitindo um som para chamar a atenção. Entretanto, caberia exclusivamente ao treinador seguir ou não por ali. O que Ryo faria?

>> Kaede recebeu +5 pontos de felicidade pela
evolução.
 Kaede aprendeu Gust!



Progresso da Rota :

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Enquanto prosseguíamos mata a dentro, o ambiente relaxante e inofensivo do bosque parecia ficar para trás. Quanto mais espinhos e teias de seda eu observava, mais pesado sentia o ambiente se tornar. Apesar de imaginar que a natureza seria bastante presente neste local... um garoto que mal saía de casa como eu não estaria esperando por tanta natureza assim.

A forma inconstante de como a borboleta colorida parecia voar deixava-me ainda mais preocupado com as possíveis confusões que poderiam ocorrer, e eu não conseguia deixar de ficar com olhar focado na Beautifly, visivelmente aflito com o seu estado de saúde. Aconteça o que acontecer, não poderia deixá-la em perigo até alcançarmos algum sinal de civilização novamente. Minha curiosidade quanto às suas possíveis novas habilidades e técnicas poderia esperar até a próxima cidade.

Kaede... — Fiz uma pausa breve, olhando para a criaturinha com preocupação. — Você pode descansar em meus ombros se quiser. Sei que deve estar animada com a liberdade que adquiriu com suas novas asas, mas... Também imagino que esteja exausta. — Não deixava de pensar em recolhê-la para sua pokébola, mas eu também estava ciente de que ela seria essencial para eu não me perder, uma vez que aquele matagal foi muito provavelmente o seu lar por um bom tempo.

Quando atingimos uma bifurcação, eu imediatamente decidi que seria uma melhor escolha ir para o caminho mais livre. No entanto, ouvi o choro da pequena lepidóptera, que parecia querer indicar alguma coisa na direção contrária. Me vendo sem muitas alternativas, decidi ir cautelosamente até onde ela se encontrava.

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Ferroada do Destino

Apesar da preocupação com o estado de saúde de Kaede e preferir seguir pelo caminho mais livre e menos perigoso, Ryo não pode ignorar as súplicas da Beautifly para que ele seguisse o caminho indicado por ela. A Pokémon Borboleta estava exausta, mas usava toda sua força reserva para sobrevoar algumas graminhas mais altas, que pareciam esconder algo. Depois de muito agitar suas asas, ela acabou perdendo altitude e indo pousar sobre os ombros do rapaz, apesar do grande tamanho desta. Kaede se aprumou e ficou observando o local sob o mato, que havia indicado, esperando seu treinador aproximar-se. Passo por passo...

Assim que Ryousuke finalmente chegou bem próximo daquela grama, três figuras surpreendentes surgiram de lá. Eram Wurmples, todos muito parecidos com a forma inicial de Kaede, sem nada que as tornasse especial ao olhar. Entretanto, estavam cansadas e feridas, parecendo que vieram se arrastando de muito longe. Algo ou alguém havia causado isso àquelas criaturinhas e além disso, a Beuatifly e os Wurmples pareciam se conhecer, pois assim que se revelaram, fizeram uma expressão de surpresa para com Kaede, que foi respondida prontamente pelo Pokémon de Ryo. Esta última, usou toda sua força restante para voar até o chão e "abraçar" os pequenos Pokémon. Será que precisavam de alguma ajuda? O que o treinador faria a respeito?  



Progresso da Rota :

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Rota 101
Aprendendo a Teoria!
Preocupado e com um pouco de medo, eu aproximava-me do matinho de onde a borboleta sobrevoava. Vendo que passavam-se apenas de um trio de lagartas feridas, não tive muito tempo de me acalmar, uma vez que a preocupação com o perigo acabou se transformando numa preocupação com a saúde daqueles pequenos selvagens.

Poderoso Arceus, mas o que foi que aconteceu?! — Expressei-me, apoiando meu corpo no chão com um dos joelhos. Queria averiguar os ferimentos dos insetos rosados e, quem sabe, tentar curá-los de alguma forma. Kaede recuperava-se por alguns instantes em meu ombro, e apesar dela ser consideravelmente pesada, decidi aguentar o fardo. Afinal de contas, ela estava naquela situação por minha causa... Em partes.

Mudei o foco de meus pensamentos para o ferimento dos Wurmples, ao observar Kaede os abraçando. — Os conhece, então... Seus amigos, Kae? Alguém os feriu? — Apesar de ter realizado a pergunta, minha atenção estava em buscar um motivo pelo qual estariam tão feridos. Foram atacados, com certeza, mas por quem? Um selvagem competindo por territórios, ou algum treinador como eu? Haviam muitas hipóteses, mas apenas uma maneira de descobrir a verdade. — Quem fez isso? Sabem onde está? — Incapaz de ter certeza se me entenderiam ou não, tentei perguntar mesmo assim. Kaede poderia agir como tradutora, na pior das hipóteses.

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Ferroada do Destino

Entender os Pokémon não era uma tarefa fácil... Até mesmo entre dois treinadores experientes, não é tão simples quanto fazem parecer. Geralmente, devido à afeição entre um Pokémon e um Humano, é possível entender as "intenções" do coração um do outro e isso se traduzem, junto de gestos e expressões, em algum significado bastante particular. Entretanto, mesmo com pouco tempo de relação entre Ryo e Kaede, essa ligação era existente e com um pouco de esforço, o treinador até conseguiria compreender o que sua companheira tinha a dizer. Sendo assim, realmente era provável que a Beautifly servisse de intérprete entre o rapaz e aquelas Wurmples.

Assim que Ryo questionou as pequenas Pokémon Lagartas sobre o causador de toda essa complicação, as três começaram a falar atropeladamente, impedindo que qualquer um, até Kaede, compreendesse. A própria Pokémon Borboleta fez questão de chamar a atenção de suas colegas, que demonstraram estar sem graça pela confusão e entraram num consenso, sobre apenas uma explicar o que havia. A Wurmple central direcionou-se à companheira de Ryousuke e começou a detalhar o que havia ocorrido. Conforme ela explicava, era possível notar um certo espanto e até mesmo pavor nos olhos da Borboletinha, mesmo que não fossem explicadas.

Beautifly ouviu tudo atentamente e até voou para trás em choque pelo que entendeu, correndo para perto de seu treinador e informando, ou tentando informar, o que houve. Ela começou voando até cada uma de suas amigas Wurmples e apontando com seu próprio corpo cada uma delas, como se indicasse algo do tipo "Há várias Wurmples". Em seguida, sobrevoou circularmente uma árvore, talvez querendo dizer que "elas vivem em uma árvore ou em várias árvores". Depois, esticou suas asas e fez uma cara de má, batendo lentamente as asas enquanto descia ameaçadoramente na direção das Wurmples. A atuação foi tão boa, que até assustou as Pokémon, mas provavelmente só queria dizer que "algo, não tão claro, ameaçava elas".

Por último, mas não menos importante, Kaede indicou o caminho de grama alta, talvez dizendo que era adiante por ali o problema. As Wurmples saltitavam juntas, umas após as outras, indicando que a Beautifly estava certa sobre o que disse e seja lá o que fosse necessário, deveria ser feito. Caberia então ao treinador tentando compreender o que ela quer dizer sobre isso e decidir se deveria ou não se meter por esse caminho, afinal não sabia o que poderia realmente encontrar pela frente. Sendo assim, o que o rapaz decidiria diante desta situação? 



Progresso da Rota :

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Rota 101
Aprendendo a Teoria!
Observei com curiosidade e confusão enquanto as lagartas rosadas tentavam estabelecer uma comunicação com a companheira borboleta. Seus esforços pareciam ser em vão, uma vez que todas tentavam falar ao mesmo tempo e não havia um consenso e nem uma sincronia entre elas. Pelo desespero, já dava para eu perceber que se trataria de uma situação bem grave.

Com uma chamada de atenção provida por Kaede, apenas uma das Wurmples começou a explicar. A recém formada Beautifly parecia assustar-se cada vez mais a medida em que o problema era explicado. Com urgência, ela procurava explicar-me através de mímica. Observei atentamente.

Wurmples... Árvore... Monstro? — Comentava enquanto tentava chegar numa conclusão. Pelo visto, era algo realmente urgente e eu não teria como deixar aquilo passar batido... éramos provavelmente o único reforço que teriam. Se eu não fosse ajudar, ninguém iria!

Vasculhando freneticamente a minha mochila, acabei retirando um item de dentro; um pequeno borrifador roxeado, que havia recebido junto da Pokédex no laboratório de Littleroot. Olhava-o por um tempo com dúvida.  — Fiquei com um pouco de receio de usar isso, pois é a única que tenho... Então decidi guardar para um momento de emergência. Pelo visto, esse momento chegou. — Ao dizer aquilo, aproximei-me de Kaede. — Um momento, pequena. Desculpe não ter decidido curá-la antes, eu ainda não sou nada bom em tomar decisões. — Tratei de borrifar todo o conteúdo da Potion no corpo da borboleta. Em seguida, guardei o frasco vazio na mochila novamente. Virei o corpo na direção do caminho que a lepidóptera havia indicado. Um senso súbito de urgência parecia dominar o meu corpo, e cerrava os punhos ao imaginar que teriam muito mais Pokémons em perigo. — Vamos salvá-los, pessoal! — Acompanhado pelos meus monstrinhos, tratei de prosseguir o mais rápido o possível até onde o problema que assolava a sociedade de insetos poderia estar.

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Ferroada do Destino

Mesmo não entendendo todo o contexto daquele pedido de ajuda dos Wurmples, muito bem encenado por Kaede, Ryo tinha certeza que havia alguém em perigo e que precisava ajudar! Tanto a Beautifly, como os Wurmples, ficaram muito felizes em ouvir isso e saltitavam em seus devidos lugares, comemorando a pró-atividade do rapaz. Entretanto, antes de seguirem, Ryousuke decidiu que era o momento ideal de utilizar sua poção, para enfim recuperar a energia que Kaede perdeu nas suas últimas duas batalhas.

Depois de borrifar todo o conteúdo da Poção no corpo da Pokémon Borboleta, Ryo seguiu pelo caminho indicado, sendo seguido por Beautifly no ar e as Wurmples a pé, arrastando-se por entre as gramas. O trajeto que pretendia seguir era como um grande corredor entre as árvores, com troncos velhos tombados no chão, grama alta e uma trilha claramente feita por Pokémon e não humanos. Esse caminho terminava em uma clareira, bem evidente, que apesar de ser uma clareira, possuía pouquíssimas árvores de baixa estatura espalhadas, além do gramado em si.

Além desse caminho e do destino, conforme o treinador caminhava por ali, sentia um frescor inundar seu olfato. Eram muitas frutas da estação, possivelmente bem maduras e prontas para serem colhidas. Elas estavam em árvores frutíferas que vez ou outra surgiam entre as árvores mais selvagens daquele cenário. Além delas, havia frutas também jogadas no chão, mas estas estavam secas e duras como pedras. Às vezes o treinador pisava em uma, oculta pela grama e não era nada confortável. Ryousuke resolveria parar para tentar pegar algumas frutas ou preferia seguir adiante ao resgate dos insetos? 

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Rota 101
Aprendendo a Teoria!
Prosseguíamos sem permitir que pausas acontecessem, percorrendo o caminho acompanhado de Kaede, seus amigos insetos e, é claro, meu irmão fantasmagórico e a roedora eletrizada. A trilha pela qual andávamos dava sinais claros de que não teria sido formada por seres humanos, mas sim pelos Pokémon habitantes daquela selva. Talvez este foi o único detalhe que eu pude perceber, uma vez que não me permitia parar para aproveitar a paisagem.

No entanto, ao chegarmos no interior de uma clareira, pude sentir um cheiro agradável e adocicado no ar... assim como uma textura pegajosa na sola do tênis. Ah não, eu não acredito... De novo?

Enquanto eu procurava limpar na grama os restos de fruta podre em que havia pisado, percebi que algumas árvores na clareira eram frutíferas, e estavam preparadas para serem colhidas. Vendo aquilo como uma possibilidade de restaurar completamente a energia do time e seus aliados Wurmple, decidi fazer uma pausa breve para recolhê-las. — Pessoal, vamos pegar algumas destas frutas antes de prosseguirmos. Elas serão úteis para quando tivermos de lidar com o que estamos procurando. — Disse tentando transparecer serenidade, arregaçando as mangas da blusa e procurando por algumas árvores cujos frutos estivessem visíveis. — Kae, Youma, poderiam pegar as frutas que estiverem mais altas? Acho que são o únicos que conseguem. — Perguntei ao virar-me para os dois, exibindo um pequeno sorriso no final da frase. — Eu e Anzu vamos pegar as que alcançarmos, certo, pequena? — Dei uma piscadela ao conversar com a roedora, deixando no ar a possibilidade dela manter as que pegasse para si.

Aquela pequena pausa seria um bom momento para quebrar o clima pesado também, ou ao menos era o que eu achava. Não tinha muita certeza se todos estavam aflitos com a situação... Mas eu, com toda a certeza, estava e muito. Tentava disfarçar na medida que fosse possível, mas sequer conseguia aguentar o coração pulando pela boca. E se fosse tarde demais? E se a pausa que fizemos consumir tempo até ser tarde demais? E se não conseguirmos derrotar seja lá quem ou o que assola a selva... O que faríamos? 

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Ferroada do Destino

Apesar de ter algo importante a fazer logo adiante, o treinador julgou ser importante fazer uma pausa, tanto para "quebrar" um pouco do clima pesado, como para juntar algumas frutinhas maduras que poderiam ser importantes no decorrer dessa missão. Chamando atenção dos Pokémon então, Ryousuke caminhou na direção perpendicular àquela de antes e solicitou que seus companheiros começassem a pegar frutas maduras, onde pudesse. Duskull e Beautifly ficariam com os galhos mais altos, enquanto Minun e o próprio rapaz vasculhariam os locais mais baixos. Enquanto isso, as Wurmples assustadas ficavam unidas, mas atentas à frutas próprias para recuperar a própria energia.

Flutuando lentamente, o Pokémon fantasma aproximou-se de uma árvore e usou sua intangibilidade para atravessar a copa da árvore e encontrar alguma coisa. Já Kaede, cautelosa, preferiu olhar mais externamente, encontrando rapidamente uma Leppa Berry pendendo de um dos ramos. Ao mesmo tempo, Minun e o rapaz rondavam uma árvore frutífera menor e de galhos mais finos. Não havia frutas sobre elas, mas o chão estava carregado delas, a maioria podre. Entretanto, o cheiro agradável e adocicado revelou duas Oran Berries sobre o gramado ainda úmido do orvalho. Ainda há tempo, Youma retornou segurando uma outra frutinha arroxeada, provavelmente uma Chesto Berry. Ele parecia feliz de ter sido útil e todos, juntos, entregaram o que acharam para seu treinador.

Os Wurmples não ficavam atrás. Encontraram algumas frutas perdidas e as devoraram rapidamente, não dando muito tempo para Ryo averiguar e muito menos pegá-las. Não que realmente o fizesse, afinal os insetos necessitavam de ter essa energia recuperada para seguir em frente em segurança. Agora restava ao treinador seguir em frente e encontrar o seu destino na clareira adiante. Era notável que a grama, ao se aproximar do destino, aumentava bastante de tamanho. Minun e os Wurmples conseguiam passar por ela completamente ocultos, mas o rapaz teria pelo menos parte do corpo exposta. Ryo caminharia assim mesmo, independente do que viria a enfrentar ou manteria uma postura e perfil mais sutil para não chamar a atenção ou usaria de qualquer outro método para se aproximar do possível "perigo"? O que Ryo decidiria fazer?

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