Várias ideias cruzavam a mente de Gaspar, e por alguns instantes ele se viu incapaz de focar no que realmente importava. Era um homem corajoso, ou pelo menos se auto-considerava assim, mas o temor o corroeu por dentro ao perceber a loucura que estava fazendo. Titubeou diante de Nina por cinco, dez segundos... Tinha perdido a conta quando de repente deu um ligeiro tapa em sua própria testa, como quem desperta de um transe.
- Qual a probabilidade de um funcionário simpatizar conosco e nos auxiliar nessa busca? – questionou Gaspar para Nina, o tom meio retórico. – É mínima, honestamente. Mas esse lugar é enorme, duvido que faremos progresso sem conseguirmos algumas respostas...
Agora mais calmo, as ideias voltavam a fluir mais facilmente. Se tudo der errado e eu for pego, é no máximo uma semana na cadeia e nada mais. Relax, vale a pena, pensava num tom de ironia. Com o cenho franzido, perscrutou o local ao redor de si, a procura do uniforme usado pelos funcionários. No mínimo, pensou, encontraria o par de roupas do rapaz que estava tomando banho.
- Eu vou falar com ele, Nina, mas enquanto eu faço isso, vê se você consegue encontrar uniformes pra gente se vestir enquanto estivermos aqui. Vai ajudar a passarmos despercebidos. Mas deixe a Misdraevus atenta, se ele der qualquer sinal de que vai nos denunciar, ela pode me ajudar a mantê-lo sob controle enquanto eu boto ele pra dormir com um mata-leão.
Gaspar não era um lutador, mas seu corpo era forte. Além de trabalhar na roça, praticava a sua dose diária de exercícios para manter a forma. Tinha segurança de que poderia fazer isso sem o menor problema, ainda mais com a ajuda de um pokemon telecinético. Antes que abrisse a boca, sentiu seu celular vibrar em seu bolso. Era a resposta de Einar: “Estava uma correria aqui, mas to quase terminando de resolver tudo e vou ficar livre. Quer que eu passe aí no Aquário para encontrar vocês?”. Sem responder, o moreno recolocou o celular no bolso. Não sabia o que dizer. Seu foco, agora, era no rapaz que tomava banho do outro lado dos armários.
- Opa, com licença – disse, a voz alta. – Tenho notícias ruins para você, O.... – quando foi falar o nome, Gaspar abaixou o volume de sua voz propositalmente, a fim de que se tornasse inaudível para o homem em meio ao som do chuveiro. – Desculpa, falei certo seu nome? – indagou antes de continuar: - Meu chefe nos enviou aqui para checarmos como estão os pokemon que ele vai comprar, e repassaram para você a tarefa de me guiar. Lá fora, no show dos Palafins, os funcionários estão todos numa correria – e deu uma leve risada, tentando trazer naturalidade para aquela situação tão esquisita.
- Qual a probabilidade de um funcionário simpatizar conosco e nos auxiliar nessa busca? – questionou Gaspar para Nina, o tom meio retórico. – É mínima, honestamente. Mas esse lugar é enorme, duvido que faremos progresso sem conseguirmos algumas respostas...
Agora mais calmo, as ideias voltavam a fluir mais facilmente. Se tudo der errado e eu for pego, é no máximo uma semana na cadeia e nada mais. Relax, vale a pena, pensava num tom de ironia. Com o cenho franzido, perscrutou o local ao redor de si, a procura do uniforme usado pelos funcionários. No mínimo, pensou, encontraria o par de roupas do rapaz que estava tomando banho.
- Eu vou falar com ele, Nina, mas enquanto eu faço isso, vê se você consegue encontrar uniformes pra gente se vestir enquanto estivermos aqui. Vai ajudar a passarmos despercebidos. Mas deixe a Misdraevus atenta, se ele der qualquer sinal de que vai nos denunciar, ela pode me ajudar a mantê-lo sob controle enquanto eu boto ele pra dormir com um mata-leão.
Gaspar não era um lutador, mas seu corpo era forte. Além de trabalhar na roça, praticava a sua dose diária de exercícios para manter a forma. Tinha segurança de que poderia fazer isso sem o menor problema, ainda mais com a ajuda de um pokemon telecinético. Antes que abrisse a boca, sentiu seu celular vibrar em seu bolso. Era a resposta de Einar: “Estava uma correria aqui, mas to quase terminando de resolver tudo e vou ficar livre. Quer que eu passe aí no Aquário para encontrar vocês?”. Sem responder, o moreno recolocou o celular no bolso. Não sabia o que dizer. Seu foco, agora, era no rapaz que tomava banho do outro lado dos armários.
- Opa, com licença – disse, a voz alta. – Tenho notícias ruins para você, O.... – quando foi falar o nome, Gaspar abaixou o volume de sua voz propositalmente, a fim de que se tornasse inaudível para o homem em meio ao som do chuveiro. – Desculpa, falei certo seu nome? – indagou antes de continuar: - Meu chefe nos enviou aqui para checarmos como estão os pokemon que ele vai comprar, e repassaram para você a tarefa de me guiar. Lá fora, no show dos Palafins, os funcionários estão todos numa correria – e deu uma leve risada, tentando trazer naturalidade para aquela situação tão esquisita.