Destruição e escuridão - isso era tudo que decorava o último andar daquela ala aparentemente esquecida pelo tempo. Era difícil dizer se o estado do local era aquele antes de sua chegada - considerando o caos que envolvia o Monte - ou se os poderosos tremores de Nidoking foram aqueles responsáveis por despedaçarem o concreto com o qual era construído o cemitério. Foi com obrigatório cuidado redobrado que os pés percorreram a parte do piso que ainda estava inteira, o que felizmente foi um trabalho feito sem obstáculos, problemas ou interrupções. Para variar, um trajeto curto e relativamente simples e, quando finalmente alcançou a saída, parou para observar.
Não via muito, na verdade. Os maiores detalhes que podia enxergar eram as faíscas eventuais que percorriam os andares superiores da estrutura do outro lado e iluminavam casualmente uma ou outra vidraça quebrada. Um receio desconfortável deslizou por sua coluna com os formatos esféricos perfeitos que se estampavam nos vitrais envelhecidos mas, naquele momento, tentou ignorar a sensação que corria dentro do peito para permitir que outro pequeno detalhe se apossasse de seus pensamentos: Lembrava de ter visto um vulto anteriormente e, até onde sabia, tinha quase certeza que não havia enlouquecido - bem, pelo menos era o que poderia considerar dada a reação de Jorel quando adentrara o salão - e, se ainda não havia esbarrado com ele, só tinha um caminho que ainda restava para explorar... ... ...
Os orbes cinzentos se desviaram, então, na direção da ponte que conectava as duas estruturas. A ruiva se permitiu uma respiração profunda enquanto observava os buracos e desfalques ao longo do concreto, e as pálpebras se apertaram por um instante; Não tinha um voador. Qualquer desastre ali, simplesmente não teria o que fazer - e estava consciente desse fato. Esse conhecimento, entretanto, não foi o suficiente para impedi-la de avançar: E foi com passos lentos que arriscou caminhar pela ponte, atravessando cuidadosamente o chão que ainda estava de pé - mas não sem antes guardar o ovo recebido do menino na mochila, pois soube que precisaria das mãos livres caso qualquer coisa acontecesse.
— ...Tomem cuidado, vocês dois. — Alertou à Zuby e Nosepass. Rotom era quem guiava e iluminava o caminho - mas não se preocupava tanto com o fantasma no que dizia respeito à desequilíbrio ou passo em falso. Ele levitava, afinal!
Não via muito, na verdade. Os maiores detalhes que podia enxergar eram as faíscas eventuais que percorriam os andares superiores da estrutura do outro lado e iluminavam casualmente uma ou outra vidraça quebrada. Um receio desconfortável deslizou por sua coluna com os formatos esféricos perfeitos que se estampavam nos vitrais envelhecidos mas, naquele momento, tentou ignorar a sensação que corria dentro do peito para permitir que outro pequeno detalhe se apossasse de seus pensamentos: Lembrava de ter visto um vulto anteriormente e, até onde sabia, tinha quase certeza que não havia enlouquecido - bem, pelo menos era o que poderia considerar dada a reação de Jorel quando adentrara o salão - e, se ainda não havia esbarrado com ele, só tinha um caminho que ainda restava para explorar... ... ...
Os orbes cinzentos se desviaram, então, na direção da ponte que conectava as duas estruturas. A ruiva se permitiu uma respiração profunda enquanto observava os buracos e desfalques ao longo do concreto, e as pálpebras se apertaram por um instante; Não tinha um voador. Qualquer desastre ali, simplesmente não teria o que fazer - e estava consciente desse fato. Esse conhecimento, entretanto, não foi o suficiente para impedi-la de avançar: E foi com passos lentos que arriscou caminhar pela ponte, atravessando cuidadosamente o chão que ainda estava de pé - mas não sem antes guardar o ovo recebido do menino na mochila, pois soube que precisaria das mãos livres caso qualquer coisa acontecesse.
— ...Tomem cuidado, vocês dois. — Alertou à Zuby e Nosepass. Rotom era quem guiava e iluminava o caminho - mas não se preocupava tanto com o fantasma no que dizia respeito à desequilíbrio ou passo em falso. Ele levitava, afinal!