Pokémon Mythology RPG
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[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre –

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O caminho ao longo dos corredores decorados pelas gavetas mortuárias foi, sobretudo, curto: Mais do que imaginaria, inclusive, visto que pouquíssimo tempo foi necessário antes que os olhos enxergassem uma nova abertura que, ao que tudo indicava, escoava novamente ao exterior. O silêncio do local, interrompido unicamente pelo baixo e constante som das lâminas do cortador de grama que liderava o caminho e também pelo barulho de estática que rodeava o pokémon, era quase ensurdecedor; Ali, a paz era levada ao pé da letra aos cadáveres resguardados nas vísceras do Monte - ainda que a moça desconfiasse que a tormenta do lado de fora fosse mais que suficiente para perturbar o descanso dos que já se haviam ido. O pensamento por si só já era responsável por um roçar gélido ao longo de sua espinha, considerando que com certeza estaria em apuros caso os mortos resolvessem "protestar" e se levantar para bradar contra a tempestade mas, enfim, optou por deixar essa hipótese de lado: Não queria atrair a situação para si e, se fosse levar em conta tudo que vinha passando pelos últimos tempos, era melhor nem arriscar.

Mal tinha abandonado o exterior, e exatamente por isso não pretendia voltar de imediato sem recuperar um pouco de fôlego e curtir a tranquilidade temporária que as catacumbas traziam para si. De todo modo, porém, sua primeira reação ao observar a fenda que encaminhava para o lado de fora foi se aproximar da entrada/saída, para que pudesse verificar qual era a situação daquele lado do Monte: Talvez não estivesse muito melhor que aquele pelo qual viera, mas sem dúvidas serviria para que pudesse decidir por qual dos lados seguiria caminhada quando necessário, afinal, a distância entre ambas as passagens não era tão absurda. O trabalho não levou muito tempo, primeiro porque existia uma segunda direção a qual poderia seguir mas, principalmente, pelo fato de que estava sendo atrapalhada por... Puxões?

Afastando-se da saída, a moça adentrou a "porta" que desembocou no salão. Não para explorar - muito pelo contrário. Com paciência, os dedos trabalharam para retirar a mochila das costas e, apoiando os joelhos no chão, fez o mesmo com a bagagem, observando a maneira como alguns pequenos feixes de luz escapavam pelas frestas do zíper - o cenho se franziu com suavidade diante não só da iluminação, como também da estranha movimentação por baixo do tecido. Questionou-se por um instante se algum de seus monstrinhos havia escapado da pokéball, mas a opção logo foi descartada: Os únicos ainda aprisionados eram extremamente maiores que uma mochila e, bem, se isso acontecesse provavelmente só lhe restariam alguns farrapos rasgados como resultado.

Não alimentou o mistério do interior do acessório: Ainda que com um pouco de hesitação, os dedos seguraram o chaveiro pendurado no zíper e, com um movimento paciente, o deslizou para o lado oposto para que pudesse o abrir, enquanto se questionava se não teria deixado alguma lanterna acesa, algum aparelho eletrônico ou qualquer coisa do tipo - infeliz ou felizmente, não teve muito tempo para refletir sobre as inúmeras possibilidades quando uma pequena bola rosada "saltou" para o lado de fora. Não chegou a receber um susto, mas o sobressalto foi inevitável; O cenho se franziu com sutileza enquanto a mão se apoiou na parte superior da mochila e a puxou para trás... ... ...

Apenas para se deparar com dois grandes olhos brilhantes. Os próprios se abriram um pouco mais, e a ruiva encarou em silêncio quando a diminuta criatura piscou algumas vezes, inclinando a cabeça vagarosamente para o lado e olhando de um lado para o outro, com cautela quase indescritível: Ao se dar conta das outras presenças na sala, porém, afundou um pouco mais em direção ao interior da mochila, utilizando o pouco pano restante como um "esconderijo" da atenção alheia, movimentando as patas para frente do rosto e o ocultando atrás das longas garras, desajeitado. A atitude foi mais que suficiente para captar por completo a atenção da moça, e um sorriso suave pincelou seus lábios antes do que ela própria fora capaz de perceber: E, falando nisso, foi só nesse momento que se recordou do ovo que carregava até então. Oh, foram tantos problemas e tanta coisa na cabeça que acabara esquecendo completamente!

— Ei, amiguinho... — Chamou, com um sorriso simples. Os dedos escorregaram para o interior da mochila, tocando com delicadeza a superfície morna das garras do recém-nascido, observando-o se encolher um pouco mais e, de maneira infantil, "entreabrir" com lentidão um espaço entre duas unhas, espiando pela fresta resultante do movimento. — Ei, não precisa se esconder aí. Não vamos te morder! — Brincou. A pequena toupeira se manteve imóvel por algum tempo e, devagar, começou a se movimentar para descobrir o focinho, hesitante; Ao ver o círculo róseo novamente, a ruiva o tocou com suavidade com a ponta do indicador, enquanto o pequenino apertava os olhos em resposta ao contato. Ainda que demorasse alguns segundos e ao seu próprio ritmo, o bípede finalmente pareceu encontrar coragem ao colocar o nariz para fora da mochila e, a seguir, a cabeça; Introvertido, sua atenção primeiramente foi fisgada para Rotom, que sequer o olhava - fato que Chase não deu atenção, inicialmente -, para Vileplume - que deu um pequeno e animado aceninho - e, por fim, para Nosepass. Sem jeito, o filhote moveu bem devagar as garras em um "cumprimento de dedos" antes de esconder o nariz novamente por trás do tecido da mochila, encarando curiosamente o exterior. — Tudo bem. Você pode sair. — Incentivou, e as palavras foram suficientes para que o terrestre voltasse o olhar para a treinadora, movimentando as garras devagar, pensativo.

Apesar de tudo, Chase deu-lhe seu tempo: Que, felizmente, não foi muito. Após alguns segundos demorados, o rechonchudo animal começou a se movimentar para sair de seu "casulo"; A jovem auxiliou o pequenino a apoiar os pés no chão e, só então, fechou o zíper outra vez, apoiando a mochila nas costas e observando a maneira como a toupeira esfregava um pouco os pés no piso, sentindo a resistência e a superfície do terreno. Sua minúscula cauda se balançou para lá e para cá - entretanto, não se demorou muito por ali. Um baixíssimo tilintar de sino foi o que chamou a atenção do bípede, que voltou o olhar de imediato para Nosepass, finalmente encarando o acessório brilhante carregado pelo pedregulho: Com passos meio tortos e curtos, o pequenino se aproximou (não o suficiente para alcançá-lo, porém), encarando com curiosidade a sineta pendente de um dos bracinhos da estatueta. Felizmente, ainda que próximo, não parecia inclinado e nem com vontade de tentar tomá-la para si, ainda que interessadíssimo no objeto. Um sorriso abobado brincou pela boca da toupeira quando um novo tilintar baixo ecoou do sininho, e suas patas se moveram para cima e para baixo, um cry manso e contente emitido na direção do pedregulho. A interação, sobretudo, seria uma "mão na roda" para a treinadora - porém, não era isso que passava por sua mente enquanto os distantes orbes acinzentados observavam em silêncio a interação entre os dois baixinhos.

Se parasse para pensar, era... Irônico. O silêncio do local, seu vazio - do lado de fora, o caos. Era como se estivesse em uma... realidade alternativa, sob constante vigília dos túmulos daqueles que já haviam partido e, acima de tudo, era obrigada a encarar o primeiro contato de Drilbur e Nosepass. Não entenda mal: Por si só, seria ótimo que uma amizade florescesse entre ambos os monstrinhos mas, bem, a ruiva era incapaz de separar aquele cenário com o maldito de outrora; Um distante, aliás. Com um Probopass, um lago gélido e dois fantasmas perdidos do passado - um deles, inclusive, mantinha posse de um Excadrill.

Gabriel foi o primeiro nome que se carimbou em sua cabeça.
Richard foi o segundo.

Com sutileza, os dedos de uma mão se apertaram vagarosamente por sobre a palma. A moça engoliu a seco, e a respiração se alterou por um brevíssimo momento - ali estava, praticamente reencenando um ocorrido do passado. As memórias, naquele lugar e naquele instante, eram mais vívidas do que nunca: Sentiu as pernas tremularem mas, felizmente, não perdeu o equilíbrio. De um lado, uma lembrança do inferno e, do outro, uma vida nova em um mar mórbido de morte. Dentro de seu coração, sentimentos adormecidos se agitaram, reverberando com a mesma violência da tormenta que desaguava no exterior do Monte. Por um instante, as pálpebras se apertaram, e uma profunda respiração trouxe para dentro de si o odor mórbido de morte que inevitavelmente circulava pelo vazio do salão.

...Então, veio o choro.

Não o havia reparado antes - e foi exatamente por isso que o sobressalto a atingiu com uma pancada violenta. De uma só vez, os orbes encontraram a liberdade há pouco perdida e, assustadiços, vagaram desgovernados pela ala mal iluminada. Não se depararam com ninguém mas, naquele momento, percebeu que seu fantasma elétrico havia se afastado e agora observava as duas levas de escadas no canto do lugar: Mais especificamente, aquela que levava aos andares superiores. O animal, apesar de tudo, se mantinha estranhamente estático, o sorriso eterno pintado no rosto enquanto os vítreos olhos esverdeados encaravam a escuridão acima de sua cabeça.

Um outro soluço ecoado que descia pelos degraus foi o responsável por destravar o movimento de suas pernas. O primeiro desejo impulsivo que correu por todo o seu corpo foi o de correr para longe, o mais rápido possível: Independente da chuva, dos caminhos escorregadios, dos obstáculos, todas as células de seu corpo berravam para que fugisse e não ousasse olhar para trás. O temor se agarrou aos seus ombros do mesmo jeito que as garras dos demônios o fizeram com seu pescoço e, por uma fração de segundo, sentiu-se sufocar. Os ombros se retesaram, e os olhos se perderam no vazio sombrio que esperava no topo dos degraus envelhecidos de pedra; Ainda que fosse capaz de se mover, o peso repentino que sentiu se apoiando em seu corpo foi o responsável por não fazê-la sair do lugar e, àquela altura, era um detalhe que merecia agradecimento: Sabe-se lá que tipo de desastre poderia ter ocorrido se, de fato, houvesse disparado sem rumo por aí, não é?

...

Não tinha certeza de quando tempo se manteve parada no lugar, encarando a escuridão. Sentia a ardência causada pelas unhas se apertando com firmeza contra a pele clara, mas em momento algum diminuiu a força por elas imposta. Ainda que seu coração clamasse pelo oposto, o corpo vagarosamente se moveu na direção das escadas - em silêncio sepulcral, parou em frente ao primeiro degrau, sentindo o palpitar desesperado do músculo dentro do peito. Naquele momento, não enxergou o agora quarteto de monstrinhos que a acompanhava, embora estivesse ciente da luz emitida pelo (provavelmente) mais poderoso deles; E foi com os membros trêmulos que arriscou o primeiro passo na direção do vazio que a esperava acima.

Um, dois, três degraus. Um ritmo constante, lento, mas suficiente para mantê-la em movimento. A mão livre - que não era maltratada pelas próprias unhas, quer dizer - se apoiava com firmeza contra a parede, encontrando ali o apoio necessário para seguir o caminho em direção aos lamentos constantes da ala superior. A ideia do vazio do lugar, até então, era algo que auxiliava a perturbar por completo todos os pensamentos e teorias que sequer começava a formular sobre quem seria a presença ali, naquele oceano de cadáveres apodrecidos.

— Olá? — Chamou, quase no topo das escadas. O olhar, desnorteado, buscava desesperadamente uma explicação e origem do choro contínuo - e, acima de tudo, o coração rezou para que a resposta à "pergunta" não fosse uma voz humana ou, pior, uma que conhecesse. Naquele instante abandonado ao próprio tempo, desejou que as correntes amaldiçoadas de duas existências distantes não retornassem para, enfim, aprisioná-la com sucesso entre os tantos túmulos que já decoravam as silenciosas catacumbas. — Olá? — Insistiu, ainda que não realmente quisesse fazê-lo.

Por céus, não agora - não de novo.
Por favor, que aquele maldito som não passasse de um momento de insanidade.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Zeu0QEE
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Uma Tempestade Lendária!

Natalie talvez nunca tivesse imaginado o que passaria nesta "visita" ao Mt. Pyre, mas em pouco tempo já havia enfrentado uma verdadeira montanha-russa de sentimentos e emoções. E não pararia por aí, pois ainda havia muitas surpresas pela frente para a ruiva... Após a jovem presenciar o nascimento de uma nova vida, na forma de um precioso e gorduchinho Drilbur, a treinadora sofreu o impacto da Morte vindo de um trauma que parecia não ser capaz de simplesmente lhe abandonar. E não, não era o ambiente pesado e o clima aterrador da região que a afetavam mais e sim suas lembranças... Felizmente, ela não estava sozinha em sua empreitada e cada um dos seus Pokémon certamente lhe dariam todo o apoio para continuar, mesmo que aos seus tempos e maneiras.

Depois de se recuperar um pouco da visão nostálgica da Toupeira ao lado do Rochoso, a jovem passou a conseguir "filtrar" melhor os sons ao seu redor, podendo finalmente identificar a presença de um ruído diferenciado na região. Mais precisamente, proveniente do andar superior. Não, o fato não a fez sentir-se melhor e era mais provável que a deixasse ainda mais 'tiltada', se podemos assim dizer. Não era o lugar mais propício a se ouvir vozes, ainda mais em sofrimento e aparentemente, infantis. De todo modo, a ruiva tratou de subir cautelosamente os degraus, um após o outro, apesar do som e da iluminação de Rotom praticamente anunciarem sua presença a muito tempo.

Em seu tempo, a treinadora finalmente alcançou o segundo andar, mais escuro do que o de baixo, mas tornando-se mais visível pela iluminação de seu companheiro. Inclusive, foi graças a Rotom que a jovem conseguiu identificar um vulto enorme que deslocou-se em alta velocidade da sua direita para sua esquerda. Foi algo repentino e de difícil identificação certamente, mas Natalie teve tempo suficiente de analisar o cenário e compreender o que se passava nos segundos seguintes, até uma pedrinha vir voando na sua direção acompanhada de um soluço e choro mais alto. Por pouco o objeto não a acertou, mas o atentado tornou possível ver o causador de tais atos e ele não era um Pokémon.

Acuado em um canto, atrás de duas lápides, havia uma figura masculina, adolescente, não mais do que uns quatorze anos. Ele possuía os cabelos arrepiados e um rosto esbranquiçado coberto de lágrimas incessantes. Suas orbes castanhas a observavam profundamente, tentando entender o que a ruiva era, talvez pela dificuldade de enxergá-la com o forte clarão de Rotom — Não! Você LEVOU ele! Agora nós vamos lutar! Nós VAMOS! — Dizia o garoto, com uma voz ainda infantil e alternada entre guinchos e um tom mais comum. Ele estava muito alterado e segurava duas cápsulas em sua mão, que não hesitou em tacar, libertando dois Pokémon prontos para o combate — Mime! Reflect e Light Screen! Probo! Magnet Rise, depois ataque-a com Tri Attack! — Ordenou o jovem impiedosamente. O que Natalie faria a respeito?

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Progresso da Rota :

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Tudo o que aconteceu a partir de então foi muito rápido - o suficiente para compensar o breve lapso temporal (e existencial, até) sofrido no salão recém-abandonado. O primeiro vulto poderia ter sido preocupante (graças à seu tamanho, principalmente) para a moça, entretanto, sua existência foi quase imediatamente suprimida diante da pedra arremessada de outro canto do novo andar. Sua sorte única se tratou meramente do agressor (?) aparentemente ser ruim de mira pois, se dependesse do próprio timing de reação para evitar a tentativa de atentado, provavelmente a teria tomado bem na cabeça. Os olhos não tiveram muito tempo para se acostumar com a mirrada figura quase oculta por detrás dos túmulos, e o máximo que pôde fazer foi delimitar sua sombra com um rápido olhar confuso.

É necessário afirmar que, por um instante, o alívio dominou seu coração; Não pelo fato de realmente existir alguém chorando por ali, mas por não se tratar de nenhuma das hipóteses amaldiçoadas que a mente formulara enquanto os pés seguiam de maneira desajeitada degraus à cima - infelizmente, a sensação não pôde se acomodar em seu coração, visto que o menino berrava acusações e, sem que sequer tivesse oportunidade de processar tudo que estava acontecendo, lançou duas bestas prontas ao ataque.

Foi nesse momento que, por fim, sua espinha gelou.

Não parou para pensar - ou melhor, não tinha tempo para fazê-lo. Assim que os olhos encontraram a imagem que se moldava no ar da imagem da evolução de Nosepass, sentiu o coração parar dentro do peito - e a boca seca veio em uma velocidade inimaginável. Diante de uma batalha inevitável, ainda que sentisse as pernas perdendo a força e o corpo encontrasse necessidade de se empurrar contra a parede para sustentação, agiu antes mesmo que processasse a informação que o fazia, arremessando em reação instintiva o companheiro arroxeado em campo. O fato de não enxergar com clareza a imagem do treinador que os coordenava, em realidade, foi um de seus piores pesadelos: Temeu que aquela existência, de fato, fosse a materialização de seus demônios - dessa vez, entretanto, eles não eram invocados por sua passagem consciente entre um portal de origem duvidosa e, sinceramente, talvez essa fosse justamente a pior parte de toda a situação.

— Rotom, duplo Thunder Wave! — Foram suas ordens imediatas, apontando para a estatueta evoluída e deixando claro o suficiente que era ele o primeiro alvo, e o palhaço seria o segundo. — Zuby, Toxic no Mr.Mime e Focus Energy! Rotom, bloqueie a ofensiva! — Emendou, sem parar um momento para tentar "dialogar" com aquela criatura. Não queria vê-la, não queria que estivesse ali - e temia quem poderia ser a "companhia" de quem o garoto falava. Naquele impasse, teve certeza da necessidade de ter dado atenção aos instintos mais primitivos do corpo: Correr.

Mas agora, bem, era tarde demais.
Oh, céus.

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Uma Tempestade Lendária!

Sem que Natalie pudesse dizer uma palavra, se explicar ou questionar o que estava acontecendo, os Pokémon do menino vieram diretamente em sua direção com bastante selvageria. Defendendo-se como podia, ela liberou Zuby de sua Poké Bola e ordenou que Rotom interceptasse o movimento que vinha em sua direção. O resultado disso foi um confronto formado, ela querendo ou não! Em segundos os dois companheiros do adversário já estavam "na cola" de Natalie e seus Pokémon, flanqueando-a enquanto desviavam de alguns túmulos e de colunas que ornamentavam o salão.

O Mímico era o primeiro a se mover. Com uma velocidade intrigante, ele era acompanhado de perto pelo seu parceiro metálico e tratava de erguer uma barreira rosácea e vítrea, como um muro, que protegia ambas as criaturas. Em seguida foi a vez de Rotom movimentar-se velozmente, mirando diretamente Probopass e lançando ondas eletromagnéticas que certamente o deixariam paralisado. Por sua vez, Zuby mirou o outro Pokémon, lançando uma rajada de veneno sobre o psíquico, que o pegou desprevenido em uma terrível condição física desfavorável. Por fim, o Totem agiu "surfando" em ondas eletromagnéticas para flutuar bem acima do solo, tal qual o Rotom.

Mime sentia-se mal, com um enjoo que revirava seus órgãos internos, mas mesmo assim teve a força de vontade para erguer uma segunda barreira, semelhante à primeira, mas direcionada a golpes especiais e não físicos. Entretanto, ele foi surpreendido por algo que não poderia impedir, pois dessa vez foi o alvo da paralisia induzida pelo Elétrico, enquanto Nidoking recuava para potencializar suas chances de infligir um dano crítico e Probopass finalmente disparava seu "tiro" de energia triplo a partir dos três Minions que descolavam-se do seu corpo para perseguir Natalie, apesar de Rotom ter tomado às vezes de alvo e sofrido o dano. Diante disso, quais seriam as próximas ordens da ruiva?

Mr. Mime:
Reflecting (2/6)
Paralyzed
Badly Poisoned (-3)
LIght Screen On (1/6)

Probopass:
Reflecting (2/6)
Paralyzed
Magnet Rised (2/6)
LIght Screen On (1/6)

Hold Item:
---
Hold Item:
---
Filter:
Normal
Sturdy:
Ativo

Lv. 22 Mime


51/54
Lv. 21 Probo


56/56
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Mrmime[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Probopass
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Rotom-mow[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Nidoking
Lv. 23 Rotom Mow


51/56
Lv. 23 Zuby


57/70
Levitate:
Normal
Poison Point:
Normal
Hold Item 1:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Magnet
Magnet

Hold Item 2:
---
Rotom:
Normal
Nidoking:
+2 Critical Ratio

Campo: Salão do Mausoléu do Mt. Pyre. Há quatro grandes colunas mais ao centro do salão, além de pelo menos dezesseis túmulos simetricamente distribuídos. O salão tem aproximadamente uma dimensão de 10m x 10m.

Progresso da Rota :

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Dois pequenos fatores, além de toda a situação a qual a moça se encontrava, arrastavam para si pequenos problemas que poderiam se mostrar relativamente fatais. Um deles era o fato de que o roedor arroxeado já entrava em combate com alguns ferimentos espalhados pelo corpo - infelizmente, a decisão de recuperá-lo mais tarde acabava de se provar tola. Não tinha certeza se seria crucial para aquele enfrentamento estranho mas, bem, ainda era um detalhe a se notar - e, além disso, também não havia equipado nenhum auxílio para o pobre venenoso. Chegava a ser engraçada a maneira como, ainda que existissem saídas bem atrás de si, a ruiva se sentia tão encurralada quase ao ponto de dissociar de sua própria realidade enquanto as serpentes rastejavam por debaixo de uma porta de memórias anteriormente lacrada de maneira (talvez não) tão segura: Quanto mais o olhar se alternava entre os adversários e o adolescente semi-oculto pelas sepulturas, mais ainda se convencia de que não poderia se tratar de uma coincidência, por mais errôneo que tal pensamento pudesse chegar a, eventualmente, se provar ser.

— Outro Focus Energy e desça um Facade no Mime. — Comandou ao roedor, voltando brevemente a atenção ao elétrico. — Rotom, Confuse Ray no Mime e no Probopass; Certifique-se de proteger o Zuby como puder desses avanços! — Instruiu, o tremular finalmente escorrendo de seus músculos para penetrar a própria voz. Era feliz o fato de possuir uma parede para apoio, ou tinha certeza de que não duraria ali por muito tempo - não naquele instante, não com um baque repentino como havia ocorrido com aquele. Ainda se recuperava, vagarosamente, enquanto tentava se convencer de que tudo não passava de um acaso de timing incrível mas, bem, teria algum tempo para isso. Aquela batalha não parecia que acabaria tão cedo, afinal.

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Uma Tempestade Lendária!

— Mime... Copycat para atacar o Nidoking e depois complete com Psychic nele! Probo! Iron Defense e depois Tri Attack no Rotom! — Durante todo o combate, nada era dito pelo menino, que parecia tremer de nervoso e batalhar como se sua vida realmente dependesse disso. Ele se resumia a dar as ordens aos seus Pokémon e eles obedeciam prontamente, confiando cegamente em seus juízos de valor. Algo esperado dos Pokémon, que não são essencialmente bons ou maus, apenas um reflexo da decisão de seus treinadores. De todo modo, Natalie teria que derrotá-lo se quisesse continuar avançando ou simplesmente entender o que havia de errado com ele, que não parecia ser exatamente uma má pessoa, apenas um ser humano atormentado.

Sendo assim, a ruiva ordenou que seu Fantasmagórico Cortador de Gama iniciasse o combate confundindo os adversários, primeiro Mime e depois Probopass. Enquanto isso, Zuby ficaria na retaguarda, potencializando suas habilidades para um acerto crítico praticamente garantido no próximo golpe. E os Pokémon de Natalie foram exatos na execução de seus movimentos, apesar da confusão lançada sobre o Psíquico não ter sido suficiente para pará-lo. Mr. Mime utilizou das suas técnicas de Mímica para reproduzir o último movimento lançado em campo, também garantindo uma chance maior de um golpe crítico no turno seguinte. Por fim, Probopass manteve-se estático, ainda flutuando e reforçando suas defesas físicas.

Em seguida, foi a vez de Rotom confundir o Metálico, que começou a flutuar sem rumo, perdido no salão. Já Nidoking focou toda sua fura crítica em Mr. Mime, ignorando completamente a proteção do oponente e levando uma boa quantidade de energia. A Fada, por sua vez, conseguiu libertar-se da confusão e não hesitou diante da paralisia, não ficando nada satisfeita com o golpe recebido e retrucando logo depois com um potente movimento psíquico e super-efetivo sobre Zuby. Já Probopass tentou agir, mas foi impedido pela paralisia — Mime... Mais um Psychic no Nidoking! Depois, Misty Terrain Probo! Um duplo Rock Slide sobre eles! — Finalizou o garoto. O que Natalie faria diante dessas novas ordens?

Mr. Mime:
Reflecting (4/6)
Paralyzed
Badly Poisoned (-6)
LIght Screen On (3/6)
+2 Critical Ratio

Probopass:
Reflecting (4/6)
Paralyzed
Magnet Rised (4/6)
LIght Screen On (3/6)

+2 Defense
Confused (1/?)
Hold Item:
---
Hold Item:
---
Filter:
Normal
Sturdy:
Ativo

Lv. 22 Mime


24/54
Lv. 21 Probo


56/56
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Lv. 23 Rotom Mow


51/56
Lv. 23 Zuby


26/70
Levitate:
Normal
Poison Point:
Normal
Hold Item 1:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Magnet
Magnet

Hold Item 2:
---
Rotom:
Normal
Nidoking:
+4 Critical Ratio

Campo: Salão do Mausoléu do Mt. Pyre. Há quatro grandes colunas mais ao centro do salão, além de pelo menos dezesseis túmulos simetricamente distribuídos. O salão tem aproximadamente uma dimensão de 10m x 10m.

Progresso da Rota :

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Enquanto os orbes captavam todos os movimentos utilizados alternadamente entre os monstrinhos em combate - ainda que não realmente prestassem atenção em tudo que ocorria enquanto o peso nos ombros se tornava cada vez mais significativo -, era como se o mundo girasse mais devagar. Observando a troca de golpes e confusões jogadas de um lado a outro no campo, tudo o que conseguia enxergar eram ações realizadas em câmera lenta e, para si, isso não fazia sentido algum; Em verdade, sequer tinha certeza a respeito do motivo de seus pokémons terem sido forçados a participar de uma rinha - se parasse para pensar, talvez as primeiras frases do menino fossem um bom indicativo de tudo que estava acontecendo por ali mas, bem, aquelas palavras entraram por um ouvido e saíram pelo outro, sem efeito algum no caos que ribombava dentro de seu crânio.

Queria poder afirmar que não se lembrava das últimas vezes que fora tragada para o âmago de um conflito sem sentido, porém, fazê-lo seria apenas negar o pesar que crescia continuamente em seu coração; Ambas as ocasiões ocorreram em aparente realidade alternativa, que pareciam florescer apenas para agarrar-lhe os membros e arrastá-la em direção ao vazio de um precipício sem fundo. Curiosamente, todas aquelas batalhas possuíam um singelo fator em comum, que se tratava justamente da súbita necessidade da atuação da ruiva em prol de sua própria proteção: Desconsiderando a atual, a última havia sido o encontro nada amigável com o secular Ivan, que rendera uma nova adição à sua equipe - Yamask - e, antes dele, a situação que insiste cada vez mais em se apropriar de seus pesadelos - e, curiosamente, também se tratara de um episódio onde seus traumas adquiriram forma física: O rebelde Nosepass que finalmente era deixado no banco apenas para assistir o combate que se desenrolava. Parando para pensar, era até engraçado como essas ocasiões pareciam sempre lhe deixar uma lembrança da tormenta; Um lembrete, rabiscado despretensiosamente na forma de um monstrinho o qual acabava se sentindo impelida à manter.

Suas já tão conhecidas sinas, por assim dizer.

...

Apesar de em momento algum ter recuado diante das constantes investidas dos adversários, a ruiva era capaz de perceber a náusea vagarosamente se apossando de seus sentidos. Enxergava alguns pontos enegrecidos que passeavam por sua visão de maneira extremamente casual, e era exatamente nesses instantes que o ombro se pressionava ainda mais contra a superfície fria da parede ao lado, como em busca de um porto seguro o qual pudesse confiar para não encontrar a própria perdição. Ainda que de um jeito atrapalhado, parte da atenção buscava desesperadamente se focar na própria respiração, em tentativas de regular o inspirar e expirar tremulados que escapavam em resposta ao circo montado de um minuto pro outro - e, vejam só, tinha até o palhaço! - por conta de um encontro sem sentido. O olhar esquivava casualmente, arredio, na direção do jovem semi-oculto pelas sombras, mas não era capaz de se manter em sua imagem por muito tempo - fosse por receio de delimitar uma imagem amaldiçoada ou simplesmente para tentar coordenar seus companheiros por tempo o suficiente para que ficassem de pé.

Quem é você? — Saíram as palavras. Trêmulas, hesitantes, roucas e, mais importante, impensadas. O questionamento escapou da garganta antes que fosse capaz de raciocinar e refletir ao seu respeito pois, se o houvesse feito, ele não se verbalizaria: E por puro medo, admitia. Em momento algum desejava que os demônios sobre seus ombros se tornassem não apenas alcançáveis, como também palpáveis. Infelizmente, não teria tempo para se arrepender de sua oralidade, ou sua dupla estaria em apuros grotescos nas mãos das potentes evoluções à sua frente. — Rotom, se necessário, tente intervir nesse Psychic. Reaja com um Thunderbolt no Mime e outro no Probopass! — Ordenou, a atenção se voltando para o pobre arroxeado. Sentia o coração sufocar ao vê-lo em apuros daquele jeito e, pior, para um mesmo oponente que o estraçalhara em um passado distante. Oh, céus, por que tinham de passar por isso outra vez? — Zuby, Earthquake! Se o Mime ainda estiver de pé, repita; Senão, Ice Beam no Probopass! — Instruiu, apertando um pouco mais as unhas contra a palma ardida. — Vocês dois, tentem usar os túmulos para se proteger parcialmente das rochas! — Emendou. Não tinha certeza se seria capaz de proteger o roedor (o elétrico ainda não estava em apuros, afinal) com seus comandos, mas certamente faria qualquer coisa para mantê-lo de pé o máximo de tempo possível.

Precisavam sair dali.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Uma Tempestade Lendária!

Mais uma rodada iniciava-se, mas a "ficha" de Natalie passaria bastante insistente em não "cair". Na verdade, era como se a garota estivesse anestesiada de toda a situação, tendo dificuldade de processar os fatos e até mesmo de assimilar a passagem de tempo da maneira correta. Um alto risco para uma situação tão estressante e como essa, onde toda a atenção era necessária. Por sorte, Zuby e Rotom conheciam bem sua treinadora e sabiam segurar as pontas quando era preciso. Os dois Pokémon travavam um combate bastante intenso com os adversários e derrubá-los era o objetivo, custe o que custar.

Os combatentes, separados em duas duplas, rodopiavam-se por entre os túmulos em uma dança macabra. Enquanto Mr. Mime assumia a dianteira e mantinha algumas barreiras constantemente de pé, Probopass tentava lutar contra o próprio azar e ao mesmo tempo proteger-se do que estava por vir. O rapaz, mesmo amedrontado, parecia disposto a finalizar com os Pokémon de Natalie à todo custo e talvez até conseguisse se nada fosse feito a respeito. Sendo assim, a ruiva passou a "engrossar" suas ordens contra o oponente, ordenando um avanço ofensivo total com os melhores movimentos de cada uma das criaturas.

Rotom usou sua velocidade para tentar alcançar a Mímica e apenas conseguiu por causa da paralisia que afligia a Psíquica. De todo modo, foi o esforço necessário para que seu golpe elétrico, potencializado pelo ímã que carregava, alcançasse o corpo da adversária. Por sorte, para a Fada, o movimento havia sido mitigado pela Barreira de Luz. Sorte essa não repetida contra o movimento crítico de Nidoking, que finalmente levou a incômoda oponente ao chão — MIIIIIIIIIIIIIME! — Gritou desesperado o rapaz, em uma voz tão aguda e estridente que certamente arrepiou os pelinhos da menina. Era absurda a forma como o jovem parecia sentir-se ferido. Talvez como alguém que estivesse se afogando sem ter onde agarrar-se e sendo incapaz de aceitar seu destino.

Contudo, não havia tempo para analisar comportamentos humanos. Enquanto o choro e o engasgo tomava conta do cenário, Probopass desviava-se lentamente dos tremores que não podiam afetá-lo, contornando uma pilastra e buscando surpreender a dupla rival. Por mais que Natalie tentasse orientá-los a desviar-se, não foi possível escapar do deslizamento de pedra provocado pelo Metálico, que apesar de certeiro, mostrou-se pouco efetivo. Sendo assim, era hora de revidar! O encontro sinérgico de mais um raio de Rotom com o Raio de Gelo crítico de Zuby pôde não ter sido o bastante para derrubá-lo, mas foi eficaz em envolvê-lo rapidamente numa formação de cristais de gelo que fatalmente prenderam o oponente, por tempo indeterminado.

— VOCÊ VAI MATAR ELES! — Gritava mais uma vez o garoto, ainda escondido por trás de umas tumbas a qual socava com as duas mãos, sem qualquer calma ou zelo, provavelmente ferindo-se inevitavelmente no processo. Seu comportamento e voz denotavam um ser bastante perturbado e já fora de suas faculdades mentais normais. Por mais que Natalie lhe dirigisse a palavra, não parecia ser capaz de tocar sua consciência. Entretanto, ele não parecia uma assombração ou alucinação, se é que isso houvesse sido cogitado. Restava agora a Natalie encerrar este combate diante de um bloco de gelo que prendia Probopass, enquanto este retornava pesadamente ao chão. O que a ruiva faria?

Mr. Mime:
Fainted
Probopass:
Paralyzed
LIght Screen On (5/6)
+2 Defense
Confused (3/?)
Frozen
Hold Item:
---
Hold Item:
---
Filter:
Normal
Sturdy:
Ativo

Lv. 22 Mime


0/54
Lv. 21 Probo


43/56
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Mrmime[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Probopass
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Lv. 23 Rotom Mow


45/56
Lv. 23 Zuby


21/70
Levitate:
Normal
Poison Point:
Normal
Hold Item 1:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 13 Magnet
Magnet

Hold Item 2:
---
Rotom:
Normal
Nidoking:
+4 Critical Ratio

Campo: Salão do Mausoléu do Mt. Pyre. Há quatro grandes colunas mais ao centro do salão, além de pelo menos dezesseis túmulos simetricamente distribuídos. O salão tem aproximadamente uma dimensão de 10m x 10m.

Progresso da Rota :

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No exato instante que o mundo se acalmou após seu sacolejo brusco causado por Nidoking, a ruiva pôde ver o tombar pesado do psíquico adversário - porém, não chegou a realmente enxergá-lo. Sentia-se desfocada, e a maior prova disso era o questionamento silencioso que pairava por sua cabeça e fazia com que tentasse descobrir por qual raios de motivo não o fizera na primeira oportunidade: O arroxeado companheiro certamente não estaria em tão maus lençóis se as ordens do potente terremoto houvessem sido entregues mais cedo naquele combate mas, oh, já era tarde demais para se permitir martirizar por conta das próprias (tortas) decisões. O pesado aperto que sentia nos ombros, diante da queda do protagonista do picadeiro, esvaeceu; Por um instante que fosse, o ar encontrou passagem para adentrar-lhe os pulmões, ainda que de maneira quase miserável.

O segundo momento de alívio veio como um soco no estômago, embora demorasse mais a ser notado - talvez por conta do berro estridente do treinador oponente, o qual a moça não pagou devida atenção: O desespero da criatura foi entregue para si como um altíssimo zumbido nos ouvidos, que obrigou a moça a apertar as pálpebras por um momento e, naquela tímida fração de segundo, a respiração foi contida de maneira proposital. Uma contagem de um até cinco bailou com elegância por seus pensamentos e, então, os orbes cinzentos - foscos - encontraram sua liberdade mais uma vez para que pudessem capturar o caótico embate que se desenrolava: E então, a surpresa que veio quando deparou-se com a imagem cristalizada da muralha que era Probopass.

A primeira coisa que passou por sua cabeça, naquele momento, foi a ironia da situação. Ainda era capaz de, vividamente, recordar-se da prisão gélida que um dia envolvera um jovem e pequenino Nidoran quando o mascote fora atirado ao cemitério azulado líquido que recobria toda a vazia realidade de um longínquo pesadelo, incapaz de se impor contra a pesada e violenta figura que crescia contra si - agora, entretanto, uma virada de jogo espetacular se travava não apenas com seu próprio passado, mas também com o de Nidoking, enquanto a crisálida endurecida aprisionava a gigantesca bússola entre seus fractais.

Não prestou atenção em mais nada. Nem nos berros emitidos pelo menino, tampouco nos violentos murros que a pálida figura desferia contra os túmulos em um protesto absurdo e sem sentido (considerando que era ele próprio o culpado por toda a batalha que se desenvolvia; Não estava a treinadora apenas se defendendo, afinal?); Por um único instante, a sombra do mais ínfimo sorriso se desenhou por um único canto dos lábios, discreto o suficiente para se ocultar em toda aquela escuridão - não pelo desespero do adversário, mas pela oportunidade bruta de superação que escorreu vagarosamente entre seus dedos, oferecendo-se com timidez e sutileza à treinadora e, mais importante, ao venenoso terrestre.

— ...Zuby, duplo Earthquake. Rotom, siga com dois Thunderbolt. — Ordenou, taciturna. Não expressou mais emoções, e muito menos se deu ao luxo de adiar os comandos que, se nada desse errado, poderiam pôr fim àquele confronto dolorido. Se aquela era realmente sua chance de redenção, não permitiria conscientemente que a oportunidade escapasse de seu alcance, muito menos com os dados trabalhando com tanta gentileza ao seu favor.

Não sabia quando tudo poderia desandar, afinal.

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Uma Tempestade Lendária!

A sorte parecia ter virado na direção favorável à Natalie nessa última rodada. Além da paralisia e da confusão que assolavam o Probopass do rapaz desconhecido, o Magnetismo responsável por fazer a criatura flutuar havia simplesmente desaparecido, deixando-o à mercê do frio chão de mármore, do terremoto aterrador de Nidoking e também de um congelamento completamente inesperado, que o atingiu aos "45 minutos do segundo tempo". Não era possível saber o que havia acontecido com o garoto para deixá-lo nesse estado, mas ele certamente não iria melhorar com o resultado de todo esse combate sem sentido — Por favor Probo... Mais um Rock Slide... — Disse então o garoto, com uma voz mais cansada, sem forças e sem esperanças.

A ruiva, com um sorriso transbordando pelo canto do rosto, aproveitou a sorte grande que havia obtido e resolveu insistir numa estratégia bastante ofensiva para acabar com tudo aquilo de uma vez por todos. Para tal, ordenou uma combinação de poderosos choques elétricos com terremotos críticos do Venenoso. Quem começou o "massacre" foi Rotom, levitando alto no ambiente e carregando bastante estática ao redor de si, até descarregar na forma de um relâmpago na direção do Metálico. O golpe atingiu a barreira de luz antes de chegar até Probopass e foi ligeiramente mitigado, acertando o bloco de gelo que não podia reagir.

Da mesma forma, Nidoking usou sua potente perna para pisotear o chão uma segunda vez, de modo tão crítico como antes e extremamente poderoso. Sendo capaz de arrancar os pisos do chão, abrir túmulos e deslocar as colunas que seguravam o teto sobre a cabeça de todos os presentes. Contudo, nem mesmo um golpe tão forte foi capaz de derrotar completamente o Metálico, que além de resistir, ainda observou o gelo quebrar-se, derreter-se e enfim, "explodir", libertando-o. Tão rapidamente quando foi descongelado, o Pokémon reagiu, lançando uma chuva de pedras sobre a cabeça dos dois adversários, mas não sendo forte o bastante para fazer um impacto considerável.

Esse havia sido de fato o último suspiro de Probopass, que começava a demonstrar sinais de derrota. Rotom aproveitou-se para uma segunda carga, dessa vez sem a presença da proteção erguida pela Mr. Mime anteriormente. O impacto foi superior, mas a habilidade inata da criatura a fez manter-se ainda de pé, sendo necessário um segundo poderoso tremor para derrubá-lo. Probopass caiu, primeiro tendo seus "Minions" derrubados um a um e, por fim, sentindo seu corpo todo tombar numa montanha de entulhos de mármore e pedra. O menino, ainda escondido, observou silenciosamente a sua derrota, trazendo de volta os dois companheiros para a sua cápsula.

A partir desse momento não era possível dizer se ele havia reagido verbalmente, pois as colunas de sustentação superaram e muito qualquer outro som, enquanto começavam a despencar. Uma delas veio na direção de Natalie em uma velocidade impressionante e foi preciso que Zuby interferisse apoiando-a sobre os próprios ombros para que não esmagasse a garota. Ao mesmo tempo, o rapaz aproveitava a deixa para tentar escapar, simplesmente correndo na direção de uma segunda escada para o andar superior e sendo seguido por Rotom, que parecia tentar interceptá-lo por conta própria. Entretanto, não foi preciso...

Outra das colunas já tortuosas rompeu-se do teto e despencou para o lado contrário. Esta, mais afetada que a anterior, despedaçou-se em três e o pedaço do meio, sendo o maior, esbarrou-se contra uma das paredes, rasgando-a de maneira estrondosa e terminando por cair sobre o menino, deixando uma nuvem de poeira e um grito de dor escapar até todos os escombros se assentarem e o silêncio tomar conta. Rotom flutuava ao redor do local do acidente e Zuby, finalmente suportando o peso da coluna, a abandonou de forma segura longe de Natalie. Os dois Pokémon da garota pareciam incrédulos com o ocorrido e com as possíveis consequências. O que a ruiva faria a respeito?

>> Rotom recebeu 2603 EXP, +3 pontos de felicidade
e subiu para o Nível 24!

>> Zuby recebey 2603 EXP, +3 pontos de felicidade e
subiu para o Nível 24!


Mr. Mime:
Fainted
Probopass:
Fainted
Hold Item:
---
Hold Item:
---
Filter:
Normal
Sturdy:
Ativo

Lv. 22 Mime


0/54
Lv. 21 Probo


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Lv. 23 Rotom Mow


41/56
Lv. 23 Zuby


16/70
Levitate:
Normal
Poison Point:
Normal
Hold Item 1:
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Magnet

Hold Item 2:
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Rotom:
Normal
Nidoking:
+4 Critical Ratio

Campo: Salão do Mausoléu do Mt. Pyre. Há quatro grandes colunas mais ao centro do salão, além de pelo menos dezesseis túmulos simetricamente distribuídos. O salão tem aproximadamente uma dimensão de 10m x 10m.

Progresso da Rota :

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