off :
Não precisa editar, mas no lugar do Vileplume e do Rotom, estarei com o Munchlax e o Minior \o
(Perdão qualquer erro, eu não dormi Q)
(Perdão qualquer erro, eu não dormi Q)
Considerando os inúmeros contratempos, esforços dobrados e idas e vindas entre cidades, admitia que era um alívio poder, finalmente, parar um pouco, respirar, e deixar (ou tentar) de lado todo o caos pelo qual passava, fosse físico ou mesmo mental. Quando o êxtase (e a confusão) da vitória contra Anabel se dissipou no ar - fato que não demorou muito tempo, considerando que a apatia aos poucos tentava tomar controle de sua alma outra vez -, a primeira coisa que fez foi encarar o tedioso manto celeste que pairava sobre Mu Island. Seu aspecto acinzentado (não tinha certeza se por algum prenúncio de chuva, poluição ou meramente com sua verdadeira cor ofuscada diante dos prédios mortos) tragava o olhar com facilidade, arrastando os pensamentos para acontecimentos distantes sepultados no cemitério do Monte Pyre; Tantos, tontos, fossem de caráter ruim, assombroso ou simplesmente... Sortudo.
...Sorte.
Era uma palavra estranha, considerando o contexto na qual estava inserida - usada para mencionar um período conturbado onde só existia sofrimento e rancor, independente de quão curto ele havia sido. Ainda se recordava vividamente que, apesar da tempestade, raios, morbidez e escuridão, entre terras e tumbas, a cor que mais ousava predominar naquele lugar maldito era nada mais, nada menos, que o vívido carmim rasgado e expulso das veias dos viventes que arriscavam caminhar por entre suas entranhas.
...
Em silêncio, o olhar se desviou das nuvens, apenas para repousar na esfera azulada que mantinha em mãos. Ao lado, um filhote há algum tempo liberto, mas que havia se dado ao luxo de presenteá-lo com a quietude por um único minuto que fosse. Haviam aqueles que insistiam em dizer que estava insana - mas, em contrapartida, também existiam as evidências que gritavam o contrário, independente de quão poucas ou tolas eram. Em realidade, era patético tentar se convencer de que tudo havia sido uma experiência originada de puras alucinações durante um coma - quem o fazia, acima de tudo, não possuíam provas que confirmassem essa suposta loucura.
Quando a esfera em suas mãos se partiu e o bloco de pedra aos poucos se moldou no ar, levitante, a ruiva não se pronunciou. Foi em quietude que seus orbes cinzentos apreciaram a imagem do ser que, embora não pudesse observar sua expressão por detrás do escudo amarronzado, era capaz de sentir a confusão que ainda adornava a mera existência do meteorito. Atentou-se à suas discretas voltas anguladas de um lado para o outro, antes de parar no lugar, estático, como se atingido por um raio - e, bem, de fato havia, embora não naquele exato instante.
...
Não questionou, e até compreendeu, quando a estrela celeste deu as costas e, devagar, se movimentou sem rumo pelas ruas da cidade: Ainda que se desse ao luxo de segurar na mão gorducha do filhote ao lado, a seguiu enquanto vigiava seus "passos" descrentes, vagos, até sem sentido. Naquele momento, deu-lhe o espaço necessário, pois sabia que o espécime precisava: Absorver toda a informação e sua realidade não era a coisa mais fácil, principalmente quando se aceita (sem forças para lutar) o abraço da morte.
...Então, também viu quando o rochoso flutuou por cima de uma dupla que relaxava sob uma das poucas árvores de Mu Island. Em primeiro instante, não reconheceu - afinal, a atenção estava no voador -, mas percebeu quando o meteorito "encarou" treinador e canídeo tão próximos um do outro, em uma relação de confiança que já havia provado e, então, a viu arrancada de si pelas poderosas garras de Zapdos.
Acima do menino, o Minior analisou em quietude, suas pontas paralisadas em uma mesma direção enquanto a expressão se mantinha oculta por detrás de sua armadura quebradiça, que ameaçava se romper diante da mais suave das investidas.
...
E, ali, por um segundo que fosse, era só.