— Bem, errado acho que você não está! — Sorriu, serena, após alguns segundos de silêncio. Após tanto tempo, era estranho se deparar com a ideia de "aproveitar ao máximo antes que as coisas desandem" - afinal, há quantos anos não agia pautada nessa frase tão simples, que costumava ser tão corriqueira não só na boca de outros treinadores (e daqueles que não o eram), mas algo intrínseco ao seu próprio ser? Há quanto tempo, afinal, se sentia tão estilhaçada daquela maneira ao ponto de encarar como alienígena um pensamento que, em realidade, deveria ser tão... Comum?
Não sabia. Particularmente, não tinha tanta vontade de querer saber, pois isso poderia traçar constatações ainda piores sobre as tantas experiências que estava tendo, nos últimos tempos - e, quando reparou na reação do menino à sua última pergunta, se questionou se havia atiçado essa exata reflexão, mas sem lhe permitir a folga de considerar que fazê-lo poderia ser, huh, perigoso, independente de nível ou do impacto que situações antigas poderiam ter.
— ...Entendi. — Foi o que respondeu, o olhar passeando pelo trio que agora se entrosava devagar. Sem ser evitado como outrora, o filhote azulado encontrou oportunidade para não só "cutucar", mas fazer carinho na lateral do "tronco" do projeto de dromedário, com um sorriso sereno que a afetou em discrição. O bebê também pareceu captar a atenção do meteorito (talvez pelo sino que balançava constantemente?), que chegou um pouquinho mais próximo para observar, ainda que por trás daquela casca que o recobria; Era difícil, para si, entender como funcionava aquela armadura, pela qual ele parecia enxergar tão bem. Qualquer dos modos, ele se voltou outra vez na direção de Amon, emitindo um barulho baixinho que, pela primeira vez, poderia ser um cumprimento, afinal. — Eu acho que, a parte mais difícil de tudo é esse compensar, principalmente quando se tem dedo no estresse deles. — Comentou, num balançar ameno de cabeça, cruzando com frouxidão os braços em frente ao corpo. — Mas, ao mesmo tempo, eu também acredito que seja mais fácil do que quando não se tem a menor ideia do motivo. — Acrescentou, volvendo o olhar na direção de Fujiwara. — ...Porque aí, pelo menos, você sabe mais ou menos o que pode tentar fazer pra compensar. Ou, bem, tirar uma ideia mais fixa disso. — Pacificamente, a atenção se desviou uma última vez na direção do trio. — ...Eu sei que a gente não se conhece tão bem, mas você me parece bem... Tranquilo. — Disse, com um sutil dar de ombros. — Então, acredito que vai dar tudo certo. — Finalizou. Afinal, se ela própria havia conseguido contornar o problema de Nosepass, por qual motivos um criador não poderia, huh?
Não sabia. Particularmente, não tinha tanta vontade de querer saber, pois isso poderia traçar constatações ainda piores sobre as tantas experiências que estava tendo, nos últimos tempos - e, quando reparou na reação do menino à sua última pergunta, se questionou se havia atiçado essa exata reflexão, mas sem lhe permitir a folga de considerar que fazê-lo poderia ser, huh, perigoso, independente de nível ou do impacto que situações antigas poderiam ter.
— ...Entendi. — Foi o que respondeu, o olhar passeando pelo trio que agora se entrosava devagar. Sem ser evitado como outrora, o filhote azulado encontrou oportunidade para não só "cutucar", mas fazer carinho na lateral do "tronco" do projeto de dromedário, com um sorriso sereno que a afetou em discrição. O bebê também pareceu captar a atenção do meteorito (talvez pelo sino que balançava constantemente?), que chegou um pouquinho mais próximo para observar, ainda que por trás daquela casca que o recobria; Era difícil, para si, entender como funcionava aquela armadura, pela qual ele parecia enxergar tão bem. Qualquer dos modos, ele se voltou outra vez na direção de Amon, emitindo um barulho baixinho que, pela primeira vez, poderia ser um cumprimento, afinal. — Eu acho que, a parte mais difícil de tudo é esse compensar, principalmente quando se tem dedo no estresse deles. — Comentou, num balançar ameno de cabeça, cruzando com frouxidão os braços em frente ao corpo. — Mas, ao mesmo tempo, eu também acredito que seja mais fácil do que quando não se tem a menor ideia do motivo. — Acrescentou, volvendo o olhar na direção de Fujiwara. — ...Porque aí, pelo menos, você sabe mais ou menos o que pode tentar fazer pra compensar. Ou, bem, tirar uma ideia mais fixa disso. — Pacificamente, a atenção se desviou uma última vez na direção do trio. — ...Eu sei que a gente não se conhece tão bem, mas você me parece bem... Tranquilo. — Disse, com um sutil dar de ombros. — Então, acredito que vai dar tudo certo. — Finalizou. Afinal, se ela própria havia conseguido contornar o problema de Nosepass, por qual motivos um criador não poderia, huh?