Sabe quando tudo para de funcionar por um momento, nada parece certo e é como se você tivesse tido uma falha crítica no seu cérebro, que se perdeu num mar de aleatoriedade? Sim, uma tela azul. E senti que tinha levado uma dessas assim que Karinna ela pegava suas coisas e me ofertava o boné, evitando até mesmo olhar para mim. Eu demorei um tempo para entender que ela havia lidado tão mal, com... bem, um convite para um sorvete. SIM EU SEI QUE FOI COMPLETAMENTE INAPROPRIADO, E QUE EU DEVERIA TER DITO QUALQUER OUTRA COISA, MAS QUAL É!
O beijo foi perfeito, impecável, nunca tinha encaixado tão bem e sei lá, sequer me passou a possibilidade na cabeça que Karinna, logo Karinna, a própria senhora da confiança, se imaginasse beijando mal. Eu juro, a ironia e o contraste foram tantos, que eu só não ri por ter ficado... em choque? Eu inclinei a cabeça momentaneamente para entender o que caralho tava acontecendo. Tentei reagir o mais rápido que consegui, e isso deve ter levado uns 8 segundos assim que ela havia me direcionado a pergunta se o beijo havia sido ruim.
Com um sorriso, eu levantei do banco, peguei o boné de sua mão e colocava na cabeça da loira. Novamente, eu a puxava para perto, pegando-a pela cintura e passando uma mexa de seu cabelo para trás de sua orelha, uma vez mais. - Essa não é a Karinna falando, né? - Perguntava, e completava em seguida. - Porque tanto eu quanto a Karinna sabemos que o beijo foi perfeito. - Dizia me perdendo nos olhos da garota, e então desviei o olhar para me justificar, esboçando ter ficado meio sem graça. - Ta, eu reconheço, foi incrivelmente idiota ter chamado pra um sorvete ali, mas... é só que... eu fiquei sem palavras mesmo. Foi incrível. - Falei, completamente sem graça. - Me desculpa.
OKAY. Agora eu vou pontuar aqui o seguinte: fiquei perfeitamente e completamente ofendido com ela ter achado que sou uma pessoa tão rasa e pífia que a condenaria, a ponto de perder completamente o interesse na pessoa que ela é, só pelo fato de um beijo não ter sido tão bom assim, o que obviamente não foi o caso também. Porra, qual é, eu gosto dela, não é como se meu único interesse em Bley se restringisse em beijar sua boca. É...
...bem mais que isso. Muito mais.
Enfim, afastei os pensamentos e me mantive fixo nos olhos de Bley. Eu queria beijá-la, mas... não era o momento. Eu queria ouvi-la, queria saber porque ela havia pensado daquela forma. Queria saber, principalmente, de onde veio toda essa insegurança, mas eu acho que sequer tenho o direito de saber, então apenas minha atinha ao seu rosto e a ouviria, de bom grado.
O beijo foi perfeito, impecável, nunca tinha encaixado tão bem e sei lá, sequer me passou a possibilidade na cabeça que Karinna, logo Karinna, a própria senhora da confiança, se imaginasse beijando mal. Eu juro, a ironia e o contraste foram tantos, que eu só não ri por ter ficado... em choque? Eu inclinei a cabeça momentaneamente para entender o que caralho tava acontecendo. Tentei reagir o mais rápido que consegui, e isso deve ter levado uns 8 segundos assim que ela havia me direcionado a pergunta se o beijo havia sido ruim.
Com um sorriso, eu levantei do banco, peguei o boné de sua mão e colocava na cabeça da loira. Novamente, eu a puxava para perto, pegando-a pela cintura e passando uma mexa de seu cabelo para trás de sua orelha, uma vez mais. - Essa não é a Karinna falando, né? - Perguntava, e completava em seguida. - Porque tanto eu quanto a Karinna sabemos que o beijo foi perfeito. - Dizia me perdendo nos olhos da garota, e então desviei o olhar para me justificar, esboçando ter ficado meio sem graça. - Ta, eu reconheço, foi incrivelmente idiota ter chamado pra um sorvete ali, mas... é só que... eu fiquei sem palavras mesmo. Foi incrível. - Falei, completamente sem graça. - Me desculpa.
OKAY. Agora eu vou pontuar aqui o seguinte: fiquei perfeitamente e completamente ofendido com ela ter achado que sou uma pessoa tão rasa e pífia que a condenaria, a ponto de perder completamente o interesse na pessoa que ela é, só pelo fato de um beijo não ter sido tão bom assim, o que obviamente não foi o caso também. Porra, qual é, eu gosto dela, não é como se meu único interesse em Bley se restringisse em beijar sua boca. É...
...bem mais que isso. Muito mais.
Enfim, afastei os pensamentos e me mantive fixo nos olhos de Bley. Eu queria beijá-la, mas... não era o momento. Eu queria ouvi-la, queria saber porque ela havia pensado daquela forma. Queria saber, principalmente, de onde veio toda essa insegurança, mas eu acho que sequer tenho o direito de saber, então apenas minha atinha ao seu rosto e a ouviria, de bom grado.
Aventura no parque ft. Karinna
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By: KB lindo & perfeito <3
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