Easy Breezy?!

Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Manhã;



Observou o desenrolar da situação com alguma atenção superficial, rendendo um sorriso de cantos dos lábios tranquilo diante das trocas de palavras. Voltou o olhar para os Pokémon que o acompanhavam até ali, notava que diferente de Ignace, Fortune parecia tentar lhe dizer algo por sua expressão. Sua hora de brilhar um pouco? Levantou as sobrancelhas e coçou o cabelo desajeitado com aquilo, somente terminando por sorrir novamente, de canto, sereno, para o pequeno Pokémon.

A outra garota havia saído para curar os Pokémons da dupla. Sabia que sobraria para eles dois, no caso, Connor e Madeline, decidirem como fazer para completar tal trabalho com sucesso. Estava pensativo sobre, ainda em silêncio. O objetivo seria sair da casa da menina com coisas para viagem das duas sem chamar a atenção que a menina iria fugir de casa?

Em relação a peso das coisas utilizadas seria meio fazer no esquema que ele estava acostumado, de subir em coisas, saltar, se meter onde não era chamado. Precisava de detalhes. Mais detalhes seriam importantes em como fazer algo sem falhas e de preferência com o menor gasto de energia possível. Todo mundo ganharia nesse esquema.

Voltou seu olhar para a garota que havia ficado ali, não parecia nada nervoso, não havia muita mudança. Estava frio no sentido de calmaria. Nada novo, sacanear gente rica era uma arte, principalmente por motivos considerados por ele deveras nobres.

— Tudo muda dependendo da situação, hora do dia e atividade do lugar. E por cima disso tudo, a estrutura do lugar, vigilância, etc. Tirando isso, eu acharia demasiado competente, você entrar pela porta da frente, arrumar suas coisas sem chamar muita a atenção. — Coçou a bochecha, formando um plano genérico na mente, de exemplo, dito que os fatores citados poderiam mudar a estratégia. — Nisso, eu e Madeline arranjamos um jeito de encontrar você de uma forma menos convencional. Se der, levamos o que mais chama a atenção para fora furtivamente, e você arranja um jeito de sair como se tivesse indo ao shopping casualmente. Nos encontramos com as coisas, e já era, no lugar onde estaremos escondidos do lado de fora.

Quando planejava algo por cima, e até depois de avaliar o lugar, poderia falar até mais que o normal. Adorava bancar o estrategista, aquele com planos mirabolantes, mas executáveis. Mas havia as variáveis antes ditas, e nisso precisava da opinião e conhecimento daquela dita como dona da casa. Porque se dependesse do conhecimento dele, isso já estava finalizado dum jeito que ele poderia fazer sozinho num piscar dos olhos, mas em terreno desconhecido… nem morto.

— Dependemos cem por cento de você, nossa ajudada nesse trabalho para isso, e também, da sua confiança. Terminando essa fase, eu consigo como tirar vocês da cidade sem problemas. — Sorriu, de canto, bem gentil à garota. Lembrava-se que Minerva iria matá-lo por isso, mas conhecendo ela, não iria negar ajudar naquele problema, ela era bondosa e mente aberta… mesmo arranjando confusão e puxando a coisa para o lado da Taberna do Meowth Errante.  





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Manhã;



Madeline sugeria um plano mais sóbrio e provavelmente exigiria menos energia e poderia ser menos arriscado, muito menos mesmo. No entanto, teriam de arranjar um jeito de não dar na cara a fuga do mesmo jeito sobre as coisas que a garota levaria na viagem.

Notava também que sua parceira tentava desassociar eles de um possível namoro. Levantou as sobrancelhas diante daquilo, errada ela não estava. E também, como um cabeça oca aleatório como ele poderia ter um compromisso forte assim? Entretanto, no fundo pensava consigo mesmo, abaixo de sete chaves algo como; “Não sou seu namorado ainda.” — A juventude, como sempre, tão confusa de entender.

Terminava ali por concordar calmamente com a cabeça sobre o tal plano, não era tão mal fingir namorar uma garota bonitona. Só não conseguia fixar na cabeça como raios era se portar como um namorado. Sim, como se portar, naturalmente falando, para atuar bem… tais funções não eram algo que ele notava fácil.

— Não te culpo, eu também poderia jurar. Maddy é justamente o meu tipo. — Deixou escapar, respondendo à tal Mimi, com um leve sorriso calmo mas projetando certa malandragem em sua expressão facial. Por fim, deu os ombros de forma preguiçosa e despreocupada. — Então agora eu sou o seu acompanhante!  — Que escolha esquisita de palavras, Connor. Parecia até um michê falando, só que a dúvida estava na inocência das palavras, como ele falava. Fez uma leve e discreta reverência a jovem que queria fugir de casa e gentilmente, de forma teatral e cavalheiresca, beijou a mão da garota e se afastou.

Parecia assumir outro ar, só que de forma não tão digna de algum prêmio de atuação. Só parecia montar um personagem sobre si mesmo, dando uma leve esticada, trocando os ares a sua volta.

— Takahide Asahina, um dos herdeiros dos hotéis termais Asahina, localizados em Ecruteak. Velhas casas de banho tradicionais, entende? Negócio clássico.  — Ajustou a jaqueta e sorriu com o canto dos lábios. Havia pensado rápido em uma persona para assumir, mesmo que na brincadeira. Algum grão-fino. Nem sabia o nome das termas da sua cidade natal. Muito menos qualquer um em Goldenrod. — O que acha, senhorita Madeline? Pareço um clássico bom partido?

Levantou uma das sobrancelhas rapidamente ao notar que a garota tinha outro Pokémon consigo, uma Eevee. Ela poderia tentar vencer lançando ela em batalha, não podia? Riu por dentro, estavam sim pegando leve depois dele e Madeline resolverem ajudá-las. Nem faz mal, né? Menos problema para lidar… ou não. Seu olhar fixou-se na Eevee sorrindo com o canto dos lábios e acenando levemente, gentil com uma das mãos para ela, meio curvado.

Ignace e Fortune notaram a presença cada um à sua maneira. O Cyndaquil, como sempre abertamente enérgico, curioso, e o Fennekin tentando não parecer também curioso com a surpresa ali. Connor os notava ali, interagindo com a cena e pensava que talvez mais para frente deveria pedir para eles dois um pouco de paciência, que voltassem às Pokébolas para facilitar o trânsito na “arriscada operação” que iriam executar.

Apenas seguiu Mimi, acenando com a cabeça para seus dois companheiros Pokémons, atento a conversa que poderia desenrolar além daquilo tudo.






CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Manhã;



Só havia uma reação de se ter diante da resposta e reação dadas por Madeline à ele, que foi fingir uma jogada do corpo para trás colocando uma das mãos sobre o próprio peito, onde estaria o coração. Era o puro deboche tranquilo à reação da jovem parceira de viagem. No fundo queria protestar, mas não poderia transparecer, não era algo que ele faria naturalmente. Certamente não seguiria essa lógica. Somente soltou algo como “Ai meu coração!” — Palavras ditas quase como uma exclamação com os olhos fixos naquela porção de tempo em Maddy.

Ignace praticamente suspirou vendo aquilo enquanto Fortune tentou ignorar a situação. Quanto à Mimi e sua reação à história inventada por ele a sua nova persona o garoto reagiu sem muita preocupação, até parecendo animado em meio a sua sempre aparente preguiça.

— Vai acreditar nem que eu precise esfregar as costas dele para provar que eu sei administrar um banho coletivo. — Disse com certo deboche, despreocupado se sua atuação fosse ruim. Lançou o olhar por uns segundos à Madeline, enquanto completava o seguinte. — Tem alguém que eu preciso provar que sou um bom partido, não um boboca, né?!

Terminou por piscar para Mimi no alto de sua aparente liberdade, afinal, não era Connor, sim Takahide, o estimado namorado e herdeiro. Só que não, riu para si mesmo, sem aparentar superficialmente.

Após subir a inclinação, ouvindo o plano sem nenhum problema aparente do plano para tirar as coisas de dentro, parou no meio do caminho, ajustou o casaco junto com a alça da bolsa que carregava e então abaixou o olhar tranquilo para os dois camaradinhas Pokémon que sempre estavam com ele desde então.

— Vou precisar que esperem nas esferas para não chamar a atenção. Podem segurar essa barra para mim? — Perguntou para o Cyndaquil e o Fennekin que fixaram seus olhares curiosos para o treinador. — Fiquem tranquilos, não vai dar ruim então não vou precisar que queimem o traseiro de ninguém… assim eu acho. Terminando a operação, nos vemos novamente, pode ser? — Agachou, já com as duas esferas na mão, comprimidas. Sorriu calmamente mesmo com um leve protesto dos dois ali, mesmo que o de Fortune fosse mais discreto.

Mas enfim, eles concordaram. Confiança que chama? Talvez, por mais que Ignace que soubesse que iria ter alguma confusão que precisariam definitivamente queimar o traseiro de alguém. É, o Cyndaquil era um tanto afobado com ideias loucas. Connor, ou no momento, Takahide, sem nada de ser fragmentado, era só uma persona teatral… guardou as Pokébolas ocupadas no lugar seguro que sempre guardava e alcançou as duas garotas com alguns passos rápidos.

— Tudo pronto, minhas belas, perfeitas e caras flores de cerejeira. — Dizia com um tom mais pomposo e debochado, alcançando e oferecendo o braço para Mimi, todo cavalheiresco, até demais, por mais que se analisassem seu estilo estético desleixado mesmo que levemente arrumado não transparecessem um rapaz da alta sociedade. Qualquer coisa diria, “É que sou aluno da Escola de Criação, meu senhor… mas juro que não uso entorpecentes.” — Cada ideia, hein!





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.