Re: Rote 121 - Todos contra o tempo

por **thito** Seg 28 Set 2015, 10:38

Então, após abrir a porta e observar rápido o cômodo, descobri que se tratava de um dos melhores da casa. Baixei os olhos para o diário e li rápido a próxima página e a seguinte então segui em frente.

- Certo. Vamos!

Segui rápido pelo canto direito à mesa da sala de jantar e observando se algo mais iria acontecer, mas a partir daquele momento não sentia nada de estranho. Elekid tomou a frente e iluminava o caminho. Queria chegar até aquela outra porta e descobrir o que tinha atrás dela... Seria uma cozinha?

Talvez naquele diário eu descobrisse o lugar favorito dela. Curioso ela revelar ter encontrado um Fletchiling assim como eu e Dai, mas aquilo tinha sido há anos atrás. Não era possível ser o mesmo...

Balance a cabeça e continuei andando. Pensamentos e teorias estavam se misturando e tirar conclusões sem muitas evidência poderiam me tirar do caminho da verdade.

off:

por **Kazehaya** Seg 28 Set 2015, 18:48

Wartortle e Hippopotas não obtiveram muitos resultados, algo que eu já esperava, visto que eu havia desarrumado tudo naquele lugar e não havia encontrado muitas coisas. Ao contrário dos outros, eu obtive sucesso em minha busca, peguei o frasco e guardei na mochila, depois verifiquei melhor o cartão e o guardei, iria usa-lo na hora correta.

Não havia muitas coisas ali, mas ainda iria precisar de algo, fui até a escrivaninha e peguei a caderneta com anotações daquele homem, se eu verificasse melhor até poderia encontrar algo naquilo. Depois de pegar a caderneta, sai daquele quarto e fiquei parado na frente daquela grande porta de metal... "O que poderia estar escondido atrás dessa porta?" fiz a pergunta a mim mesmo, olhei bem para o leitor e o teclado numérico e pensei bem antes de usar.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Mathito:

mensagem escreveu:Ok, farei o que manda...

Agora me fale, encontrou algum caderno, diário ou algo assim? Quero que procure datas de nascimento, datas de óbito ou coisas parecidas. Ok? Estou em frente a um cofre, depois te explico melhor!

Depois de mandar a mensagem liguei a lanterna do celular, peguei o cartão azulado e comecei a passar o dedo nos pontos, talvez conseguisse decifrar a senha como um cego decifraria. Antes porém, tentei identificar algum número naquele objeto azulado, mesmo que borrado, eu poderia identificar algo.

por **Nerkon** Qua 30 Set 2015, 08:02

Mathito

Enquanto caminhou até o outro lado daquela sala, Mathew voltou a ler o diário.

Diário escreveu:[Nona página]

25/05/1998

A esse ritmo eu vou é ficar paranóica. Primeiro meu pai fica dias sem aparecer, depois quando ele finalmente dá as caras descubro que ele não tem se alimentado direito e aí hoje ele do nada me tranca no quarto logo de manhã! Dá pra acreditar?! Eu já sou adulta, mas aparentemente ele acha que eu iria envergonhar ele na frente de umas visitas... Por falar nisso, consegui escutar muitos passos e algumas vozes que não me eram familiares. Anabel tentou me avisar que eram pessoas do trabalho de meu pai, mas porque me trancar aqui? O que era tão importante para ele ter de me impedir de sair do quarto?

Cogitei mandar Faust e Annabelle darem uma olhada, mas não é como se eu fosse entender o que meus Pokémon têm a dizer... Pelo menos tenho os seis para me confortarem aqui dentro.

26/05/1998

Bom saber que depois da loucura que foi o dia de ontem, finalmente tivemos um dia "normal". Normal com aspas porque parte da casa está sob reforma e meu pai não me deixa chegar perto. Essa reforma também é perto do antigo quarto de minha felecida irmã... porque isso?

É melhor eu parar por aqui, amanhã eu escrevo mais.

[Décima página]

27/05/1998

A última coisa que eu esperava era que Anabel também tivesse pokémons! Ela tem esse jeito de mulher independente, mas eu não esperava que ela tivesse pokémons tão fortes assim! Por falar naquele Pokémon... nunca vim um como aquele antes! Era grande, tinha esses braços fortes e era muito forte e resistente...

Acho que ainda tenho muito a aprender sobre Pokémons, mas é bom saber que ela acha que eu tenho futuro como treinadora. Amanhã desafiarei Philippe, talvez assim eu consiga evoluir a Annabelle. Estou ansiosa, estive pensando por um tempo em sair de casa e acho que está chegando a hora. Só não sei se devo falar com meu pai antes...

28/05/1998

Hoje eu desafiei Philippe, mas foi outra derrota, mesmo que ele seja mais fraco que Anabel. Fiquei bastante irritada depois de não ter conseguido vencer nenhum dos dois, a última coisa que eu esperava era que aquele Trevenant fosse vencer o Delvin...

Talvez eu tome coragem para dizer ao meu pai que pretendo sair em jornada, ou talvez eu simplesmente fuja de casa... não sei, acho que vou decidir amanhã. Essa provavelmente será uma das últimas vezes que escreverei em você, meu diário, o que é uma pena, pois comecei a gostar de desabafar, apesar de não gostar de escrever muito. Eu prometi contar mais sobre minha vida, não foi mesmo? Talvez eu escreva sobre isso amanhã.

Uma vez que terminou de ler o texto e chegou até o outro lado da sala de jantar, o treinador abriu a porta e confirmou suas suspeitas: Ali estava uma cozinha. No lado esquerdo daquela parte da casa haviam janelas, além de um longo balcão sujo e arruinado. Ao sul do balcão tinha uma grande geladeira velha e com as portas parcialmente abertas, enquanto o fogão estava mais ao norte. Haviam alguns armários, porém a maioria não estava em bom estado, e uma mini geladeira ao lado da pia. No lado direito da cozinha era possível encontrar uma nova porta, enquanto uma terceira porta estava localizada no canto nordeste da sala.

Kazehaya

Depois que recolheu o que desejava e saiu do quarto, Daisuke passou a mão no cartão e conseguiu distinguir o posicionamento de cada ponto após algumas tentativas.

Cartão escreveu:

Spoiler:

por **thito** Qua 30 Set 2015, 12:00

Queria poder voltar a respirar de forma normal de novo. Queria poder sorrir e treinar meus pequenos para enfrentar as verdadeiras ameaças que eu sentir estar próximas de chegar. Mas tudo isso só seria possível quando saíssemos daqui. Este lugar... Como percorrer tantos cômodos e saber de toda sua história num passe de mágica? Infelizmente não tinha a resposta.

Olhando a cozinha tive que revirar os olhos.

- Se encontrarmos alguma coisa intecta nesse lugar ai sim terei medo... - sussurrei com desdenho.

Suspirei pesado e então já dizia querendo seguir:

- Certo. Pig, abra os armários e procure coisas interessantes ou gostosas. Quem sabe ainda tem comida enlatada. Hércules, vem comigo.

Me destinava à porta direita com cuidado e cautela. Poderia ser um armazém, mas quem sabe? Queria muito saber o que mais Marianne tinha a dizer em seu diário. Queria mais ainda saber quais os outros 5 Pokémon que ela tinha. E descobrir o que tinha de errado com o pai dela.

por **Kazehaya** Qua 30 Set 2015, 23:47

Tudo estava ocorrendo bem, consegui distinguir os pontos e aos poucos ia marcando mentalmente a posição, até fechei os olhos para ter uma sensação parecia com os deficientes visuais, talvez eu conseguisse ou talvez apenas fosse besteira, mas, quando finalmente consegui checar tudo, fiquei olhando para o nada tentando decifrar o que havia feito...

Em suma, eu não sabia nada de Braille e isso estava me prejudicando muito! Dei mais uma olhada no cartão para tentar decifrar as letras que estavam junto do cartão, talvez eu conseguisse associar alguma coisa aos pontos. Mesmo achando tudo isso muito difícil.

Mandei uma mensagem para Matthew:

Mensagem escreveu:Hey Matt?
Sabe alguma coisa de Braille? Estou tendo uma pequena dificuldade aqui kkkkk
Alias, encontrou algo a mais? Vou te mandar uma foto do cartão, a imagem vai estar um pouco ruim, mas é o que ta tendo no momento.

Mandei a imagem e esperei algum retorno. Se ele não soubesse as coisas iriam se complicar, isso era a minha única certeza. Por enquanto eu tentaria algo, passei o cartão naquela porta e tentei fazer algo, no começo peguei alguns números aleatórios, apertando os números 5, 4, 8, 7 e 9. Se nada desse certo iria tentar outra sequência aleatória como 1, 3, 5, 8 e 6...

por **Nerkon** Sex 02 Out 2015, 01:32

Mathito

Quando Pignite explorou os armários, o lutador decepcionou-se quando não encontrou nada de valor nos primeiros que abriu, mas após outra tentativa ele encontrou o que pareciam ser duas pilhas. Estranhamente, não haviam nem mesmo restos de comida ou latas nos armários. Depois de ver que seu Pokémon não encontrou nada, Mathew abriu a porta que daria acesso a um novo quarto, mas se decepcionou quando descobriu que ela estava trancada.

Kazehaya

Tentar passar o cartão na porta não ajudou muito, pois ele estava danificado, forçando o treinador a ter de tentar acertar a senha, porém Daisuke não conseguiu acertar nenhuma das sequências e a porta ficou trancada.

Spoiler:

por **thito** Sex 02 Out 2015, 17:32

Ao tentar abrir a portinha da direita percebi que estava trancada então olho para Elekid e peço que use Thunder Punch e ele logo se alegra.

Não esboço um sorriso. A mesma medida que ficava intrigado com o mistério daquela casa me cansava a ideia de percorre-la pela metade, considerando o fato de Dai estar vasculhando o andar de cima. Então algo veio em minha mente... Será que ali não teria um porão? Durante minha última experiência traumática, na qual Elekid se juntou a família, era lá que os prisioneiros ficavam...

Fui até Pignite e identifiquei as pilhas que ele tinha encontrado. Dei de ombros e guardei junto com os outros itens que estava reunindo e cochichei em seu ouvido "Se Hércules não conseguir abrir a porta, dê um jeito pra mim, ok?"

Esperava que aquilo não fosse preciso. Elekid já estava com ciúmes o suficientes da evolução de Tepig. Ficar nervoso com a nova força dele não seria uma boa forma de lidar com os problemas dos dois.

Ainda tinha recebido uma outra mensagem. Olhei e lembrei dos primeiros papéis e livros que reuni. Não me recordava de algo como uma outra lingua.

SMS escreveu:Encontrei alguns livros, mas nada sobre braille.
Inclusive é muito estranho... O cara coleciona coisas demais sobre coisas místicas,
mas não tem nada intímo ou pessoal como uma monografia...

por **Kazehaya** Sex 02 Out 2015, 22:10

Off escreveu:Ok, logo logo vou voltar aonde o Mathito está.

Nenhuma das combinações deram certo, senti que as coisas estavam começando a complicar, e aos poucos fui me exaltando, Rotom e Wartortle poderiam facilmente acabar com aquela porta com seus ataques, assim como qualquer outro monstrinho meu, contudo, destruir tudo ia fazer o maior reboliço naquele silencioso quarto, o que não seria legal.

Pensei um pouco e me dirigi até o quarto, era hora de mudar a decoração do local um pouco:

- Hippo, comece a destruir os móveis, menos a estante com os livros, vou dar mais uma olhada nela. Chi, ajuda ele ta bom?

Abri o navegador e liguei a internet móvel, comecei pesquisando o significado daqueles pontos, talvez eu conseguisse algo de interessante em algum lugar da internet, talvez algum fórum de pesquisa, algum site confiável... Aquele código não deveria ser tão impossível de decifrar se eu pesquisasse alguma coisa!

por **Nerkon** Sáb 03 Out 2015, 13:40

Mathito

Como ordenado por Mathew, Elekid foi até a porta e socou a tranca, quebrando-a o bastante para fazê-la se abrir. Uma vez aberta, as suspeitas do rapaz foram confirmadas, pois ali tratava-se de um armazém. Ali, haviam adegas que não possuíam apenas vinho, como também bebidas alcóolicas mais fortes de tipos variados, incluindo uma tal Everclear. Além delas, também havia o que aparentavam ser temperos caros guardados em estantes de parede.

Kazehaya

Enquanto Daisuke pesquisou na internet pelo significado dos pontos em braille, seus Pokémon fizeram grande destruição no quarto ao lado, levantando tanta poeira que até o treinador começou a tossir, além de terem causado barulho o bastante para chamar a atenção de qualquer coisa que estivesse nos arredores.

Por outro lado, seu celular estava com a bateria quase no fim, mas ele ainda tinha tempo o bastante para procurar o significado do código.

Spoiler:

por **Kazehaya** Sáb 03 Out 2015, 14:20

A ideia de destruir o quarto até que não foi uma boa ideia, senti a poeira levantar e não aguentei. Após uma crise de tosse tive que sair dali para respirar um pouco, tive que respirar fundo depois de sair daquele cômodo, Hippo e Chi logo me seguiram e pude me acalmar, se algo acontecesse com eles eu me arrependeria bastante de ter pedido aquilo.

A bateria estava estava acabando, contudo ainda dava para procurar, achei alguns sites confiáveis e comecei a procurar, o primeiro número que encontrei foi o cinco, provavelmente seria o primeiro. O restante fui encontrando aos poucos, até que depois de alguns minutos, e da bateria quase se esgotar consegui encontrar a senha.

Fui até a porta de metal e coloquei a senha correta. Comecei com o número 5 e fui assim até acabar. Decifrando o seguinte código: #50341297! Esperava abrir, pois aquela pesquisa havia sido realmente muito intensa.

por Conteúdo patrocinado