[RPG OFF] Contos de uma treinadora...

A batalha caminhava para sua fase final. Squirtle mantinha a força vital que sua habilidade trazia consigo, assim como Beedrill. Pidgey, que mais se esforçou no começo da batalha, começava a fraqueja, mas ainda tinha muito para oferecer na batalha. As ordens eram dadas e logo Beedrills assumia mais uma vez a frente, usando seu golpe duplo contra o corpo de Squirtle. O Poder era maior. Pidgey pairava mais uma vez entre os dois e agora o Gust formava um pequeno redemoinho, que levava a tartaruga para o alto, antes dela cair fora de combate no chão;

A vitória era de By e Sophia, mas o prêmio era em dobro para o monotreinador inseto. Beedrill era um Pokémon que dava medo, mas era uma nova aquisição para a equipe do pequeno. Squirtle era retornado, assim como Pansage foi e agora era hora das irmãs voltarem ao trabalho. Margareth elogiava a batalha. A auto estima dela era contagiante e fazia elogios como Pidgey e Beedrill foram ótimos. Aquilo renderia para os dois Pokémons comida Pokémon, como cortesia da casa.

Logo os dois voltavam para o salão, onde tiveram que esperar no banco do bar um pouco até uma mesa desocupar. Naquela hora, estava cheio o ambiente, mas logo tudo compensou: uma mesa bem iluminada, cappunico bem decorado e quente, croassint e uma torta maravilhosa que deixava Sophia sonhando com aquele show de sabores. Era o que uma vitória trazia a ela.

- Sem problemas! – o sorriso de Joy parecia confiante e motivador. A menina tinha decidido tentar entrar em contato com a personalidade arisca de Snivy e convence-lo a seguir jornada com ela, enquanto ela, sem sombra de dúvidas, procuraria meios para poder encontrar o caminho de volta ao lar para Snivy. Seria duvidoso, mas ainda assim, seria o que a menina tinha em mente para fazer com o Pokémon atípico de Kanto.

Levantava-se e caminhava vagarosamente pelo Pokémon Center. Na medida que se afastava da enfermeira rosada, seu coração parecia perder a confiança que adquirira há pouco tempo com a presença da enfermeira. O local estava vazio. Poucas pessoas, no número não mais de duas, estavam conversando. Na tela em cima da recepção, uma reportagem sobre como estava quente em Kanto àqueles dias. A menina reconhecia isso. Seguia caminhando até a porta que levava ao corredor que ela bem conhecia, local onde seguia para a enfermaria e para a sala de cirurgia, onde sabiamente, o cirurgião-Pokémon conseguira salvar a vida dos dois.

Caminhando pelo corredor, ela logo se distanciava do local aconchegante que o Pokémon Center era, para entrar em um local muito próximo de um hospital. E onde há hospitais, há doentes. A sala estava perto. Abria a porta de correr e entrava. Bem iluminada, com algumas macas, incubadoras e armários com fichas, Sophia observava Snivy sentado na cama. Ao lado, o equipo que levava o soro para ele estava desconectado. Nenhum aparelho. O Pokémon balançava suas perninhas, enquanto olhava para a janela de forma saudosa, com a luz do sol entrando e revitalizando suas energias de modo curioso. A menina via o brilho amarelado do sol se tornar em energia para o Pokémon grass. Era Synthesis, um movimento de cura fantástico.

Ao lado, Yanma ficava dentro de uma incubadora. Estava quieto, talvez dormindo. Ainda tinha vários fios e cateteres dentro do seu pequeno corpo. Tinha um monitor com vários símbolos, cardíacos e de sinais vitais. Tinha também dois tipos de soro pingando para que ele recebesse nutrientes e medicação. Embora de fora sua aparência fosse boa e pela forma leiga de Sophia ver não necessitar de mais tratamento, a menina sabia bem que a enfermeira estava certa. A lesão de Yanma era pior do que a de Snivy e a libélula não tinha os poderes restauradores que Snivy tinha.

Embora o gramíneo soubesse que Sophia estivesse ali, apenas fez pouco caso: não era inimiga, Snivy pensava, então não tenho que me preocupar.