As ameaças não soaram como blefe, muito pelo contrário, eram firmes e convincentes. Fechei os olhos, turbilhões de pensamentos tonteavam minha cabeça - O que teriam feito com Lyza? O que fariam comigo? E Febo? O que aconteceu com Febo? Forcei as pálpebras para bloquearem qualquer abertura de meus olhos e tentei concentrar-me em meu caminho até ali; como teria chegado onde cheguei? Onde e como essa confusão começou?
Tinha saido para treinar mais cedo, ansiava por deixar meu charmander ainda mais forte - e ainda me penalizava pelo desempenho na luta do dia anterior; havia feito, pois, Febo sobrer na mão dos animais selvagens. Ironicamente, agora estava em uma situação ainda pior. Andei pela cidade procurando por pokémons urbanos, mas, sim, agora percebo, encontrei com criminosos que fugiam da polícia… Sim, claro, meti-me em seu caminho e agora pagava pela minha intromição. Era tudo o que eu sabia. - Eu não vi nada! Novamente o grito ecoou de minha garganta. Respirei fundo e abri novamente os olhos, encarando o homem em minha frente. Ofegante, contei tudo o que havia acontecido até o momento atual. Tentei contar da maneira mais calma possível, mas o suor escorria por todo o meu corpo e tinha certeza de que, se não estivesse amarrado, estaria tremendo sem controle algum. - É tudo o que sei finalizei depois de contar-lhe tudo. - Eu estava tentando treinar, mas acabei encontrando seus homens. Não tinha a intenção de intervir. Não quero me envolver. Estava começando a me tornar um garoto desesperado. Normalmente, não demonstrava sentimentos ou sensações, era reservado e imparcial, mas tudo o que guardei nesses anos agora escapava pela minha voz.
Tinha saido para treinar mais cedo, ansiava por deixar meu charmander ainda mais forte - e ainda me penalizava pelo desempenho na luta do dia anterior; havia feito, pois, Febo sobrer na mão dos animais selvagens. Ironicamente, agora estava em uma situação ainda pior. Andei pela cidade procurando por pokémons urbanos, mas, sim, agora percebo, encontrei com criminosos que fugiam da polícia… Sim, claro, meti-me em seu caminho e agora pagava pela minha intromição. Era tudo o que eu sabia. - Eu não vi nada! Novamente o grito ecoou de minha garganta. Respirei fundo e abri novamente os olhos, encarando o homem em minha frente. Ofegante, contei tudo o que havia acontecido até o momento atual. Tentei contar da maneira mais calma possível, mas o suor escorria por todo o meu corpo e tinha certeza de que, se não estivesse amarrado, estaria tremendo sem controle algum. - É tudo o que sei finalizei depois de contar-lhe tudo. - Eu estava tentando treinar, mas acabei encontrando seus homens. Não tinha a intenção de intervir. Não quero me envolver. Estava começando a me tornar um garoto desesperado. Normalmente, não demonstrava sentimentos ou sensações, era reservado e imparcial, mas tudo o que guardei nesses anos agora escapava pela minha voz.