“... too strong, too agressive...”
Moira com obstinação dedicava-se a fazer a vontade daquele menino irritante, era óbvio que tudo era apenas capricho da Pokémon, entretanto não possuía mais opções além de seguir com o plano que estava acertado com Elena e com o jovenzinho petulante que Moira utilizava como forma de irritar-me, atacar-me e o pior de tudo, desafiar-me.
Felizmente Álvaro, o menino, estava disposto a seguir as nossas regras – ou melhor, as regras de Elena – e já não tentava usurpar para si a minha rara e atrevida Pokémon, porém era lógico que boa parte do avanço em relação a esse assunto veio de minha ajudante. A treinadora do Breloom demonstrou uma abordagem bastante pedagógica que era na verdade o controle de toda aquela situação.
Seguimos em meu poderoso Steelix, embora ele não contribuísse conforme o esperado. Sim, estávamos bem mais rápidos do que estaríamos se estivéssemos a caminhar, mas era evidente que o barulho do enorme monstro de metal afugentava todo o Pokémon que poderia ser capturado por um garoto.
Aquela situação me incomodava profundamente, eu deveria a minha Pokémon junto de mim, eu deveria ser quem treinaria ela, a mim cabia cuidar e, principalmente, a mim ela devia minimamente o respeito, pois fora eu com o meu time quem a subjugou e a venceu.
Então ordenei que Rust parasse e com isso eu, Elena, Moira e o pirralhão (por que eu não fui obrigado a trata-lo bem) descemos de seu corpo e iniciamos nossa nova peregrinação, ainda assim éramos um grupo intimidador, não por causa da pestinha que nos acompanhava, mas sim pela força que Moira transparecia, entretanto ela seria bem mais simples de se enfrentar do que um enorme Steelix e quem sabe ela não atraia algum bom Pokémon que visse ela como um alvo vulnerável por ter três e não somente um – como a maioria tem – treinador para defender.
Off: Back.