Pokémon Mythology RPG
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Chapter Four: Carry on.

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    Mas, o que diabos aconteceu?

    A bola ricocheteou o corpo inerte do cão negro e em seguida saiu rolando, nem ao menos se partiu para seguir o processo de captura normalmente. Com base naquele acontecimento excêntrico, consegui notar de que Houndour não se tratava apenas de um selvagem que pratica tais atos para sobrevivência, e sim a mando de alguém; e a missão mudou seu curso após esse simples lapso de tempo.

    Em seguida, senti uma agitação descomunal em minha mochila. Instintivamente, abri-a para averiguar o ocorrido. Logo vi o ovo cintilar freneticamente, e depois de um determinado período de espero, ele eclodiu em um pequeno urso com uma lua minguante em seu rosto, grunhindo docemente para mim; era o Teddiursa de Rocky Stone. Eis que o abraço forte.

    Finalmente, estive esperando por você um bom tempo, Teddy. — recebi-o com um sorriso, e fui recebido da mesma maneira. — Eu até lhe daria umas boas vindas melhores, mas estou em um caso um pouco urgente.

    Ele deve ter assentido, pois ele apenas sorria. Com uma esfera alvirrubra, retornei Teddy a mesma para que depois pudéssemos conversar melhor, enquanto tentava ligar as coisas de maneira mais coerente. Enquanto pensava, fui até a moça e devolvi sua bolsa roubada, tornando ao lugar onde derrotei Houndour.

    Se ele estivesse sendo comandado por alguém, estaria seguindo aquela via e provavelmente uma onda de assalto por pokémons poderia até mesmo acontecer ali – ou ver várias criaturas fugindo constantemente. Segui naquela direção, determinado a saber onde estava a verdadeira mente por trás dos roubos.

    OFF. :

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Após a falha tentativa de capturar o canino negro, se mostrou fácil para o garoto deduzir que aquela criaturinha detinha um mestre e que não agia por intuito próprio, mas sim pelas ordens daquele que o capturara. Talvez o jovem estivesse certo. Contudo, parecia que não estenderia muito seu raciocínio sobre aquelas novas informações, já algo em sua bolsa lhe chamava atenção. Em pouco tratou de presenciar o nascimento do parceiro por qual tanto esperava, um pequeno urso com uma meia-lua gravada na face. Logo, trocaram leves apresentações e o loiro tratou de efetuar sua captura sem maiores problemas.

Tudo por ali resolvido, se pôs a caminhar na direção a qual a pessoa que havia sido roubada estaria. No caminho, pode perceber que um fluxo começava a se originar por toda a cidade, já que a quantidade de pessoas pelas ruas aumentava assim como o de veículos. Parecia que finalmente o a cidade havia acordado. Entretanto, para a infelicidade do jovem, seria difícil encontrar em meio à multidão a pessoa por quem procurava, já que conhecia nada mais do que sua voz, e tampouco algumas das que estavam ali lhe lançou um olhar diferente, a maioria apenas seguia seu caminho ignorando-o. Era provável que esta pessoa não mais ali.

Assim, Aaron retornou pelo mesmo caminho pretendendo seguir a via por qual havia batalhado com Houndour, que já não se encontrava mais lá, e verificar se poderia descobrir algo de útil. Logo a frente um habitual prédio de cores vermelhas se encontrava, o centro Pokémon.

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    O astro então resolveu revelar-se, chegando ao seu ápice na imensidão azul, propagando sua luz alaranjada por toda a cidade de Violet. As ruas que outrora se encontravam vazias começaram a ser preenchidas por toda uma multidão e por veículos também. Graças a isso, cheguei ao lugar onde deveria jazer a mulher com a bolsa e nada dela, pois não conseguia reconhecê-la; algumas pessoas fitavam-me com um olhar consternado por segurar uma bolsa, e as demais seguiam seu curso sem se importar com os demais.

    Respirei fundo, e voltei ao lugar onde Houndour deveria estar. Ao chegar lá, espantei-me, e por intuito, corri os olhos para todas as possíveis direções e nada do cão negro, o que reforçava ainda mais a minha teoria de que havia alguém por trás de todos aqueles eventos excêntricos.

    Um pouco mais a frente, estava o habitual edifício vermelho e branco, conhecido como Centro Pokémon. Fui até lá, tanto para curar Ben quanto para descobrir algumas informações já que a enfermeira é moradora da cidade, portanto, deveria saber demasiadas informações que poderiam me ser úteis. Andei até a porta, e adentrando-a, fui de encontro à Joy que se encontrava atrás do balcão.

    Ao perceber que se tratava de um visitante, ela largou um largo sorriso, e eu o retribuí com um mais tímido. Chegando ao balcão, entreguei-a à Pokéball de Ben – ela deveria entender o porquê de eu entregá-la sem dizer uma única palavra.

    Enfermeira, gostaria de saber sobre algumas informações um tanto peculiares. Na verdade, são duas perguntas — nessa sucinta pausa, arqueei a bolsa que pertencia à mulher roubada posteriormente. — Primeiro, preciso saber o dono dessa bolsa; em segundo, será que poderia me dizer sobre essa onda de assaltos praticadas por pokémons?

    Proferidas as indagações, apoiei-me no balcão com ambos os braços, esperando as respostas e já imaginando o que poderia fazer sobre tal situação.

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Diante a visão daquele estabelecimento que servia tanto para repouso quanto para a manutenção da saúde das criaturinhas, o jovem loiro decidiu priorizar sua passagem por esse local devido as suas necessidades que se resumiam a um tratamento para o seu parceiro pato e a busca por informações a cerca dos assaltos.

Com um sorriso na face e um alegre bom dia, Joy recebeu a esfera que continha o aquático e calmamente se transferiu para os fundos daquele estabelecimento, já que todos os utensílios de qual precisaria para averiguar a saúde do confuso Ben estariam armazenados em um local próprio para exames e tratamentos. Portanto, para Aaron só restava obsevar o fraco movimento que o Centro Pokémon detinha naquela manhã.

Havia poucas pessoas ali, algumas acompanhadas de seus parceiros, outros um tanto solitários e três ou quatro duplas a conversar avidamente sobre demasiados assuntos, que iam desde suas recentes aventuras ou simplórios flertes.

-... Eu tô falando, cara. Tinha um Pichu carregando uma carteira nos arredores da cidade. Eu até tentei pegar o bicho, mas ele foi rápido demais, em um instante sumiu dentro dos matos. – Comentava um jovem esparramado sobre os bancos do local.

- Devia ter sido mais rápido, pô. Ele podia ser um daqueles ladrõezinhos que estão passando o rodo na cidade, nisso a gente podia ter faturado uma boa recompensa... Mas deixa pra lá. – Dizia outro desinteressadamente. – Já eu consegui algo mais importante. Dizem que tem um cara estranho por aí apostando seus pokémon em batalha, segundo os boatos ele...

Nesse instante, a enfermeira retornava com uma esfera alvirrubra em suas mãos, de imediato tratava de entrega-la com um sorriso ao jovem enquanto esse começava a fazer perguntas sobre os recentes acontecimentos.

- Aqui está o seu Psyduck perfeitamente saudável. - Anunciou com um sorriso para então responder as perguntas. – Desculpa, mas... Eu não saberia dizer, nunca a vi. Mas você poderia deixar na delegacia, lá eles devem tomar uma providência para encontrar o dono. Quanto aos assaltos eu posso ajudar.
“Segundo os noticiários e os relatos de vários clientes, recentemente tem acontecido uma série de furtos na cidade, todos envolvendo Pokémon. São roubos pequenos, como de carteiras, bolsas, joias e, em alguns casos, comida. Ninguém tem ideia se é um grupo ou se eles agem por si próprios, já que os roubos acontecem em locais distintos da cidade e de várias maneiras, mas dizem ser em torno de cinco criaturas. E tampouco a policia local, que deveria estar a cargo das investigações, se pronunciam sobre o caso. Dizem que as informações são insuficientes para chegarem ao fundo disso. Bem... Isso é tudo o que sei, espero ter ajudado.”

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    Com os cantos do ouvido, era possível perceber um jovem falando sobre o um Pichu e que correra atrás do mesmo, em seguida ele entrou no mato. Naquele instante, me veio à cabeça o vulto dourado fugindo com a carteira do homem rechonchudo que trajava um terno, e que até agora, estava no aguardo na padaria. Por enquanto, tudo se encaixava de certa maneira. Em seguida, o amigo dele lamentava-se por seu amigo ter sido tardio a fim da recompensa.

    Quando estava prestes a dizer algo igualmente importante como a afirmação do primeiro garoto, Joy chegou com um sorriso no rosto trazendo-me a Pokéball de Ben. Em seguida, pediu-me para que deixasse a carteira da moça na delegacia, e os mesmos me fariam algo a respeito. Quanto aos assaltos, dissera que os furtos envolviam cinco criaturas diferentes – e eu identifiquei ao menos duas. A polícia também não conseguiu desvendar o caso já que as informações eram insuficientes.

    Obrigado, enfermeira. — agradeci, tomando a esfera alvirrubra do pato confuso, indagando em seguida: — Antes de mais nada, poderia me dizer onde está a delegacia? Essa é a minha primeira vez na cidade.

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Tendo Joy informado o máximo que sabia a cerca dos misteriosos assaltos, o jovem loiro decidiu pergunta-lhe uma última coisa, a localização do departamento policial da cidade de Violeta.

- Não é longe daqui. Se você seguir por essa rua e virar na segunda curva à direita, ao fim da dela verá um pequeno prédio espelhado que tem a sua frente uma espécie de... Placa? Não sei o nome correto. – Sorriu sem graça. – Nessa placa terá uma imagem réplica do distintivo da Policia. Não é difícil de encontrar... Sem contar que também há uma identificação no prédio. Espero ter ajudado.

Diante a aquela informação e se não tivesse mais nada a fazer por ali, o jovem poderia seguir tranquilamente em direção a policia local.

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    Agradeci com um sinal à Joy, voltando então para as ruas pavimentadas e movimentadas da cidade de Violet. Meu destino agora era a delegacia da cidade, tanto para entregar a carteira quanto para recolher mais informações sobre a onda de roubos na cidade, que agora que eu já estava azafamado no caso, não iria abandoná-lo. As coordenadas eram fáceis.

    Andei e cheguei rapidamente a um edifício com o emblema da Polícia à minha frente. Uma pequena escada que terminava em uma porta de vidro me separava de seu interior. Subi-as e empurrei a porta levemente, adentrando educadamente o edifício policial. O silencia era moribundo, já que alguns agentes trabalhavam em diversos casos.

    Olhei e vi então um balcão, talvez onde atendessem as pessoas que tivessem alguma ocorrência a relatar para a polícia. Calcorreei até o balcão para falar com quem era responsável pelo mesmo e então tirar as minhas dúvidas.

    Com licença — comecei, pigarreando levemente para ajeitar a voz. Apresentei também a carteira ao policial. — Primeiro, gostaria de devolver essa carteira que havia sido pega por um Pokémon na rua aqui para que vocês devolvessem ao legítimo dono, e em segundo, queria pedir as informações sobre o caso dos roubos envolvendo pokémons, se possível.

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off :


Tendo as informações necessárias para seguir adiante com a sua empreitada, o loiro saiu às pressas do estabelecimento de saúde e, em pouquíssimos minutos, se postava diante ao departamento de policia, adentrando sem hesitar naquele local.

O local, assim como o jovem esperava que fosse, era repleto de um estranho silêncio, poucos oficiais estavam por ali. Alguns se encontravam compenetrada em seus próprios casos, outros utilizavam daquele gostoso inicio de manhã para tirar folga, já a outra parcela, provavelmente a responsável pelo turno matutino, aos poucos iam chegando. Logo o jovem avistou o balcão de atendimento e mais uma vez tentava saciar sua curiosidade a cerca dos assaltos enquanto fazia de uma boa ação.

Contudo, o oficial postado ali não parecia estar muito interessado no que Aaron dizia. Apenas esticou a mão para pegar a bolsa com um olhar vago e repleto de cansaço, e retornou seus olhos para o relatório que fazia enquanto bebia de sua xícara de café.

- Okay, garoto. Bom trabalho. – Disse de maneira fatigante após alguns instantes sem retirar os olhos do que fazia. – Tudo o que sabemos já passou na TV, não tem mais nada. Então pode ir pra casa ou escola ou a qualquer local que tinha que ir. Só preciso terminar isso aqui para ir para casa...

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    O policial mal notou minha presença. Apenas congratulou-me vagamente e dissera que todas as informações que a polícia sabia fora anunciada na TV – e eu já havia visto no Centro Pokémon. Apenas respirei fundo, não disse nada para o policial e saí do prédio, sentindo a brisa tocar sobre minha face e balançar meus cabelos áureos enquanto pensava no que poderia fazer a respeito.

    Cinco pokémons. Houndour, Pichu, faltam três, e acho que não demorará muito para o próximo”, pensei. Muito se passava pela minha cabeça, e minhas hipóteses precisavam ser confirmadas; por isso, deveria aguardar o próximo assalto para então concretizar o meu plano. Estava próximo de uma delegacia, então, deveria sair daquele recinto, já que o mandante não seria tão burro a ponto de roubar alguém próximo a um posto de polícia.

    Comecei a uma área bastante movimentada, onde provavelmente iria ocorrer algum furto, já que mal se podia ver o Pokémon delator assim como persegui-lo, além de ser um tanto afastado da delegacia; a área perfeita para tal crime.

    Esgueirava-me então pelas calçadas, com os olhares e audição atento para qualquer ocorrência sobre os assaltos para então colocar meu plano em prática.

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Talvez se tivesse insistido mais ao buscar informações com oficial, pudesse ter conseguido que ele lhe explicasse a cerca do caso. E mesmo que ele fosse repetir as exatas mesmas palavras que haviam sido transmitidas pela televisão, existia a chance da enfermeira ter esquecido uma informação ou outra, resultando em dificuldades para o jovem. No fim das contas, ia ser bastante vantajoso.

Contudo, era tarde demais para isso. Tampouco recebera a resposta apática do oficial, Aaron saia do departamento e se encaminhava mais uma vez as ruas, dessa vez com um plano em mente. Antes de tudo, queria encontrar-se com outras das tão faladas criaturinhas que haviam assolado desavisados com assaltos. Assim, decidiu rumar para um local que estivesse bastante movimentado a procura delas.

Entretanto, apesar de toda a concentração que o garoto usava naquela empreitada, nada de anormal era visto naquele local. Postavam-se ali algumas pessoas apressadas para irem aos seus locais de trabalho e outras tantas aproveitando a sua vida de forma relaxada, sem contar os veículos, que apesar de não serem muitos, permitiam que a cidade ficasse “cheia”. Literalmente não havia nenhum indicio que fosse acusar a aparição de uma das criaturas.

Talvez o treinador devesse considerar o momento e de que forma ocorreram os assaltos que havia presenciado.

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