Pokémon Mythology RPG
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Chapter Four: Carry on.

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    Como esperava do garoto, resolvera escolher a opção de resolver em um modo “mal” – em outras palavras, através de uma própria briga de rua. Ele começou a avançar desordenadamente contra mim com sua mão canhota erguida pronto para desferir um soco, e com meus reflexos aguçados e tamanha agilidade, desloquei meu corpo para o lado para sair da área de seu soco. Questão de milésimos depois, coloquei meu pé em sua frente a fim de fazê-lo tropeçar. Caso o mesmo caísse no chão, pularia sobre ele, com meus joelhos sobre seus braços e as mãos em seu pescoço puxando para trás.

    Antes de tudo, dei um ok com minha cabeça para meus pokémons cobrirem caso a equipe do ladrão tentasse alguma ofensiva.

    Como as chances de conversa estavam nulas, resolvi agir da mesma maneira que o moreno; e dessa vez tinha que dar certo, afinal, não estava nem um pouco a fim de perder muito tempo naquilo mais.

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E num momento como aquele não seria de se imaginar que as coisas começassem a acontecer rápidas demais e as reações dos jovens aflorassem devido a adrenalina.Assim, aquele derradeiro combate entre os dois se reiniciava.

De maneira um tanto desastrosa, o punho do moreno, que avança em direção ao loiro, se via estendido em direção face do outro pronto para lhe desferir um belo soco. Entretanto, em parte mais devido a performance sem destreza do meliante, Aaron conseguia sair do caminho, esquivando-se e passando a colocar o pé na altura das canelas do outro de maneira desastrosa, fazendo-o cair de cara ao chão, se desequilibrando e, por muito pouco, não caindo também. Dessa maneira, enquanto que um dos garotos recuperava-se da quase queda, o outro um tanto atordoado passava a tentar se levantar.

Contudo, tal cenário não se estagnara por ali, já que logo o de pé avançava sobre o outro, lançando-se sobre suas costas e caindo com os joelhos sobre os braços, fazendo-o gemer de dor e voltar com a cara para o chão. Dessa maneira, o moreno se via preso ao chão pelo loiro, se contorcendo para escapar e rugindo bastantes palavras de calão. Quanto às criaturas, o canino fora interceptado por Ann, ficando a impedir sua passagem, deixando liberta a ave que alçava voo e preparava para avançar contra o loiro através de suas garras enquanto grunhia.

O que seria feito ali?

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    Imobilizei finalmente o ladrão. Olhando para o lado, tentando notar o cenário dos pokémons, Ann conseguira interceptar Houndour. Entretanto, a andorinha que o acompanhava parecia estar prestes a me atacar, lançando grunhidos para mim. Busquei pressionar um pouco mais com meus joelhos os braços do moreno, não só para fazê-lo urrar de dor, mas para distraí-lo enquanto deixava as mãos livres.

    Em um curto lapso de tempo, arqueei uma Pokéball, lançando-a ao ar. Um raio vermelho-sangue materializou um pequeno palhaço, que fazia movimentos aleatórios com suas mãos no ar como se criasse barreiras; era Joke, meu Mr Mime. Ao trazê-lo para o campo, pressionei com o antebraço esquerdo o semblante do meliante no chão, para que também não tentasse reagir ali.

    Joke, uilize de sua telecinese para trazer o telefone para o meu ouvido, e cuide de minha retaguarda caso Swellow venha me atacar; use de sua telecinese para me defender e para trazer o telefone para mim — bradei a ordem ao palhaço, que não relutara e acatou. — Alô, seu guarda? Quero que me mande uma viatura o mais rápido possível, tenho um ladrão em minhas mãos.

    Ao exprimir as informações para o guarda, continuei com o telefone na orelha e em cima do moreno, para que este não saísse. Meu antebraço esquerdo pressionava sua face sobre o solo gramíneo e meus joelhos iriam comprimir ainda mais seu braço – se ele tentasse qualquer tipo de reação.

    Agora, com meus pokémons na retaguarda, creio que agora estaria tudo certo; bastava apenas esperar.

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Então, tendo finalmente imobilizado o moreno, que gritava vorazmente um copilado de palavrões, o jovem decidia tomar suas últimas providências para que aquela cena se encerrasse e pudesse se proteger dos movimentos audaciosos da andorinha. Assim, através de movimentos rápidos, sacava a esfera do palhaço psíquico e o trazia para aquele cenário desolado, onde lhe passava seus comandos.

Dessa maneira, a nova criatura no ambiente passava a cumprir o que lhe fora mandado, entregando o celular ao seu treinador através de seus poderes psíquicos e servindo de barreira para os avanços da ave azulada. Quanto ligação que o rapaz fizera para a delegacia, ela não demorara muito a ser atendida, porém, se mostrara custoso convencer os policias irem até aquele local, já que há muito eles procuravam por pistas desse ladrão e não encontravam. Mesmo assim, comunicaram que uma viatura se dirigiria até o local para averiguar.

Então, após alguns minutos regados a gritos, palavrões e o esforço das criaturas em soltar seu treinador, uma Viatura aparecia no local, tendo um homem fardado a descer dela enquanto outro permanecia sentado dentro.

- Então, foi você loirinho que ligou? E esse é o tal ladrão que comandava os Pokémon? – Perguntou um tanto incrédulo. – E de quem são esses Pokémon esgotados aí?

O que responderia Aaron? Deveria tomar uma providência rápido, pois o moreno estava prestes a gritar novamente.

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    Não demorou para quem uma viatura chegasse à área. Um policial então desceu do carro, enquanto o outro jazia dentro do automóvel. Ele parecia cético sobre o ladrão, perguntando se foi eu “loirinho” quem denunciei o ladrão; talvez aquilo fosse um insulto, mas nem ligava, sendo que o importante era fazer a justiça e prender o moreno. Logo após, perguntou de quem era os pokémons esgotados, se dirigindo a todos os quatro presentes – Houndour, Swellow, Ann e Joke.

    Saí de cima do moreno, imobilizando seus braços e levando-o ao policial da maneira mais indolor possível; tentei deixá-lo ao lado do policial para que este o pegasse e o algemasse.

    Sim, fui eu quem liguei. Ele é o ladrão, presenciei ele receptando uma cadeira roubada de seu Houndour, cujo encontrei pela cidade e consegui parar ele de entregar uma bolsa a ele; depois, fui a delegacia e deixei a bolsa perdida para o policial responsável pelo balcão — sem cerimônias, respondi o homem fardado. — Quilava e Mr Mime são meus, estavam protegendo minha retaguarda enquanto imobilizava o ladrão para a chegada de vocês, os outros são deles que utilizava para os roubos e demais fins.

    Dito isso, me afastei um pouco, principalmente do ladrão, visto que este era imprevisível e poderia tentar uma reação – e das violentas – contra mim por tê-lo entregado à polícia. Restava aguardar o que os fardados iriam fazer.

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off :


Ao passo que o loiro tentava levar o moreno em direção ao oficial, esse por vezes tentava se rebelar, dirigindo palavras obscenas aos presentes e se jogando de um lado para o outro na tentativa de se soltar, algo que por pouco não conseguira fazer, já que o homem o segurara, forçando seus braços contra as costas e o algemando.

- Me solta! Eu não fiz nada, caralho! – Gritava o moreno. – Me ajudem, Swellow e Houndour! O que estão fazendo parados aí?! Vamos!

- Olha, espero que tenha certeza sobre a acusação que você fez, caso não passe de uma invenção qualquer, você estará em uma bela encrenca, loirinho. – Disse o homem, aparentemente ignorando o reboliço do moreno, mas não deixando de resmungar levemente. – Mas se bem que com essa brutalidade toda eu não duvidaria muito disso...

Então, surpreendendo a todos no local, o homem dentro do carro passara a buzinar arduamente, como se quisesse apressar as ações do oficial que prendia o moreno, demorando alguns segundos para pôr a cabeça pela janela e começar a gritar.

- Anda logo com isso ai, Roderick! Temos um chamado urgente da central! – Começou o outro. – E parece que a coisa é séria dessa vez. Além disso, caralha desse tempo parece que vai fechar de novo. Então, bora logo aí!

Diante o comentário do outro homem, o oficial fez nada mais que suspirar e forçadamente enfiar a mão nos bolsos do moreno, sacando algumas esferas e conferindo-as da maneira mais rápida que podia se havia algo no interior. Assim, encontrado duas esferas vazias, as testou sobre a ave e o canino, recolhendo-os para netão forçar o moreno, que continuava a reclamar, contra o carro, abrindo a porta traseira e literalmente jogando-o para dentro.

- Olha aqui, nós não temos tempos para averiguar tudo. Mas como havia um prêmio para qualquer informação relacionada ao ladrão... – Começou enquanto se dirigia ao interior do carro. – Não vou lhe dar tudo, até por que não temos prova nenhuma no momento de que esse moleque gritão é o verdadeiro culpado. Então se contente com isso aí só.

Ditas tais palavras, ele enfiou as mãos no porta-luvas e tirou de dentro um envelope, não tardando, após retirar uma parcela de dentro, a jogar o envelope para Aaron.

- E vê se não sai da linha. – Disse enquanto o carro saia em movimento.

Agora, estando provavelmente livre de suas promessas, o que o garoto faria?

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    A viatura saiu em movimento para atender outra emergência, levando o ladrão no banco de trás. O policial jogou um envelope para mim posteriormente, segurei-o e coloquei em minha mochila. Ao olhar para o céu, percebi que este estava cinza, e um acúmulo destas nuvens indicava que uma tempestade que assolava o continente como um todo – como passado em todos os noticiários estava por vir.

    Agora não, por favor... — resmunguei para mim mesmo, enquanto apertava o passo, açodando-me para a cidade.

    Me doía o coração, mas teria de mudar o continente. Talvez até mesmo Elm teve de migrar seu laboratório e pesquisas para outras regiões, visto que New Bark deveria estar sob águas agora – pois estava próximo ao mar e é uma cidade muito pequena. Correndo então, disparei para o heliporto na cidade e dali iria para Olivine, tomando a rota para o navio que de lá iria para Hoenn.

    Sim, era um recomeço; ele é até bem vindo. Agora, cabia a mim e ao destino sobre o que aconteceria nas minhas futuras aventuras.

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Então, tendo feito tudo o que lhe dizia e respeito e preocupando-se com sua segurança, o jovem, como medida provisória para os acontecimentos que assolavam a região de Johto, decidira seguir em rumo a outro continente Hoenn em questão, procurando por meio dessa um abrigo.

Mais tarde, quando lhe fosse permitido, se o jovem abrisse o envelope que recebera poderia perceber que dentro dele estavam contidos três pequeno azulejos esverdeados e uma quantia em dinheiro de 400 Pk$.

Rota finalizada. Pode prosseguir.

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