Pokémon Mythology RPG
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Chapter Four: Carry on.

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    A batalha se desenrolava, e como esperado, Elekid estava próximo de sucumbir aos ferimentos e desmaiar. Qualquer sopro de minha inicial seria capaz de derrubar o Pokémon elétrico, dando uma brecha para assim eu capturá-lo. Não havia muito a se fazer, a não ser bradar uma nova ordem para que o embate então se cessasse com a vitória que eu já aguardava sem delongas.

    Finalize com Ember. — pedi com um sorriso no canto dos lábios, esperando a ocasião oportuna para arremessar a Pokéball e ter um raro elétrico para meu time.

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Confiante quanto à vitória de sua parceira sobre o amarelo furioso, o loiro, com um sorriso em sua face, deu os últimos comandos a criatura de fogo enquanto se preparava para tentar capturar o oponente com uma de suas capsulas alvirrubras.

Diante a essas ações, Elekid tornou a girar seus braços enquanto um conjunto de estrelas brilhantes ressurgia ao seu redor, gritando e atirando-as sem hesitar em direção a Ann em meio à cólera por terem lhe roubado (Swift). Dessa forma, a Quilava era bombardeada pelas estrelas que explodiam em contato com a sua pele. Entretanto, somente uma última descarga de energia do elétrico não a faria ceder.

Assim não foi de se espantar quando Ann resistiu às estrelas e procurou revidar em mais um sopro de brasas sobre o seu oponente, fazendo-o cessar seus grunhidos de raiva e ceder em meio aos machucados e o cansaço que aquele embate havia lhe fornecido. Ao final disso, notava-se uma pequena comemoração do humanoide, aparentemente mais do que feliz pela derrota daquele por quem se queixara, e uma estranha capsula a voar sobre o corpo do caído, englobando-o em um estranho feixe de cores rubras.

A esfera foi-se ao chão a tremer enquanto tentava comportar toda a energia do Elekid, por vezes dando a impressão de que não conseguiria conte-lo dentro de si. Contudo, como que em fator do anseio do jovem em capturar aquela criatura, a capsula aos poucos ia se acalmando, até que determinado momento cessou seus movimentos com um bip. Parecia que a captura estava completa.

Agora, tendo capturado um elétrico para o seu grupo e pegado aquilo pelo qual o pequeno humanoide reclamara, o que faria o Aaron?

Elekid:
Fainted
Trait:
Static

lv13 Elekid


00/35
Chapter Four: Carry on. - Página 5 Elekid
Chapter Four: Carry on. - Página 5 Quilava
lv19 Ann


32/52
Trait:
Blaze
Quilava:
Normal

Campo: Urbano. Um estreito beco que contém como delimitação as paredes de dois prédios de pequeno porte além de uma velha cerca de madeira ao fundo. A frente da cerca situa-se uma caçamba de lixo.
Experiência:

Quilava recebeu 949 pontos de experiência pela vitória.

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    Consegui! Após arremessar a esfera, a mesma estatelou-se no chão, se mexendo dando a impressão de que o Pokémon elétrico sairia. Porém a surpresa maior foi quando aos poucos ela começou a parar. Até que enfim, esta jazeu quieta, mostrando que o Elekid almejado acabara de ser capturado. Fui até Ann, afagando sua cabeça e congratulando-a pela postura na batalha.

    Recolhi Quilava para sua respectiva Pokéball, e tomei para mim a de Elekid, que encarava por um tempo. Limpei-a com a manga de minha blusa, e já tinha um apelido em mente para o mesmo: Thor. Já havia lido algumas histórias do deus do trovão na mitologia nórdica, e talvez combinasse com o elétrio oval. Guardei sua esfera alvirrubra então, caminhando para fora do beco.

    Acheguei-me de Tyrogue que aguardava do lado de fora com o porta relógios em minha mão. Não o entreguei de imediato ao lutador sem antes saber o que ocorria. Agachei-me, bem próximo dele, enquanto murmurava algumas indagações ao mesmo.

    Tyrogue, preciso saber o que realmente aconteceu. E aproveitando a ocasião, sabe quem está praticando os roubos na cidade?

    OFF. :

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off :


Tendo almejado a desejada captura, o loiro, antes de retorna-la para sua capsula, congratulou sua parceira pelo excelente desempenho em meio a aquele embate e se fez um provisório detentor do porta-relógio do elétrico, assim como permanente dele próprio. Tendo feito isso, partiu para indagar o humanoide, que comemorava a vitória dele, sobre os assaltos e sobre o que havia ocorrido ali na verdade.

Diante a isso, o pequeno lilás lhe exibiu um extenso sorriso ao apontar para a caixinha e depois para o seu próprio peito, como se quisesse dizer que aquilo lhe pertencia, em seguida estendendo as mãos na intenção de recebê-la. Quanto à pergunta do jovem se ele saberia algo sobre os assaltos, a criatura apenas respondera com um acena negativo de sua cabeça.

O que faria Aaron diante as respostas do Tyrogue?

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    Tyrogue não sabia nada ao respeito dos roubos, e apenas inquiria sobre o porta relógio que estava em minha mão. Respirei fundo e entreguei-o, pensando na próxima coisa que pudesse fazer para descobrir um pouco mais sobre aqueles roubos. Sozinho seria muito mais difícil para poder encontrá-lo, logo, seria condizente pedir ao lutador o fazer junto comigo, já que as probabilidades de sucesso seriam maiores.

    Pensei melhor no que indagar ao lutador rosáceo. Então me veio à cabeça os flashes no Centro Pokémon, onde os garotos falavam sobre um Pichu que estava por aí praticando delitos. Não bastando esse, lembro-me exatamente do Houndour que enfrentei e depois sumiu, dando indícios de que o mesmo era suspeito.

    Com base naquilo, comecei a fazer mímicas sobre os prováveis pokémons. Tyrogue poderia até saber de algo, e naquele instante, cada informação que eu tivesse poder estava valendo.

    OFF. :

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off :


Ao ter em mãos a tão desejada caixinha, a criatura rosácea não reagiria de maneira diferente senão abraça-la com força e dar pequenos saltos de alegria de frente para o jovem, comemorando alegremente pela posse daquele objeto. Entretanto, se via obrigado que parar na finalidade de prestar atenção nas mímicas que o loiro fazia, observando com clareza ele imitar um Pichu e um Houndour, provavelmente tentando descobrir se o humanoide saberia do paradeiro de algum desses espécimes.

Diante a isso, o Tyrogue olhou ao redor por alguns instantes, como se tentasse se recordar de já ter visto algum deles por ali, em seguida olhou para os próprios pés e retornou o olhar para Aaron. Respirou fundo e grunhiu de forma negativa, balançando a cabeça no processo.

Novamente as resposta às indagações do jovem eram negativas, diante a isso, o que ele faria agora? Tentaria retornar a delegacia em busca de mais informações? Continuaria a procurar da sua própria maneira? Ou desistiria daquele caso e prosseguiria com seus objetivos em paz?

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    É. De fato, deveria tornar a delegacia para perguntar sobre o caso, quem sabe se eu pressionasse um pouco o oficial, pudesse ter as devidas informações que eu tanto queria. Agradeci à Tyrogue, enquanto começava a calcorrear em direção ao tal prédio em que deixara a carteira que recuperei de Houndour, um dos suspeitos de participar dos roubos.

    Fui um pouco mais depressa e cheguei ao prédio. Não fui de primeira para o balcão, pois o policial que me atendera não tinha tanto interesse em me ajudar no caso. Comecei a correr os olhos pelo recinto, até encontrar a devida porta do delegado. Fui até a mesma, dando algumas batidas na porta para mostrar que estava entrando. Tardiamente, fui abrindo a porta, com um semblante meio sem graça, pedia licença para poder entrar na sala, dizendo que o assunto era sério.

    Foi então que me sentei em uma das cadeiras, fitando o oficial. Pigarreei, e sem delongas, comecei a conversar com o delegado:

    Irei ser direto, senhor delegado. Gostaria de ter todas as informações acerca dos roubos. Eu tenho algumas também, quem sabe, podemos conversar.

    Dita tais palavras, tranquilizei-me um pouco, encostando-me na carteira e aguardando a resposta a seguir do delegado.

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Sem conseguir nenhuma resposta satisfatória do pequeno humanoide, o jovem decidira tornar a se dirigir ao departamento policial daquela cidade, dessa vez, se mostrando determinado a arrancar informações diretamente do alto escalão. Assim, dentro de minutos, encontrava-se nos domínios de seu objetivo.

À medida que andava por aquele espaço em busca do escritório pertencente ao superior da central, poderia perceber estranhos olhares contra si, alguns cansados e outros curiosos, mas ninguém em nenhum momento tentara impedir o seu avanço. Após o passar do loiro, os olhares apenas tornavam a trabalhar. Dessa forma, conseguiu alcançar a sala, adentrando-a sem maiores problemas e podendo notar o quão pequeno o seu espaço se mostrava.

Ao fundo duas estantes repletas de livros e objetos de decoração se encontravam, sobre as paredes eram vistos alguns prêmios em meio a certificados, restando somente uma mesa de madeira, que continha algumas gavetas, e uma poltrona de couro negra, onde um homem se encontrava. Enquanto se encontrava debruçado sobre a mesa a falar no telefone, onde apresentava uma acirrada discussão, sua face era oculta pela palma de sua mão, deixando que sua franja castanha cobrisse parte dela. Suas vestes, que se caracterizavam por serem sociais, encontravam-se totalmente desalinhadas e amarrotadas, dando a entender que havia passado a noite naquela sala.

Por fim, de maneira brusca, o homem desligava o telefone, ainda sem se dar conta da presença do jovem, e levava as duas mãos ao rosto, comprimindo a face e resmungando algumas palavras que não apresentavam sentido algum. Só então, ao abrir espaço entre os dedos, era que percebia a presença de Aaron ali, escutando suas palavras. Suspirou e apoiou suas mãos sobre a mesa, erguendo-se em um único impulso e passando a se dirigir a porta.

- Ô Willis, da pra parar de assistir televisão e fazer o seu serviço direito ao menos uma vez?! Já disse que não é para deixarem entrarem na minha sala assim sem mais nem menos. – Gritou o homem com a cabeça fora daquele aposento. Ditas essas palavras, tornou a se sentar em sua poltrona.

Agora, se quisesse, o jovem poderia ter uma melhor visão do rosto daquela pessoa, que expressivamente apresentava uma face cansada em meio a olhos castanhos e uma barba malfeita.

- Olha aqui garoto. Qual o seu nome mesmo? – Indagou, após obter a resposta daria continuidade. – Pois bem Aaron, eu aconselharia a deixar o serviço da policia para a policia. Vá para casa ou vá fazer qualquer outra coisa, você não fará nenhuma diferença por aqui. Se o próprio órgão responsável por isso não encontrou o culpado, por que diabos vocês, treinadores, acham que podem fazer o nosso serviço melhor do que nós?
“Você não foi o primeiro a vir aqui em busca de informações sobre esse caso e para a minha infelicidade talvez nem seja o último, mas todos antes de você devem ter arrumado coisa melhor para fazer. Siga o mesmo caminho que eles, por favor. Nós temos casos bem mais importantes no momento, não pudemos mover esforços para algo simples e ficar dando informações a garotos metidos a sabichões. E vê se da um jeito na cara desse tampinha aí, ela não me parece boa.”


Ao lado jovem, o Tyrogue se encontrava exibindo uma feição temerosa. Parecia que ele havia seguido o loiro até ali.

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    Esses policiais... arrogantes e tediosos como sempre. Há tempos atrás, eu vivia os confrontando por delitos até mesmo idiotas, como o roubo para a sobrevivência e eles sempre tinham tal arrogância. A julgar por não ter me reconhecido, acho que o delegado já era diferente do antigo, já que também aprontei em Violet algumas vezes.

    Pigarreei com uma conotação para mostrá-lo de que eu era apto para tal serviço. O homem que trajava um terno apenas dizia que treinadores não podiam realizar tal trabalho e deveriam procurar o que fazer. Ao invés de explodir, senti-me mais determinado ainda para completar essa missão, afinal, pessoas estavam perdendo seus pertences por causa de roubos boçais efetuados por pokémons – com uma cabeça humana por trás de tudo.

    Apenas fechei os olhos e respirei fundo, e em seguida, retruquei o delegado.

    Você anda subestimando muitos treinadores que as vezes tem um poder de investigação melhor que o de vocês. E delegado, não é algo pequeno embora pareça, tem alguém em comum por trás de todos esses roubos e pessoas civis estão perdendo seus bens em com roubos idiotas. Apenas confie em mim e me passe as informações adquiridas até agora, por favor, vou provar o contrário para você.

    É claro que eu queria falar muito mais que isso só que com um tom mais ofensivo, porém tinha de agir fleumaticamente para não arranjar encrenca, afinal, os roubos já eram demais.

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off :


Apesar das repreensivas palavras que haviam sido usadas contra ele, o jovem demonstrou agir de maneira bastante calma, não se deixando abalar, pelo contrario, adquirindo mais determinação para com aquela causa e tratando de dirigir uma simples retruca ao homem de face cansada.

Diante as palavras do jovem Aaron, o delegado torceu o nariz, exibindo uma nítida faceta de desaprovação em sua face, levou a mão à barba malfeita, lentamente passando a coçar aquela região. Por fim, suspirou e deixou que seus olhos fossem de encontro a camisa do natural de Hughes.

- Vamos deixar as coisas bem claras aqui... Há quanto tempo você está na cidade para ter noção do que verdadeiramente esse local precisa? Apesar de esses roubos estarem sob as ordens de alguém ou algum tipo de grupo, uma informação que já tínhamos, não me diga que estaria a comparar simples assaltos com assassinatos, roubos de criaturas ou até mesmo o dever de tranquilizar e controlar a população devido as últimas calamidades? Sem contar que grande parte de nosso pessoal foi para Hoenn em busca de segurança para as suas famílias. E a maior parte desses assaltos feitos por essas criaturas são impedidas por nós, policiais, ou até mesmo gente como você, o fato é que ninguém deu a sorte de capturar uma delas ainda. Diante a isso tudo, você realmente acha que esses assaltos são algo urgente? – Ditas essas palavras, o homem suspirou e levou as mãos à face, cobrindo-a parcialmente, o que de alguma maneira acentuava a sua aparência cansada. - Posso lhe fazer uma pergunta? Até onde iria, por mais que eles possam não merecer, para proteger seus familiares?

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